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Beatriz Alves Sena Medicina – 1º Semestre Problema 1: Tutoria 1. DIFERENCIAR AS FASES DA HISTÓRIA DA MEDICINA • Primitiva ou Teológica: voltada as religiões/crenças. • Metafísica ou Abstrata: aquela que o médico começa a raciocinar e pensar em cima dos quadros considerado da doença. • Positivista ou Científica: fase atual. Apesar de estarmos na fase Científica atualmente, ainda assim existe em muitas localidades, por exemplo no Brasil, a presença da fase Teológica ainda. Usando a crença através de acreditar em curandeiros ou Pajés. Já no EGITO: Exercida por Sacerdotes especializados. Duas Classes de Medicina: Empírica e Popular Apesar de ter os Curandeiros e Xamãs, não eram considerados tão sofisticado em termo de doença. A civilização mais pobre, não eram consultadas pelos sacerdotes. • Fato importante: Eles tinham o hábito de EMBALSAMAR (eles abriam os corpos e preservavam os órgãos separadamente, isso fazia com que eles tivessem um grande conhecimento da Anatomia. Logo, eles ficavam com pontos de conhecimento a mais, já que nenhum outro povo podia abrir outros corpos porque era considerado pecado. Isso acabou gerando um ótimo rendimento para os dias atuais. • 1º povo a ter um conhecimento maior de tratamentos a base plantas e a base de outras substâncias. • Povos Tribais = Xamãs • Feiticeiros e Pajés Nas civilizações mais avançadas, onde o atendimento na maioria era para ricos, eram feitas por Sacerdotes. Na MESOPOTÂMIA há 6.000 mil anos atrás, havia uma população com grande estruturação, como: LEIS RELIGIÃO POVOS MAGIA SAÚDE E DOENÇA Lá surgiu a código de “HAMBURABI” Falava-se em comportamentos, como o da saúde. FASE PRIMITIVA / TEOLÓGICA Super interligados Viam a doença como fruto do pecado. A GRÉCIA, apesar de se iniciar em uma fase Metafísica, ainda se baseava bastante em pensamentos religiosos. • Asclépio / Esculápio: - Conhecido como deus da medicina; - Considerado pai da Medicina grega; -Mágico- religiosa Ele fundou vários centros de curas, e vários tipos de “hospitais”, onde recebia pacientes de toda parte planeta. O mesmo, trouxe o símbolo da Medicina. Platão e Aristóteles, além de filósofos, também eram médicos gregos. FASE METAFÍSICA / ABSTRATA Problema 1: Tutoria • Hipócrates: - Considerado pai da medicina Ocidental -72 textos - Código ético humanista - Criação de conceitos como: epidemia, convalescência - Conceito de doenças agudas de crônicas - Realizou o primeiro tratado sobre saúde pública. - Grande capacidade de observação e correlação dos sintomas. Ele chegava até a casa de algum paciente, descrevia o cheiro, a voz. Ele tinha um detalhamento de uma sensibilidade, que nenhum médico não pode perder jamais, até hoje, mesmo com toda tecnologia presente. Então pode plantas as bases para o desenvolvimento da Medicina para o dia de hoje. Em ROMA os médicos eram, em maioria, escravos. Eles tiveram um papel muito forte na Medicina militar, onde baseava em guerras geralmente, como ajudar na parte de ferimentos graves, amputações. Ajudaram no desenvolvimento da parte cirúrgica. • Cláudio Galeno: - Realizou estudos de fisiologia em animais - Possuia grande influência teológica. - Influenciou a Medicina por 1.300 anos com o apoio da Igreja Católica. Os ÁRABES fizeram contribuição muito importante para os conhecimentos da medicina mediterrâneo. - Valorização da Higiene, apesar de não ter ..............conhecimento de vírus e bactérias, mas ..............eles perceberam que isso diminua a ..............quantidade de doença. - Fundaram grandes escolas médicas, .............superiores as gregas. - Trouxeram contribuições que até hoje .............usamos, como o processo de destilação, .............filtração e fabricação do álcool. - A criação das farmácias dento de moldes muito semelhante aos atuais. - Fizeram grandes livros, onde teve como Avicena – principal escritor da arte médica – IDADE MÉDIA Momento difícil, já que houve grandes perdas por conta da Peste Negra, onde consequentemente houve em seguida um retorno da grande influência religiosa. Isso trouxe dificuldades, porque experimentos não eram possíveis, estudos nos corpos não seriam possíveis e nem algumas atuações curativas também não era possível, porque era visto como algo que