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HISTORIA DA MEDICINA E RISCOS DE PARTO

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Beatriz Alves Sena 
 Medicina – 1º Semestre 
Problema 1: Tutoria 
 
1. DIFERENCIAR AS FASES DA 
HISTÓRIA DA MEDICINA 
• Primitiva ou Teológica: voltada as 
religiões/crenças. 
• Metafísica ou Abstrata: aquela que o 
médico começa a raciocinar e pensar em 
cima dos quadros considerado da doença. 
• Positivista ou Científica: fase atual. 
 
Apesar de estarmos na fase Científica 
atualmente, ainda assim existe em muitas 
localidades, por exemplo no Brasil, a 
presença da fase Teológica ainda. Usando 
a crença através de acreditar em 
curandeiros ou Pajés. 
Já no EGITO: Exercida por Sacerdotes especializados. 
Duas Classes de Medicina: Empírica e Popular 
Apesar de ter os Curandeiros e Xamãs, não eram 
considerados tão sofisticado em termo de doença. A 
civilização mais pobre, não eram consultadas pelos 
sacerdotes. 
• Fato importante: Eles tinham o hábito de 
EMBALSAMAR (eles abriam os corpos e 
preservavam os órgãos separadamente, isso 
fazia com que eles tivessem um grande 
conhecimento da Anatomia. Logo, eles 
ficavam com pontos de conhecimento a mais, 
já que nenhum outro povo podia abrir outros 
corpos porque era considerado pecado. Isso 
acabou gerando um ótimo rendimento para 
os dias atuais. 
• 1º povo a ter um conhecimento maior de 
tratamentos a base plantas e a base de outras 
substâncias. 
 
 
 
• Povos Tribais = Xamãs 
• Feiticeiros e Pajés 
 
Nas civilizações mais avançadas, onde o 
atendimento na maioria era para ricos, 
eram feitas por Sacerdotes. 
 
Na MESOPOTÂMIA há 6.000 mil anos 
atrás, havia uma população com grande 
estruturação, como: 
 
 LEIS 
 RELIGIÃO POVOS MAGIA 
 SAÚDE E DOENÇA 
 
 
Lá surgiu a código de “HAMBURABI” 
Falava-se em comportamentos, como o da 
saúde. 
 
FASE PRIMITIVA / TEOLÓGICA 
Super 
interligados 
Viam a doença 
como fruto do 
pecado. 
A GRÉCIA, apesar de se iniciar em uma fase 
Metafísica, ainda se baseava bastante em 
pensamentos religiosos. 
• Asclépio / Esculápio: 
- Conhecido como deus da medicina; 
- Considerado pai da Medicina grega; 
-Mágico- religiosa 
Ele fundou vários centros de curas, e vários tipos de 
“hospitais”, onde recebia pacientes de toda parte 
planeta. O mesmo, trouxe o símbolo da Medicina. 
Platão e Aristóteles, além de filósofos, também eram 
médicos gregos. 
 
FASE METAFÍSICA / ABSTRATA 
 Problema 1: Tutoria 
 
• Hipócrates: 
- Considerado pai da medicina Ocidental 
-72 textos 
- Código ético humanista 
- Criação de conceitos como: epidemia, 
convalescência 
- Conceito de doenças agudas de crônicas 
- Realizou o primeiro tratado sobre saúde 
pública. 
- Grande capacidade de observação e 
correlação dos sintomas. 
Ele chegava até a casa de algum paciente, descrevia 
o cheiro, a voz. Ele tinha um detalhamento de uma 
sensibilidade, que nenhum médico não pode perder 
jamais, até hoje, mesmo com toda tecnologia 
presente. Então pode plantas as bases para o 
desenvolvimento da Medicina para o dia de hoje. 
Em ROMA os médicos eram, em maioria, escravos. 
Eles tiveram um papel muito forte na Medicina 
militar, onde baseava em guerras geralmente, como 
ajudar na parte de ferimentos graves, amputações. 
Ajudaram no desenvolvimento da parte cirúrgica. 
• Cláudio Galeno: 
- Realizou estudos de fisiologia em animais 
- Possuia grande influência teológica. 
- Influenciou a Medicina por 1.300 anos com 
o apoio da Igreja Católica. 
Os ÁRABES fizeram contribuição muito importante 
para os conhecimentos da medicina mediterrâneo. 
 - Valorização da Higiene, apesar de não ter 
..............conhecimento de vírus e bactérias, mas 
..............eles perceberam que isso diminua a 
..............quantidade de doença. 
 - Fundaram grandes escolas médicas, 
.............superiores as gregas. 
 - Trouxeram contribuições que até hoje 
.............usamos, como o processo de destilação, 
.............filtração e fabricação do álcool. 
 
