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Ad1 história e filosofia

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Objeto OLE
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Universidade Federal Do Estado Do Rio De Janeiro
Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH
Licenciatura em História - EAD
Unirio/Cederj
Disciplina: História e Filosofia
Coordenação: 
AD1 2023.1
	Nome: Ricardo dos Santos Vieira Reis
	Matrícula: 	Polo: Piraí
História 
& 
Filosofia
CONVITE AO PENSAMENTO
Leia o Livro VII de A República, de Platão, onde o autor desenvolve a “Alegoria da Caverna”, principalmente as páginas 315 a 319, que está em anexo e responda as questões abaixo (cada item vale, no máximo, 2,5 pontos):
A) Sobre o autor: quem foi Platão, em que ano nasceu e onde viveu? (Aqui, é necessário citar a aula do Módulo 3 da disciplina).
Segundo a aula número 08 de módulo 3 Platão foi um filósofo grego cujo verdadeiro nome era Arístocles nasceu em Atenas no ano 427 a.C mas ficou conhecido Platão (em grego significa ombros largos) devido ao seu porte atlético foi discípulo de Sócrates e sua morte foi no ano 347 a.C. Foi um dos mais importantes filósofos da Grécia Antiga.
B) Contextualização da obra: em que contexto a obra A República, na qual está inserida a “Alegoria da Caverna”, foi produzida? Quais são as características dessa obra? (Aqui podem ser citados outros textos/artigos acadêmicos ou Módulos da disciplina que ajudem a compreender o contexto da obra).
 O texto relata um dialogo entre dois personagens: Sócrates e Glauco na qual imaginaram a vida de prisioneiros acorrentados no fundo de uma caverna. Nesse local também tinha uma fogueira e os presos ficavam impressionados com suas sombras. Durante a narrativa Sócrates diz a Glauco para imaginar que um dos presos tivesse conseguido se libertar e se maravilhou com o mundo exterior. No seu contanto com exterior o sol causou um incomodo na sua visão pois não estava acostumado com luz solar. Sócrates adicionou ainda a sua imaginação que se o prisioneiro liberto tivesse retornado onde estavam os outros presos para compartilhar suas experiências e alertá-los sobre a vida fora dali. seria classificado como louco e teria sido morto Essa obra complexa de Platão é uma metáfora com características dualísticas. Platão era discípulo e tinha grandes influências de Sócrates na qual ele cita como um dos personagens nessa narrativa. Ele no faz refletir e fazer uma autocrítica sobre a realidade sensível e a inteligível. Um grande exemplo é citado no segundo o módulo 3 na aula 08: “O processo do conhecimento se desenvolve por meio da passagem progressiva do mundo sensível, o “o mundo das sombras e das aparências” para o mundo de idéias, “o mundo das essências”…O processo de conhecimento tem seu ponto de partida nas impressões sensíveis são responsáveis pela primeira abordagem que temos do mundo e da vida, formando opiniões (doxa). Para Platão , a opinião é o saber que se adquire sem método e sem consciência critica, pois nela nasce da percepção simples das aparências e da diversidade das coisas”. (Módulo 3 na aula 08 p. 283). Esse texto faz correlações entre os conceitos de escuridão e ignorância; luz e conhecimento e, principalmente, a distinção entre aparência e realidade. 
C) Compreensão: explicar, com as suas palavras, a “Alegoria da Caverna”. (Faça citações, se necessário).
Esse texto criado pelo filósofo grego é uma forma de explicar de forma metafórica as condições de ignorância em que vivem os seres humanos muitos vezes aprisionados em suas “cavernas”, muitas vezes se enganando com suas próprias sombras e acorrentados as suas crenças, preconceitos e senso comum que são creditadas como verdades absolutas ocasionando a falsa percepção da realidade. A saída da caverna representa se libertar das correntes, a buscar do conhecimento e da verdade, o reconhecimento do poder da educação e a necessidade de desafiar continuamente nossas noções e crenças.
D) Reflexão: quais relações podemos produzir entre a “Alegoria da Caverna” e o nosso tempo presente? (Faça citações, se necessário).
Trazendo a obra Alegoria da Caverna para os dias atuais, podemos afirmar que o ser humano tem vivido gradativamente um estado de regressão , a ponto de estar, cada vez mais, vivendo como um prisioneiro da caverna, mesmo com todo acesso as informações e todo o conhecimento que temos a nossa disposição. Preferem muitas vezes acreditar em crença ou até o que é imposto de forma exorbitantes por líderes do governos e religiosos do que sair da “zona de conforto” e buscar o conhecimento. Isso também é estimulado pela facilidade que as tecnologias nos proporcionam onde acreditamos que a verdade é apenas o que vemos e não buscamos de fato entender e se aprofundar a reflexão, a pensar. A ignorância como forma de realidade hoje têm imperado na sociedade a ponto de pessoas se negarem a cuidar da própria saúde como foi a vacina do coronavírus na pandemia. Outro exemplo é como notícias falsas que circulam na internet tem enganado cada vez mais pessoas que não se prestam ao trabalho de checar a veracidade e a confiabilidade da fonte que divulga as informações. A ignorância, em nossos tempos, é cultivada e celebrada e quem se opõe a esse tipo de pensamento é considerado louco e até sido morto por outros prisioneiro caso voltasse para alertar os demais presos que estavam na caverna. Muitas vezes as pessoas não percebem o quão prisioneiras da ignorância, da desinformação elas são. Vivemos na época do predomínio da opinião rasa, do conhecimento superficial, da informação inútil e da prisão cotidiana que arrasta as pessoas, cada vez mais, para a caverna da ignorância. Filósofos e pessoas detentoras de conhecimento vêm perdendo relevância para indivíduos sem embasamento científico ou filosófico. É necessário verificar e questionar a autenticidade das informações e não aceitar tudo nós é colocado como realidade absoluta. Pois dessa forma passaremos a não ser manipulados e ludibriados por qualquer um.

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