não era religioso. Se dizia na época que “É preferível morrer de doença do que do tratamento”. MEDICINA MEDIEVAL - Conhecimentos baseados nos antigos gregos. - Os responsáveis pelos cuidados médicos eram Padres. - Surgiu o hospital - Surgimento das grandes epidemias. A peste Bubônica dizimou metade da Europa. - Alquimistas com grande contribuição à química, mas limitados pelas crenças religiosas, mas apesar disso começou a se estruturar um conhecimento para o futuro do conhecimento médico. AVANÇOS - Surgimento da Microbiologia - Kircher: primeiro a usar microscópio para doenças. - Harvey: fluxos circulatórios. - Malpighi: pai da histologia. Problema 1: Tutoria - Sydehan: pai da epidemiologia. - Ramazzini: Pai da medicina ocupacional (termos de prevenção da saúde do trabalhador). - ILUMINISMO • Anatomia e Patologia Humoral: Já era permitido conhecer os corpos através da Anatomia, onde até então não era permitido por fatores religiosos. Isso possibilitou que vários pesquisadores, como Leonardo da Vincci, além de outros, fazerem estudo anatômico e entender mais o corpo humano, em vez de se prender somente aos conhecimentos dos egípcios. • O Médico Iluminista: era um erudito, elegante. - Um médico onde poderia enriquecer facilmente. Portanto a medicina era uma coisa muito cara, não era acessível a todos. - Surge a oftalmologia, estimulada pelos estudos de Leonardo da Vincci. - Nasceu a tendência a especialistas. - Os Cirurgiões passaram a ter a mesma posição que os médicos. - A medicina e a cirurgia deram as mãos. - Não houve uma grande evolução terapêutica e medicamentos. - As noções de higiene eram precárias, pois muitos médicos ainda usavam roupas onde não eram consideradas adequadas. Logo, a maioria delas eram sujas, e os médicos não tinham a noção que ali estava presente milhões de bactérias prejudicais. Muitos médicos ficavam com infecção pós-parto, pois não sabiam que tinham que lavar as mãos, diferente das parteiras. - Início a vacinação da varíola - Surgimento de hospitais no Novo Mundo - Reforma da Psiquiatria, onde Philippe Pinel, ele considerou que os “loucos” não eram dominados por demônios ou algum tipo de “energia”, e sim era uma patologia médica, e isso ajudou a crescer muito no estudo de doenças psíquicas. - Avanço da microbiologia por Robert Koch e Luis Pateur - Finalmente no século 19, foi descoberto as bactérias, através da epidemiologia da peste bubônica. - Começou a se saber que pelas existências de bactérias foi preciso descobrir a Assepsia Cirúrgica - Início da anestesia – ópio, cocaína, éter, clorofórmio. (Originadas e descobertas na América do Sul) - Vacinação para o tétano – Emil Behing (início do século 19) - O uso do éter, como uso para anestesia foi muito importante para os avanços cirúrgicos. FASE POSITIVISTA / CIENTÍFICA - O Patológico – as alterações físicas demostráveis – o caso clínico. A partir daí se conheceu os hormônios, as bactérias, conheceu melhor o funcionamento de cada célula. - O modelo de assistência científico; higienista; biológico; GUERRAS: 1º GUERRA MUDNIAL E 2º MUDNIAL: Trouxe avanços medicinais. Nesse momento delicadoda guerra, foi desenvolvida novas técnicas cirúrgicas. SÉCULO XX: As viagens a satélites e planetas, onde mostra um grande avanço científico e tecnológico Problema 1: Tutoria Onde coincidiu para o avanço também para aprimorar exames médicos. Por exemplo, a ressonância magnética e tomografia não foi feita na intenção de ser procedimento médico e sim foram pesquisas para o espaço. Logo, hoje podemos aproveitar muito dessas pesquisas para o avanço da Medicina. - A evolução da psicologia – impacto da teoria Freudiana. - Evolução psiquiatra – um corpo doente, porém um ser que tem alma e seus devidos valores. - Houve o surgimento dos antibióticos, como a Penicilina (1929 – 1957) que foi muito usada no período da guerra. - Cloranfenicol (1949), onde foi muito utilizada para combater febre tifoide e outras infecções. - Estrepromicina (1944), um dos primeiros antibióticos utilizados para o tratamento da tuberculose, pois ainda no séc. XX, era uma doença altamente mortal. - Descobertas das Vitaminas (1950) - Descoberta dos Corticóides (1951), onde hoje seria quase impossível tratar doenças sem a presença do corticóide. - Período de grande avanço