 
 
- A criação das farmácias dento de moldes muito 
semelhante aos atuais. 
- Fizeram grandes livros, onde teve como Avicena – 
principal escritor da arte médica – 
 
 
IDADE MÉDIA 
Momento difícil, já que houve grandes perdas por 
conta da Peste Negra, onde consequentemente 
houve em seguida um retorno da grande influência 
religiosa. Isso trouxe dificuldades, porque 
experimentos não eram possíveis, estudos nos 
corpos não seriam possíveis e nem algumas 
atuações curativas também não era possível, 
porque era visto como algo que não era religioso. 
Se dizia na época que “É preferível morrer de 
doença do que do tratamento”. 
 MEDICINA MEDIEVAL 
- Conhecimentos baseados nos antigos gregos. 
- Os responsáveis pelos cuidados médicos eram 
Padres. 
- Surgiu o hospital 
- Surgimento das grandes epidemias. A peste 
Bubônica dizimou metade da Europa. 
- Alquimistas com grande contribuição à química, 
mas limitados pelas crenças religiosas, mas 
apesar disso começou a se estruturar um 
conhecimento para o futuro do conhecimento 
médico. 
 
 
 
AVANÇOS 
- Surgimento da Microbiologia 
- Kircher: primeiro a usar microscópio para 
doenças. 
- Harvey: fluxos circulatórios. 
- Malpighi: pai da histologia. 
 Problema 1: Tutoria 
- Sydehan: pai da epidemiologia. 
- Ramazzini: Pai da medicina ocupacional (termos 
de prevenção da saúde do trabalhador). 
- 
 
 
 
ILUMINISMO 
• Anatomia e Patologia Humoral: Já era 
permitido conhecer os corpos através da 
Anatomia, onde até então não era 
permitido por fatores religiosos. Isso 
possibilitou que vários pesquisadores, 
como Leonardo da Vincci, além de outros, 
fazerem estudo anatômico e entender mais 
o corpo humano, em vez de se prender 
somente aos conhecimentos dos egípcios. 
• O Médico Iluminista: era um erudito, 
elegante. 
- Um médico onde poderia enriquecer 
facilmente. Portanto a medicina era uma 
coisa muito cara, não era acessível a todos. 
- Surge a oftalmologia, estimulada pelos 
estudos de Leonardo da Vincci. 
- Nasceu a tendência a especialistas. 
- Os Cirurgiões passaram a ter a mesma 
posição que os médicos. 
- A medicina e a cirurgia deram as mãos. 
- Não houve uma grande evolução 
terapêutica e medicamentos. 
- As noções de higiene eram precárias, pois 
muitos médicos ainda usavam roupas onde 
não eram consideradas adequadas. Logo, a 
maioria delas eram sujas, e os médicos não 
tinham a noção que ali estava presente 
milhões de bactérias prejudicais. Muitos 
médicos ficavam com infecção pós-parto, 
pois não sabiam que tinham que lavar as 
mãos, diferente das parteiras. 
- Início a vacinação da varíola 
- Surgimento de hospitais no Novo Mundo 
 
 
 
 
 
 
- Reforma da Psiquiatria, onde Philippe Pinel, ele 
considerou que os “loucos” não eram dominados 
por demônios ou algum tipo de “energia”, e sim era 
uma patologia médica, e isso ajudou a crescer 
muito no estudo de doenças psíquicas. 
- Avanço da microbiologia por Robert Koch e Luis 
Pateur 
- Finalmente no século 19, foi descoberto as 
bactérias, através da epidemiologia da peste 
bubônica. 
- Começou a se saber que pelas existências de 
bactérias foi preciso descobrir a Assepsia Cirúrgica 
- Início da anestesia – ópio, cocaína, éter, 
clorofórmio. (Originadas e descobertas na América 
do Sul) 
- Vacinação para o tétano – Emil Behing (início do 
século 19) 
- O uso do éter, como uso para anestesia foi muito 
importante para os avanços cirúrgicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 FASE POSITIVISTA / CIENTÍFICA 
- O Patológico – as alterações físicas demostráveis 
– o caso clínico. A partir daí se conheceu os 
hormônios, as bactérias, conheceu melhor o 
funcionamento de cada célula. 
- O modelo de assistência científico; higienista; 
biológico; 
GUERRAS: 
1º GUERRA MUDNIAL E 2º MUDNIAL: Trouxe 
avanços medicinais. Nesse momento delicadoda 
guerra, foi desenvolvida novas técnicas cirúrgicas. 
SÉCULO XX: 
As viagens a satélites e planetas, onde mostra um 
grande avanço científico e tecnológico 
 
 
 
 
 Problema 1: Tutoria 
Onde coincidiu para o avanço também para 
aprimorar exames médicos. Por exemplo, a 
ressonância magnética e tomografia não foi feita 
na intenção de ser procedimento médico e sim 
foram pesquisas para o espaço. Logo, hoje 
podemos aproveitar muito dessas pesquisas para o 
avanço da Medicina. 
- A evolução da psicologia – impacto da teoria 
Freudiana. 
- Evolução psiquiatra – um corpo doente, porém 
um ser que tem alma e seus devidos valores. 
- Houve o surgimento dos antibióticos, como a 
Penicilina (1929 – 1957) que foi muito usada no 
período da guerra. 
- Cloranfenicol (1949), onde foi muito utilizada 
para combater febre tifoide e outras infecções. 
- Estrepromicina (1944), um dos primeiros 
antibióticos utilizados para o tratamento da 
tuberculose, pois ainda no séc. XX, era uma doença 
altamente mortal. 
- Descobertas das Vitaminas (1950) 
- Descoberta dos Corticóides (1951), onde hoje 
seria quase impossível tratar doenças sem a 
presença do corticóide. 
- Período de grande avanço tecnológico. 
 
