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F R E N T E 2 113 30 EsPCEx 2019 O ponto C de uma haste homogênea AB, de seção reta uniforme com massa desprezível, está preso, através de uma mola ideal, ao ponto D de uma parede vertical. A extremidade A da haste está articulada em O. A haste sustenta pesos de 20 N, 40 N e 60 N e está em equilíbrio estático, na hori- zontal, conforme representado no desenho abaixo. Sabendo que a deformação na mola é de 10 cm, en tão o valor da constante elástica da mola é Dados: ° = ° = ° = ° = sen30 cos60 1 2 cos30 sen60 3 2 A 1900 N/m. B 2 400 N/m C 3 800 N/m. D 4 300 N/m 7 600 N/m 31 UFRJ 2011 Um portão retangular de massa igual a 50 kg tem 2,50 m de comprimento, 1,45 m de altura e está preso a duas dobradiças A e B. O vértice da dobra diça A dista 0,10 m do topo do portão, e o vértice da dobradiça B, 0,10 m da base, como indica a figura a seguir. A B 0,10 m 0,10 m 1,45 m 2,50 m Suponha que o sistema esteja em repouso, que o peso do portão esteja aplicado em seu centro geo- métrico e que a aceleração g da gravidade local seja 10 m/s2. a) Calcule o módulo da força resultante exercida pe- las duas dobradiças sobre o portão. b) Calcule o módulo da componente horizontal da força exercida pela dobradiça A sobre o portão e determine seu sentido. 32 EsPCEx 2014 Um portão maciço e homogêneo de 1,60 m de largura e 1,80 m de comprimento, pesando 800 N, está fixado em um muro por meio das dobradi- ças A, situada a 0,10 m abaixo do topo do portão, e B, situada a 0,10 m de sua parte inferior. A distância entre as dobradiças é de 1,60 m, conforme o desenho abaixo. 1 ,6 0 m Portão Desenho ilustrativo fora de escala 1 ,8 0 m 0,10 m 0,10 m 1,60 m B A Elas têm peso e dimensões desprezíveis, e cada dobradiça suporta uma força cujo módulo da compo- nente vertical é metade do peso do portão. Considerando que o portão está em equilíbrio, e que o seu centro de gravidade está localizado em seu centro geométrico, o módulo da componente horizontal da força em cada dobradiça A e B vale, respectivamente: A 130 N e 135 N B 135 N e 135 N. C 400 N e 400 N. D 450 N e 450 N 600 N e 650 N. 33 Unicamp 2011 O homem tem criado diversas ferramen- tas especializadas, sendo que para a execução de quase todas as suas tarefas há uma ferramenta própria. a) Uma das tarefas enfrentadas usualmente é a de levantar massas cujo peso excede as nossas for ças Uma ferramenta usada em alguns desses casos é o guincho girafa, representado na figura adiante. Um braço móvel é movido por um pis- tão e gira em torno do ponto O para levantar uma massa M Na situação da figura, o braço encon- tra se na posição horizontal, sendo D = 2,4 m e d =0,6m Calcule o módulo da força F exercida pelo pistão para equilibrar uma massa M=430kg. Despreze o peso do braço Dados: cos 30° = 0,86 e sen 30° = 0,50 d D M O 30 o F P is tã o Braço FÍSICA Capítulo 11 Estática114 b) Ferramentas de corte são largamente usadas nas mais diferentes situações como, por exemplo, no preparo dos alimentos, em intervenções cirúrgi cas, em trabalhos com metais e em madeira Uma dessas ferramentas é o formão, ilustrado na figu ra adiante, que é usado para entalhar madeira A área da extremidade cortante do formão que tem contato com a madeira é detalhada com linhas diagonais na figura, sobre uma escala graduada Sabendo que o módulo da força exercida por um martelo ao golpear a base do cabo do formão é F = 4,5 N, calcule a pressão exercida na madeira. 