tecnológico. MEDICINA NO BRASIL Já havia a Medicina no Brasil antes da vinda da família real em 1500, através dos Pajés (Índios), mas se aprimorou com a chegada da realeza. A partir daí fundou a primeira escola médica no Brasil. - Jesuítas exerciam atividades Médicas e absorveram conhecimentos indígenas. - Modelo de campanha centralista autoritário, para evitar e reforçar o controle da febre amarela, da cólera, febre tifoide. - Oswaldo Cruz: grande pesquisador, um grande nome relacionado para a importância da medicina sanitária do Brasil. - Surgimento das políticas de saúde até criação do SUS. Antes do SUS tinham modelos parecidos. - Movimento Sanitário - No fim do período Militar: Movimentos sociais inclusive na área da saúde. - Avanço da Medicina Pública e da Medicina Preventiva. - Alma-Ata – 1º Conferência Interacional de Atenção Primária – Saúde como direito de todos. Isso possibilitou que o Brasil estivesse presente em um cenário de Saúde internacionalmente. - Evolução da Saúde coletiva. - Emílio Ribas (1901) - Carlos Chagas – Doença de Chagas, único pesquisador do mundo que descobriu um ciclo inteiro da patologia. Um médico que deveria ganhar um prêmio Nobel, mas por ser brasileiro não pode ter o destaque que mereceria. - Adolfo Lutz – Febre Amarela, inclusive do surgimento da vacina da Febre Amarela, o Brasil teve controle dessa patologia. MEDICINA ORIENTAL - Ayurveda, um conhecimento Védico da medicina que tem a mais de 6.000 anos. Neste conhecimento, a saúde é entendida como a harmonia entre o corpo, a mente e o espírito. - Universal; Integral; Equânime; Participativo; Ecológico; Descentralizado; Transpessoal; Oriental; - Integrar mais o que é Tecnologia e Humanismo. É importante quem trabalha na área médica ou pensa em trabalhar, sempre se perguntar: a que ponto não estou deixando de lado o lado humano. Pois sabemos que a tecnologia avança a cada dia, é muito menos preocupante que o Humanismo, já que sua evolução é um pouco mais lenta. Ou seja, é bom sempre estarem integradas Problema 1: Tutoria DESAFIO DA MEDICINA PAPEL DO MÉDICO - Temos um avanço muito importante do papel do Médico na tecnologia, na sociedade e na saúde coletiva. Mas também vemos muitos médicos sendo injustiçados. E geralmente esses casos está ligadas a má relação de médicos e pacientes, uma falta de comunicação, percepção humana etc. Ou seja, não devemos nunca parar de refletir um pouco a respeito disso, para vermos e retomar os moldes da medicina. - Observar a grande desigualdade presente. - “A melhor medicina é alcançada quando o paciente e o médico estabelecem uma relação na qual estão integrados os aspectos técnicos e pessoais ao tratamento.” Platão 2. EXPLICAR O PROCESSO DE FORMAÇÃO DO CONHECIMENTO MÉDICO É dividido entre os períodos paleolítico, neolítico e idade dos metais. No geral faltam evidências escritas, porém é possível supor que se tratava de uma medicina extremamente básica tendo e vista que havia pouco conhecimento acerca do funcionamento do organismo humano. O tempo de vida do ser humano primitivo era em torno de 30 a 40 anos, sendo que os homens viviam mais que as mulheres. MEDICINA PRIMITIVA Trata-se do período pré-histórico. Nesse contexto a religião, magia e o tratamento médico são inseparáveis. Acreditavam que as causas das doenças eram correlatas a maldições e castigos dados pelos deuses. Ademais, a prática médica era exercida por curandeiros e feiticeiros, pois se acreditava o poder das divindades para decidir entre a vida e a morte, e de provocar ou curar doenças. As cirurgias feitas na época tinham como exemplo os alinhamentos de fratura, trepanação e controle de hemorragias. Era usada ventosa, sucção, sangria, lama e ervas medicinais. FORMAÇÃO DO CONHECIMENTO MÉDICO NA MESOPOTÂMIA De acordo com as evidências disponíveis é possível perceber que a medicina se iniciou por meio de práticas instintivas e empíricas e o tratamento médico tinha intima relação com a natureza e com a superstição acerca dos espíritos. Exemplo de práticas médicas: • Uso de ervas eméticas • Banhos frios para o alívio da dor • Trepanação para eliminar os espíritos do mal: é uma prática que visa perfurar um orifício no osso É importante citar a presença do povo sumério, que viviam no Sul da Mesopotâmia, e criara o primeiro