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283 retirada de políticas protecionistas aos agricultores dos países ricos. Sem as isenções fiscais e estímulos governa- mentais nos países desenvolvidos, os preços dos gêneros agrícolas produ- zidos em seus territórios aumentariam bastante e, na sua maioria, não se- riam capazes de concorrer com os produtos de fora. Essa tem sido uma questão-chave nos encontros da OMC, iniciados em 2001, e ainda não se concluiu justamente por não ter sido possível o acordo sobre esse tema. Exercícios propostos 1. C 2. E 3. B 4. A 5. A 6. D 7. B 8. C 9. D 10. D 11. D 12. E 13. A 14. B 15. E 16. C 17. A 18. Soma: 01 + 04 + 08 + 16 = 29 19. C 20. C 21. C 22. B 23. C 24. D 25. A 26. B 27. D 28. C 29. D 30. E 31. E 32. E 33. Soma: 02 + 04 + 08 = 14 34. C 35. E 36. Soma: 01 + 04 + 32 = 37 37. E 38. A 39. A 40. D Exercícios complementares 1. A 2. C 3. C 4. a) Neoliberalismo e o keynesianismo. b) O Estado neoliberal defende um Estado mínimo atuando na economia, pois esta deve se autorregular com leis próprias, além disso, ele é caracterizado pelas pri- vatizações de empresas estatais, pois estas devem ficar sob as diretrizes da iniciativa privada. Já o Estado keynesiano defende a política do bem-estar social, pois acredita que é função do Estado fornecer aos cidadãos condições de vida satisfatórias: a seguridade social, o ofere- cimento de saúde, educação. O cuidado com o meio ambiente também é função do Estado. Além disso, há proteção aos desempregados também com o seguro- -desemprego. 5. E 6. B 7. E 8. C 9. A ideologia neoliberal defende a redu- ção do papel do Estado na economia. Considera também que o excesso de regulamentação atrapalha a competição entre empresas e, consequentemente, o aprimoramento da economia. No Brasil, a partir da década de 1990, a aplicação do neoliberalismo levou à privatiza- ção de importantes empresas estatais, além de uma maior abertura da econo- mia para produtos importados. Entre as consequências, podemos citar tanto a modernização de alguns setores – como telecomunicações – quanto o fato de que algumas empresas nacionais não conseguiram competir com os produtos importados e tiveram que ser fechadas ou compradas por transnacionais, in- tensificando os níveis de desemprego. Também é possível citar a prioridade em equilibrar as contas públicas e a conse- quente redução dos investimentos em infraestrutura, além do corte nos inves- timentos sociais. 10. a) Terceirização é o processo de con- tratação indireta de trabalhadores via repasse das demandas de trabalho, que poderiam ser desempenhadas pela em- presa contratante, para outras empresas de produtos ou serviços. Nesse proces- so, os empregados são funcionários da empresa chamada de terceira e não da empresa para a qual desempenham o trabalho em si. Já a precarização do trabalho corresponde a um grupo de ações que visam retirar direitos dos trabalhadores (como o décimo ter- ceiro salário e as férias) e expô-los a condições insalubres de trabalho, com- prometendo seus direitos sociais. b) Atividades-meio é o nome utilizado para as atividades não centrais do processo produtivo, mas necessárias para seu bom funcionamento, como a instalação de uma unidade fabril, os procedimen- tos de limpeza e de segurança. Atividades-fim é o nome utilizado para caracterizar as atividades centrais do processo produtivo, o objetivo de uma empresa: uma fábrica de carros tem como atividade-fim a produção de carros. 11. As corporações transnacionais são os principais agentes do processo de glo- balização. Apresentam matriz e filiais distribuídas pelo mundo. A expansão das empresas por vários países permite aproveitar menores salários, incentivos fiscais, novos mercados consumidores, infraestrutura, doação de terrenos, além de matéria-prima e energia a baixo cus- to. A nova estratégia é caracterizada também pela produção internacionali- zada, por exemplo: no caso da Boeing, os componentes dos aviões são pro- duzidos em vários países por meio de acordos com outras empresas. Nesse caso, empresas de países desenvolvi- dos, como Japão, França, Reino Unido e Itália. Entre os fatores que explicam essa estratégia estão a ampliação da lucrativi- dade explorando as vantagens de cada país e a competição internacional com outras empresas que adotam estraté- gias semelhantes, como a Airbus. 