 
 
 
 
 
 
MEDICINA NO BRASIL 
Já havia a Medicina no Brasil antes da vinda da 
família real em 1500, através dos Pajés (Índios), mas 
se aprimorou com a chegada da realeza. A partir daí 
fundou a primeira escola médica no Brasil. 
- Jesuítas exerciam atividades Médicas e absorveram 
conhecimentos indígenas. 
 
 
 
 
 
 
- Modelo de campanha centralista autoritário, para 
evitar e reforçar o controle da febre amarela, da 
cólera, febre tifoide. 
- Oswaldo Cruz: grande pesquisador, um grande 
nome relacionado para a importância da medicina 
sanitária do Brasil. 
- Surgimento das políticas de saúde até criação do 
SUS. Antes do SUS tinham modelos parecidos. 
- Movimento Sanitário 
- No fim do período Militar: Movimentos sociais 
inclusive na área da saúde. 
- Avanço da Medicina Pública e da Medicina 
Preventiva. 
- Alma-Ata – 1º Conferência Interacional de Atenção 
Primária – Saúde como direito de todos. Isso 
possibilitou que o Brasil estivesse presente em um 
cenário de Saúde internacionalmente. 
- Evolução da Saúde coletiva. 
- Emílio Ribas (1901) 
- Carlos Chagas – Doença de Chagas, único 
pesquisador do mundo que descobriu um ciclo 
inteiro da patologia. Um médico que deveria ganhar 
um prêmio Nobel, mas por ser brasileiro não pode 
ter o destaque que mereceria. 
- Adolfo Lutz – Febre Amarela, inclusive do 
surgimento da vacina da Febre Amarela, o Brasil teve 
controle dessa patologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEDICINA ORIENTAL 
- Ayurveda, um conhecimento Védico da medicina 
que tem a mais de 6.000 anos. Neste 
conhecimento, a saúde é entendida como a 
harmonia entre o corpo, a mente e o espírito. 
- Universal; Integral; Equânime; Participativo; 
Ecológico; Descentralizado; Transpessoal; Oriental; 
 
 
 
 
 
- Integrar mais o que é Tecnologia e Humanismo. 
É importante quem trabalha na área médica ou 
pensa em trabalhar, sempre se perguntar: a que 
ponto não estou deixando de lado o lado humano. 
Pois sabemos que a tecnologia avança a cada dia, é 
muito menos preocupante que o Humanismo, já 
que sua evolução é um pouco mais lenta. Ou seja, é 
bom sempre estarem integradas 
 
 
 
 
Problema 1: Tutoria 
DESAFIO DA MEDICINA 
PAPEL DO MÉDICO 
- Temos um avanço muito importante do papel do 
Médico na tecnologia, na sociedade e na saúde 
coletiva. Mas também vemos muitos médicos 
sendo injustiçados. E geralmente esses casos está 
ligadas a má relação de médicos e pacientes, uma 
falta de comunicação, percepção humana etc. Ou 
seja, não devemos nunca parar de refletir um pouco 
a respeito disso, para vermos e retomar os moldes 
da medicina. 
- Observar a grande desigualdade presente. 
- “A melhor medicina é alcançada quando o 
paciente e o médico estabelecem uma relação na 
qual estão integrados os aspectos técnicos e 
pessoais ao tratamento.” Platão 
 
 
2. EXPLICAR O PROCESSO DE 
FORMAÇÃO DO CONHECIMENTO 
MÉDICO 
É dividido entre os períodos paleolítico, neolítico e 
idade dos metais. No geral faltam evidências 
escritas, porém é possível supor que se tratava de 
uma medicina extremamente básica tendo e vista 
que havia pouco conhecimento acerca do 
funcionamento do organismo humano. 
O tempo de vida do ser humano primitivo era em 
torno de 30 a 40 anos, sendo que os homens viviam 
mais que as mulheres. 
 
MEDICINA PRIMITIVA 
Trata-se do período pré-histórico. Nesse contexto 
a religião, magia e o tratamento médico são 
inseparáveis. 
Acreditavam que as causas das doenças eram 
correlatas a maldições e castigos dados pelos 
deuses. Ademais, a prática médica era exercida por 
curandeiros e feiticeiros, pois se acreditava o poder 
das divindades para decidir entre a vida e a morte, 
e de provocar ou curar doenças. 
As cirurgias feitas na época tinham como exemplo 
os alinhamentos de fratura, trepanação e controle 
de hemorragias. Era usada ventosa, sucção, 
sangria, lama e ervas medicinais. 
 