sistema de escrita (cuneiforme) e construíram as primeiras cidades. Foram descobertos na biblioteca de Nínive alguns tabletes de argila que continham conteúdo médico. Sendo assim, placas de argila usadas por sacerdotes continham escritas acerca de tratados médicos, dentre eles 25 abordavam obstetrícia. Problema 1: Tutoria Para eles a causa de doenças poderia ser natural ou divina. Para saber qual era a causa real o doente deveria procurar inicialmente um adivinho e, a partir do resultado, procurar um sacerdote exorcista caso a causa da enfermidade seja divina ou um sacerdote-médico se a causa da doença for natural. Os sacerdotes médicos tratavam o doente com encantamento e drogas. Preparava medicamentos com raízes, caules e flores de plantas medicinais e utilizava facas cirúrgicas para pequenas cirurgias. Os mesopotâmicos acreditavam que o sangue era a fonte de todas as funções vitais humanas e, pela grande quantidade de sangue originado no fígado durante o sacrifício de animais, achavam que este órgão era a origem e o centro da distribuição de sangue no corpo humano. FORMAÇÃO DO CONHECIMENTO MÉDICO NA EGITO Tem como principal característica a medicina e a religião como dois fatores pouco dissociados. Sendo assim, a saúde e a doença são relacionadas aos deuses e, também, havia uma divindade protetora para cada parte do corpo humano. Ademais, é importante citar que todos os conhecimentos acerca da prática médica egípcia antiga são resultados de estudos baseados em papiros egípcios. Esses papiros mostram o processo de cirurgias delicadas, engessamento de ossos quebrados e um conhecimento avançado acerca do sistema circulatório e da fisiologia cardíaca. Os egípcios praticavam a mumificação, que consiste em uma série de processos (químicos e físicos) para a preservação dos corpos. Esse procedimento resultaria na remoção cirúrgica de alguns órgãos internos, que muitas vezes eram tratados e recolocados em seu lugar correto. Essa prática de mumificação garanti aos egípcios maior conhecimento acerca da fisiologia humana. Um exemplo a ser citado podeser visto no corpo de Ramsés II, o qual teve suas veias e artérias retiradas, mumificadas e depois recolocadas. Exemplos de práticas médicas: • Conferência de batimentos cardíacos • Limpeza do corpo • Circuncisão • Controle de hemorragias • Tampões em mulheres • Tipoias para fraturas Também é valido citar que os egípcios criaram um método para o diagnóstico de gravidez, o qual era baseado no uso da urina e da cevada. Geralmente, a mulher urinava em um recipiente com uma quantidade variada de cevada. Caso houvesse uma germinação, ficaria constatada a gravidez. Apesar de o método ser contestado atualmente, é notável essa associação entre a composição da urina e a gravidez. FORMAÇÃO DO CONHECIMENTO MÉDICO NA GRÉCIA Forte ligação entre a medicina e a religião, sendo assim acreditava que os deuses gregos tinham poderes para causar doenças e que as enfermidades eram resultado de ofensas feitas aos deuses. É necessário citar sobre Esculápio, considerado o deus da saúde para os gregos e que também é o símbolo da medicina. Haviam os chamados templos de esculápio, os quais eram santuários religiosos e balneários medicinais. São vistos como os precursores de hospitais. Problema 1: Tutoria • Hipócrates Foi responsável por uma visão e abordagem mais racional da medicina. Separou a medicina da superstição, ou seja, marcou o período de transição entre o pensamento mitológico e racional. Para Hipócrates, o corpo humano estava em conexão com a phisis a natureza, e essa conexão, a priori, era harmoniosa. A doença tornava-se verificável quando essa harmonia se alterava. Corpus Hippocraticum: Se trata de uma coletânea com cerca de 60 tratados médicos A atenção para sinais como febre, inchaços, amarelamento e demais traços que na moderna medicina são chamados de sintomas e a tentativa de relacionar tais sinais com possíveis distúrbios na harmonia do corpo foram uns dos principais avanços do pensamento de Hipócrates • Aristóteles Foi responsável por nomear a aorta e estabelecer as diferenças entre artérias e veias. Também é considerado o fundador da anatomia comparada, método que permitiu maior conhecimento acerca da origem dos órgãos e outras coisas. • Teofrasto Discípulo de Aristóteles. Explicou a perda da consciência, vertigens e a sudorese (suor excessivo). 