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ESA 
2024 
AULA 06 
INFRAESTRUTURA 
Professora Priscila Lima 
 
 
 
2 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO 3 
O SISTEMA DE TRANSPORTE NO BRASIL 5 
O BRASIL RODOVIÁRIO 5 
INTEGRAÇÃO INTERMODAL 8 
O SETOR ENERGÉTICO BRASILEIRO 11 
PANORAMA GERAL 11 
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS 14 
PETRÓLEO E GÁS NATURAL 14 
CARVÃO MINERAL 21 
ENERGIA NUCLEAR 22 
COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS 23 
ETANOL 23 
BIODIESEL 24 
ENERGIA ELÉTRICA 25 
HIDRELETRICIDADE 26 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 31 
GABARITO 33 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES COMENTADAS 33 
QUESTÕES INÉDITAS 36 
GABARITO 46 
QUESTÕES INÉDITAS COMENTADAS 46 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 65 
REFERÊNCIAS 65 
 
Siga minhas redes sociais! 
 
 Professora Priscila Lima t.me/professorapriscilalima @profpriscilalima 
 
 
 
 
3 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
INTRODUÇÃO 
Essa é uma aula muito coringa, que vai nos ajudar a entender melhor a dinâmica econômica do 
nosso país. Para isso, antes de entender a realidade brasileira, precisamos fortalecer alguns conceitos que 
nos serão necessários, então, comecemos por transportes. 
Primeiro passo: tire da sua cabeça que existe um meio de transporte perfeito! É necessário que você 
entenda que cada modal apresenta pontos positivos e negativos e a melhor eficiência pode ser 
encontrada quando analisamos: os custos comparados à distância (além do tempo). Então, considere: 
 
É possível perceber que o transporte marítimo suporta um volume maior de carga, depois temos o 
ferroviário e apenas como terceira opção o rodoviário. Ou seja, essa é a ordem de eficiência se o seu 
objetivo é carregar grandes encomendas, mas nunca se esqueça de considerar a distância: 
Observando o gráfico ao lado, nota-se 
que as vantagens dos modais hidroviário e 
ferroviário desaparecem quando as distâncias 
são menores, com clara vantagem para as 
rodovias, mais baratas em pequenos trajetos. 
Os carregamentos que constituem 
grandes volumes e possuem baixo valor 
agregado (como produtos do setor primário da 
economia.) são transportados, em geral, por 
meio das hidrovias, em razão de seu custo 
unitário menor. 
Em contrapartida, quando representam 
bens de maior valor agregado ou são 
perecíveis, o transporte hidroviário, por seu 
maior tempo de percurso, torna-se menos 
Figura 21 – Custos de transportes de cargas segundo as distâncias 
 
 
 
4 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
indicado, se comparado com os outros modais, como por exemplo a exportação de frutas do Semiárido: 
imagine frutas saindo do sertão, atravessando várias cidades para chegar em um porto e passar vários 
dias dentro de uma embarcação – estragariam. Por isso tal transporte é feito a partir de aviões. 
 Ou seja, existem cargas específicas para cada modal de transporte, logo eles não devem ser 
concorrentes, mas complementares 
Quanto às fontes de energia, também podemos fazer a mesma observação: todas apresentarão 
pontos positivos e pontos negativos. Mas pensando os nossos estudos, alguns termos precisam ser 
definidos: 
 
 
Agora que os conceitos iniciais foram pensados, “bora pra cima”! 
 
F
O
N
T
E
S
 D
E
 E
N
E
R
G
IA
(c
la
ss
if
ic
aç
ão
)
Duração das 
reservas
Renováveis
Não renovávei
Difusão
Convencionais
Alternativas
A fonte se recompõe mais rapidamente 
Ex: hidrelétrica (com o ciclo da água) 
A fonte não se recompõe mais rapidamente 
Ex: petróleo (milhões de anos para se formar) 
Amplamente difundida (mais usadas) 
Ex: petróleo (a fonte mais usada no mundo) 
Alternativa às convencionais (mais recentes) e 
com menor impacto ambiental. Ex: solar 
 
 
 
5 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
O SISTEMA DE TRANSPORTE NO BRASIL 
Quando o assunto é transporte de carga no Brasil, o modal rodoviário é predominante, entretanto, 
a história dos transportes de carga em nosso país é um pouco mais densa do que essa primeira 
constatação pode indicar. Vamos a ela :) 
Se pensarmos o Brasil até o final do século XIX encontraríamos uma realidade muito distinta, onde 
o transporte terrestre era muito limitado - e lembre-se que as necessidades nesse momento eram 
encabeçadas pela economia agroexportadora. Nesse sentido, as redes de transporte interligavam as 
áreas produtoras aos portos, ou seja, configuravam estruturas de bacias de drenagem, integrando 
ferrovias e hidrovias. 
"O Brasil ingressou na era dos transportes terrestres modernos nas últimas décadas do 
século XIX com a implantação de estradas de ferro. Essas ferrovias formavam ‘bacias de 
drenagem’, ou seja, redes isoladas entre si que interligavam algumas áreas produtoras 
de bens agrícolas aos portos marítimos de exportação. Apenas no estado de São Paulo 
constituiu-se uma rede ferroviária densa, destinada a escoar a produção cafeeira até o 
porto de Santos." 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 274) 
 Assim, no início do século XX, se pensarmos o 
transporte como um integrador nacional, tínhamos o 
seguinte cenário: forte dependência da cabotagem para o 
transporte de cargas e passageiros entre Sul, Sudeste e 
Nordeste, e uma conexão com a Amazônia através da 
navegação fluvial. Quanto ao Centro-Oeste, a conexão 
viária se limitava à Estrada de Ferro Noroeste do Brasil 
(que ligava São Paulo a Campo Grande e Corumbá). 
A década de 1920 marca a emergência do modelo urbano-industrial, bem como a redução da 
importância das ferrovias e hidrovias frente às redes rodoviárias. Tal realidade ficou facilmente 
identificável durante o governo de Washington Luís (1926-1930), que adotou como lema de mandato 
“governar é construir estradas” – tal política foi fortalecida anos mais tarde com a criação da Petrobrás e 
o desenvolvimento da indústria automobilística. 
"Na década de 1930, com o crescimento industrial, definiu-se uma política de transporte 
baseada na implantação de rodovias.” 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 274) 
 
O BRASIL RODOVIÁRIO 
"A opção política pelo sistema rodoviário se iniciou na segunda metade da década de 
1920, ao longo do mandato de Washington Luís, cujo slogan de governo era: ‘Governar 
é abrir estradas’. Ainda no século XX, Getúlio Vargas, promovendo a integração das 
regiões brasileiras, Juscelino Kubitschek, com seu Plano de Metas e a construção de 
CABOTAGEM 
Navegação realizada entre portos ou pontos 
do território nacional, pelo litoral ou pelo litoral 
e vias fluviais. 
(MAGNOLI, Demétrio. 2012. P. 274) 
 
 
 
6 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
Brasília, e os presidentes militares do período da ditadura, com o programa de integração 
do Norte e Centro-Oeste às demais regiões, também priorizaram as rodovias.” 
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018.p. 
520) 
No Brasil, a extensa área, a disponibilidade hídrica e a longa faixa litorânea não foram o 
suficiente para estabelecer uma lógica de multimodalidade quanto ao sistema de transporte, 
cabendo ao setor rodoviário a maior concentração dos transportes de cargas. 
 
 
Já em um cenário urbano-industrial, a conexão entre as regiões brasileiras através de transportes 
terrestres começou a acontecer, com os seguintes destaques: 
▪ BR 116 e BR 101: responsáveis por conectar o Sudeste ao Nordeste e ao Sul 
do Brasil. 
Com a construção e a transferência da capital federal, novas rodovias ligaram o 
Sudeste ao Centro-Oeste. Assim, Brasília e Cuiabá aumentaram suas 
centralidades e se tornaram “trampolins” para a integração da Amazônia 
▪ Belém-Brasília ( BR 153), Cuiabá-Santarém (BR 163), Brasília-Acre (BR 070 e 
BR 364): responsáveis pela integração da Amazônia a partirdo Centro-Oeste. 
 
"A configuração espacial da rede rodoviária de integração nacional subordinava-se à 
lógica de integração nacional de desenvolvimento industrial e dinamização do mercado 
61,1
20,7
13,6
4,2
0,4
Brasil: modal de transportes de carga - 2018 (%)
Rodoviário
Ferroviário
Aquaviário
Dutoviário
Aeroviário
 
 
 
7 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
interno. As rodovias de integração consolidaram a centralidade econômica do Sudeste 
no território brasileiro, contribuindo para o aumento da polarização exercida pelas 
metrópoles globais (...) Ao mesmo tempo impuseram elevados custos de deslocamento 
de cargas, em predomínio absoluto do transporte por caminhão.” 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 274) 
Tal dependência do modelo rodoviário impacta diretamente nos custos dos produtos brasileiros, 
afinal, há um maior consumo de combustível, afetando diretamente o preço do frete. Cabe destacar que, 
além dos prejuízos econômicos, há problemas quanto à sustentabilidade (devido às emissões de 
poluentes), um maior risco de acidentes e o congestionamento das estradas. 
Talvez você esteja pensando: “Poxa, mas se há tantos pontos negativos, por que escolhemos esse 
modelo?”. Calma! Também existem pontos positivos e um contexto para tal escolha: 
▪ É mais rápido e barato construir rodovias; 
▪ É mais vantajoso em trajetos de curtas distância; 
▪ A construção do rodovias e a automobilísticas geram empregos diretos e indiretos; 
▪ E pensando historicamente, tivemos o baixos preços para o petróleo até 1973 – além 
pressões de multinacionais por tal modelo e a ausência de planejamento de médio e longo 
prazo. 
Atenção: não existe um meio de transporte que é perfeito, ok? Apenas um modal que se 
adequa melhor a cada situação, onde comparamos: o tamanho da carga, a distância e o tempo 
disponível para entrega. 
 
A década de 1980 representou uma estagnação econômica, você se lembra? A chamada década 
perdida. Acontece que a infraestrutura de rodovias era bancada pelo Estado (lembra disso também? O 
famoso tripé econômico). 
Agora some as informações: as rodovias eram construídas e as manutenções eram feitas pelo 
Estado, mas esse agente se encontrava endividado e o país encontrava-se em dificuldade de receber 
investimentos (afinal, o mundo estava em crise após os choques do petróleo). Ou seja, essa política de 
transporte baseada no rodoviarismo se esgotou na década de 1980. 
Como alternativa , na década de 1990 
(principalmente após 1996), houve um processo de 
privatização e concessão de exploração de portos, 
rodovias e ferrovias. A partir de então os investimentos 
começaram a ser distribuídos de maneira mais equilibrada 
entre diferentes modais, buscando uma integração 
intermodal dos transportes. 
 
