5 vol 01 Teorias do desenvolvimento conceitos fundamentais Rapapport

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Desenvolvimento: Conceitos 
fundamentais 
Teorias do 
 Psicologia. Unisalesiano. Lins 
Psicologia do Desenvolvimento I 
Profª MS. Gislaine Lima da Silva 
Até séc. XX: tratados 
como pequenos adultos: 
3 a 4 anos 
 participavam de orgias 
 enforcamentos 
públicos 
 trabalhavam 
 
História 
Abordagem para a 
compreensão da criança e do 
adolescente. 
Explicar de que maneiras elas 
mudam no decorrer do tempo 
e como essa mudanças podem 
ser descritas e compreendidas. 
O que é Psicologia do 
Desenvolvimento? 
Séc. XVII 
A igreja afasta de assuntos 
ligados ao sexo 
Formação moral 
Ensino religiosos, leitura, 
escrita, aritmética 
INTRODUÇÃO 
Consciência e reflexão sobre 
aspectos da natureza 
Filósofos do séc. XVII e XVIII Fim do Séc. XIX e início do XX 
Preocupação mais ampla com o 
estudo da criança. 
Disciplina era violenta e agressiva na 
escola e na família 
Práticas abolidas: ajoelhar no 
milho, palmatória, espancamentos, 
quartos escuros 
Gesell: USA 
Binet: França 
Medidas de inteligência e escalas 
 
Freud: 
Acontecimentos da infância 
responsáveis por perturbações do 
adulto 
Demonstrou a importância dos 
primeiros anos 
Processos insconscientes em todas 
as fases 
Ciência! 
Psicologia infantil 
Observar e descrever 
Explicar os fenômenos 
 
Equipamento inicial (inato) 
Transformação de sua própria maturação (físiso, neuro, psico) 
Em contato com as exigências do meio (físico e social) 
 
Emergência de comportamentos 
Desenvolvimento da personalidade: como e por que 
Descrição de comportamentos 
Coleta de dados: registro 
Situações 
Questões? 
Teoria do desenvolvimento conjunto de 
conhecimentos teóricos 
Pesquisas 
Compreensão: 
Aplicações 
práticas: 
 Possíveis desvios, 
desajustes e distúrbios Processos normais de 
determinadas culturas: 
 Clínica 
 Escola 
 Orientação 
profissional. 
 
 Emocionais: (neuroses e 
psicoses); 
 
 Sociais: (delinquência, 
vícios); 
 
 Escolares (repetência, 
evasão, distúrbios de 
aprendizagem). 
Conhecimentos, 
capacidades, 
potencialidades, 
limitações, ansiedades, 
angústias de cada faixa 
etária. 
 Inconsistências nas 
respostas em 
entrevistas 
pai X mãe. Pai mais positivo 
Observação direta 
da criança 
Punições e conflitos fora do horário da 
observação. 
laboratório, sala de 
brinquedo 
Distorções da realidade social. 
Importa considerar Nível sócio-econômico-educacional 
Limites das pesquisas 
Cap 3. Modelo Piagetiano: 
Preocupação Central: sujeito epistêmico 
 
Estudos dos Processos de pensamento 
presentes desde a infância até a idade 
adulta. 
 
Visão interacionista: processo ativo de 
contínua interação. 
 Estudou: conhecimento da lógica, 
espaço, tempo, causalidade, 
moralidade, brinquedo, linguagem, 
matemática 
Pensamento, 
percepção, 
imaginação, 
 
memória, 
intuição 
Preocupação 
Teoria do conhecimento 
Epistemologia genética 
Como o conhecimento se desenvolve 
Criança 
Descobrir o sentido do mundo 
Estruturas mentais 
Sistematizar ideias 
Processos psicológicos 
Observou desenvolvimento de seus próprios 
filhos 
 
Diretor do Intituto J.J. Rousseau em Genebra 
 
Depois de 1923: distinção entre a lógica das 
ações 
Testes de inteligência 
 Denomina de esquemas 
sensório motores – 
impressões sensoriais 
que a criança recebe dos 
objetos. 
 
Piaget 
 Herda estruturas 
biológicas (sensoriais e 
neurológicas) 
Herdamso um organismo 
que vai amadurecer em 
contato com o meio 
ambiente. 
1. Hereditariedade: Desenvolvimento 
 Adquirir formas de equilíbrio; 
 Modificada à medida que 
consegue novas formas de 
compreender; 
 Maturidade mental: operações 
mentais do adulto 
 Equilíbrio dinâmico: 
necessidade de resolver 
problemas 
2. CONCEITOS 
FUNDAMENTAIS 
2. Adaptação: forma adequada em lidar com a situação 
Acomodação: quando consegue se ajustar a uma nova 
situação modificando estruturas antigas. 
Assimilação: tentativa de solucionar uma situação, 
atualização do repertório comportamental. 
 