3. IDENTIFICAR RISCOS ENVOLVIDOS NO PARTO CESÁREO • Primeira cesariana em vida Até então a cesariana a cesariana só ocorria após a morte da parturiente, com a finalidade de salvar apenas a vida do feto. Portanto, a cesárea em vida a algo mais recente. A primeira cesariana em vida foi realizada em 1500 por Jacob Nufer, o qual era castrador de porcas, na Suíça. Houve cicatrização da ferida e a parturiente recuperou-se integralmente. Sendo assim, a primeira cesariana trouxe contribuições posteriores tais como: • 1543 – Vesalius publica obra sobre anatomia humana • 1581 – Livro de Rousset que caracterizava o parto cesáreo viável com o estabelecimento de riscos e indicações • 1610 – Realização da primeira cesariana dita verdadeira – com documentação • 1700-1849 – Surgimento dos hospitais e estudos do mecanismo de parto nesses locais. No Brasil, a primeira cesariana ocorreu em 1817 com Dr. João Correia Picanço, barão de Goiana. • 1847 - Primeiro parto com o uso de anestesia. Até então utilizar formas de aliviar a dor ia contra o que a Igreja Católica afirmava. • 1900: Pfnnastiel descreve a técnica de incisão da fáscia lateral em sentido transversal (antes era mediana)> Vantagens: menos dor no pós-operatório e estética Problema 1: Tutoria As infecções que surgem após o parto (infecções pós-parto) geralmente começam no útero. • Bactérias podem infeccionar o útero e as áreas ao redor logo após o parto. • Essas infecções comumente causam dor na parte inferior do abdômen, febre e secreção com odor ruim. • O diagnóstico costuma se basear nos sintomas e nos resultados de um exame físico. • Antibióticos geralmente curam a infecção. É possível que ocorra infecção no útero após o parto se houver infecção das membranas dentro das quais fica o feto (saco amniótico) (um quadro clínico denominado corioamnionite). As infecções uterinas incluem: • Infecção do revestimento uterino (endometrite) • Infecção do músculo uterino (miometrite) • Infecção das regiões ao redor do útero (parametrite) S-PARTO INFECÇÕES DO ÚTERO PÓS-PARTO CAUSAS As bactérias que normalmente vivem em uma vagina saudável podem ser a origem de uma infecção depois do parto. Quadros clínicos que tornam a mulher mais propensa a ter uma infecção incluem os seguintes: • Um longo atraso (mais de 18 horas) entre a ruptura das membranas e o parto • Monitoramento interno do feto (que exige a ruptura das membranas que contêm o feto) • Trabalho de parto prolongado • Parto por cesariana • Exames vaginais repetidos durante o trabalho de parto • Fragmentos da placenta restantes no útero após o parto • Sangramento excessivo após o parto (hemorragia pós-parto) • Anemia • Vaginose bacteriana • Idade jovem • Baixo grupo socioeconômico A chance de apresentar uma infecção uterina depende principalmente do tipo de parto: • Partos vaginais normais: 1% a 3% • Partos por cesariana que foram agendados e frequentemente são feitos antes de o trabalho de parto ter início: 5% a 15% • Partos por cesariana não agendados e feitos após o trabalho de parto ter iniciado: 15% a 20% https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/per%C3%ADodo-p%C3%B3s-parto/infec%C3%A7%C3%B5es-p%C3%B3s-parto https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/complica%C3%A7%C3%B5es-da-gravidez/infec%C3%A7%C3%A3o-intra-amni%C3%B3tica https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/trabalho-de-parto-e-parto-normais/trabalho-de-parto#v810643_pt https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/complica%C3%A7%C3%B5es-do-trabalho-de-parto-e-do-parto/trabalho-de-parto-que-progride-muito-lentamente https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/complica%C3%A7%C3%B5es-do-trabalho-de-parto-e-do-parto/parto-por-cesariana https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/complica%C3%A7%C3%B5es-do-trabalho-de-parto-e-do-parto/sangramento-uterino-excessivo-durante-o-parto https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/gravidez-complicada-por-doen%C3%A7a/anemia-durante-a-gesta%C3%A7%C3%A3o https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/infec%C3%A7%C3%B5es-vaginais-e-doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-p%C3%A9lvica/vaginose-bacteriana-vb