CONCESSÃO 
No caso da infraestrutura e dos serviços 
públicos (como telefonia, rodovias etc.), 
concede-se o direto de exploração por 
parte de empresas privadas 
(SENE, Eustáquio. 2018. P. 520) 
 
 
 
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Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
INTEGRAÇÃO INTERMODAL 
"A estruturação de uma malha de transporte eficiente envolve a associação entre os 
modais de transporte utilizados para deslocar as cargas a longas distâncias, conhecida 
como sistema intermodal. Nesse sistema, a carga é transportada por caminhões em 
viagens de curta distância até a estação ferroviária ou o porto, e passa a ser transportada 
por trens ou navios em viagens de grandes distâncias.” 
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018.p. 
520) 
A busca por um sistema de transporte eficiente está diretamente associada à participação brasileira 
no comércio mundial, ou seja, há uma busca pela redução dos custos e do tempo de deslocamento para 
garantir maiores exportações e lucros, entretanto, mesmo com a busca em modernizar linhas férreas e 
otimizar o uso de rios que veremos a seguir, o Brasil permanece refém do sistema rodoviário. 
Assim, buscando otimizar os deslocamentos de cargas com destino à exportação, alguns dos 
principais empreendimentos foram focados no escoamento da produção oriunda da agropecuária 
modernizada (que vem aumentando a sua participação na exportação brasileira), especialmente no 
Centro-Oeste, na Amazônia meridional e no leste do Pará. 
Nesse sentido, a produção do centro e do sul do Mato Grosso do Sul já estão conectados à 
importantes portos do país (Santos e Paranaguá) por meio de três ferrovias: Noroeste do Brasil, Novoeste 
e Ferropar. Destacamos também a Ferronorte e sua importância ao conectar as produções do oeste do 
Mato Grosso e de Rondônia. 
"O centro e o sul do Mato Grosso do Sul já estão conectados aos portos de Santos e 
Paranaguá por ferrovias. A ferrovia Norte-Sul e a hidrovia Araguaia-Tocantins são 
empreendimentos complementares, projetados para facilitar o escoamento da produção 
agropecuária de uma vasta área que se estende pelo oeste baiano, por Goiás, Tocantins 
e pelo nordeste do Mato Grosso. A ferrovia Norte-Sul estará conectada às rodovias e 
ferrovias do Sudeste. Do outro lado, tanto a ferrovia quanto a hidrovia interligam-se à 
Estrada de Ferro Carajás, que transporta minérios e grãos para o Porto de Itaqui, no 
Maranhão.” 
(TERRA, Lygia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de Geografia Geral e do Brasil. 3ª Edição. 
Moderna Plus – volume único, contendo as partes I, II e III. São Paulo: Moderna, 2015.p. 528) 
Então, além de um sistema eficiente que “retire” as cargas do Brasil-Central e as transporte rumo 
ao litoral, é fundamental portos fluviais e marítimos com capacidade para receber embarcações de longo 
curso, possibilitando a exportação. Nesse sentido, os dois grandes portos exportadores de minérios e 
produtos siderúrgicos são: Tubarão (no Espírito Santo) e Itaqui (no Maranhão), já no litoral do Sudeste 
encontramos a maior concentração de portos de forte movimento, como o de Santos (SP) e o do Rio de 
Janeiro (RJ) – enquanto na região Sul destacamos as exportações agropecuárias por Paranaguá (PR) e Rio 
Grande (RS). 
 
 
 
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Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
 
 
 
Por fim, quando o assunto é o transporte fluvial, ainda há um subaproveitamento no Brasil, mas 
podemos destacar a Hidrovia do Madeira, Hidrovia Araguaia-Tocantins, Hidrovia do São Francisco e, a 
 
 
 
10 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
mais importante, Hidrovia Tietê-Paraná (que facilita o escoamento de grãos e a integração entre Brasil, 
Argentina e Paraguai). 
 
"Ela [hidrovia Tietê-Paraná está 
inserida numa região de 76 milhões 
de hectares, nos estados de São 
Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, 
Goiás e Minas Gerais, onde quase 
metade do Produto Interno Bruto 
(PIB) brasileiro é gerado, e integra-
se às ferrovias, rodovias, dutovias, 
formando um sistema multimodal 
de escoamento da produção 
agrícola para exportação.” 
(TERRA, Lygia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul 
Borges. Conexões: estudos de Geografia Geral e do 
Brasil. 3ª Edição. Moderna Plus – volume único, 
contendo as partes I, II e III. São Paulo: Moderna, 
2015.p. 529) 
 
 
 
 
11 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
O SETOR ENERGÉTICO BRASILEIRO 
Quando falamos do setor energético, devemos nos atentar à importância cada vez mais latente de 
uma eficiência, afinal o crescimento populacional, o desenvolvimento de novas tecnologia e a elevação 
do padrão de consumo indicam a expansão da demanda por energia, e, nesse sentido, a depender das 
escolhas dentro da matriz energética, maiores impactos na natureza. 
Pensando a realidade brasileira, o primeiro destaque a se 
fazer é o potencial energético do país que dispõe diferentes 
fontes, sejam elas renováveis, como o aproveitamento 
hidrelétrico e o uso da biomassa – que já são muito expressivos 
na matriz energética -, ou ainda, do petróleo e gás natural,que 
são fontes não-renováveis. 
PANORAMA GERAL 
No início do século XX, com 
uma economia alicerçada no 
modelo agroexportador, a 
principal fonte de energia no 
Brasil era a lenha, extraída das 
Matas Atlântica e de Araucárias, 
que alimentavam locomotivas e 
as primeiras indústrias. 
 Assim, o predomínio de tal 
fonte se deu até meados do 
século XX – em 1940, por 
exemplo, a lenha era 
responsável por mais de 70% da 
energia consumida no Brasil, já 
que era a base para as 
residências. Entretanto, a 
ascensão da indústria e da 
urbanização alteraram 
drasticamente o cenário 
energético do Brasil, seja quanto 
às fontes ou pela quantidade de 
energia necessária (que cresceu 
muito). 
O cenário urbano-industrial 
abriu espaço para a expansão 
do petróleo e seus derivados. 
As últimas décadas marcam uma continuidade no processo de modernização energética no Brasil, 
registrando reduções no uso de fontes como lenha, carvão vegetal e até mesmo de petróleo (que ainda 
continua como a principal fonte usada no país). Ao mesmo tempo que houve um crescimento (de maneira 
ENERGIA RENOVÁVEL 
Que se renova “no tempo humano”. 
Exemplo: hidrelétrica – com o ciclo 
da água, há uma reposição da fonte 
em um tempo curto. 
 
 
 
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Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
mais significativa) da eletricidade, da cana-de-açúcar (através do etanol e de sua biomassa) e do gás 
natural. 
"A lenha e o carvão vegetal, que eram base do consumo doméstico de energia, foram 
largamente substituídos pele eletricidade e pelo gás liquefeito de petróleo (GLP) – o gás 
utilizado na cozinha, entre outros usos -, mas ainda ocupam papel significativo no 
abastecimento residencial das áreas rurais e em usinas siderúrgicas movidas a carvão 
vegetal. A redução relativa do consumo de derivados de petróleo é resultado da 
substituição parcial da gasolina pelo álcool de cana no setor de transporte e do uso 
crescente de gás natural em usinas termoelétricas.” 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 334) 
Assim, em 2016, tínhamos tal cenário: 
 
Quanto ao uso da energia, as dinâmicas econômicas ajudam a ditar os setores que mais consomem. 
Assim, em 1975, o setor de transporte e residencial concentravam os usos energéticos, mas atualmente, 
a “dupla dinâmica” é formada por transportes e indústrias: 
Petróleo e derivados
42,6
Hidráulica
17,5
Derivados da cana-de-
açúcar
17,3
Lenha
6,3
Outras
16,3
Brasil: consumo de energia sugundo a fonte (%) - 2016
 
 
 
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Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
 
Atenção: esses são os dados mais atualizados entre os livros disponíveis pelo seu edital, 
então, tome cuidado com estudos em materiais paralelos. 
Atualmente, o setor que mais consume energia é o de transporte, mas ressalto 
novamente: os dados do gráfico estão considerando o que o livro do SENE (2018) expõe. 
Quanto aos dois setores que mais consomem energia, as demandas são diferentes: 
▪ Setor de transporte: consome, principalmente, o petróleo e seus derivados – com destaque 
para o óleo diesel e a gasolina – e da cana-de-açúcar (através do etanol); 
▪ Setor industrial: a eletricidade é fundamental para o seu funcionamento – por isso o 
estímulo à indústria sempre foi acompanhado da ampliação de oferta de energia elétrica, 
como na década de 1970, com Itaipu. 
 
Apesar um cenário favorável quanto à variedade de fontes disponíveis, o Brasil ainda importa 
energia, sendo a real autossuficiência dependente de investimentos na produção, transmissão e 
distribuição de energia – além de modernizações em outros setores, como o de transporte, visando 
abrandar a dependência de algumas fontes. 
Industrial
33
Transporte
32,4
Residencial
9,7
Agropecuário
4
Comercial 
3,3
Público
1,6
Outros
16
Brasil: consumo de energia por setor (%)- 2016
 
 
 
14 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
 
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS 
PETRÓLEO E GÁS NATURAL 
No Brasil, a primeira perfuração de um poço de 
petróleo se deu em 1938, em Salvador (BA) – no bairro de 
Lobato. Esse contexto motivou o governo de Vargas a criar 
o Conselho Nacional de Petróleo (CNP) com o objetivo de 
planejar, organizar e fiscalizar o setor petrolífero do país. 
Assim, em 1953, sob o slogan “O petróleo é nosso” , 
Getúlio Vargas criou Petrobrás e instituiu como detentora 
do monopólio na extração, no transporte e no refino de 
petróleo no Brasil. A missão de tal estatal era garantir a 
autossuficiência nacional nesse que se tornara um dos 
produtos mais estratégicos para a economia moderna. 
Até a década de 1970, a prospecção no Brasil não parecia um bom 
negócio, afinal as reservas do Recôncavo Baiano e da bacia sedimentar 
do Nordeste (Sergipe e Alagoas) já eram explorados pela Petrobrás. 
Assim, os maiores investimentos foram concentrados no parque de 
refino, uma vez que o preço do petróleo no mercado internacional era 
baixo demais para que gastássemos muito dinheiro a procura de tal 
fonte dentro do nosso territórios. 
PROSPECTAR PETRÓLEO 
Técnica utilizada para 
detectar reservas de 
petróleo e gás natural 
 
 
 
15 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
Acontece que a crise/choque dos preços do petróleo em 1973 abriram uma nova realidade: o valor 
do barril disparou durante a década de 1970 (afinal em 1979 tivemos o segundo choque, dessa vez 
associado à Revolução Iraniana), além de ficar mais suscetível às oscilações. E agora, Brasil? Pois é, vamos 
correr para encontrar tal fonte em nosso país. 
"Os choques de preços do petróleo mudaram radicalmente o cenário. No início da década 
de 1980, o óleo despontava como o vilão da balança comercial brasileira, representando 
cerca de 50% do total das importações do país, e a antiga meta da autossuficiência 
ganhou uma nova urgência.” 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 345) 
Nesse contexto, houve um grande esforço tecnológico por parte da Petrobrás e da Universidade 
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sua principal consultora. 
Na intenção de aumentar a produção, o governo autorizou que empresas privadas realizassem 
prospecções no território nacional: inicialmente com dez áreas nas quais poderiam haver petróleo – se a 
resposta fosse positiva, os investimentos feitos pela empresa seriam reembolsados e ela se tornaria sócia 
da Petrobrás ali, mas se a resposta fosse negativa, ou seja, não fosse encontrado petróleo, a empresa 
arcaria com os prejuízos da prospecção. 
A CF/88 proibiu esses tipos de contratos, assim a Petrobrás voltou a exercer o monopólio de 
extração até 1995 
Além de agir quanto ao volume de petróleo disponível, nas décadas de 1970 e 1980, o governo 
incentivou, através de empréstimos a juros subsidiados, que as indústrias migrassem do petróleo para a 
energia elétrica. Assim, houve uma redução da participação de tal combustível fóssil na matriz energética 
brasileira. 
Na década de 1990, novos rumos econômicos foram estabelecidos no Brasil com a ascensão da 
República Neoliberal. No caso da produção petrolífera, uma das principais mudanças se deu em 1995, 
quando foi rompido o monopólio da Petrobrás na extração, no transporte, no refino e na importação de 
petróleo e seus derivados, assim o Estado poderia realizar leilões e contratar empresas. 
Seguindo a lógica neoliberal onde o Estado deixa de ser o gestor e se torna o regulador, em 1997, 
foi criada a Agência Nacional do Petróleo (ANP), que é uma autarquia vinculada ao Ministério de Minas 
e Energia com objetivo de regular, contratar e fiscalizar as atividades relacionadas ao petróleo e gás 
natural no Brasil. 
Em 2006 o Brasil atingiu a autossuficiência em petróleo, ou seja, a produção atingia 100% 
das necessidades de consumo. 
 