FORMAÇÃO DO CONHECIMENTO 
MÉDICO NA MESOPOTÂMIA 
De acordo com as evidências disponíveis é possível 
perceber que a medicina se iniciou por meio de 
práticas instintivas e empíricas e o tratamento 
médico tinha intima relação com a natureza e com a 
superstição acerca dos espíritos. 
Exemplo de práticas médicas: 
• Uso de ervas eméticas 
• Banhos frios para o alívio da dor 
• Trepanação para eliminar os espíritos do mal: é 
uma prática que visa perfurar um orifício no osso 
 
É importante citar a presença do povo sumério, que 
viviam no Sul da Mesopotâmia, e criara o primeiro 
sistema de escrita (cuneiforme) e construíram as 
primeiras cidades. 
Foram descobertos na biblioteca de Nínive alguns 
tabletes de argila que continham conteúdo médico. 
Sendo assim, placas de argila usadas por 
sacerdotes continham escritas acerca de tratados 
médicos, dentre eles 25 abordavam obstetrícia. 
 
 Problema 1: Tutoria 
Para eles a causa de doenças poderia ser natural ou 
divina. Para saber qual era a causa real o doente 
deveria procurar inicialmente um adivinho e, a 
partir do resultado, procurar um sacerdote 
exorcista caso a causa da enfermidade seja divina 
ou um sacerdote-médico se a causa da doença for 
natural. 
Os sacerdotes médicos tratavam o doente com 
encantamento e drogas. Preparava medicamentos 
com raízes, caules e flores de plantas medicinais e 
utilizava facas cirúrgicas para pequenas cirurgias. 
Os mesopotâmicos acreditavam que o sangue era 
a fonte de todas as funções vitais humanas e, pela 
grande quantidade de sangue originado no fígado 
durante o sacrifício de animais, achavam que este 
órgão era a origem e o centro da distribuição de 
sangue no corpo humano. 
FORMAÇÃO DO CONHECIMENTO 
MÉDICO NA EGITO 
Tem como principal característica a medicina e a 
religião como dois fatores pouco dissociados. 
Sendo assim, a saúde e a doença são relacionadas 
aos deuses e, também, havia uma divindade 
protetora para cada parte do corpo humano. 
Ademais, é importante citar que todos os 
conhecimentos acerca da prática médica egípcia 
antiga são resultados de estudos baseados em 
papiros egípcios. Esses papiros mostram o 
processo de cirurgias delicadas, engessamento de 
ossos quebrados e um conhecimento avançado 
acerca do sistema circulatório e da fisiologia 
cardíaca. 
Os egípcios praticavam a mumificação, que 
consiste em uma série de processos (químicos e 
físicos) para a preservação dos corpos. Esse 
procedimento resultaria na remoção cirúrgica de 
alguns órgãos internos, que muitas vezes eram 
tratados e recolocados em seu lugar correto. 
 
 
Essa prática de mumificação garanti aos egípcios 
maior conhecimento acerca da fisiologia humana. Um 
exemplo a ser citado podeser visto no corpo de 
Ramsés II, o qual teve suas veias e artérias retiradas, 
mumificadas e depois recolocadas. 
Exemplos de práticas médicas: 
• Conferência de batimentos cardíacos 
• Limpeza do corpo 
• Circuncisão 
• Controle de hemorragias 
• Tampões em mulheres 
• Tipoias para fraturas 
Também é valido citar que os egípcios criaram um 
método para o diagnóstico de gravidez, o qual era 
baseado no uso da urina e da cevada. Geralmente, a 
mulher urinava em um recipiente com uma 
quantidade variada de cevada. Caso houvesse uma 
germinação, ficaria constatada a gravidez. Apesar de 
o método ser contestado atualmente, é notável essa 
associação entre a composição da urina e a gravidez. 
 FORMAÇÃO DO CONHECIMENTO 
MÉDICO NA GRÉCIA 
Forte ligação entre a medicina e a religião, sendo 
assim acreditava que os deuses gregos tinham 
poderes para causar doenças e que as enfermidades 
eram resultado de ofensas feitas aos deuses. 
É necessário citar sobre Esculápio, considerado o 
deus da saúde para os gregos e que também é o 
símbolo da medicina. Haviam os chamados templos 
de esculápio, os quais eram santuários religiosos e 
balneários medicinais. São vistos como os 
precursores de hospitais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Problema 1: Tutoria 
• Hipócrates 
Foi responsável por uma visão e abordagem mais 
racional da medicina. Separou a medicina da 
superstição, ou seja, marcou o período de transição 
entre o pensamento mitológico e racional. 
Para Hipócrates, o corpo humano estava em 
conexão com a phisis a natureza, e essa conexão, a 
priori, era harmoniosa. A doença tornava-se 
verificável quando essa harmonia se alterava. 
Corpus Hippocraticum: Se trata de uma coletânea 
com cerca de 60 tratados médicos A atenção para 
sinais como febre, inchaços, amarelamento e demais 
traços que na moderna medicina são chamados de 
sintomas e a tentativa de relacionar tais sinais com 
possíveis distúrbios na harmonia do corpo foram uns 
dos principais avanços do pensamento de 
Hipócrates 
• Aristóteles 
Foi responsável por nomear a aorta e estabelecer 
as diferenças entre artérias e veias. 
Também é considerado o fundador da anatomia 
comparada, método que permitiu maior 
conhecimento acerca da origem dos órgãos e outras 
coisas. 
• Teofrasto 
Discípulo de Aristóteles. Explicou a perda da 
consciência, vertigens e a sudorese (suor 
excessivo). 
 