Problema 1: Tutoria • Partos por cesariana não agendados e feitos após o trabalho de parto ter iniciado: 15% a 20% SINTOMAS Os sintomas das infecções uterinas costumam incluir dor na parte inferior do abdômen ou da pelve, febre (geralmente no prazo de um a três dias após o parto), palidez, calafrios, sensação geral de doença ou desconforto e, muitas vezes, dor de cabeça e perda de apetite. A frequência arterial é, muitas vezes, acelerada. O útero fica inchado, sensível e macio. Geralmente, há uma secreção vaginal com odor ruim, que varia em quantidade. A secreção pode ou não conter sangue. Mas às vezes o único sintoma é febre baixa. Quando os tecidos ao redor do útero são infeccionados, eles incham, causando desconforto significativo. A mulher geralmente tem dor intensa e febre alta. Algumas complicações graves podem ocorrer, mas não são frequentes. Elas incluem as seguintes: • Inflamação das membranas que revestem o abdômen (peritonite) • Coágulos sanguíneos nas veias pélvicas (tromboflebite pélvica) • Um coágulosanguíneo que se desloque para o pulmão e obstrua uma artéria ali localizada (embolia pulmonar) . • Altos níveis no sangue de substâncias tóxicas (toxinas) produzidas pelas bactérias causando a infecção, que levam à sepse (infecção em todo o corpo) ou choque séptico • Uma bolsa de pus (abscesso) na pelve Em sepse e choque séptico, a pressão sanguínea cai drasticamente e a frequência arterial é muito rápida. É possível que ocorram danos renais graves e até morte. Essas complicações são raras, especialmente quando a febre pós-parto é diagnosticada e tratada imediatamente. DIAGNÓSTICO • Avaliação de um médico O diagnóstico de uma infecção do útero pode ser feito tomando por base principalmente os achados de um exame físico. Às vezes, uma infecção é diagnosticada quando a mulher tem estado com febre por 24 horas após o parto e nenhuma outra causa foi identificada. Em geral, os médicos coletam uma amostra de urina, a examinam, a analisam (urinálise) e a enviam para fazer uma cultura e verificar quanto à presença de bactérias. Exames de urina podem ajudar a identificar infecções do trato urinário. Outros exames raramente são necessários, mas podem incluir cultura de uma amostra de tecido retirada do revestimento do útero e exames de imagem, geralmente uma tomografia computadorizada, do abdômen. https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/sintomas-de-dist%C3%BArbios-digestivos/dor-abdominal-aguda#v14496269_pt https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/dist%C3%BArbios-venosos/trombose-venosa-profunda-tvp https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/embolia-pulmonar/embolia-pulmonar-ep https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/embolia-pulmonar/embolia-pulmonar-ep https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/bacteremia-sepse-e-choque-s%C3%A9ptico/sepse-e-choque-s%C3%A9ptico Na fase do Iluminismo, houve os “Médicos Iluministas” onde houve vários acontecimentos. Logo, é de importância abordas que as noções de higiene eram precárias, pois muitos médicos ainda usavam roupas onde não eram consideradas adequadas. Logo, a maioria delas eram sujas, e os médicos não tinham a noção que ali estava presente milhões de bactérias prejudicais. Muitos médicos ficavam com infecção pós-parto, pois não sabiam que tinham que lavar as mãos, diferente das parteiras Após o período da Segunda Guerra Mundial o parto foi incorporado às instituições de saúde, justificados pelos novos conhecimentos e habilidades práticas por parte dos profissionais, adquiridas nos campos de assepsia, cirurgia, anestesia, hemoterapia e antibioticoterapia, minimizando significativamente a morbimortalidade materna e infantil. Embora a institucionalização do parto e os avanços tecnológicos tenham proporcionado melhor controle dos riscos para mãe e filho, houve incorporação de grande número de intervenções desnecessárias, resultando consequentemente no aumento progressivo de cesarianas (FERREIRA; TRATAMENTO • Antibióticos administrados por via intravenosa Se o útero estiver infeccionado, geralmente são administrados antibióticos (normalmente, clindamicina com gentamicina) por via intravenosa até que à mulher tenha permanecido sem febre por, no mínimo, 48 horas. A