Pré-Sal 
Lembra que nós acabamos de ver que na década de 1980, houve maiores investimentos na 
prospecção por parte da Petrobrás e da UFRJ? Pois bem, um dos resultados mais importantesfoi 
 
 
 
16 
Prof.ª Priscila Lima 
 
 
 
AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
anunciado em 2008: a descoberta de promissoras bacias petrolíferas na plataforma continental 
brasileira, especialmente no estado do Rio de Janeiro, na bacia de Campos. 
"A camada pré-sal é uma formação geológica de aproximadamente 150 milhões de anos, 
que se constituiu com a separação dos continentes africano e sul-americano ao longo das 
bacias de Santos, Campos e Espírito Santo, abaixo de uma camada de sal. As maiores 
reservas petrolíferas conhecidas em área pré-sal no mundo ocorrem no litoral brasileiro, 
onde passaram a ser conhecidas como ‘petróleo do pré-sal’.” 
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018.p. 
518) 
 
"A Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro, tornou-se a mais importante região 
produtora. A partir da década de 1980, diversos campos foram descobertos na Bacia de 
Campos, culminando com a descoberta do campo gigante de Roncador, em 1996. Em 
2007, foi feita a maior descoberta de petróleo do Brasil: o campo de Tupi, na Bacia de 
Santos, com aproximadamente o dobro do tamanho de Roncador. No ano seguinte, a 
Petrobras informou a descoberta de uma jazida de gás natural na Bacia de Santos, 
denominada Poço de Júpiter.” 
(TERRA, Lygia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de Geografia Geral e do Brasil. 3ª Edição. 
Moderna Plus – volume único, contendo as partes I, II e III. São Paulo: Moderna, 2015, p. 447) 
 
 
 
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AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
 
Gás natural 
O gás natural é um combustível fóssil de origem orgânica composto por hidrocarbonetos leves e 
gasosos. É encontrado em rochas sedimentares porosas e pode estar, ou não, associada aos depósitos de 
petróleo. A maior produção de gás natural é dos EUA, seguido pela Rússia, Irã, Canadá, China e Arábia 
Saudita. O consumo de gás mostra uma distribuição muito semelhante à produção de gás, os últimos 
dados mostram que o maior consumidor foi a Europa e Eurásia (28,93%), América do Norte (27,68%) e 
Ásia (20,29%). O gás natural é menos poluente comparado com os outros combustíveis fósseis. 
Tal fonte vem apresentando uma expansão na matriz energética brasileira, sendo o Rio de Janeiro 
o maior produtor, São Paulo e Amazonas, respectivamente, ocupando o segundo e o terceiro lugar – mas 
vale destacar que uma parte também é importada, principalmente da Bolívia. 
E aqui vale destacar que a maior parte da produção de petróleo e gás no Brasil se dá na 
plataforma continental. 
 
 
 
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No Brasil, o uso do gás natural está fortemente atrelado às termoelétricas – e se compararmos aos 
demais combustíveis fósseis, tal gás é menos danosos ao meio ambiente -, que são fundamentais durante 
todo o ano, mas desempenham um papel ainda mais importante na estação de estiagem. 
"(...) o panorama nacional de produção elétrica em usinas térmicas sofreu fortes 
mudanças com a descoberta de vastas reservas de gás natural na Bolívia e com a crise 
na geração hidrelétrica de 1999-2000, quando uma temporada de chuvas escassas 
provocou o racionamento no consumo de eletricidade. A partir daquele momento, 
instalaram-se diversas novas unidades de geração térmica no Sudeste e no Centro-Oeste, 
que se baseiam no menos poluente dos combustíveis fósseis.” 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 345) 
Em 1995, a Petrobrás, representando o Brasil, passou a prospectar gás natural na Bolívia, tornando 
a maior empresa do setor no país. Assim, um acordo entre os dois países possibilitou a construção de um 
gasoduto para transportar até 30 milhões de m³ por dia, sendo que tal infraestrutura corta nosso país a 
partir de Corumbá, atravessando o Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o Rio Grande 
do Sul – assim, se conecta aos dutos do Centro-Sul. 
51
18
13
8
6
2 2
0
10
20
30
40
50
60
Rio de Janeiro São Paulo Amazonas Espírito Santo Bahia Sergipe Outros
Brasil: produção de gás natural (%) - 2018
 
 
 
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Lindeza, apesar do mapa trazido pelo SENE ser mais atual, resolvi deixar uma outra 
referência para que você consiga visualizar melhor o Gasoduto Bolívia-Brasil 
"A instalação de termoelétricas visa diversificar a matriz energética brasileira e evitar 
novas crises, como as que ocorreram em 2001, 2009, 2011 e 2013, que provocaram 
diversos ‘apagões’ em várias regiões do país. As usinas hidrelétricas, que produzem 
energia mais barata e menos poluente, permanecem prioritárias no abastecimento, mas 
as termoelétricas podem ser acionadas em períodos de pico no consumo ou quando é 
necessário preservar o nível de água nas represas.” 
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018.p. 
527) 
Panorama Geral 
"No Brasil, predomina a produção na plataforma continental, sob as águas do oceano 
Atlântico, apesar de essa extração representar mais custos. No continente, destaca-se a 
extração em Mossoró (RN), seguida do Recôncavo Baiano. Em 1986, foi descoberta uma 
pequena jazida continental em Urucu (AM), a sudoeste de Manaus, onde há grandes 
reservas de gás natural. O gás se tornou importante fonte de energia para o parque 
industrial da Zona Franca de Manaus.” 
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018.p. 
520) 
Como vimos, a maior parte do petróleo brasileiro se encontra em uma porção de mais difícil acesso, 
logo, de modo geral, apresenta altos custos para a extração. Além disso, a grande expansão da produção 
 
 
 
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AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
não foi acompanhada de uma expansão significativa na área de refino, o que na prática faz com que ainda 
dependamos da importação de um petróleo mais fino (que se adequa aos padrões de refino majoritários 
no Brasil). 
 
 
 
 
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CARVÃO MINERAL 
O carvão mineral é originário 
da decomposição incompleta de 
restos orgânicos de antigas 
florestas que existiam no fim da Era 
Paleozoica há cerca de 350 milhões 
de anos. O carvão é um tipo de 
rocha sedimentar que apresenta 
uma concentração de carbono e foi 
a primeira fonte que moveu 
máquinas na Primeira Revolução 
Industrial. É um recurso 
amplamente utilizado até hoje 
como combustível por ser ainda 
abundante. Apesar disso, as 
reservas estão distribuídas de 
forma desigual pelo mundo, sendo 
a Ásia a maior detentora de jazidas. 
Pensado a realidade brasileira, até 
1990, as siderúrgicas eram legalmente 
obrigadas a fazer uso de uma “mistura” 
onde 50% era carvão nacional e os 50% 
restantes de carvão importado. Com o 
“fim dessa regra”, houve uma redução 
muito brusca no consumo de tal rocha 
sedimentar extraída em território 
brasileiro, uma vez que a qualidade do 
material importado é superior. 
Nesse sentido, em 2016, todo o 
carvão metalúrgico utilizado no Brasil era 
importado, e, aproximadamente 58% do 
carvão térmico (ou seja, utilizado em 
termoelétricas) também vinha de outros 
países. 
A produção nacional de carvão 
mineral está concentrada na região Sul 
do Brasil (cinturão carbonífero), onde as 
jazidas apresentam viabilidade 
econômica, sendo o Rio Grande do Sul e 
Santa Catarina os maiores produtores. 
Figura 09 – Produção mundial de carvão mineral 
 
 
 
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ENERGIA NUCLEAR 
A energia nuclear vem da divisão de átomos (fissão) em um 
reator para aquecer a água, transformando-a em vapor para girar 
uma turbina que gera eletricidade. Como não utilizam combustíveis 
fósseis, os impactos ao meio ambiente são menores (é claro que não 
estamos considerando um cenário de acidente nuclear). 
 
O programanuclear brasileiro teve inicio em 1969, quando o país adquiriu a usina de Angra I, com 
capacidade de 626 MW, da empresa estadunidense Westinghouse – tal negociação não envolveu a 
transferência de tecnologia. As obras tiveram início em 1972, sobre uma falha geológica e foi apelidada 
de ‘vaga-lume’ já que inúmeros problemas técnicos eram identificados obrigando sucessivos 
desligamentos (como um vaga-lume: acendia e apagava). A inauguração de Angra I se deu no ano de 1985, 
mas, após alguns meses, foi interditada, voltando a funcionar em 1987, de maneira intermitente, 
encontrando uma regularidade no funcionamento apenas em 1995. 
"As usinas nucleares foram implantadas em Angra dos reis devido a proximidade dos 
grandes mercados consumidores do Rio de Janeiro, de São Paulo e do vale do Paraíba. 
Essa localização, em área de elevada densidade demográfica, é um dos alvos da crítica 
dos ambientalistas que temem acidentes com vazamento de radiatividade.” 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 344) 
Entretanto, enquanto Angra I começava a ser construída, em 1975, o Brasil assinou um acordo 
nuclear com a Alemanha, considerado ambicioso, inicialmente foram previstas oito usinas, totalizando 
58 reatores. Para começar, seriam construídas duas usinas em Angra, com tecnologia da empresa alemã 
Siemens. 
As obras civis para a construção de Angra II e Angra III começaram em 1976, mas com a crise 
financeira da década 1980, as obras praticamente foram paralisadas – inclusive, houve prejuízo com vários 
equipamentos já comprados que apodreceram no canteiro de obras. 
Em 1991, o Brasil assumiu compromisso de não proliferação de armas nucleares, entretanto, 
existiam outros motivos para a retomada das obras, assim em 2001, Angra II foi concluída, com o dobro 
de capacidade de geração de sua antecessora. 
“POLÊMICAS” 
O domínio de tecnologia nuclear 
também pode levar à confecção 
de armas nucleares 
 
 
 