 
3. IDENTIFICAR RISCOS ENVOLVIDOS 
NO PARTO CESÁREO 
• Primeira cesariana em vida 
Até então a cesariana a cesariana só ocorria após a 
morte da parturiente, com a finalidade de salvar 
apenas a vida do feto. Portanto, a cesárea em vida a 
algo mais recente. 
A primeira cesariana em vida foi realizada em 1500 
por Jacob Nufer, o qual era castrador de porcas, na 
Suíça. Houve cicatrização da ferida e a parturiente 
recuperou-se integralmente. Sendo assim, a 
primeira cesariana trouxe contribuições posteriores 
tais como: 
• 1543 – Vesalius publica obra sobre anatomia 
humana 
• 1581 – Livro de Rousset que caracterizava o parto 
cesáreo viável com o estabelecimento de riscos e 
indicações 
• 1610 – Realização da primeira cesariana dita 
verdadeira – com documentação 
• 1700-1849 – Surgimento dos hospitais e estudos 
do mecanismo de parto nesses locais. 
No Brasil, a primeira cesariana ocorreu em 1817 com 
Dr. João Correia Picanço, barão de Goiana. 
• 1847 - Primeiro parto com o uso de anestesia. Até 
então utilizar formas de aliviar a dor ia contra o que 
a Igreja Católica afirmava. 
• 1900: Pfnnastiel descreve a técnica de incisão da 
fáscia lateral em sentido transversal (antes era 
mediana)> Vantagens: menos dor no pós-operatório 
e estética 
 
 Problema 1: Tutoria 
 As infecções que surgem após o parto 
(infecções pós-parto) geralmente 
começam no útero. 
• Bactérias podem infeccionar o útero 
e as áreas ao redor logo após o 
parto. 
• Essas infecções comumente causam 
dor na parte inferior do abdômen, 
febre e secreção com odor ruim. 
• O diagnóstico costuma se basear nos 
sintomas e nos resultados de um 
exame físico. 
• Antibióticos geralmente curam a 
infecção. 
É possível que ocorra infecção no útero após o parto 
se houver infecção das membranas dentro das quais 
fica o feto (saco amniótico) (um quadro clínico 
denominado corioamnionite). 
As infecções uterinas incluem: 
• Infecção do revestimento uterino 
(endometrite) 
• Infecção do músculo uterino 
(miometrite) 
• Infecção das regiões ao redor do 
útero (parametrite) 
 
S-PARTO 
 
 
 
