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Por que algumas palavras ainda têm o trema depois do Novo Acordo Ortográfico

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Por que algumas palavras ainda têm o trema depois do Novo
Acordo Ortográfico
O trema, aquele sinal que indicava a pronúncia, não tônica, de U antecedido de Q ou G e seguido de E
ou I não existe mais em palavras de origem portuguesa. Portanto, não se coloca mais o trema
sobre u dos grupos gue, gui, que, qui, quando proferido e átono.
Desde que o Novo Acordo Ortográfico entrou em vigor, grafamos algumas palavras da seguinte
maneira: aguentar, sagui, frequente, equino, tranquilo, ensanguentar, etc. O sinal de diérese foi
totalmente suprimido das palavras portuguesas por não se justificar, uma vez que é uma questão de
fonética e não de grafia.
Mas por que algumas palavras ainda possuem o trema?
Palavras estrangeiras apresentam trema
O que o Novo Acordo Ortográfico diz sobre o trema (Foto: depositphotos)
O trema realmente foi abolido na escrita de palavras portuguesas. Muita gente sente saudades do sinal
gráfico, mas ele ainda pode ser visto em nomes estrangeiros e palavras deles derivadas.
Assim sendo, o trema continua apenas em nomes próprios e seus derivados de origem
estrangeira. Alguns exemplos são os seguintes: Dürer, Müller, Staël, mülleriano, Hübner, Bündchen, e
assim por diante.
Veja também: Uso da crase depois do Novo Acordo Ortográfico. Tire suas dúvidas
Dúvidas acerca da pronúncia correta
https://www.estudopratico.com.br/uso-da-crase-depois-do-novo-acordo-ortografico-tire-suas-duvidas/
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A ausência do trema pode provocar dúvidas sobre a pronúncia correta de palavras como redarguir,
quinquênio, equíneo, equidistante, ubiquidade, equilátero, aquicultura, etc. O trema não aparece mais na
escrita, mas a pronúncia permanece igual.
De acordo com o gramático Cegalla, alguns dicionários indicam a pronúncia correta, tremando o u,
colocado entre parênteses, ao lado da palavra: equídeo (ü); ou separando-o da vogal seguinte:
equidistante (u – i).

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