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A crise de abastecimento de 2001, a redução dos custos em usinas termonucleares e os 
compromisso que o Brasil assumiu com o Protocolo de Quioto levaram o governo FHC a incluir a expansão 
do parque nuclear entre as estratégias de investimentos, entretanto, não houve a definição de novas 
usinas. 
"O governo Lula decidiu retomar a construção da usina de Angra III, cujas obras foram 
paralisadas no estágio inicial. Contudo, o acidente nuclear de Fukushima, no Japão, em 
2011, provocou novos atrasos para a revisão do conjunto de sistemas de segurança.” 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 344) 
Além de críticas quanto à possibilidade de vazamentos e acidentes nucleares, alguns apontam os 
resíduos gerados pelos reatores como um dos focos de preocupação. Entretanto, estamos falando de uma 
opção para a diversificação energética em um cenário de tendência do esgotamento do potencial 
hidráulico nas principais bacias do Sudeste, além do possível– no longo prazo –aumento dos preços dos 
combustíveis fósseis utilizados em termoelétricas convencionais e maiores pressões por reduções nas 
emissões de gases estufa. Ou seja, há muito pontos a serem considerados sobre projetos de ampliação da 
geração de energia termonuclear. 
COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS 
ETANOL 
"A autossuficiência brasileira em petróleo não é um resultado apenas dos saltos na 
extração de óleo obtidos pela Petrobrás. Ele reflete, também, uma política de 
substituição de derivados de petróleo, em especial a gasolina, pelo álcool combustível 
(etanol) em veículos automotores.” 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 344) 
A dependência brasileira da importação de petróleo trouxe sérios problemas com a crise iniciada 
em 1973, então uma das alternativas foi buscar um substituto para um dos principais subprodutos do 
“ouro negro”, a gasolina. Nesse sentido, em 1974, foi criado o Programa Nacional do Álcool (Proálcool), 
e no final do século XX, o álcool combustível ganhou destaque com a ascensão mais contundente do 
discurso ambiental. 
Na prática, o governo subsidiou a produção de cana-de-açúcar, especialmente em São Paulo (que 
ainda concentra a produção), causando alterações na organização espacial do campo com: 
▪ Aumento dos problemas relacionados à concentração de terras e à monocultura; 
▪ Aumento no número de trabalhadores diaristas; 
▪ Aumento do êxodo rural 
"Embora o etanol seja uma fonte de energia eficiente, o programa foi implantado em 
escala nacional, em uma época em que a produção e o consumo apresentam custos 
maiores do que a produção da gasolina – por isso houve a necessidade de subsídios.” 
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018.p. 
524) 
 
 
 
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Entretanto, os efeitos econômicos positivos não foram lineares: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIODIESEL 
"Diversas matérias-primas podem ser usadas na fabricação do biodiesel, entre as quais 
a soja, o sebo bovino, o girassol, o algodão, o dendê, o milho e o próprio amendoim. No 
Brasil, a matéria-prima largamente predominante é o óleo de soja. Do ponto de vista 
tecnológico não há obstáculos para o biodiesel.” 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 348) 
1989: REDUÇÃO DOS SUBSÍDIOS PARA A PRODUÇÃO 
O fim do subsídio levou à redução do consumo de etanol, levando à uma crise. 
Em meio à uma crise, houve a redução da produção que gerou uma perda da 
confiança dos consumidos, reduzindo a procura por carros movidos à álcool. 
Veículos movidos a álcool fabricados: 1982: 90% | 2002: 1% 
1997: ETANOL TORNA-SE ECONOMICAMENTE VIÁVEL 
Um grande desenvolvimento tecnológico no setor e diversos aumentos no preço do 
barril de petróleo, tornaram o etanol economicamente viável a partir de 1997. 
2003: LANÇAMENTO DE VEÍCULOS BIOCOMBUSTÍVEIS (FLEX) 
Esse passo levou à um grande impulso na produção de etanol, afinal os carros 
podiam ser abastecidos com etanol ou gasolina 
2018: OBRIGATORIEDADE DA ADIÇÃO DE ETANOL NA GASOLINA 
O Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool (Cima) determinou que o etanol 
deveria ser misturado à gasolina na proporção de 20% a 27%, garantindo a 
manutenção de tal produção. 
 
 
 
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Apesar do foco comumente estar direciona à produção em larga escala em latifúndios 
monocultores, entretanto, também foi criado o Selo Combustível Social, que é um programa de 
transferência de renda para a agricultura familiar que se dedica ao biodiesel, com subsídios e incentivos 
fiscais direcionados à pequenos produtores familiares do Norte e Nordeste, especialmente do Semiárido. 
Mesmo com tal incentivo, a produção do biodiesel se concentra em grandes proprietários, abastecendo 
o mercado interno e exportando, principalmente para a União Europeia. 
ENERGIA ELÉTRICA 
Quando pensamos na geração de energia elétrica 
no Brasil, é muito comum associar às produções oriundas 
das hidrelétricas – o que não deixa de ser uma realidade, 
entretanto é necessário destacar os crescentes 
investimentos na produção eólica, com destaque para o 
Ceará e o Rio Grande do Sul (em 2018, a produção eólica 
já somava 8% da eletricidade do país). 
Então, reforçando, as usinas hidrelétricas concentram a maior capacidade instalada de produção 
do país, e se compararmos às termoelétricas (que sustentam a maior produção global) e termonucleares, 
são mais baratas e com menor impacto ambiental. 
 
O setor elétrico brasileiro, ou seja, a produção/geração, transmissão e distribuição de eletricidade, 
era praticamente todo controlado pelo Estado (empresas estatais federais e estaduais) até a década de 
1990, começando a ser privatizadas em1995, quando o governo Federal iniciou a privatização de parte 
da Eletrobrás e – seguindo a lógica de deixar de ser gestor e se tornar o regulamentador -, em 1996, foi 
criada a Aneel, órgão regulador e fiscalizador do setor. 
A Eletrobrás foi criada em um contexto de modernização industrial, no início da década de 1960 
(instalada em junho de 1962), passando décadas vendendo energia às industrias ela metade do preço 
encontrado no mercado internacional. Na prática, havia uma produção a elevados custos e uma venda a 
preços subsidiados, assim, na década de 1990, a situação financeira era caótica. 
"Em 1995, ela [Eletrobrás] e suas quatro subsidiárias de âmbito regional – Chesf, Furnas, 
Eletrosul e Eletronorte – foram incluídas no Programa Nacional de Privatizações e, no 
23258
16824,8
16673,5
16253,3
10819,3
9582,1
0
5000
10000
15000
20000
25000
SP PA PR MG BA RS RJ RO GO SC RN PE CE MA SE MT AM MS PI TO ES AP PB AL RR AC DF
Capacidade hidreétrica instalada, por unidade federativa- (MW) -
2018
PANORAMA EM 2018 
Usinas para produção de energia elétrica 
▪ 1320 Hidrelétricas; 
▪ 3008 Térmicas; 
▪ 522 eólicas; 
▪ 1881 solares; 
▪ 2 nucleares 
 
 
 
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ano seguinte, foi criada a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para fiscalizar 
empresas públicas e privadas que operam no setor (...) O governo Lula interrompeu o 
programa de privatizações, mantendo a Eletrobrás e suas subsidiárias na condição de 
empresa estatais. Contudo, elaborou um novo modelo para o setor elétrico destinado a 
atrair investidores privados para a construção de usinas hidrelétricas e termoelétricas.” 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 338) 
Dessa forma, a produção e a distribuição de eletricidade são feitas pelo Sistema Interligado Nacional 
 
HIDRELETRICIDADE 
"A geração de energia de origem hidrelétrica dava seus primeiros passos com as 
pioneiras usinas de Marmelos, no rio Paraibuna, em Minas Gerais, inaugurada em 1889, 
de Corumbataí, em Rio Claro (SP), completada em 1900, e, de Parnaíba, no rio Tietê, em 
São Paulo, inaugurada em 1901. Contudo, a maior parte da iluminação das cidades e 
vilarejos rurais ainda dependia da queima de querosene importado.” 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 333) 
 
 
 
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A geração de energia elétrica no Brasil tem forte 
dependência das hidrelétricas, que se distribuem pelo país 
em grandes centrais e pequenas usinas. Assim, o maior 
potencial hidrelétrico aproveitado está na Bacia do rio 
Paraná, entretanto, é a Bacia do Amazonas que oferece 
maiores projeções de geração de energia (mas ainda é pouco 
utilizada). 
Os aproveitamentos hidrelétricos apresentam nítida concentração geográfica no Centro-Sul 
(justamente onde temos os grandes centros consumidores) 
"As bacias hidrográficas que possuem maior aproveitamento do potencial hidrelétrico 
são as bacias dos Rios Paraná e São Francisco.” 
(TERRA, Lygia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de Geografia Geral e do Brasil. 3ª Edição. 
Moderna Plus – volume único, contendo as partes I, II e III. São Paulo: Moderna, 2015, p. 444) 
CENTRO-SUL 
"Parte significativa da energia que circula no 
Sistema Interligado Nacional é produzida por um 
único empreendimento gigantesco: a usina 
hidrelétrica e Itaipu.” 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, 
Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 339) 
Nascida de um consórcio entre a Eletrobrás e a 
Administración Nacional de Electricidad (Ande), a empresa 
Itaipu Binacional é um o principal destaque da produção 
elétrica do Centro-Sul brasileiro (e de todo o país, claro). 
O consórcio que daria origem à Itaipu foi assinado em 
1973, entre Brasil e Paraguai, mas a usina entrou em 
operação comercial em 1984 e suas últimas unidades 
geradores foram inauguradas em 2007. 
O acordo feito entre os países (Brasil e Paraguai) 
estabeleceu a divisão da energia gerada em partes iguais, 
mas como o consumo brasileiro é maior, nosso país 
compra parte da produção que originalmente pertence ao Paraguai. 
Mas a produção de energia no Centro-Sul não se limita à Itaipu, então, destacamos a estatal Furnas 
Centrais Elétricas, criada em 1957, com atuação em diferentes bacias hidrográficas (Paraná, Atlântico 
Leste, Tocantins e Paraguai) além de termoelétricas. O conjunto de usinas operadas por tal empresa é 
fundamental para a questão econômica do Brasil, sendo a maior parte da geração elétrica realizada em 
usinas nos rios Grande e Paranaíba (que formam o rio Paraná). Assim destacamos as hidrelétricas de 
Itumbiara (rio Paraíba), Marimbondo e Furnas (no rio Grande) e Serra da Mesa (rio Tocantins). 
Outros destaques importantes: 
LEMBRE-SE 
▪ Bacia do Paraná: mais produz energia 
elétrica; 
▪ Bacia do Amazonas: maior potencial 
 
 
 
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AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
▪ São Paulo: A Companhia Energética de São Paulo (Cesp), constituída em 1966, em 1999 estava no 
quadro do programa estadual de privatizações, assim, cindiu-se em três, estabelecendo a 
administração das seguintes hidrelétricas: 
o “nova” Cesp: Ilhas Solteira, Jupiá, Porto Primavera (no rio Paraná) – entre outras; 
o Duke Energy Geração Paranapanema: usinas ao longo do rio Paranapanema 
o AES Tietê: Água Vermelha (rio Grande), entre outras 
▪ Minas Gerais: A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), criada em 1952, foi fundamental nas 
estratégias de industrialização do estado. Assim, destacamos a usina de Três Marias, construída no 
início da década de 1960, no rio São Francisco. 
▪ Eletrosul: responsável pela produção e transmissão de eletricidade na região Sul do Brasil e no Mato 
Grosso do Sul, sendo a Companhia Paranaense de Energia (Copel) – sua subsidiária, a maior geradora 
da região, operando hidrelétricas como as usinas de Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias (no rio 
Iguaçu) 
"No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, a geração elétrica baseia-se em usinas 
térmicas e em hidrelétricas de médio ou pequeno porte. Toda a Região Sul depende 
fortemente da energia produzida pela Usina de Itaipu.” 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 340) 
 
NORDESTE 
Destacamos a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), criada em 1945, com o objetivo de 
suprir a carência de eletricidade na Região Nordeste. A primeira hidrelétrica de tal companhia foi Paulo 
Afonso I, que iniciou suas operações em 1954. Essa hidrelétrica foi sucessivamente ampliada, nascendo 
Moxotó, que teve seu nome alterado para Apolônio Sales, em 1977, e Sobradinho, em 1979 – além do 
uso do rio São Francisco, em 1974, a usina de Boa Esperança, no rio Parnaíba, foi incorporada pela 
empresa. 
"A maior parte da geração [de energia pela Chesf] encontra-se nas usinas do rio São 
Francisco. Além disso, a interligação entre o seu sistema e o da Eletronorte possibilita a 
transmissão de energia da usina de Tucuruí, no rio Tocantins, para a região Nordeste. A 
adição dessa energia é essencial para evitar racionamentos de eletricidade nas cidades 
nordestinas.” 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012.p. 340) 
Não é o nosso principal tema aqui, mas lembre-se que o rio São Francisco não é usado apenas para 
a geração de energia elétrica, sendo fundamental para inúmeros projetos de irrigação e abastecimento 
(especialmente no Sertão), logo, não é possível pensar a sua totalidade para a eletricidade, sendo 
necessária outras saídas para o setor energético. 
 