Assimilação X acomodação 
 
 
Complementares 
 
2. Conceitos fundamentais: 
Externa: (objetos, pessoas, 
situaçãoes) 
Internas (fome, frio) 
Esquema: 3. Esquema: 
 Herança genética; estrutura biológica, 
neurológica que determina o modo de 
agir no ambiente. 
Imaturidade neurológica: atos reflexos 
sem conhecimento da realidade 
Esquema: unidade estrutural básica do pensamento ou de 
ação e que corresponde, de certa maneira, à estrutura 
biológica que muda e se adapta. 
Estrutura mental: 
Simples: resposta a um estímulo 
Complexa: entendemos as pessoas, resolvemos um problema 
 “Sendo uma estrutura cognitiva, um 
esquema é uma forma mais ou menos 
fluida de uma organização mais ou 
menos plástica, à qual as ações e os 
objetos são assimilados durante o 
funcionamento cognitivo” (p. 54) 
Esquema: Flavel (1975) 
4. Equilíbrio: 
 “Processo de organização das estruturas cognitivas 
num sistema coerente, interdependente, que 
possibilita ao indivíduo um tipo ou outro de adaptação 
à realidade “ (Rapapport, p.62) 
 
Primeira forma: esquemas sensório-motores 
Em cada fase do desenvolvimento se consegue uma determinada 
organização mental (equilíbrio) e irá sendo modificada. Equilíbro 
dinâmico. 
3. Características gerais dos principais períodos do desenvolvimento 
Estágio ou período: maneiras típicas de agir e pensar 
Faixas etárias correspondem tipos de aquisições 
mentais e organizações destas aquisições 
Maturação é um dos elementos básicos do processo de 
desenvolvimento. 
1. Sensório-motor (0 -24 meses) – percepção e movimentos 
2. Pré-operacional: (02 a 07 anos) – esquema simbólico cópia do sensório 
3. Operacional concreto: (07 a 11 anos) – idade escolar – esquemas 
conceituais 
4. Operacional formal: adolescente – pensar abstrato; pensar situações 
hipotéticas de modo lógico; organizar regras; esquemas conceituais 
abstratos 
 
1. Período Sensório – motor: 
Bebê: 
 Esquema corporal; 
 Explorar o próprio 
corpo; 
 Estimular o ambiente 
social e ser estimulado; 
 Sentir emoções. 
9 meses: 
 Reflexo de sucção para 
esquema de sucção; 
 Noção de permanência; 
 Conhecimento e adpatação à 
realidade. 
 Conquista pela percepção e movimento; 
 Esquemas sensório-motores; 
 Indiferenciação entre o eu e o mundo; 
 Egocentrismo inconsciente e integral; 
 Função da inteligência – diferenciação entre 
os objetos e o corpo. 
Atribuição de características 
humanas a animais, plantas e 
objetos. 
 
Artificialismo: 
Atribuição de causas 
humanas aos fenômenos 
naturais 
Atribuições animísticas 
Capacidade de representar 
uma coisa por outra: esquemas 
simbólicos. 
Aumento do alcance do 
pensamento 
Egocentrismo: visão de 
realidade que parte do próprio 
eu. 
 Desenvolvimento da 
linguagem 
 Julgamento: 
Depende de impressões 
imediatas e sujeito a erros 
 
Conservação de volume e 
peso 
 
Ex: 
 
 2. Período Pré-operacional: (2 a 
7 anos) 
 Conservação e invariância: 
São premissas básicas para a realização das operações 
mentais, o período foi denominado pré-operacional. 
 
Social: o início do desligamento da família em direção a uma 
sociedade de crianças. 
 
Brinquedo paralelo, fazer junto, mas sem interação. 
 
Linguagem: socializada (intenção de comunicação) 
 egocêntrica (não necessita de interlocutor) 
 
 
 
3. Período das operações concretas (7-11, 12 anos): 
Início da frequência a escola: grandes aquisições 
intelectuais. 
Declínio do egocentrismo 
Crescente incremento do pensamento lógico 
Operações concretas: operações passam a ocorrer 
mentalmente 
Operações são reversíveis 
Aquisição da noção de conservação ou invariância 
Julgamento conceitual: 
 Agrupamento: pensamento lógico-
matemático; 
 Declínio da linguagem egocêntrica. 
 
Desenvolvimento Social: Progressos; 
 Diminuição do egocentrismo; 
 Interação social genuína; 
 Passará a entender regras de jogos. 
 
Julgamentos morais: 
 Intenções são levadas em 
consideração; 
 Compreensão lógica e adequada da 
realidade. 
 
4. OPERACÕES FORMAIS: 12 anos em diante PROBLEMÁTICA DA ADOLESCÊNCIA 
 Formação de esquemas conceituais 
abstratos – amor, fantasia, justiça, 
esquema, democracia; 
 Operações mentais com lógica formal; 
 Riqueza de conteúdo e flexibilidade de 
pensamento; 
 Capacidade crítica, novos códigos de 
conduta; 
 Faz hipóteses e testa; 
 Discuti valores morais de seus pais e 
constrói os próprios (autonomia). 
BUSCA DA 
IDENTIDADE E DA 
AUTONOMIA 
Referência: 
RAPAPPORT. CLARA REGINA; FIORI, 
WAGNER DA ROCHA E DAVIS, CLÁUDIA. 
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO : 
TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO 
CONCEITOS FUNDAMENTAIS. VOL. 1. SÃO 
PAULO: EPU, 1981. 
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