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Substâncias humanas já foram usadas como medicamentos

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Substâncias humanas já foram usadas como medicamentos
A partir da difusão do conhecimento científico, aliado a sabedoria popular, muitas receitas e métodos de
curar doenças e problemas de saúde em geral foram se popularizando.
Porém, alguns deles, são bizarros o bastante para não apresentar qualquer tipo de melhoria, seja pelos
métodos ou ingredientes utilizados.
Os mais estranho, entre todos os que puderam ser constatados ao longo da história, vem a partir da
utilização de produtos humanos nessas técnicas. Esses produtos humanos devem ser entendidos como
substâncias que fazem parte do corpo, mas que, geralmente, não possuem resultados comprovados
pela ciência.
Sobre os produtos
A partir de agora, o que você verá na sequência, pode parecer um tanto quanto incomum ou estranho,
se tomado como base os tratamentos conhecidos hoje em dia. Porém, de acordo com o conhecimento
que era difundido na época, muitas pessoas acreditavam na utilização desses materiais para a cura de
muitas doenças. Veja:
Flatulências
Foto: depositphotos
Durante a Idade Média, a peste negra dizimou dois terços da população europeia em apenas alguns
anos. A doença era provocada pela bactéria Yersinia pestis e transmitida aos humanos através das
pulgas dos roedores. No entanto, devido à falta de conhecimento da época, os médicos acreditavam que
a doença era transmitida por meio de gases.
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Mediante a essa “descoberta”, as pessoas passaram a acreditar que, um gás com esses efeitos só podia
ser combatido com outro, sendo esse de efeito desagradável.
Então, a recomendação passada foi que as pessoas passassem a manter animais flatulentos, em suas
casas, usando o aroma desagradável para afastar a peste. Em alguns casos, as flatulências chegavam
até a ser engarrafadas.
Leite materno
Foto: depositphotos
Que o lei materno traz diversos benefícios para o bebê, ninguém há de contestar, mas, durante a Idade
Média, o alimento era usado para tratar outros fins. Acreditava-se que o uso do leite materno era
indicado para tratar infecções oculares e de ouvido, além de úlceras, resfriados, icterícia e até
insanidade.
Para isso, o ingrediente passava por um preparo especial, onde eram utilizadas um mistura de outros
materiais, tais como mel, vinho e ervas. Mais recentemente, o leite materno era usado por homens como
alternativa a suplementos alimentares.
Sangue de gladiadores
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Foto: Pixabay
Entre os séculos I e VI, o tratamento mais indicado para pessoas que sofriam com epilepsia era o
sangue e o fígado dos gladiadores. No antigo império romano, a luta entre guerreiros era bastante
comum, já que ela apresentava conotação de diversão. Nas arenas, verdadeiros derrames de sangue
entusiasmavam o público.
Já entre as mulheres, o mesmo material era usado com outros princípios. Acreditando no poder de
rejuvenescimento que esses materiais apresentavam, elas incorporava-os aos cosméticos, fazendo uso
dos mesmos no corpo e pele do rosto.
Placenta
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Foto: Pixabay
Pode parecer uma prática bem incomum para se indicar para resolver problemas relacionados a saúde
das mamães. Mas, na década de 1970, nos Estados Unidos, o consumo de placenta era bastante
recomendado entre as mulheres que tinha dado a luz recentemente.
Acreditava-se que a placetofagia, como ficou conhecida o ato, ajudava na recuperação das mulheres,
aumentava a produção de leite materno, prevenia contra anemia, melhorava o humor das mães e
acabava com algumas dores. Porém, nenhum dos benefícios dessa prática foi comprovado,
cientificamente falando.
Gordura
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Foto: depositphotos
Durante séculos, a gordura humana foi usada para tratar vários problemas relacionados a pele e dor.
Entre eles, afecções de pele, feridas, dor de dente e gota. Para amenizar a dor, a indicação era que a
substância fosse colocada no local, realizada uma massagem e, por último, que fosse feito um curativo
com bandagens embebidas na gordura.
Pó de múmia
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Foto: Pixabay
Ainda na Antiguidade, os egípcios acreditavam que, utilizar o pó de múmias era a solução para sanar
muitos problemas de saúde. Depois, lá entre os séculos XXII e XVIII, o produto também virou moda
entre os europeus.
O material era preparado por boticários, os farmacêuticos da época. As múmias eram moídas até se
transformarem em um pó. Depois, outras substâncias eram acrescidas ao preparo. Geralmente, o
produto era usado para tratar dores de cabeça, úlceras estomacais, tumores e artrite.
Em alguns casos, o pó de múmia era usado como remédio afrodisíaco.

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