INFECÇÕES DO ÚTERO PÓS-PARTO CAUSAS 
As bactérias que normalmente vivem em uma 
vagina saudável podem ser a origem de uma 
infecção depois do parto. Quadros clínicos que 
tornam a mulher mais propensa a ter uma 
infecção incluem os seguintes: 
• Um longo atraso (mais de 18 horas) 
entre a ruptura das membranas e o 
parto 
• Monitoramento interno do feto (que 
exige a ruptura das membranas que 
contêm o feto) 
• Trabalho de parto prolongado 
• Parto por cesariana 
• Exames vaginais repetidos durante 
o trabalho de parto 
• Fragmentos da placenta restantes 
no útero após o parto 
• Sangramento excessivo após o 
parto (hemorragia pós-parto) 
• Anemia 
• Vaginose bacteriana 
• Idade jovem 
• Baixo grupo socioeconômico 
A chance de apresentar uma infecção uterina 
depende principalmente do tipo de parto: 
• Partos vaginais normais: 1% a 3% 
• Partos por cesariana que foram 
agendados e frequentemente são 
feitos antes de o trabalho de parto 
ter início: 5% a 15% 
• Partos por cesariana não 
agendados e feitos após o trabalho 
de parto ter iniciado: 15% a 20% 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/per%C3%ADodo-p%C3%B3s-parto/infec%C3%A7%C3%B5es-p%C3%B3s-parto
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/complica%C3%A7%C3%B5es-da-gravidez/infec%C3%A7%C3%A3o-intra-amni%C3%B3tica
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/trabalho-de-parto-e-parto-normais/trabalho-de-parto#v810643_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/complica%C3%A7%C3%B5es-do-trabalho-de-parto-e-do-parto/trabalho-de-parto-que-progride-muito-lentamente
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/complica%C3%A7%C3%B5es-do-trabalho-de-parto-e-do-parto/parto-por-cesariana
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/complica%C3%A7%C3%B5es-do-trabalho-de-parto-e-do-parto/sangramento-uterino-excessivo-durante-o-parto
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/gravidez-complicada-por-doen%C3%A7a/anemia-durante-a-gesta%C3%A7%C3%A3o
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-feminina/infec%C3%A7%C3%B5es-vaginais-e-doen%C3%A7a-inflamat%C3%B3ria-p%C3%A9lvica/vaginose-bacteriana-vb
 Problema 1: Tutoria 
• Partos por cesariana não agendados e 
feitos após o trabalho de parto ter iniciado: 
15% a 20% 
SINTOMAS 
Os sintomas das infecções uterinas costumam 
incluir dor na parte inferior do abdômen ou da 
pelve, febre (geralmente no prazo de um a três dias 
após o parto), palidez, calafrios, sensação geral de 
doença ou desconforto e, muitas vezes, dor de 
cabeça e perda de apetite. A frequência arterial é, 
muitas vezes, acelerada. O útero fica inchado, 
sensível e macio. Geralmente, há uma secreção 
vaginal com odor ruim, que varia em quantidade. A 
secreção pode ou não conter sangue. Mas às 
vezes o único sintoma é febre baixa. 
Quando os tecidos ao redor do útero são 
infeccionados, eles incham, causando desconforto 
significativo. A mulher geralmente tem dor intensa 
e febre alta. 
Algumas complicações graves podem ocorrer, mas 
não são frequentes. Elas incluem as seguintes: 
• Inflamação das membranas que 
revestem o abdômen (peritonite) 
• Coágulos sanguíneos nas veias 
pélvicas (tromboflebite pélvica) 
• Um coágulosanguíneo que se 
desloque para o pulmão e obstrua 
uma artéria ali localizada (embolia 
pulmonar) 
 
. 
 
 
 
 
 
• Altos níveis no sangue de substâncias 
tóxicas (toxinas) produzidas pelas bactérias 
causando a infecção, que levam 
à sepse (infecção em todo o corpo) ou 
choque séptico 
 
• Uma bolsa de pus (abscesso) na pelve 
Em sepse e choque séptico, a pressão sanguínea 
cai drasticamente e a frequência arterial é muito 
rápida. É possível que ocorram danos renais 
graves e até morte. Essas complicações são raras, 
especialmente quando a febre pós-parto é 
diagnosticada e tratada imediatamente. 
DIAGNÓSTICO 
• Avaliação de um médico 
O diagnóstico de uma infecção do útero pode ser 
feito tomando por base principalmente os achados 
de um exame físico. Às vezes, uma infecção é 
diagnosticada quando a mulher tem estado com 
febre por 24 horas após o parto e nenhuma outra 
causa foi identificada. 
Em geral, os médicos coletam uma amostra de 
urina, a examinam, a analisam (urinálise) e a 
enviam para fazer uma cultura e verificar quanto à 
presença de bactérias. Exames de urina podem 
ajudar a identificar infecções do trato urinário. 
Outros exames raramente são necessários, mas 
podem incluir cultura de uma amostra de tecido 
retirada do revestimento do útero e exames de 
imagem, geralmente uma tomografia 
computadorizada, do abdômen. 
 
 
 
 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/sintomas-de-dist%C3%BArbios-digestivos/dor-abdominal-aguda#v14496269_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/dist%C3%BArbios-venosos/trombose-venosa-profunda-tvp
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/embolia-pulmonar/embolia-pulmonar-ep
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/embolia-pulmonar/embolia-pulmonar-ep
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/bacteremia-sepse-e-choque-s%C3%A9ptico/sepse-e-choque-s%C3%A9ptico
 
Na fase do Iluminismo, houve os “Médicos 
Iluministas” onde houve vários acontecimentos. 
Logo, é de importância abordas que as noções de 
higiene eram precárias, pois muitos médicos ainda 
usavam roupas onde não eram consideradas 
adequadas. Logo, a maioria delas eram sujas, e os 
médicos não tinham a noção que ali estava 
presente milhões de bactérias prejudicais. Muitos 
médicos ficavam com infecção pós-parto, pois não 
sabiam que tinham que lavar as mãos, diferente das 
parteiras 
Após o período da Segunda Guerra Mundial o parto 
foi incorporado às instituições de saúde, justificados 
pelos novos conhecimentos e habilidades práticas 
por parte dos profissionais, adquiridas nos campos 
de assepsia, cirurgia, anestesia, hemoterapia e 
antibioticoterapia, minimizando significativamente 
a morbimortalidade materna e infantil. Embora a 
institucionalização do parto e os avanços 
tecnológicos tenham proporcionado melhor 
controle dos riscos para mãe e filho, houve 
incorporação de grande número de intervenções 
desnecessárias, resultando consequentemente no 
aumento progressivo de cesarianas (FERREIRA; 
TRATAMENTO 
• Antibióticos administrados por via 
intravenosa 
Se o útero estiver infeccionado, geralmente são 
administrados antibióticos (normalmente, 
clindamicina com gentamicina) por via intravenosa 
até que à mulher tenha permanecido sem febre 
por, no mínimo, 48 horas. A maioria das mulheres 
não precisa mais tomar antibióticos depois desse 
período. 
Antes de ser realizado um parto por cesariana, é 
possível que o médico administre à mulher 
antibióticos um pouco antes da cirurgia. Esse 
tratamento pode ajudar a prevenir infecções do 
útero e das áreas ao redor. 
 
