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DEONTOLOGIA CONTEXTUALIZADA

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A utilização do medicamento é essencial para o tratamento da doença e para que este tratamento ocorra de forma adequada é necessário que haja uma prescrição médica. A lei 5.991/73  estipulou informações que todas as prescrições médicas devem ter, tais como o nome do paciente, data e endereço da clínica ou do consultório, nome da medicação a ser comprada, a quantidade, os horários, qual a via de administração, a forma do remédio, além do registro do conselho e assinatura (ABJAUDE, et. al., 2012).
A lei também estipula a obrigatoriedade de um farmacêutico na farmácia, já que a partir de agora ela não é mais um comércio para vender drogas, e sim um estabelecimento de saúde, sem mencionar que a lei possibilitou mais valorização ao farmacêutico, tornando ilegal a deslegitimação do farmaceutico epelo proprietário              
( FREITAS, et. al., 2022).
No momento em que as farmácias se tornaram estabelecimentos de saúde e que a participação do farmacêutico se tornou obrigatória, este não pode se ausentar da sua função. Perante a lei somente o farmacêutico pode fazer dispensação de medicamentos controlados, aferir pressão, aplicar medicamentos injetáveis, sem mencionar  a  dispensação de medicamentos microbianos, que não pode ocorrer sem a presença e retenção da receita (FRANÇA, et. al., 2022).
A vigilância sanitária tem como função a fiscalização de estabelecimentos e de  produção de consumo, visando o bem estar das pessoas que o consomem. As pessoas têm a liberdade de escolherem qual produto querem comprar, mas essa liberdade é tirada quando não há informações suficientes para uma escolha honesta e sensata.  Nesse momento que entra o papel da vigilância sanitária para fazer a fiscalização dos estabelecimentos farmacêuticos entre outros,  se torna responsável de fazer com que naquele ambiente esteja se cumprindo as regras estabelecidas, pois o não cumprimento acarretaria em prejuízos administrativo e financeiros para tal estabelecimento ( MARTINS, et. al., 2022).
 
 
 
Referência 
Abjaude, S. A. R., Zanetti, A. C. B., Raupp, L. M., & Rascado, R. R Análise das prescrições de medicamentos dispensados na Farmácia Escola da UNIFAL-MG. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, v. 10, n. 2, p. 211-219, 2012.
França Ribeiro, P. V., de Freitas, J. W., Salgado, F. B., & Coêlho, M. D. G.  Atuação do profissional farmacêutico à luz da deontologia farmacêutica no Brasil: Performance of the pharmaceutical professional in the light of pharmaceutical ethics in Brazil. Brazilian Journal of Development, v. 8, n. 9, p. 64874-64885, 2022.
Freitas, E. M., Silva, W. C., Marques, D., Skrivan, A. G., Coelho, A. L., Corrêa, D. S., ... & dos Santos Bachinski, G. R. PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA: Uma nova perspectiva no manejo clínico. REVISTA CIENTÍFICA FAMAP, 3(03).
Martins, M. A. F., & Scherer, M. D. D. A.  fiscalização sanitária de medicamentos na sociedade de risco. Saúde e Sociedade, v. 31, 2022.

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