12. O continente com menor número de paí- ses de relevância econômica é a África. O setor da economia mais importante para a composição do PIB das nações desen- volvidas é o terciário, cujas justificativas são: automação das indústrias, reduzindo a empregabilidade do setor secundário; desenvolvimento do setor tecnológico, criando crescente oferta de serviços es- pecializados; importância crescente do mercado financeiro; transferência de uni- dades fabris para países periféricos. 13. a) As principais formas que os países emergentes adotaram para entrar na economia neoliberal são: incentivos fis- cais e desregulamentação do sistema financeiro, com o objetivo de permitir o livre trânsito do capital especulativo e produtivo e também permitir a privatiza- ção de empresas do Estado. b) As empresas transnacionais possuem suas sedes localizadas nos países centrais (desenvolvidos) e também em alguns emergentes e periféricos (subdesenvolvidos), com o ideal de po- tencializar ao máximo sua lucratividade. Essas empresas vão em busca de na- ções com uma menor carga tributária (de impostos), mão de obra de baixo custo, mercados consumidores em expansão e maior facilidade para exportação. c) A Organização Mundial do Comércio (OMC) usa como forma de estímulo ao comércio internacional a busca pela redu- ção das tarifas alfandegárias, de forma a GEOGRAFIA Gabarito284 coibir a adoção de políticas protecionistas. A organização também atua na tentati- va de resolução de conflitos comerciais entre países. No entanto, o desequilíbrio econômico e político entre seus membros promove um grande entrave nos avanços dos acordos. 14. D 15. D 16. a) O mapa apresenta a regionalização Norte-Sul, a qual divide os países em de- senvolvidos (identificados como Norte) e subdesenvolvidos (identificados como Sul) de acordo com a sua posição na DIT. b) Os países do Sul são, majoritariamente, exportadores de produtos de baixo valor agregado como commodities e algumas manufaturas; enquanto os países do Norte produzem e exportam produtos de alto valor agregado, especialmente de alta tecnologia. Ao produzir e exportar produtos distintos, países do Norte e do Sul fazem trocas comerciais e desempe- nham papéis diferentes na DIT. 17. a) A utilização do mesmo conjunto técnico no âmbito comercial e financeiro permi- tiu uma integração econômica entre as nações, o que se traduz em um maior fluxo de capitais e mercadorias, além da consolidação de mercados de ações e bolsas de valores em vários países de diferentes continentes. Amplia-se assim a conectividade e inter- dependência das economias mundiais, trazendo também consequências em escala global para crises e instabilida- des econômicas. b) Ainda que haja um quadro de maior integração político-econômica entre as nações, verifica-se a manutenção do quadro de desigualdades sociais historicamente construído a partir das diferentes funções produtivas que cada país exerce dentro da Divisão Internacio- nal do Trabalho (DIT). Um exemplo disso é a troca desigual crônica realizada en- tre países centrais (exportadores de tecnologia e produtos industrializados) e periféricos (exportadores de maté- rias-primas agrominerais), que garante a manutenção da hierarquia econômica e social. Além disso, a exclusão digital e a forte desigualdade social fazem com que essa integração não atinja todos os indivíduos, ampliando o processo de segregação socioeconômica, agora fundamentado no acesso desigual às tecnologias digitais. 