 
 
 
 
 
 
Problema 1: Tutoria 
ARTIGO 
tecnológicos tenham proporcionado melhor 
controle dos riscos para mãe e filho, houve 
incorporação de grande número de intervenções 
desnecessárias, resultando consequentemente no 
aumento progressivo de cesarianas (FERREIRA; 
VIANA; MESQUITA, 2014). 
A partir do final do século XIX, após a descoberta das 
técnicas de anestesias, essas passaram a ser 
utilizadas pela medicina, e procedimentos que 
visassem à minimização ou até mesmo a não 
infecção, a realização de partos por procedimentos 
cirúrgicos tornou-se ainda erroneamente uma opção 
por escolha das usuárias de saúde não só no Brasil 
como em todo o mundo. Quase de modo acidental, 
esta descoberta ocorreu em 1500, quando um 
indivíduo suíço conseguiu autorização judicial para 
abrir a cavidade abdominal da própria esposa, 
devido dores insuportáveis que supostamente 
estariam causando riscos à integridade de sua saúde. 
 Deste modo, as cesarianas progressivamente 
passaram a ser consideradas os partos mais seguros 
e menos sofridos, principalmente quando há risco 
para gestantes e bebês, porém esta realidade não 
funciona precisamente apenas nestes aspectos 
(BASTOS et al., 2009). 
Entre os motivos que levam os médicos a optarem 
pelas cesarianas pode ser justificado por justa causa 
em casos de necessidade real do procedimento, 
promovendo prováveis benefícios para a saúde do 
recém-nascido e da mãe como, por exemplo, sua 
importância em casos de descolamento prematuro 
de placenta, infecção pelo HIV, cardiopatia 
materna, má formação fetal, sofrimento fetal 
crônico, placenta prévia, rotura uterina, parto com 
desproporção céfalo-pélvica verdadeira e da 
eclampsia, dentre outras intercorrências 
obstétricas. 
 
 
 
 
 
 
Problema 1: Tutoria 
No entanto, o aumento da frequência de parto 
cesáreo não apresentou uma associação positiva 
com o aumento simétrico dos benefícios para a mãe 
e recém-nascido, fato que corrobora com dados da 
Organização Mundial de Saúde, que caracteriza o 
parto operatório como uma das práticas mais 
freqüentes, sendo utilizado de modo inadequado e 
desordenado (HADDAD; CECATTI, 2011). 
 Ressalte-se que, as cesáreas sem a devida 
indicação estão associadas a maiores riscos para a 
saúde materna e infantil, para a parturiente 
aumentam os riscos de intercorrências como 
hemorragias, infecções puerperais, embolia 
pulmonar, complicações anestésicas e morte 
materna; para o recém-nascido há mais chances de 
ocorrer problemas respiratórios, icterícia fisiológica, 
prematuridade iatrogênica, anóxia e mortalidade 
neonatal entre outras (SMELTZER; BARE (2009). 
Estudos realizados nos últimos tempos mostram que 
as complicações maternas associadas ao tipo de 
parto em uma amostra de 1.748 gestantes, os 
pesquisadores encontraram um total de 56,5% de 
cesáreas e 43,5% de parto normal; já em pacientes 
com mais de 35 anos, a taxa encontrada foi de 62,9% 
de cesáreas, mostrando assim as cesarianas como 
moires incidentes entre as gestantes que possam 
apresentar complicações durante o trabalho de 
parto. Lembrando que a faixa etária citada. 
anteriormente está mais exposta a maior ocorrência 
de anormalidades clínicas (HADDAD; CECATTI, 2011). 
 Diante desses números e riscos ocasionados pela 
realização das cesarianas, principalmente em casos 
cuja realização não se faz realmente necessária, 
pode-se, então, afirmar que a prática do parto 
normal precisa ser estimulada a fim de se reduzir a 
mortalidade materna e proporcionar um melhor 
nascimento para o bebê. 
4. EXPLANAR A IMPORTÂNCIA DA 
HIGIENE E DO CONHECIMENTOS 
MÉDICOS 
Como foi citado, era pouco conhecimento dos 
médicos na questão de higiene, principalmente 
que era inexistente o conhecimento da existência 
de bactérias. Porém atualmente, a atenção e a 
importância em relação a higiene vêm se tornando 
cada vez mais explorado. Por exemplo, a medicina 
adotou um módulo de Biossegurança, pois tem o 
objetivo de mostrar aos alunos de Medicina 
Neste sentido, o Ministério da Saúde baixou a 
Portaria MS/GM 2.815, de maio de 1998, a qual 
incluiu na tabela do Sistema deInformações 
Hospitalares do Sistema Único de Saúde o 
procedimento: “parto normal sem distorcia 
realizado por enfermeiro obstetra” e a Portaria 466 
que estabelece limites diferentes para o parto 
cirúrgico, de acordo com a complexidade do serviço 
obstétrico hospitalar. 
O conjunto de medidas e procedimentos técnicos 
necessários para a manipulação e agentes e 
materiais biológicos, capaz de prevenir, reduzir, 
controlar ou eliminar riscos inerentes às atividades 
que possam comprometer a saúde humana, 
animai e vegetal, bem como o meio ambiente. 
A Biossegurança é ecológica, pois trata de envolver 
os indivíduos, os animais e o meio ambiente. 
É ensinado os riscos ocupacionais, onde são riscos 
aos quais os trabalhadores estão sujeitos em um 
ambiente de trabalho. 
Isso adquire o conhecimento médico em relação a 
necessidade de importância de aprender e aplicar 
a biossegurança. 
Algumas orientações feitas é sobre: 
- Usar o Jaleco corretamente, onde tem que ser o 
modelo fechado e longo. Onde não pode ser usado 
na rua, ou em casa. E a higiene n=dele deve ser 
sempre feito. 
- Sempre usar as máscaras, luvas recomendadas 
para os procedimentos biomedicinas e medicinais. 
 