maioria das mulheres não precisa mais tomar antibióticos depois desse período. Antes de ser realizado um parto por cesariana, é possível que o médico administre à mulher antibióticos um pouco antes da cirurgia. Esse tratamento pode ajudar a prevenir infecções do útero e das áreas ao redor. Problema 1: Tutoria ARTIGO tecnológicos tenham proporcionado melhor controle dos riscos para mãe e filho, houve incorporação de grande número de intervenções desnecessárias, resultando consequentemente no aumento progressivo de cesarianas (FERREIRA; VIANA; MESQUITA, 2014). A partir do final do século XIX, após a descoberta das técnicas de anestesias, essas passaram a ser utilizadas pela medicina, e procedimentos que visassem à minimização ou até mesmo a não infecção, a realização de partos por procedimentos cirúrgicos tornou-se ainda erroneamente uma opção por escolha das usuárias de saúde não só no Brasil como em todo o mundo. Quase de modo acidental, esta descoberta ocorreu em 1500, quando um indivíduo suíço conseguiu autorização judicial para abrir a cavidade abdominal da própria esposa, devido dores insuportáveis que supostamente estariam causando riscos à integridade de sua saúde. Deste modo, as cesarianas progressivamente passaram a ser consideradas os partos mais seguros e menos sofridos, principalmente quando há risco para gestantes e bebês, porém esta realidade não funciona precisamente apenas nestes aspectos (BASTOS et al., 2009). Entre os motivos que levam os médicos a optarem pelas cesarianas pode ser justificado por justa causa em casos de necessidade real do procedimento, promovendo prováveis benefícios para a saúde do recém-nascido e da mãe como, por exemplo, sua importância em casos de descolamento prematuro de placenta, infecção pelo HIV, cardiopatia materna, má formação fetal, sofrimento fetal crônico, placenta prévia, rotura uterina, parto com desproporção céfalo-pélvica verdadeira e da eclampsia, dentre outras intercorrências obstétricas. Problema 1: Tutoria No entanto, o aumento da frequência de parto cesáreo não apresentou uma associação positiva com o aumento simétrico dos benefícios para a mãe e recém-nascido, fato que corrobora com dados da Organização Mundial de Saúde, que caracteriza o parto operatório como uma das práticas mais freqüentes, sendo utilizado de modo inadequado e desordenado (HADDAD; CECATTI, 2011). Ressalte-se que, as cesáreas sem a devida indicação estão associadas a maiores riscos para a saúde materna e infantil, para a parturiente aumentam os riscos de intercorrências como hemorragias, infecções puerperais, embolia pulmonar, complicações anestésicas e morte materna; para o recém-nascido há mais chances de ocorrer problemas respiratórios, icterícia fisiológica, prematuridade iatrogênica, anóxia e mortalidade neonatal entre outras (SMELTZER; BARE (2009). Estudos realizados nos últimos tempos mostram que as complicações maternas associadas ao tipo de parto em uma amostra de 1.748 gestantes, os pesquisadores encontraram um total de 56,5% de cesáreas e 43,5% de parto normal; já em pacientes com mais de 35 anos, a taxa encontrada foi de 62,9% de cesáreas, mostrando assim as cesarianas como moires incidentes entre as gestantes que possam apresentar complicações durante o trabalho de parto. Lembrando que a faixa etária citada. anteriormente está mais exposta a maior ocorrência de anormalidades clínicas (HADDAD; CECATTI, 2011). Diante desses números e riscos ocasionados pela realização das cesarianas, principalmente em casos cuja realização não se faz realmente necessária, pode-se, então, afirmar que a prática do parto normal precisa ser estimulada a fim de se reduzir a mortalidade materna e proporcionar um melhor nascimento para o bebê. 4. EXPLANAR A IMPORTÂNCIA DA HIGIENE E DO CONHECIMENTOS MÉDICOS Como foi citado, era pouco conhecimento dos médicos na questão de higiene, principalmente que era inexistente o conhecimento da existência de bactérias. Porém atualmente, a atenção e a importância em relação a higiene vêm se tornando cada vez mais explorado. Por exemplo, a medicina adotou um módulo de Biossegurança, pois tem o objetivo de mostrar aos alunos de Medicina Neste sentido, o Ministério da Saúde baixou a Portaria MS/GM 2.815, de maio de 1998, a qual incluiu na tabela do