18. C 19. E 20. E 21. B 22. B 23. C 24. A 25. D 26. a) A Era do Conhecimento é caracteriza- da pelo desenvolvimento e difusão de novas tecnologias da informação e dacomunicação. O uso dessas tecnologias propicia mudanças nas relações sociais, institucionais, tecnológicas, organizacio- nais, econômicas e políticas. Entre as mudanças mais marcantes é possível destacar a transformação das relações tra- balhistas devido às alterações dos perfis de emprego do capitalismo informacional diante do capitalismo industrial e financei- ro e à reestruturação das formas de poder, como a formação de novos blocos econô- micos e políticos, organismos multilaterais e grupos transnacionais. b) O poder dos grupos transnacionais é ta- manho que eles podem escolher onde se instalar. Uma característica marcante desse poder é utilizar a concorrência entre os lugares para que as plantas industriais estejam em áreas conside- radas mais vantajosas. Além disso, as grandes corporações detêm os centros de poder, decisão e desenvolvimento de pesquisas em áreas privilegiadas e são capazes de deslocar as unidades de produção de acordo com as vantagens oferecidas pelos diferentes países e/ou regiões. 27. a) O capitalismo contemporâneo apresen- ta a hegemonia do capital financeiro. Assim, o crescimento econômico (PIB), por vezes, não se traduz em distribuição de renda e geração de empregos com qualidade, mas sim em uma ampliação das discrepâncias em relação ao acesso às tecnologias e aos outros benefícios proporcionados. Grande parte da renda é concentrada nas classes alta e média alta. Os Estados Unidos são um exem- plo de elevação na iniquidade social no mundo desenvolvido. A especulação imobiliária em cidades como Nova York aproveita esse fenômeno, valorizando excessivamente imóveis destinados a parcelas mais ricas da sociedade, mas gerando exclusão dos mais pobres e de parcelas da classe média quanto ao acesso à moradia. A automação de atividades do setor industrial e terciário também causa desemprego estrutural, reduzindo a oferta de empregos para pessoas com menor qualificação, já que tais funções passam a ser executadas por máquinas. A legislação trabalhista frágil, de inspiração neoliberal e com terceirizações, reduz a renda de mui- tos trabalhadores. O deslocamento de empresas transnacionais para países emergentes e subdesenvolvidos tam- bém gera desemprego. No limite, isso eleva o número de pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza mesmo em países ricos. b) O Estado de bem-estar social avançou principalmente após a Segunda Guerra Mundial nos países desenvolvidos, em decorrência do keynesianismo (maior in- tervenção do Estado na economia) e do avanço das políticas de educação, saúde e previdências públicas com qualidade para toda a população. Esse processo explica o IDH muito elevado dos paí- ses desenvolvidos e encontrou certa continuidade em algumas nações, espe- cialmente na Europa. Todavia, nas últimas décadas, observa-se o recuo do Estado de bem-estar social em decorrência do crescimento do neoliberalismo, ou seja, a redução do papel do Estado na econo- mia e nos programas sociais. 28. a) A conquista do espaço e do tempo é consequência dos processos de modernização dos transportes, das te- lecomunicações e da informática. No mundo globalizado, os fluxos materiais e imateriais são ampliados graças ao de- senvolvimento tecnológico que é capaz de reduzir, relativamente, as distâncias entre os lugares, aumentando o fluxo de mercadorias, informações e pessoas no espaço geográfico. b) O intenso fluxo material e imaterial de- manda o uso de mais recursos naturais, seja para a produção de combustíveis responsáveis pelo funcionamento dos meios de transporte que carregam os produtos, seja para a própria produção das mercadorias que serão comercia- lizadas em diferentes pontos do globo; levando também à degradação do solo. Além da maior exploração mineral e da degradação do solo, a ampliação da pro- dução de mercadorias como soja leva ao aumento do desmatamento de áreas florestais, como podemos constatar no Cerrado e na Amazônia brasileiros. 