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Espécies desconhecidas são vistas no oceano

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Espécies desconhecidas são vistas no oceano
Mesmo em tempos de avanço da tecnologia, uma parcela pouco expressiva dos oceanos do nosso
planeta foi explorada, pouco mais de 5% dos mares e oceanos que cobrem a Terra. Essa porcentagem
minguada fica mais explícita se lembrarmos que os oceanos cobrem 2/3 de toda a superfície terrestre.
É impressionante que um número tão pouco expressivo dessas porções de águas salgadas tenham sido
estudados até os dias atuais. Principalmente quando lembramos que o homem sabe mais sobre Marte e
sobre a Lua do que sobre os mares do próprio planeta.
Os oceanos, por não oferecerem condições favoráveis para estudo, ainda escondem muitas surpresas.
Numa região da costa de Porto Rico, país localizado na América do Norte, cientistas utilizaram um
veículo de controle remoto para explorar parte da vida marinha ainda desconhecida. Apoiada pela
Administração Atmosférica e Oceânica Nacional, a pesquisa foi operada sem tripulação. Confira o vídeo.
https://youtu.be/KEjU6RhoSGU
https://youtu.be/KEjU6RhoSGU
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Criado há décadas, o submersível de investigação do oceano profundo, DSV, Alvin, foi usado para
expandir o conhecimento. Em suas viagens, o veículo pôde revelar inúmeras criaturas exóticas. Confira
abaixo algumas das espécies que foram descobertas.
Bathocyroe fosteri
O animal bioluminescente é encontrado, principalmente na região central do Oceano Atlântico, mas pode
ser achado em todos os oceanos. Dudley Foster, cujo nome deu origem ao segundo nome da espécie,
foi o piloto do veículo submersível que encontrou essa espécie, coletando-as durante as rotas de
investigação do DSV Alvin.
Fotos:
Reprodução
Relicanthus daphneae
Essa espécie conta com pequenos tentáculos com mais de seis pés de comprimento e, segundo
pesquisas, trata-se de uma criatura que, ao contrário do que se achava anteriormente, constitui uma
nova espécie, não tendo nenhuma relação com as anêmonas.
Kiwa hirsuta
Caranguejo Yeti, como é conhecido informalmente, é um dos inúmeros tipos de caranguejos que vivem
nas profundezas do mar.
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Rimicaris exoculata
Semelhante a um camarão, esse animal não precisa de olhos, já que vive em um local onde não existe
nenhum tipo de luz. A parte avermelhada do animal, conforme a imagem, nada mais é do que uma parte
sensível ao grau de radiação que é gerado pelas aberturas do oceano. Segundo cientistas, é o que faz
com que se mantenham afastados e possam sobreviver.
Bathymodiolus thermophilus e Riftia pachyptila
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As primeiras descobertas feitas pelo DSV Alvin envolvem esses mexilhões e vermes tubulares da
imagem abaixo. Os organismos se banham nas águas aquecidas por metais tóxicos que são ricos em
colônias de bactérias responsáveis pela produção da energia para sobreviverem. Com isso, não
possuem corpo composto por boca e sistema digestivo.
Benthoctopus SP.
Essa espécie nadou espontaneamente na direção do DSV Alvin para ataca-lo em uma altura de 7.500
pés.
Alvinella pompejana
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As poliquetas, de nome científico Alvinella pompejana, estão entre os animais mais resistentes do
mundo, já que toleram as variações mais drásticas de temperatura, para quente ou para frio. Onde
vivem, em aberturas ao fundo do oceano, pode acontecer de, subitamente, as temperaturas subirem
facilmente, ultrapassando os 50°C.
Com informações do Gizmodo
https://gizmodo.com/check-out-all-the-alien-species-deap-sea-vehicle-alvin-1599806486

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