1 m m 1 cm Cabo 34 Efomm 2020 A figura mostra uma barra homogênea de massa m em equilíbrio. Ela está sustentada por um fio em uma de suas extremidades e é impedida de cair devido ao atrito com a parede na outra extremidade. A aceleração da gravidade vale g. A força total exercida pela parede sobre a barra vale: A θmgcos 2 B θmgsen 2 C θ θ+ mgtg sen 1 2 D θ mg 2sen θ θ+ θ mgtg cos sen 2 35 Uerj O braço humano, com o cotovelo apoiado sobre uma superfície, ao erguer um objeto, pode ser compa rado a uma alavanca, como sugere a figura a seguir F L P P 0 θ A. R. King; O. Regev. Physics with answers. Cambridge: Cambridge University Press, 1997. (Adapt.). Sejam P o peso do objeto a ser erguido, P0 o peso do braço e F o valor da força muscular necessária para erguer o objeto até a posição em que o braço forma um ângulo θ com a horizontal. Considere que a distân- cia L, entre o ponto de aplicação de P e o cotovelo, seja 20 vezes maior do que a distância l, entre o pon- to de aplicação de F e o cotovelo. Neste caso, o módulo da força F é igual a: A 20 P + 10 P0 B 20 P + 20 P0 C 10 P + 10 P0 D 10 P + 20 P0 36 Uerj Nas figuras I e II, adiante, são representados os diagramas de forças correspondentes aos músculos bíceps e deltoide, quando submetidos a um esforço físico P P peso da bola R – força de reação do antebraço H – peso do braço M força do bíceps R Bíceps I M 4 14 30 H P Medidas em centímetros P P 0 – peso do braço e antebraço P 0 R 0 R 0 força de reação do ombro T – força do deltoide II 18 T 36 72 P Deltoide Medidas em centímetros J. R. Cameron et al. Physics of the Body. Madison: Medical Physics Publishing, 1999. (Adapt.). Demonstre que: a) a força do bíceps não depende do ângulo a; b) a força do deltoide é dada pela expressão T sen b = 2 P0 + 4 P. F R E N T E 2 115 37 Unicamp O bíceps é um dos músculos envolvidos no processo de dobrar nossos braços. Esse músculo funciona num sistema de alavanca como é mostrado na figura a seguir. O simples ato de equilibrarmos um objeto na palma da mão, estando o braço em posição vertical e o antebraço em posição horizontal, é o resul tado de um equilíbrio das seguintes forças: o peso P do objeto, a força F que o bíceps exerce sobre um dos ossos do antebraço e a força C que o osso do braço exerce sobre o cotovelo. A distância do cotovelo até a palma da mão é a = 0,30 m e a distância do cotovelo ao ponto em que o bíceps está ligado a um dos ossos do antebraço é de d = 0,04 m. O objeto que a pessoa está segurando tem massa M = 2,0 kg. Despreze o peso do antebraço e da mão. Bíceps Ossos do antebraço Osso do braço Cotovelo d a F C P M a d a) Determine a força F que o bíceps deve exercer no antebraço b) Determine a força C que o osso do braço exerce nos ossos do antebraço. 38 Unicamp Grandes construções representam desafios à engenharia e demonstram a capacidade de realiza ção humana Pontes com estruturas de sustentação sofisticadas são exemplos dessas obras que coroam a mecânica de Newton. a) A ponte pênsil de São Vicente (SP) foi construída em 1914. O sistema de suspensão de uma pon- te pênsil é composto por dois cabos principais. Desses cabos principais partem cabos verticais responsáveis pela sustentação da ponte. O dese- nho esquemático da figura 1 a seguir mostra um dos cabos principais (AOB), que está sujeito a uma força de tração T exercida pela torre no ponto B A componente vertical da tração TV tem módulo igual a um quarto do peso da ponte, enquanto a horizontal TH tem módulo igual a 4,0 · 10 6 N. Sabendo que o peso da ponte é P = 1,2 · 107 N, calcule o módulo da força de tração T. b) Em 2008, foi inaugurada em São Paulo a ponte Octavio Frias de Oliveira, a maior ponte estaiada em curva do mundo A figura 2 mostra a vista la teral de uma ponte estaiada simplificada. O cabo AB tem comprimento L = 50 m e exerce, sobre a ponte, uma força TAB de módulo igual a 1,8 · 10 7 N. Calcule o módulo do torque desta força em relação ao ponto O Dados: ( ) = =sen 45º cos 45º 2 2 A y B x Figura 1 – ponte pênsil L 45 o C OA B Figura 2 – ponte estaiada Tv T H T AB T 39 ITA 2019 Uma barra rígida, homogênea, fina e de com- primento l, é presa a uma corda horizontal sem massa e toca a quina de uma superfície horizontal livre de atrito, fazendo um ângulo θ como mostra a figura. Considerando a barra em equilíbrio, assinale a opção correta para o valor da razão d/l, em que d é a distân- cia da quina ao centrode gravidade (CG) da barra. θtg 2 2 θcos 4 2 c θsen 4 2 d θcos 2 2 e θsen 2 2 40 Unicamp 2014 a) O ar atmosférico oferece uma resistência signifi- cativa ao movimento dos automóveis. Suponha que um determinado automóvel movido a gaso- lina, trafegando em linha reta a uma velocidade constante de v = 72 km/h com relação ao ar, seja submetido a uma força de atrito de Far = 380 N. Em uma viagem de uma hora, aproximadamente quantos litros de gasolina serão consumidos so- mente para “vencer” o atrito imposto pelo ar? Dados: calor de combustão da gasolina: 35 MJ/l. Rendi- mento do motor a gasolina: 30%. FÍSIc Capítulo 11 Estática116 b) A má calibração dos pneus é outro fator que gera gasto extra de combustível Isso porque o rolamento é real e a baixa pressão aumenta a su perfície de contato entre o solo e o pneu Como consequência, o ponto efetivo da aplicação da força normal de módulo N não está verticalmente abaixo do eixo de rotação da roda (ponto O), e sim ligeiramente deslocado para a frente a uma distância d, como indica a figura abaixo. F P atF O R d N V As forças que atuam sobre a roda não tracionada são: força F, que leva a roda para a frente, força peso P, força de atrito estático Fat e força normal � N. Para uma velocidade de translação v constante, o torque em relação ao ponto O, resultante das forças de atrito es tático Fat e normal � N deve ser nulo. Sendo R = 30 cm, d = 0,3 cm e N = 2 500 N, calcule o módulo da força de atrito estático Fat. 41 IME 30 o A 2,50 m 4,25 m B C A gura mostra duas barras AC e BC que suportam, em equilíbrio, uma força F aplicada no ponto C. Para que os esforços nas barras AC e BC sejam, respecti- vamente, 36 N (compressão) e 160 N (tração), o valor e o sentido das componentes vertical e horizontal da força F devem ser: Observação: Despreze os pesos das barras e adote =3 1,7. 80 N (↓), 100 N (→). 100 N(↓), 80 N (→). c 80 N (↑), 100 N (←). d 100 N (↑), 80 N (←) e 100 N (↓), 80 N (←). 42 ITA 2011 Uma barra homogênea, articulada no pino O, é mantida na posição horizontal por um fio fixado a uma distância x de O. Como mostra a figura, o fio passa por um conjunto de três polias que também sustentam um bloco de peso P. Desprezando efeitos de atrito e o peso das polias, determine a força de ação do pino O sobre a barra. x O P y 43 ITA 2011 Um prisma regular hexagonal homogêneo com peso de 15 N e aresta da base de 2,0 m é manti- do de pé graças ao apoio de um dos seus vértices da base inferior (ver figura) e a ação de uma força vertical de suspensão de 10 N (não mostrada) M N S R Q P Nessas condições, o ponto de aplicação da força na base superior do prisma encontra-se sobre o segmento RM a 2,0 m de R. sobre o segmento RN a 4,0 m de R. c sobre o segmento RN a 3,0 m de R. d sobre o segmento RN a 2,0 m de R. e sobre o segmento RP a 2,5 m de R. 44 ITA Considere um semicilindro de peso P e raio R so- bre um plano horizontal não liso, mostrado em corte na figura Uma barra homogênea de comprimento L e peso Q está articulada no ponto O. A barra está apoiada na superfície lisa do semicilindro, formando um ângulo α com a vertical Quanto vale o coeciente de atrito mínimo entre o semicilindro e o plano horizontal para que o sistema todo permaneça em equilíbrio? L R O α h