 
 
 
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AMAZÔNIA 
"A Bacia Amazônica, que possui o maior potencial hidráulico do país, é a que apresenta 
o menor aproveitamento. Com extenso percurso navegável, seus imenso potencialhidrelétrico está concentrado nos afluentes do Rio Amazonas, que percorrem áreas de 
relevo planáltico.” 
(TERRA, Lygia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de Geografia Geral e do Brasil. 3ª Edição. 
Moderna Plus – volume único, contendo as partes I, II e III. São Paulo: Moderna, 2015, p. 445) 
Criada em 1973, a Eletronorte surgiu em um 
contexto de integração econômica da Amazônia 
durante os Governos Militares. Atualmente, ela é 
responsável pela hidrelétrica de Tucuruí (no rio 
Tocantins, no estado do Pará), além de usinas de menor 
porte. 
A Eletrobras Amazonas Energia é a 
concessionária de eletricidade do estado do Amazonas, 
sendo a responsável pela operação da hidrelétrica de 
Balbina, no rio Uatumã, que recebeu diversas críticas 
por diversos problemas de cunho ambiental, sendo 
inaugurada em 1989 e gerando uma energia muito 
baixa, mesmo com um reservatório (que está em terras 
de floresta equatorial e em parte da reserva indígena 
dos Waimiri-Atroari) praticamente do tamanho do de 
Tucuruí. 
A construção da hidrelétrica de Tucuruí foi um impulso para a lógica de utilização do considerável 
potencial dos afluentes do rio Amazonas (mesmo que o rio Tocantins não se encaixe nessa definição) 
para abastecer o Centro-Sul e o Nordeste. 
Entretanto, após os custos ambientais de Balbina o debate sobre a utilização do potencial 
hidrelétrico na Amazônia ganhou ares de polêmica política em nível nacional com a decisão de construção 
de Belo Monte em Altamira (PA), no rio Xingu, por onde passa a rodovia Transamazônica. Assim, em 1990, 
a proposta de Belo Monte foi entregue pela Eletronorte, mas as críticas de ambientalistas e povos 
indígenas do Xingu levaram à revisão do projeto – as obras se iniciaram em 2008 -, levando à construção 
de uma usina a fio d’água. 
"[hidrelétricas que usam] tecnologia em suas estruturas que dispensam a construção de 
grandes barragens e, consequentemente, há redução da área inundada. São conhecidas 
como usinas a fio d’água.” 
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018.p. 
528) 
Assim, se somarmos o esgotamento das possibilidades de construção de grandes usinas no Centro-
Oeste, o grande potencial da bacia Amazônica e investimentos no Sistema Interligado Nacional estão 
descentralizando a produção de energia, assim há uma busca por novas fontes e o desenvolvimento de 
atividades econômicas nas novas regiões de geração. 
 
 
 
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"Em Rondônia, no rio Maneira, duas usinas de médio porte estavam em construção em 
2018: Santo Antônio (licitada em 2007) e Jirau (licitada em 2008), cada uma delas com 
cerca de 3 mil MW de potência. Nesse mesmo ano estava sendo construída a usina de 
Belo Monte, no rio Xingu, a maior delas, com potência de 11 233 MW (cerca de 2/3 da 
capacidade de Itaipu).” 
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. São Paulo: Ática, 2018.p. 
526) 
 
 
 
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AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 
1. (2022) 
Em uma pesquisa sobre o aproveitamento econômico dos recursos naturais e as questões 
ambientais, um grupo de alunos da Escola de Sargentos das Armas levantou as seguintes 
informações: 
“No panorama global, o Brasil se distingue pela participação muito elevada das fontes renováveis 
a estrutura de oferta de energia. No Brasil, as fontes renováveis representam perto de 45% do 
consumo total, resultantes de uma combinação de fatores naturais favoráveis e de políticas 
energéticas orientadas para fazer uso eficiente dessas vantagens.” 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª Edição. Volume Único. São Paulo: Atual, 2012, 
p. 335-336)) 
 
A privilegiada posição brasileira descrita nas informações do texto é fruto do peso excepcional 
das seguintes fontes: 
A) energia nuclear e energia eólica 
B) gás de xisto e energia eólica 
C) gás natural e biodiesel 
D) carvão mineral e etanol 
E) energia hidráulica e biomassa 
 
2. (2016) 
O setor que possui o maior consumo final de eletricidade no Brasil é: 
A) Agropecuário. 
B) Residencial. 
C) Comercial. 
D) Industrial. 
E) Público. 
 
3. (2015) 
Podemos classificar as fontes de energia como tradicionais, modernas e alternativas. Sobre as 
fontes de energia alternativas ou renováveis, que causam menos impactos ao meio ambiente, 
podemos citar os seguintes exemplos: 
A) carvão vegetal, lenha e petróleo. 
B) eólica, solar e biomassa. 
C) hidráulica, solar e lenha. 
D) biomassa, gás natural e petróleo. 
 
 
 
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AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
E) os principais combustíveis fósseis – petróleo e carvão mineral. 
 
4. (2014) 
Assinale a alternativa que apresenta as duas grandes rodovias previstas no Projeto de Integração 
Nacional (PIN) do Governo Médici. 
A) Transamazônica e Via Dutra 
B) Cuiabá-Santarém e BR 101 
C) Cuiabá-Santarém e Transamazônica 
D) Transamazônica e BR116 
E) BR101 e BR 040 
 
5. (2013) 
O Brasil apresenta estações intermodais que tornam as transferências de cargas mais eficientes e 
menos custosas. As estações intermodais se referem a(às) 
A) trens de alta velocidade que são especializados no transporte de mercadorias de alto valor 
agregado. 
B) transportes que transferem as mercadorias apenas de um país para outro. 
C) mercadorias estocadas de diversos modos, evitando a sua deterioração e o seu desperdício. 
D) transferências de mercadorias entre modos de transportes distintos. 
E) formas de manuseio de cargas frágeis que possuem alto valor agregado. 
 
6. (2013) 
Nas últimas décadas, o crescimento populacional e econômico resultou em contínuo aumento da 
demanda por energia no Brasil . O grande destaque no consumo final de energia no País tem sido 
o setor: 
A) de transporte 
B) industrial 
C) agropecuário 
D) residencial 
E) comercial 
 
7. (2011) 
Identifique a Região onde está localizado o Cinturão carbonífero do Brasil. 
A) Norte. 
B) Sudeste. 
 
 
 
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AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
C) Sul. 
D) Nordeste. 
E) Centro-Oeste. 
 
 
GABARITO 
 
1. E 
2. D 
3. B 
4. C 
5. D 
6. B 
7. C 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES COMENTADAS 
1. (2022) 
Em uma pesquisa sobre o aproveitamento econômico dos recursos naturais e as questões 
ambientais, um grupo de alunos da Escola de Sargentos das Armas levantou as seguintes 
informações: 
“No panorama global, o Brasil se distingue pela participação muito elevada das fontes renováveis 
a estrutura de oferta de energia. No Brasil, as fontes renováveis representam perto de 45% do 
consumo total, resultantes de uma combinação de fatores naturais favoráveis e de políticas 
energéticas orientadas para fazer uso eficiente dessas vantagens.” 
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª Edição. Volume Único. São Paulo: Atual, 2012, 
p. 335-336)) 
A privilegiada posição brasileira descrita nas informações do texto é fruto do peso excepcional 
das seguintes fontes: 
A) energia nuclear e energia eólica 
B) gás de xisto e energia eólica 
C) gás natural e biodiesel 
D) carvão mineral e etanol 
E) energia hidráulica e biomassa 
 
Comentários: 
Alternativa A – INCORRETA: todas as fontes apresentadas são renováveis, entretanto não 
apresentam um peso excepcional em nossa matriz energética 
 
 
 
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Alternativa B – INCORRETA: xisto é um combustível fóssil, logo, não é renovável 
Alternativa C – INCORRETA: gás natural é um combustível fóssil, logo, não é renovável 
Alternativa D – INCORRETA: carvão mineral é um combustível fóssil, logo, não é renovável 
Alternativa E – CORRETA: com destaque para as hidrelétricas e do etanol que foram 
potencializados a partir da década de 1970 
Gabarito: E 
 
2. (2016) 
O setor que possui o maior consumo final de eletricidade no Brasil é: 
A)Agropecuário. 
B) Residencial. 
C) Comercial. 
D) Industrial. 
E) Público. 
 
Comentários: 
Atenção: essa é uma questão datada! 
Para fazer as máquinas e os equipamentos operarem o setor industrial precisa de muita 
eletricidade, tanto é que certos ramos fabris possuem subestações de energia elétrica, como uma 
indústria automotiva, por exemplo. 
Gabarito: D 
 
 
3. (2015) 
Podemos classificar as fontes de energia como tradicionais, modernas e alternativas. Sobre as 
fontes de energia alternativas ou renováveis, que causam menos impactos ao meio ambiente, 
podemos citar os seguintes exemplos: 
A) carvão vegetal, lenha e petróleo. 
B) eólica, solar e biomassa. 
C) hidráulica, solar e lenha. 
D) biomassa, gás natural e petróleo. 
E) os principais combustíveis fósseis – petróleo e carvão mineral. 
 
Comentários: 
 
 
 
 
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Gabarito: B 
 
4. (2014) 
Assinale a alternativa que apresenta as duas grandes rodovias previstas no Projeto de Integração 
Nacional (PIN) do Governo Médici. 
A) Transamazônica e Via Dutra 
B) Cuiabá-Santarém e BR 101 
C) Cuiabá-Santarém e Transamazônica 
D) Transamazônica e BR116 
E) BR101 e BR 040 
 
Comentários: 
 
Gabarito: C 
 
5. (2013) 
O Brasil apresenta estações intermodais que tornam as transferências de cargas mais eficientes e 
menos custosas. As estações intermodais se referem a(às) 
A) trens de alta velocidade que são especializados no transporte de mercadorias de alto valor 
agregado. 
B) transportes que transferem as mercadorias apenas de um país para outro. 
C) mercadorias estocadas de diversos modos, evitando a sua deterioração e o seu desperdício. 
D) transferências de mercadorias entre modos de transportes distintos. 
E) formas de manuseio de cargas frágeis que possuem alto valor agregado. 
 
Comentários: 
 
Gabarito: D 
 
 
6. (2013) 
Nas últimas décadas, o crescimento populacional e econômico resultou em contínuo aumento da 
demanda por energia no Brasil . O grande destaque no consumo final de energia no País tem sido 
o setor: 
A) de transporte 
 
 
 
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B) industrial 
C) agropecuário 
D) residencial 
E) comercial 
 
Comentários: 
 
Gabarito: B 
 
7. (2011) 
Identifique a Região onde está localizado o Cinturão carbonífero do Brasil. 
A) Norte. 
B) Sudeste. 
C) Sul. 
D) Nordeste. 
E) Centro-Oeste. 
 