Sistema deInformações Hospitalares do Sistema Único de Saúde o procedimento: “parto normal sem distorcia realizado por enfermeiro obstetra” e a Portaria 466 que estabelece limites diferentes para o parto cirúrgico, de acordo com a complexidade do serviço obstétrico hospitalar. O conjunto de medidas e procedimentos técnicos necessários para a manipulação e agentes e materiais biológicos, capaz de prevenir, reduzir, controlar ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animai e vegetal, bem como o meio ambiente. A Biossegurança é ecológica, pois trata de envolver os indivíduos, os animais e o meio ambiente. É ensinado os riscos ocupacionais, onde são riscos aos quais os trabalhadores estão sujeitos em um ambiente de trabalho. Isso adquire o conhecimento médico em relação a necessidade de importância de aprender e aplicar a biossegurança. Algumas orientações feitas é sobre: - Usar o Jaleco corretamente, onde tem que ser o modelo fechado e longo. Onde não pode ser usado na rua, ou em casa. E a higiene n=dele deve ser sempre feito. - Sempre usar as máscaras, luvas recomendadas para os procedimentos biomedicinas e medicinais. Problema 1: Tutoria Algumas orientações feitas é sobre: - Usar o Jaleco corretamente, onde tem que ser o modelo fechado e longo. Onde não pode ser usado na rua, ou em casa. E a higiene n=dele deve ser sempre feito. - Sempre usar as máscaras, luvas recomendadas para os procedimentos biomedicinas e medicinais. - Evitar luvas maiores ou apertadas demais, e os acessórios presentes. Um anel, por exemplo, pode ocasionar um furo na luva, trazendo riscos a saúde. - Não reencape agulhas. - Usar os sapatos corretamente, onde cubra seu pé de uma forma que evite o acesso a bactérias para você. - Fazer o uso correto do descarte de perfurocortantes. - Lavar as mãos corretamente, principalmente cirurgiões, pois tem um contato maior. 5. CORRELACIONAR AS ATRIBUIÇÕES MÉDICAS E DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE Importante lembrar que através de cada pesquisador de época em época, ajudou a várias descobertas e implementações que são ajudadas hoje em dia. Por exemplo, Oswaldo Cruz: grande pesquisador, um grande nome relacionado para a importância da medicina sanitária do Brasil. - Carlos Chagas – Doença de Chagas, único pesquisador do mundo que descobriu um ciclo inteiro da patologia. Um médico que deveria ganhar um prêmio Nobel, mas por ser brasileiro não pode ter o destaque que mereceria Logo, temos também os fisioterapeutas, onde exerce um grande auxílio médico, já que é através desse profissional de Saúde, com formação acadêmica Superior, habilitado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais (Diagnóstico Fisioterapêutico), a prescrição das condutas fisioterapêuticas, a sua ordenação e indução no paciente bem como, o acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional e as condições para alta do serviço. A Fisioterapia como profissão nasceu em meados do século XX, quando as duas guerras mundiais causaram muitos lesões e ferimentos graves que necessitavam de uma abordagem de reabilitação para reinserir as pessoas afetadas novamente em uma vida ativa. Inicialmente executada por voluntários nos campos de batalha, a Fisioterapia acompanhou as grandes mudanças e transformações do século XX e os profissionais que a desempenhavam souberam agregar novas descobertas e técnicas às suas práticas, sofisticando e desenvolvendo uma ciência própria e um campo específico de atuação, independente das outras áreas da saúde. Há uma atribuição muito importante entre os agentes da área da saúde, pois um determina e ajuda o outro. Por exemplo, como foi citado na época do iluminismo, se não fosse as parteiras, teria um número maior de contaminações, pois diferente dos médicos, elas faziam a higienização importante. Em um centro cirúrgico, o cirurgião precisa do auxílio de um enfermeiro, de um anestesista. A partir do final do século XIX, após a descoberta das técnicas de anestesias, essas passaram a ser utilizadas pela medicina, e procedimentos que visassem à minimização ou até mesmo a não infecção, a realização de partos por procedimentos cirúrgicos tornou-se ainda erroneamente uma opção por escolha das usuárias.
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