29. D 30. A 31. B 32. Soma: 01 + 16 + 32 = 49 33. C 34. A 35. Com a formação da ordem bipolar após a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos, como líder do bloco capitalis- ta, definem seus satélites por meio de investimentos (“Cordão Sanitário”), obs- truindo a expansão socialista. Dessa forma, o centro da economia mundial passa a se instalar no eixo do Atlântico. Com a recuperação do Japão e a amplia- ção de sua área de influência econômica no Pacífico por meio dos investimentos nos Dragões Asiáticos, o eixo do Pacífico começa a se destacar. Contudo, a trans- ferência do poder econômico global para esse eixo só se tornará consolida- do com a abertura econômica da China, que, por meio de uma política de exporta- ções, absorve grande parte das relações 285 comerciais. Destaca-se que o contexto da nova ordem mundial é marcado pela consolidação do eixo comercial do Ocea- no Pacífico, especialmente pelo fato de as divergências políticas que marcaram a ordem bipolar terem sido atenuadas em razão da dissolução da URSS, permitindo maior aproximação entre a China e os paí- ses antes membros do bloco capitalista. 36. E 37. Os agrupamentos no mapa representam alguns dos blocos econômicos existen- tes na atualidade. O bloco 1 é o Nafta, a Área de Livre Comércio da América do Norte, integrado por dois países de- senvolvidos, os Estados Unidos e o Canadá, e por um país subdesenvolvido emergente, o México. No Nafta, gran- de parte dos produtos circulam sem barreiras comerciais, porém existem res- trições ao fluxo de pessoas, o que é feito especialmente para reduzir a imigração mexicana em direção aos Estados Uni- dos. O bloco 2 é a União Europeia, o único bloco que apresenta livre circu- lação de mercadorias e, parcialmente, união monetária (euro) e livre circula- ção de pessoas. Dentro desse bloco, o processo chamado de Brexit, ou seja, a saída do Reino Unido do bloco, tem causado incertezas quanto ao futuro da economia britânica, já que pode trazer sensíveis modificações nas relações co- merciais desse país junto ao bloco. 38. A 39. D 40. C Capítulo 3 – Indústria Revisando 1. Os bens de produção referem-se a to- dos aqueles que não são destinados diretamente ao consumidor, mas são utilizados na produção de outros bens. Podem ser divididos entre bens de capi- tal (maquinário industrial, equipamentos e ferramentas) e bens extrativistas (como minérios e ligas metálicas, tijolos ou con- creto etc.). Os bens de consumo são produzidos para abastecer diretamente o mercado consumidor. Quanto à sua vida útil, os bens podem ser classificados como duráveis (automóveis, eletroele- trônicos etc.), semiduráveis (calçados, roupas etc.) e não duráveis (alimentos, produtos de higiene pessoal etc.). 2. Podemos relacionar a criação de um sistema técnico às máquinas automá- ticas, especialmente em dois sentidos. Em primeiro lugar, há de se mencionar a crescente demanda por matérias-pri- mas e a necessidade de incrementar a produtividade industrial a fim de obter maior lucratividade, o que levou ao de- senvolvimento de todo o maquinário utilizado na extração e no processa- mento de matérias-primas, além de todo o conjunto de equipamentos empre- gados na própria produção industrial. Em segundo lugar, todo o maquinário utilizado consome grande quantidade de combustíveis e energia, o que torna necessária a criação de um aparato téc- nico para suportar tais atividades. 3. Os bens de alta tecnologia garantem maiores taxas de lucro aos detentores dos meios de produção, o que se deve especialmente a dois fatores: o alto va- lor agregado da produção, ou seja, o elevado valor pelo qual cada produto é vendido, representando a quantida- de de trabalho nele aplicada, o que faz com que a produção gere grandes lucros mesmo exigindo gastos consi- deráveis; e a demanda relativamente menor por trabalho humano que, gra- ças ao intenso grau de mecanização e automatização da atividade, ocasio- na baixa capacidade de absorção de mão de obra e geração de empregos, ocupando apenas trabalhadores de grande qualificação – fator que onera menos as empresas,resultando em maior margem de lucro. 