Comentários: 
 
Gabarito: C 
 
QUESTÕES INÉDITAS 
1. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Trata-se de um eixo longitudinal se estende até a maior reserva de minério de ferro do mundo e foram 
implantados em suas margens projetos minerais e agropecuários incentivados pela SUDAM. 
Estamos falando da/do 
a) Rodovia Belém-Brasília 
b) Zona Franca de Manaus 
c) Rio São Francisco 
d) Transamazônica 
e) Complexo Grande Carajás 
 
 
 
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2. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
A principal exploração de ferro na porção setentrional do Brasil se tornou possível graças à a construção 
de diferentes infraestruturas, tais como 
a) Porto de Vitória e a Estrada de Ferro Vitória-Minas 
b) Usina de Belo Monte e o Porto de Itaqui 
c) Hidrelétrica de Itaipu e o Porto de Paranaguá 
d) Estrada de Ferro Carajás e o Porto de Santos 
e) Hidrelétrica de Tucuruí e a Estrada de Ferro Carajás 
 
3. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
É uma rodovia latitudinal planejada para viabilizar o assentamento de migrantes e estabelecer uma rota 
de novos investimentos em uma das últimas regiões a serem integradas no país, sendo chamada de “a 
pista da mina de ouro”. 
Estamos falando da 
a) Belém-Brasília 
b) Brasília-Acre 
c) Cuiabá-Santarém 
d) Transamazônica 
e) Estrada de Carajás 
 
4. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
A marcha para o oeste foi uma política de interiorização em direção a região central do Brasil iniciada na 
década de 1940, e que também teve como um dos atrativos a/o 
a) industrialização acelerada durante a Era Vargas 
b) construção de portos na década de 1950 
c) construção e transferência da capital para Brasília 
d) Intensificação da migração de retorno 
e) urbanização intensificada com a expansão da fronteira agrícola 
 
 
 
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5. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
São, respectivamente, as duas bacias hidrográficas com maior aproveitamento para geração de energia 
elétrica no Brasil: 
a) Amazônica, Paraná 
b) Paraná, Amazônica 
c) Paraná, São Francisco 
d) Paraná, Tocantins-Araguaia 
e) Amazônia, Tocantins-Araguaia 
 
6. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
A principal exploração de ferro na porção setentrional do Brasil se tornou possível graças à a construção 
de diferentes infraestruturas, tais como 
a) Porto de Vitória e a Estrada de Ferro Vitória-Minas 
b) Usina de Belo Monte e o Porto de Itaqui 
c) Hidrelétrica de Itaipu e o Porto de Paranaguá 
d) Estrada de Ferro Carajás e o Porto de Santos 
e) Hidrelétrica de Tucuruí e a Estrada de Ferro Carajás 
 
7. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre o uso de combustíveis fósseis no Brasil, assinale a alternativa correta 
a) Limita-se à matriz energética, sendo pouco presente na produção elétrica 
b) Não apresenta o uso de carvão mineral devido a estrutura geológica do país 
c) Apesar de limitada, há uso de energia nuclear no Brasil, fonte não renovável e limpa 
d) O uso de tais combustíveis se restringe ao setor de transporte, especialmente à gasolina 
e) A extração de petróleo se concentra offshore, apesar de jazidas dispostas na Amazônia 
 
8. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
 
 
 
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AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
Ainda no final do século XIX e início do século XX, algumas atividades foram responsáveis pela expansão 
e povoamento de áreas ainda pouco integradas. Nesse sentido, podemos definir como uma exceção 
A) a expansão do café que também impulsionou a construção de ferrovias 
B) extração de borracha na porção de terra firme da floresta amazônica 
C) incentivos a grandes projetos agropecuários e desenvolvimento de novas técnicas para plantio 
D) fortalecimento da infraestrutura, como a construção de hidrelétricas 
E) construção de núcleo urbano com capacidade de atrair pessoas, eixos e investimentos 
 
9. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre a interação entre a produção e a logística de transporte, assinale a alternativa correta 
A) Buscando a maior circulação do café em direção aos portos, as ferrovias passaram a ser viabilizadas na 
década de 1950. 
B) Apesar da ausência industrial, a região Norte recebeu a maior rodovia finalizada nos governos militares: 
a Transamazônica. 
C) Com a ascensão das montadoras de automóveis, as rodovias se multiplicaram no Brasil, anulando 
totalmente as ferrovias 
D) A infraestrutura gerada pela economia cafeeira foi base para a instalação de indústrias no Sudeste, mas 
perdeu espaço para as rodovias 
E) No Norte há fortes incentivos ao uso de hidrovias, bem como nos planaltos paulistas as ferrovias são 
fundamentais e superam as rodovias 
 
10. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
A rodovia BR-230 foi uma das iniciativas na década de 1970 para aumentar a integração no território 
brasileiro, e, sobre ela podemos afirmar que 
A) Seu caráter longitudinal facilitou a integração entre o Centro-Oeste e a Amazônia 
B) A porção setentrional corta a Amazônia, e a meridional, a Caatinga 
C) A parte ocidental é mais utilizada, principalmente na porção paraibana entre a capital e Campina 
Grande. 
D) É uma rodovia que liga o Sudeste ao suldo estado do Amazonas, na região Norte 
E) É uma rodovia totalmente asfaltada, aumentando a circulação entre o Centro-Oeste e o norte 
 
11. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
 
 
 
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A energia nuclear se tornou alternativa para diversos países que buscavam ampliar a sua produção. O que 
também pode ser aplicado ao Brasil com a efetivação do seu programa a partir 
A) do processo de industrialização introduzido por Getúlio Vargas 
B) dos anos 2000 com a construção de diversas termoelétricas 
C) da década de 1970, pensado inicialmente em parceria com a Alemanha Ocidental 
D) de 2007, com a construção de Angra III 
E) da década de 1950, com a ampliação do parque industrial brasileiro 
 
12. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
“Um exemplo é o próprio Brasil, cuja expansão acelerada do consumo está diretamente relacionada às 
importações da Bolívia – que, desde os anos 80, está entre os países com maiores reservas da América 
Latina, junto à Argentina e Venezuela.” 
(Relatório Aneel – Parte III. Disponível em 
http://www2.aneel.gov.br/arquivos/PDF/atlas_par3_cap6.pdf. Acesso em 21/05/2021) 
O trecho faz referência à uma fonte de energia, sendo ela: 
a) Petróleo 
b) Carvão Mineral 
c) Nuclear 
d) Gás Natural 
e) Xisto 
 
13. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
“As jazidas estão localizadas principalmente na Bahia, Ceará, Paraná e Minas Gerais (...) A principal 
delas, em Caetité, Bahia, possui 100 mil toneladas.” 
(Relatório Aneel – Parte III. Disponível em 
http://www2.aneel.gov.br/arquivos/PDF/atlas_par3_cap8.pdf. Acesso em 21/06/2021) 
Apesar de tal disposição natural, a transformação desse recurso em energia não acontece na Bahia. 
Assinale a alternativa que elenque, respectivamente, o estado onde tal recurso é transformado em 
energia e qual é a fonte limpa em questão: 
a) São Paulo / solar 
b) Paraná / carvão mineral 
c) Rio de Janeiro / nuclear 
d) Rio Grande do Sul / carvão mineral 
 
 
 
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AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
e) Rio de Janeiro / petróleo 
 
14. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
O ___________________ foi responsável pela intensificação da exploração mineral na porção 
setentrional do Brasil. A partir dele a (atual) ______________ passou a explorar minérios nos estados 
do ____________________. 
Assinale a alternativa que elenque, respectivamente, os termos que possam preencher as lacunas 
 
a) Projeto Grande Carajás/ Vale do Rio Doce / Pará, Tocantins e Maranhão 
b) Projeto Carajás/ Vale S.A. / Pará, Tocantins e Goiás 
c) Projeto Grande Carajás/ Vale S.A. / Pará, Goiás e Minas Gerais 
d) Projeto Carajás/ Vale do Rio Doce / Pará, Tocantins e Goiás 
e) Projeto Grande Carajás/ Vale S.A. / Pará, Tocantins e Maranhão 
 
15. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre a dinâmica de fontes de energia, assinale a alternativa correta 
a) Fontes de energia renováveis e fontes de energia limpas são sinônimos, graças à lógica de redução 
de impactos socioambientais 
b) A formação de petróleo no continente agrega maiores valores de venda a esse recurso natural não 
renovável. 
c) A matriz energética brasileira, diferente da lógica mundial, apresenta equilíbrio entre fontes 
renováveis e não renováveis. 
d) principal fonte utilizada no Brasil é o petróleo, mas entre as renováveis o primeiro lugar é da 
hidráulica. 
e) A disponibilidade de fontes de energia não pode ser considerada um ponto relevante para a 
geopolítica. 
 
16. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
A cabotagem não é o principal sistema utilizado no Brasil, mas podemos defini-lo como 
a) Hidroviário, sendo mais intenso no Centro-Sul, em especial na a Hidrovia Tietê-Paraná. 
b) Aéreo, com destaque para a exportação de frutas do Sertão em direção à Europa. 
c) Dutoviário, sendo internacional. como o gasoduto Bolívia-Brasil, ou totalmente nacional no 
Amazonas 
d) Ferroviário, com destaque para a ferrovia Norte-Sul, interligando Santa Catarina ao Pará 
 
 
 
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AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
e) Navegação entre portos nacionais por vias marítimas, interligando o Amazonas ao Rio Grande do 
Sul. 
 
17. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Pensando a expansão do rodoviarismo em direção à porção setentrional do país, a rodovia Cuiabá-
Santarém se relaciona 
a) ao escoamento de safras de grãos destinados à exportação. 
b) à entrada de matérias-primas importadas da Argentina. 
c) à ocupação de indústrias exportadoras de tecnologia. 
d) à produção de bens de consumo não duráveis. 
e) à exportação de uma zona franca. 
 
18. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
O principal mineral explorado na Serra do Navio e a principal consequência ambiental derivada dessa 
exploração são, respectivamente, 
a) manganês/contaminação do lençol freático por arsênio. 
b) ferro/queima de combustíveis fósseis 
c) carvão mineral/assoreamento. 
d) bauxita/ desmatamento 
e) cassiterita/ formação de lagos. 
 
19. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
A integração da Amazônia às outras regiões se realizou através de importantes vetores, sendo o 
primeiro: 
a) o eixo rodoviário Belém-Brasília 
b) o eixo rodoviário Cuiabá-Santarém 
c) o eixo rodoviário Manaus-Boa Vista 
d) o eixo rodoviário Porto Velho-Manaus 
e) o eixo rodoviário Brasília-Acre 
 
20. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
 
 
 
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Com a industrialização, as rodovias se expandiram no Brasil e desemprenharam (desempenham) um papel 
estratégico de integração do território. Assim, 
A) a BR-116 foi fundamental para a integração do Sudeste e Brasília 
B) a BR-101 possibilitou a migração para o Brasil Central 
C) a BR-153 (Belém-Brasília) foi fundamental para a integração da Amazônia 
D) a BR-163 (Cuiabá-Santarém) foi fundamental para a integração do extremo leste da Amazônia 
E) há uma ausência de rodovias federais para integrar o Sudeste ao Nordeste 
 
21. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Pensando a estrutura geológica e a exploração mineral no Brasil, assinale a alternativa correta 
A) A Bacia Sedimentar do Paraná concentra jazidas de carvão mineral, conhecido como cinturão 
carbonífero. 
B) A baixa produção de bauxita no território brasileiro impediu a estruturação de uma indústria nacional. 
C) A concentração de minérios exclusivamente no Sudeste brasileiro possibilitou que tal região se tornasse 
a mais industrializada do país. 
D) Por apresentar uma estrutura geológica mais recente, a formação de petróleo onshore no Brasil é 
inexistente. 
E) As elevadas temperaturas na Amazônia possibilitaram a formação de carvão mineral de baixo valor 
calorífero. 
 
22. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Assinale a alternativa que elenca uma das melhores opções de energia renovável em nosso território. 
A) Com a disposição próximo à Linha do Equador, a Floresta Amazônica é a melhor opção em termos de 
energia fotovoltaica, e por isso está no cinturão solar por toda a baixa latitude brasileira 
B) Apesar da distribuição limitada espacialmente, uma das melhores opções em termos de energia lima 
está no cinturão carbonífero localizado na região Sul, em especial na Bacia Sedimentar do Paraná. 
C) Pouco divulgada e com um subaproveitamento marcando, uma das melhores opções em termos de 
energia renovável e limpa seria a geotérmica disponível todo o litoral brasileiro. 
D) Para contorna a concentração de produção no centro-sul, o estímulo à hidreletricidade nas áreas de 
pediplanos na Amazônia, apesar dos danos quanto ao desmatamento, seria a melhorsaída à curto prazo. 
E) Considerada limpa e renovável, a energia eólica, principalmente no litoral setentrional do Nordeste, é 
uma boa opção à matriz elétrica do país que atualmente é muito dependente de hidrelétricas. 
 
23. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
A extração mineral faz parte da economia brasileira há muito tempo, sendo firmada como um ciclo 
durante o século XVIII com o ouro, e, a respeito de tal atividade no cenário atual, podemos afirmar que 
A) a maior extração em veios no Brasil se dá no centro-sul de Minas Gerais, na margem esquerda do Rio 
Doce, o chamado Quadrilátero Ferrífero 
B) a principal extração, em termos financeiros, da Serra dos Carajás é o ouro que abastece o mercado 
interno e externo, especialmente a China 
 
 
 
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AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
C) os principais depósitos auríferos do Brasil se encontram no sudeste do Pará, na margem direita do rio 
Amazonas, sendo dispostos em vales fluviais 
D) na Serra do Navio, apesar da baixa integração com portos, há a maior extração de tal minério no Brasil, 
e, o mercado externo é o principal foco 
E) no Mato Grosso do Sul, especificamente no Maciço do Urucum, é feita a maior extração aurífera do 
país, e, se destina à América Latina devido à proximidade. 
 
24. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre os recursos minerais brasileiros, assinale a alternativa correta 
A) Altamente utilizado pela indústria, o alumínio é muito importante para a economia, logo, a extração 
de bauxita é de suma importância, e no cenário brasileiro destaca-se a Serra do Oriximiná, no Pará. 
B) Apesar de intensas jazidas de ferro, a ausência de manganês no território compromete a produção 
industrial no Brasil, afinal, essa é uma matéria-prima cara para importação. 
C) A extração de hematita no Brasil é totalmente direcionada ao mercado externo, e, por ser extraído 
principalmente no Maciço do Urucum, é levado especialmente para países latino-americanos. 
D) Áreas de rejeito de minério de ferro no Brasil oferecem grande biodiversidade e segurança natural, 
logo, o monitoramento é dispensável em grande parte dos casos. 
E) A exploração mineral na Serra dos Carajás sempre foi condicionada ao Estado, até a privatização da 
Vale do Rio Doce, estendendo o projeto Grande Carajás aos estados do Pará, Tocantins e Maranhão. 
 
 
25. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre a interação indústria/transporte, assinale a alternativa correta 
(A) A circulação fluida é fundamental para a industrialização de um país, assim, na década de 1950 houve 
a ascensão de incentivos governamentais para a construção de ferrovias para atender as multinacionais 
que se dirigiam ao Brasil. 
(B) Durante o governo de Washington Luís, a máxima “governar é construir estradas” já foi instaurada no 
Brasil, entretanto, com JK e a entrada maciça de multinacionais no território brasileiro tal realidade foi 
potencializada. 
(C) A colonização da Amazônia se deu, inicialmente, através dos rios, entretanto, a ausência da produção 
industrial em tal região dificultou o estabelecimento de rodovias. 
(D) A infraestrutura gerada pela economia cafeeira foi base para a instalação de indústrias no Sudeste, 
entretanto, se limitou à produção de base, dificultado a expansão de um mercado consumidor. 
(E) Na região Norte há fortes incentivos ao uso de hidrovias, bem como nos planaltos paulistas as ferrovias 
são fundamentais e superam as rodovias, sendo essas heranças do cultivo de café. 
 
26. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre a produção energética no Brasil, considere as afirmações a seguir: 
I. A hidrelétrica é a principal fonte de energia renovável utilizada no Brasil e o seu uso é concentrado 
na geração de energia elétrica, onde pode ser destacada a produção em Itaipu e em Tucuruí. 
 
 
 
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II. A utilização do carvão mineral na matriz energética brasileira é limitada, se comparado ao cenário 
mundial, principalmente por certa escassez de tal recurso no Brasil. 
III. A principal fonte de energia utilizada no Brasil é o petróleo, seguindo a mesma lógica mundial. 
Assinale a alternativa correta: 
a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas 
b) Apenas as afirmativas II e III estão corretas 
c) Apenas a afirmativa I está correta 
d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas 
e) Apenas a afirmativa III está correta 
 
27. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre a mineração no Brasil, considere as afirmações a seguir: 
I – A exploração de petróleo no Brasil é fortemente concentrada no sistema offshore, mas apesar do 
volume disposto na Amazônia Azul, há importação de tal recurso. 
II – O alumínio é importante componente utilizado em diversas indústrias, e tem origem na bauxita, 
que no Brasil é disposto especialmente na Serra do Oriximiná, no Pará. 
III – Importante ponto de extração no Brasil, o Quadrilátero Ferrífero foi fundamental no processo de 
industrialização, abastecendo o mercado interno e, através da Estrada de Ferro Vitória-Minas e o Porto 
de Tubarão, a escoação para o exterior. 
IV – A exploração mineral no Brasil está restrita às áreas próximas ao litoral, dificultando a exportação 
para países da América do Sul, apesar das alianças firmadas com o Mercosul. 
 
Assinale a alternativa correta 
a) Apenas as afirmativas I, II, III estão corretas 
b) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas. 
c) Apenas as afirmativas I e III estão corretas 
d) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas. 
e) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas. 
 
28. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre o sistema de transporte no Brasil podemos afirmar que 
a) a priorização do sistema rodoviário sobre o ferroviário foi pensando em associação ao modelo de 
industrialização adotado, principalmente, a partir da década de 1950, que atraiu montadoras 
transnacionais 
 
 
 
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b) durante o ciclo do café as ferrovias foram fundamentais para o escoamento, mas com o passar dos 
anos a ausência de ferrovias interestaduais se tornou uma barreira à exportação de materiais 
primários. 
c) o transporte de minérios, principalmente na região Norte, após os projetos de integração durante 
os governos militares passou a ser feito pelo sistema rodoviário para que os gastos com transporte não 
dificultem a negociação no mercado externo 
d) configuração territorial do Brasil permite um fluxo intenso de matéria-prima e produtos pela costa, 
e graças à grande extensão litorânea, o uso do transporte de cabotagem no Brasil é superior à realidade 
dos demais países do mundo. 
e) o custo-benefício de um sistema de transporte depende de diversos fatores, dentre eles o tamanho 
da carga e a distância percorrida, assim a ausência de hidrovias que interliguem centros produtores 
encarece os produtos brasileiros. 
 
GABARITO 
1. A 
2. E 
3. D 
4. C 
5. C 
6. E 
7. E 
8. B 
9. D 
10. C 
11. C 
12. D 
13. C 
14. E 
15. C 
16. E 
17. A 
18. A 
19. A 
20. C 
21. A 
22. E 
23. C 
24. A 
25. B 
26. B 
27. A 
28. A 
 
QUESTÕES INÉDITAS COMENTADAS 
1. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Trata-se de um eixo longitudinal se estende até a maior reserva de minério de ferro do mundo e foram 
implantados em suas margens projetos minerais e agropecuários incentivados pela SUDAM. 
Estamos falando da/do 
a) Rodovia Belém-Brasília 
b) Zona Franca de Manaus 
c) Rio São Francisco 
d) Transamazônica 
e) Complexo Grande Carajás 
 
Comentários: 
 
 
 
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Atenção: estamos falando de um eixo longitudinal, logo que se encontra na vertical 
Alternativa A – CORRETA: Esse eixo foi fundamental para a expansãourbana e populacional em direção à 
Amazônia 
Alternativa B – INCORRETA: Não se trata de um eixo 
Alternativa C – INCORRETA: O Rio São Francisco liga MG ao Nordeste, apresentando um trecho norte-sul 
e outro oeste-leste. 
Alternativa D – INCORRETA: Trata-se um eixo transversal 
Alternativa E – INCORRETA: Não se trata de um eixo 
Gabarito: A 
 
2. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
A principal exploração de ferro na porção setentrional do Brasil se tornou possível graças à a construção 
de diferentes infraestruturas, tais como 
a) Porto de Vitória e a Estrada de Ferro Vitória-Minas 
b) Usina de Belo Monte e o Porto de Itaqui 
c) Hidrelétrica de Itaipu e o Porto de Paranaguá 
d) Estrada de Ferro Carajás e o Porto de Santos 
e) Hidrelétrica de Tucuruí e a Estrada de Ferro Carajás 
 
Comentários: 
Alternativa A – INCORRETA: São infraestruturas relacionadas ao Sudeste, mas a questão “fala” sobre as 
porções mais ao norte do país. 
Alternativa B – INCORRETA: A usina de Belo Monte foi construída anos após o início da exploração mineral 
na porção setentrional do país. 
Alternativa C – INCORRETA: São infraestruturas relacionadas ao Sul, mas a questão “fala” sobre as porções 
mais ao norte do país. 
Alternativa D – INCORRETA: Não se aplica ao Porto de Santos 
Alternativa E – CORRETA: Ambos os projetos estavam dentro do Programa Grande Carajás. 
Gabarito: E 
 
 
 
 
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3. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
É uma rodovia latitudinal planejada para viabilizar o assentamento de migrantes e estabelecer uma rota 
de novos investimentos em uma das últimas regiões a serem integradas no país, sendo chamada de “a 
pista da mina de ouro”. 
Estamos falando da 
a) Belém-Brasília 
b) Brasília-Acre 
c) Cuiabá-Santarém 
d) Transamazônica 
e) Estrada de Carajás 
 
Comentários: 
Alternativa A – INCORRETA: Essa é uma rodovia longitudinal 
Alternativa B – INCORRETA: Trata-se de uma rodovia diagonal 
Alternativa C – INCORRETA: Essa é uma rodovia longitudinal 
Alternativa D – CORRETA: Trata-se de uma rodovia que liga o litoral nordestino à Amazonia: da Paraíba 
até o Amazonas. 
Alternativa E – INCORRETA: Trata-se de uma ferrovia 
Gabarito: D 
 
4. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
A marcha para o oeste foi uma política de interiorização em direção a região central do Brasil iniciada na 
década de 1940, e que também teve como um dos atrativos a/o 
a) industrialização acelerada durante a Era Vargas 
b) construção de portos na década de 1950 
c) construção e transferência da capital para Brasília 
d) Intensificação da migração de retorno 
e) urbanização intensificada com a expansão da fronteira agrícola 
 
Comentários: 
 
 
 