 
 
Problema 1: Tutoria 
Algumas orientações feitas é sobre: 
- Usar o Jaleco corretamente, onde tem que ser o 
modelo fechado e longo. Onde não pode ser usado 
na rua, ou em casa. E a higiene n=dele deve ser 
sempre feito. 
- Sempre usar as máscaras, luvas recomendadas 
para os procedimentos biomedicinas e medicinais. 
- Evitar luvas maiores ou apertadas demais, e os 
acessórios presentes. Um anel, por exemplo, pode 
ocasionar um furo na luva, trazendo riscos a saúde. 
- Não reencape agulhas. 
- Usar os sapatos corretamente, onde cubra seu pé 
de uma forma que evite o acesso a bactérias para 
você. 
- Fazer o uso correto do descarte de 
perfurocortantes. 
- Lavar as mãos corretamente, principalmente 
cirurgiões, pois tem um contato maior. 
5. CORRELACIONAR AS ATRIBUIÇÕES 
MÉDICAS E DOS PROFISSIONAIS DE 
SAÚDE 
Importante lembrar que através de cada 
pesquisador de época em época, ajudou a várias 
descobertas e implementações que são ajudadas 
hoje em dia. 
Por exemplo, Oswaldo Cruz: grande pesquisador, 
um grande nome relacionado para a importância 
da medicina sanitária do Brasil. 
- Carlos Chagas – Doença de Chagas, único 
pesquisador do mundo que descobriu um ciclo 
inteiro da patologia. Um médico que deveria 
ganhar um prêmio Nobel, mas por ser brasileiro 
não pode ter o destaque que mereceria 
 
Logo, temos também os fisioterapeutas, onde 
exerce um grande auxílio médico, já que é através 
desse profissional de Saúde, com formação 
acadêmica Superior, habilitado à construção do 
diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais 
(Diagnóstico Fisioterapêutico), a prescrição das 
condutas fisioterapêuticas, a sua ordenação e 
indução no paciente bem como, o 
acompanhamento da evolução do quadro clínico 
funcional e as condições para alta do serviço. 
A Fisioterapia como profissão nasceu em meados 
do século XX, quando as duas guerras mundiais 
causaram muitos lesões e ferimentos graves que 
necessitavam de uma abordagem de reabilitação 
para reinserir as pessoas afetadas novamente em 
uma vida ativa. Inicialmente executada por 
voluntários nos campos de batalha, a Fisioterapia 
acompanhou as grandes mudanças e 
transformações do século XX e os profissionais que 
a desempenhavam souberam agregar novas 
descobertas e técnicas às suas práticas, 
sofisticando e desenvolvendo uma ciência própria 
e um campo específico de atuação, independente 
das outras áreas da saúde. 
 
Há uma atribuição muito importante entre os 
agentes da área da saúde, pois um determina e 
ajuda o outro. Por exemplo, como foi citado na 
época do iluminismo, se não fosse as parteiras, 
teria um número maior de contaminações, pois 
diferente dos médicos, elas faziam a higienização 
importante. Em um centro cirúrgico, o cirurgião 
precisa do auxílio de um enfermeiro, de um 
anestesista. A partir do final do século XIX, após a 
descoberta das técnicas de anestesias, essas 
passaram a ser utilizadas pela medicina, e 
procedimentos que visassem à minimização ou até 
mesmo a não infecção, a realização de partos por 
procedimentos cirúrgicos tornou-se ainda 
erroneamente uma opção por escolha das 
usuárias.

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