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Politica Nacional de Atencao Basica (PNAB) na Atencao Primaria em Saude

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Política Nacional de Atenção Básica na Atenção Primária em Saúde 
Por Gabriela Borges 
 A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) é 
quem rege a Atenção Primária em Saúde (APS). E a 
PNAB tem como objetivo fortalecer a APS, sendo esta 
entendida como porta de entrada ao SUS. 
 No Brasil, a PNAB considera Atenção Básica e 
Atenção Primária termos equivalentes. O termo bá-
sico passa a sensação de simplicidade, e se existe algo 
que a atenção primária não é, é básica. A Atenção Pri-
mária em Saúde envolve um conjunto de ações de sa-
údes individuais, familiares e coletivas que abrangem 
promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, trata-
mento, reabilitação, redução de danos, cuidados pali-
ativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de 
práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, re-
alizada com equipe multiprofissional e dirigida à po-
pulação em território definido, sobre as quais as equi-
pes assumem responsabilidade sanitária. 
 – existe um rela-
tório (o Relatório Dawson, 1920, no Reino Unido) que 
dividiu a assistência em saúde em subdivisões, algo 
importante para o desenvolvimento do sistema de sa-
úde. A Declaração de Alma-Ata (1978) é resultado da 
Conferência Internacional sobre Cuidados Primários 
de Saúde que conclamou os países a implantarem a 
AP, particularmente, os países em desenvolvimento. 
De modo a dirigir-se a todos os governos, na busca e 
a responsabilidade pela promoção de saúde a todos 
os povos do mundo, e implementando dois cuidados 
essenciais, a qualidade de vida e a justiça social (asso-
ciada ao princípio de equidade). 
 
 É importante que a APS personalize o atendimento 
de acordo com cada localidade. Dentro do próprio 
munícipio existem diversas particularidades. 
 No Brasil, a mudança do modelo assistencial, ori-
entado pela APS iniciou-se em meados dos anos 90, 
sendo um dos grandes destaques o Programa de Sa-
úde da Família (PSF). 
 A Atenção Primária em Saúde (ESF) é o nível de en-
trada do Sistema Único de Saúde que volta a atenção 
sobre a pessoa e não sobre a doença. Existe um atri-
buto da APS, a longitudinalidade, ou seja, acompanhar 
no decorrer do tempo. E é um atendimento em TODAS 
as condições, garantindo a universalidade e a integra-
lidade. E a APS coordena e integra a atenção, sendo o 
centro da Rede de Atenção à Saúde (RAS). 
 – a Atenção Primária em Saúde apre-
senta três funções principais, sendo elas: organização, 
responsabilização e resolução. 
(1) Organização – a APS é o centro da rede. É a porta 
de entrada ao sistema de saúde. É quem organiza 
os fluxos e os contrafluxos das ações e serviços em 
saúde. O pcte SEMPRE retorna para a APS. 
 
 Essa concepção hierárquica e piramidal deve ser 
substituída por uma outra, a das redes poliárquicas de 
atenção à saúde, em que, respeitando-se as diferen-
ças nas densidades tecnológicas, rompem-se as rela-
ções verticalizadas, conformando-se redes policêntri-
cas horizontais. 
(2) Responsabilização – responsabiliza-se pelo pcte 
em qualquer ponto de atenção da RAS que ele se 
encontre. 
(3) Resolução – a APS deve ser capaz de resolver de 
80 a 90% dos problemas da população. 
 – a Atenção Primária em Saúde 
apresenta atributos essenciais e atributos derivados. 
 
 Acesso de primeiro contato – é a APS como porta 
de entrada, ou seja, é o primeiro contato do usuário 
com o serviço de saúde. São estratégias fundamentais 
o acolhimento e o estabelecimento de vínculos. 
 Longitudinalidade – é acompanhar no decorrer do 
tempo. Isso melhora acesso, diagnóstico e permite re-
alizar a prevenção em saúde. 
 Coordenação – a APS é o centro da rede, coorde-
nando toda a rede. Se o ponto de partida(APS) não 
coordenar os serviços e ações em saúde adequada-
mente, todo o resto fica desarticulado. 
 Integralidade – existem dois parâmetros, a integra-
lidade da ação em saúde (promoção, prevenção, recu-
peração em saúde) e a integralidade relacionada ao 
paciente (aspecto biopsicossocial). 
 Orientação familiar 
 Orientação comunitária 
 Competência cultural 
 – existem estudos 
que evidenciam que a APS é sim uma política pública 
bem sucedida. Sem a Atenção Primária o sistema de 
saúde seria um caos. A APS foi importantíssima para a 
redução da mortalidade infantil. 
 
 – na APS trabalhamos com 
uma população adscrita. Assim, o cadastro e a vincu-
lação das pessoas está associado a base populacional. 
Além disso, a APS deve ser resolutiva em eventos agu-
dos, eventos crônicos e, em alguns momentos doen-
ças crônicas agudizadas. A Atenção Primária em Saúde 
não é simples. E a APS precisa ser coordenada, para 
articular corretamente e eficientemente os serviços e 
ações em saúde. A APS é a coordenadora do cuidado. 
 
 – é quem está em vigor, uma vez que se 
trata da última política publicada. Traz que a APS pode 
ser organizada por meio de dois modelos: (1) a UBS 
tradicional, com médico, enfermeiro e técnico de en-
fermagem e a (2) ESF, composta pelo médico, enfer-
meiro, técnico de enfermagem e o ACS. A PNAB 2017 
deixa claro que a estratégia prioritária é a ESF. 
 
 As ações e serviços da ABS, deverão seguir padrões 
essenciais (p.ex.: as consultas, atenção domiciliar, cu-
rativos e etc.) e padrões ampliados (p.ex.: equipe de 
saúde bucal e etc.). 
 Estratégia de Saúde da Família 
 Equipe de Atenção Básica 
 Agentes Comunitários de Saúde-atividades 
 Integração da AB e Vigilância 
 Oferta nacional de serviços essenciais e ampliados 
 Gerente de atenção básica 
 Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção 
Básica. 
 – territori-
alização (trabalha com território definido), universali-
dade, integralidade, equidade, intersetorialidade, di-
agnóstico de saúde da comunidade, cultura, empode-
ramento da população e etc. 
 – quem compõe 
a equipe básica da APS são o profissional médico, o 
enfermeiro, o técnico de enfermagem e o ACS. A 
equipe ampliada pode incluir a equipe de saúde bucal 
(dentista e técnico). Preferencialmente, o médico e o 
enfermeiro devem ter especialização em saúde da fa-
mília. 
 – 40 horas se-
manais, horários alternativos de funcionamento, po-
pulação adscrita, máximo de 750 pessoas por ACS. 
A 
equipe de saúde da família (eSF) pode atuar na uni-
dade de saúde, nos domicílios, nas escolas e nos de-
mais espaços comunitários. 
 
 – são atribuições es-
pecíficas do médico a realização da assistência inte-
gral, realizar consultas clínicas e procedimentos, reali-
zar atividades de demanda espontânea e programada, 
encaminhar quando necessário, indicar a necessidade 
de internação hospitalar ou domiciliar, contribuir e 
participar das atividades de educação permanente, 
participar dos gerenciamentos dos insumos necessá-
rios para o funcionamento adequada da USF.

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