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1/2 Imperialismo Norte-americano Imperialismo norte-americano é uma referência ao comportamento autoritário de influência militar, cultural, política, geográfica e econômica dos Estados Unidos sobre os outros países. É por meio dessa prática que sucessivos governos dos EUA mantêm o controle econômico de diversas nações. O conceito refere-se a império americano, considerando o comportamento político dos EUA a partir da segunda metade de 1800. No caso dos Estados Unidos, o imperialismo esta enraizado na crença do diferencial em relação aos demais países do mundo em que teria como missão a difusão dos ideais de liberdade, a igualdade e a democracia. Fatores Econômicos Os governos dos EUA desenvolveram uma política econômica agressiva, arregimentando parceiros comerciais e atingindo, além da América, os mercados asiáticos assim que se tornou uma potência colonial nas Filipinas. Fatores Políticos No imperialismo, as noções de nacionalismo e patriotismo são exacerbadas, ligadas ao orgulho que influencia a imposição pelo militarismo. Fatores Geográficos A extensão territorial está entre as formas de garantir o comércio, mesmo tendo como principal competidor o continente europeu. Além do escoamento da produção, o acesso a bens territoriais garante o acesso a recursos naturais e sua infindável riqueza biológica. Entre os exemplos que demostram a imposição dos norte-americanos, está a anexação do Havaí, em 1898, quando os Estados Unidos passam a controlar todos os portos, o equipamento militar, os prédios e a propriedade pública do governo havaiano. Também anexou parte do território mexicano em 1846 e anexou o Arizona, Califórnia, Colorado, Utah, Nevada e Novo México. Fatores Culturais https://undefined/imperialismo/ https://undefined/o-que-e-nacionalismo/ https://undefined/estados-unidos/ 2/2 O modo de vida norte-americano é vendido para todo o mundo como perfeito. O pensamento do ideal americano exclui a diversidade de outras culturas e especificidades, sem ao menos mascarar o racismo e a crença de superioridade. Veja também: Política da Boa Vizinhança Guerras e Poder O termo ganhou força ao fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, considerando a demonstração do poderio bélico dos EUA, com o lançamento de duas bombas atômicas sobre o Japão. No decorrer da chamada "idade do imperialismo", o governo norte-americano exerceu forte controle político, social e econômico sobre Cuba, as Filipinas, a Alemanha, a Coreia, o Japão e a Áustria. Entre as experiências intervencionistas também estão as guerras ocorridas no Vietnã, Líbia, Nicarágua, Iraque, Iugoslávia, Afeganistão, Paquistão e Líbia. Nos países do Oriente Médio, o interesse norte- americano é claro: o controle sobre as reservas de petróleo. Com o advento da Guera Fria, os EUA passaram a incentivar a organização de ditaduras militares na América Latina. Leia também: Farc Política do Big-Stick A política do Big-Stick (porrete grande em português) é a referência à maneira do presidente norte- americano Theodore Roosevelt (1901 - 1909) de tratar as relações internacionais. Em discurso, Roosevelt afirmou que era preciso falar de maneira mansa, mas deixar as demais nações conscientes do poderio militar norte-americano. O big-stick foi usado para interferir na política dos países latino-americanos contra credores europeus. O presidente disse que os EUA impediu que a Alemanha atacasse a Venezuela,mas ponderou que o governo norte-americano poderia usar da força contra os países latino-americanos, caso julgasse necessário. Doutrina Monroe A doutrina Monroe é uma referência à política externa do presidente James Monroe (1817 - 1825) a partir de 1823 para reconhecer a independência das colônias sul-americanas. Segundo a doutrina, qualquer ato de agressão de europeus às nações sul-americanas sofreria interferência dos EUA. https://undefined/politica-da-boa-vizinhanca/ https://undefined/segunda-guerra-mundial/ https://undefined/guerra-do-vietna/ https://undefined/farc/ https://undefined/politica-do-big-stick/ https://undefined/doutrina-monroe/
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