4. De acordo com o neoliberalismo, o au- mento da concorrência é um dos fatores essenciais para dinamizar a economia e viabilizar seu desenvolvimento. Dessa forma, fundamenta-se a crítica ao mono- pólio estatal em determinados setores, como educação, saúde e transporte, uma vez que a ausência de concorrên- cia ocasionaria, segundo o argumento neoliberal, uma perda de qualidade em tais serviços. Assim, verifica-se a priva- tização desses setores (ou seja, são repassados à iniciativa privada, ao capi- tal privado), resultando em redução do papel do Estado na economia. 5. O fordismo é um modelo de produção industrial que se fundamenta em vários elementos, como: fragmentação do processo produtivo e divisão de tarefas entre os funcionários; especialização dos operários em uma única função, resultando na alienação quanto ao todo produzido; massificação da produção e do consumo; padronização da produ- ção; entre outros. Já o toyotismo, surgido no Japão por volta da década de 1980, é um mode- lo caracterizado, entre outros aspectos, por: amplo incremento técnico na pro- dução, baseando-se na robotização e mecanização de funções antes realizadas por trabalhadores; menor especialização e maior flexibilização e qualificação dos trabalhadores, que realizam desde funções produtivas até a parte de desenvolvimento criativo e de gestão; menor padronização e maior diversificação dos produtos, garantindo maior valor agregado. 6. Como o próprio nome sugere, tal estra- tégia de desenvolvimento industrial é pautada na produção local de gêneros industriais, antes importados de outros países. No Brasil, verifica-se essa es- tratégia em dois principais momentos: no período próximo à Primeira Guerra Mundial, associado à diminuição da pro- dução industrial dos países europeus envolvidos no conflito; e no contexto de abertura ao capital externo que teve início na década de 1950, quando se verificou a entrada de empresas multina- cionais no país, que passaram a produzir em território nacional as mercadorias que eram importadas. 7. Historicamente, o processo de indus- trialização do Brasil fundamentou-se na articulação dos principais agentes que compunham o chamado tripé econômi- co: o capital oriundo do Estado, que foi aplicado na construção de um conjun- to de infraestruturas, como geração de energia, redes de ferrovias e rodovias, entre outros fatores; o capital privado nacional, que se encarregou da produ- ção de bens de consumo não duráveis, de menor valor agregado, como a in- dústria alimentícia ou têxtil; e o capital privado de origem estrangeira, predomi- nantemente aplicado no setor de bens de consumo duráveis, sendo a indústria automobilística o principal exemplo. 8. Em um contexto de industrialização tar- dia, a grande dependência em relação ao capital externo demandou maior participação do Estado para fomentar o desenvolvimento da atividade industrial. Os investimentos estatais foram aplicados especialmente na construção e moderni- zação das infraestruturas que serviam como base para o desenvolvimento in- dustrial (como criação de indústrias de base, geração de energia e construção de ferrovias e rodovias), de forma a im- pulsionar e dinamizar a indústria local. Essa maior demanda pela participação do capital estatal forçou a contração de empréstimos e linhas de créditos por par- te do Estado brasileiro, ocasionando o crescimento da dívida pública. 9. O processo de desconcentração indus- trial é induzido por fatores de repulsão da atividade em certos locais, ao passo que, em outras regiões, verifica-se a existência de fatores de atração. Podemos mencio- nar a saturação do espaço urbano das grandes cidades como fator de repulsão, que ocasiona uma série de fenômenos, como: elevação do custo de vida, enca- recendo os salários dos trabalhadores; aumento do valor das terras, dificultando a construção de novos empreendimen- tos; problemas de deslocamento urbano, dificultando o escoamento da produção e a chegada dos trabalhadores; alta car- ga tributária, reduzindo a margem de lucro dos produtores. Já nos locais que recebem as indústrias que se descon- centram, verificam-se menores custos para a atividade industrial, associados ao menor custo de vida, à maior facilidade
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