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Alternativa A – INCORRETA: Esse fator atraiu mais pessoas par ao Sudeste, especialmente 
Alternativa B – INCORRETA: Os portos brasileiros não estariam mais à oeste, mas sim à leste. 
Alternativa C – CORRETA: Primeiro grande atrativo para o Centro-Oeste, Brasília se tornou um centro de 
atração, posteriormente intensificado com a construção de rodovias 
Alternativa D – INCORRETA: A migração de retorno não favorecia tal área 
Alternativa E – INCORRETA: Esse não é um fator de atração populacional, mas sim de mudança no perfil 
urbano/rural 
Gabarito: C 
 
5. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
São, respectivamente, as duas bacias hidrográficas com maior aproveitamento para geração de energia 
elétrica no Brasil: 
a) Amazônica, Paraná 
b) Paraná, Amazônica 
c) Paraná, São Francisco 
d) Paraná, Tocantins-Araguaia 
e) Amazônia, Tocantins-Araguaia 
 
Comentários: 
Essa é uma daquelas questões “decorebas”, e tem como resposta: Paraná (especialmente com Itaipu) e 
São Francisco (após a criação da CHESF passou a ser fortemente explorada nesse sentido). 
Gabarito: C 
 
6. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
A principal exploração de ferro na porção setentrional do Brasil se tornou possível graças à a construção 
de diferentes infraestruturas, tais como 
a) Porto de Vitória e a Estrada de Ferro Vitória-Minas 
b) Usina de Belo Monte e o Porto de Itaqui 
c) Hidrelétrica de Itaipu e o Porto de Paranaguá 
d) Estrada de Ferro Carajás e o Porto de Santos 
 
 
 
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e) Hidrelétrica de Tucuruí e a Estrada de Ferro Carajás 
 
Comentários: 
Alternativa A – INCORRETA: São infraestruturas relacionadas ao Sudeste, mas a questão “fala” sobre as 
porções mais ao norte do país. 
Alternativa B – INCORRETA: A usina de Belo Monte foi construída anos após o início da exploração mineral 
na porção setentrional do país. 
Alternativa C – INCORRETA: São infraestruturas relacionadas ao Sul, mas a questão “fala” sobre as porções 
mais ao norte do país. 
Alternativa D – INCORRETA: Não se aplica ao Porto de Santos 
Alternativa E – CORRETA: Ambos os projetos estavam dentro do Programa Grande Carajás. 
Gabarito: E 
 
7. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre o uso de combustíveis fósseis no Brasil, assinale a alternativa correta 
a) Limita-se à matriz energética, sendo pouco presente na produção elétrica 
b) Não apresenta o uso de carvão mineral devido a estrutura geológica do país 
c) Apesar de limitada, há uso de energia nuclear no Brasil, fonte não renovável e limpa 
d) O uso de tais combustíveis se restringe ao setor de transporte, especialmente à gasolina 
e) A extração de petróleo se concentra offshore, apesar de jazidas dispostas na Amazônia 
 
Comentários: 
Alternativa A – INCORRETA: O gás natural, um combustível fóssil, é fortemente utilizada na produção de 
eletricidade, principalmente, em períodos de seca. 
Alternativa B – INCORRETA: Cuidado com essa generalização! O uso é restrito, mas existe 
Alternativa C – INCORRETA: Cuidado! Essa é uma questão sobre combustíveis fósseis, e, a energia nuclear 
não se encaixa nesse critério. 
Alternativa D – INCORRETA: Cuidado com o termo restringe. 
Alternativa E – CORRETA: Tal extração é mais encontrada na Amazônia Azul 
Gabarito: E 
 
 
 
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8. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Ainda no final do século XIX e início do século XX, algumas atividades foram responsáveis pela expansão 
e povoamento de áreas ainda pouco integradas. Nesse sentido, podemos definir como uma exceção 
A) a expansão do café que também impulsionou a construção de ferrovias 
B) extração de borracha na porção de terra firme da floresta amazônica 
C) incentivos a grandes projetos agropecuários e desenvolvimento de novas técnicas para plantio 
D) fortalecimento da infraestrutura, como a construção de hidrelétricas 
E) construção de núcleo urbano com capacidade de atrair pessoas, eixos e investimentos 
 
Comentários: 
Atenção: Vamos considerar como alternativa correta aquela que não aponta uma atividade 
que levou pessoas á áreas pouco ocupadas 
Alternativa A – INCORRETA: Tal expansão se deu a partir do Vale do Paraíba 
Alternativa B – CORRETA: Cuidado! A borracha é extraída de porções de mata de várzea 
Alternativa C – INCORRETA: Especialmente em direção ao Centro-Oeste 
Alternativa D – INCORRETA: Tais obras atraíram investimentos, logo, pessoas 
Alternativa E – INCORRETA: A alternativa descreve a importância de Brasília para esse cenário de expansão 
populacional ao interior 
Gabarito: B 
 
9. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre a interação entre a produção e a logística de transporte, assinale a alternativa correta 
A) Buscando a maior circulação do café em direção aos portos, as ferrovias passaram a ser viabilizadas na 
década de 1950. 
B) Apesar da ausência industrial, a região Norte recebeua maior rodovia finalizada nos governos militares: 
a Transamazônica. 
C) Com a ascensão das montadoras de automóveis, as rodovias se multiplicaram no Brasil, anulando 
totalmente as ferrovias 
D) A infraestrutura gerada pela economia cafeeira foi base para a instalação de indústrias no Sudeste, mas 
perdeu espaço para as rodovias 
 
 
 
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E) No Norte há fortes incentivos ao uso de hidrovias, bem como nos planaltos paulistas as ferrovias são 
fundamentais e superam as rodovias 
 
Comentários: 
Alternativa A – INCORRETA: O sistema de transporte que passa a ser viabilizado na década de 1950 é o 
rodoviário. 
Alternativa B – INCORRETA: A transamazônica ainda não foi finalizada e a região Norte conta com a Zona 
Franca de Manaus, região de grande produção industrial. 
Alternativa C – INCORRETA: Ainda existe o uso de ferrovias para o transporte de cargas no Brasil. Muitas 
indústrias usam de tais vias para receber matéria-prima e escoar sua produção. 
Alternativa D – CORRETA: Durante o governo de Washington Luís, a máxima “governar é construir 
estradas” já foi instaurada no Brasil, entretanto, com JK e a entrada maciça de multinacionais no território 
brasileiro tal realidade foi potencializada. 
Alternativa E – INCORRETA: A malha ferroviária em São Paulo é inferior à malha rodoviária. 
Gabarito: D 
 
10. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
A rodovia BR-230 foi uma das iniciativas na década de 1970 para aumentar a integração no território 
brasileiro, e, sobre ela podemos afirmar que 
A) Seu caráter longitudinal facilitou a integração entre o Centro-Oeste e a Amazônia 
B) A porção setentrional corta a Amazônia, e a meridional, a Caatinga 
C) A parte ocidental é mais utilizada, principalmente na porção paraibana entre a capital e Campina 
Grande. 
D) É uma rodovia que liga o Sudeste ao sul do estado do Amazonas, na região Norte 
E) É uma rodovia totalmente asfaltada, aumentando a circulação entre o Centro-Oeste e o norte 
 
Comentários: 
Estamos falando da transamazônica 
Alternativa A – INCORRETA: Essa é uma realidade criada pela Belém-Brasília 
Alternativa B – INCORRETA: Porção ocidental corta a Caatinga, e a oriental chega na Amazônia. 
Alternativa C – CORRETA: Esse é o trecho que corta a Zona da Mata em direção ao Agreste. E aqui também 
destacamos Campina Grande como um polo industrial importante para a região 
 
 
 
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Alternativa D – INCORRETA: Liga o Nordeste ao Norte 
Alternativa E – INCORRETA: Liga o Nordeste ao Norte e não é totalmente asfaltada. 
Gabarito: C 
 
11. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
A energia nuclear se tornou alternativa para diversos países que buscavam ampliar a sua produção. O que 
também pode ser aplicado ao Brasil com a efetivação do seu programa a partir 
A) do processo de industrialização introduzido por Getúlio Vargas 
B) dos anos 2000 com a construção de diversas termoelétricas 
C) da década de 1970, pensado inicialmente em parceria com a Alemanha Ocidental 
D) de 2007, com a construção de Angra III 
E) da década de 1950, com a ampliação do parque industrial brasileiro 
 
Comentários: 
Alternativa A – INCORRETA: Nesse momento ainda não buscávamos a energia nuclear, que tão pouco 
tinha sido desenvolvida 
Alternativa B – INCORRETA: Cuidado! Termoelétrica não é um sinônimo para usinas nucleares 
Alternativa C – CORRETA: Os atrasos na implantação do projeto levaram o Brasil à optar por outros 
caminhos para a implantação de seu programa nuclear 
Alternativa D – INCORRETA: Em 2007 houve a retomada da construção de Angra III 
Alternativa E – INCORRETA: Apesar de tal ampliação, a produção de energia nuclear veio décadas depois 
Gabarito: C 
 
12. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
“Um exemplo é o próprio Brasil, cuja expansão acelerada do consumo está diretamente relacionada às 
importações da Bolívia – que, desde os anos 80, está entre os países com maiores reservas da América 
Latina, junto à Argentina e Venezuela.” 
(Relatório Aneel – Parte III. Disponível em 
http://www2.aneel.gov.br/arquivos/PDF/atlas_par3_cap6.pdf. Acesso em 21/05/2021) 
O trecho faz referência à uma fonte de energia, sendo ela: 
a) Petróleo 
 
 
 
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b) Carvão Mineral 
c) Nuclear 
d) Gás Natural 
e) Xisto 
 
Comentários 
O Brasil importa gás natural da Bolívia, sendo que tal produto chega através de um gasoduto 
 
Gabarito: D 
 
13. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
“As jazidas estão localizadas principalmente na Bahia, Ceará, Paraná e Minas Gerais (...) A principal 
delas, em Caetité, Bahia, possui 100 mil toneladas.” 
(Relatório Aneel – Parte III. Disponível em 
http://www2.aneel.gov.br/arquivos/PDF/atlas_par3_cap8.pdf. Acesso em 21/06/2021) 
Apesar de tal disposição natural, a transformação desse recurso em energia não acontece na Bahia. 
Assinale a alternativa que elenque, respectivamente, o estado onde tal recurso é transformado em 
energia e qual é a fonte limpa em questão: 
a) São Paulo / solar 
b) Paraná / carvão mineral 
c) Rio de Janeiro / nuclear 
d) Rio Grande do Sul / carvão mineral 
e) Rio de Janeiro / petróleo 
 
 
 
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Comentários 
Dentre as fontes limpas elencadas temos: a solar e a nuclear. Entretanto, essa primeira não é armazenada 
em jazidas, logo, deve ser descartada. 
Gabarito: C 
 
14. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
O ___________________ foi responsável pela intensificação da exploração mineral na porção 
setentrional do Brasil. A partir dele a (atual) ______________ passou a explorar minérios nos estados 
do ____________________. 
Assinale a alternativa que elenque, respectivamente, os termos que possam preencher as lacunas 
 
a) Projeto Grande Carajás/ Vale do Rio Doce / Pará, Tocantins e Maranhão 
b) Projeto Carajás/ Vale S.A. / Pará, Tocantins e Goiás 
c) Projeto Grande Carajás/ Vale S.A. / Pará, Goiás e Minas Gerais 
d) Projeto Carajás/ Vale do Rio Doce / Pará, Tocantins e Goiás 
e) Projeto Grande Carajás/ Vale S.A. / Pará, Tocantins e Maranhão 
 
Comentários 
O trecho fala sobre o Grande Projeto Carajás, que foi liberado pela Companhia do Vale do Rio Doce, que 
hoje, após a privatização, é chamada de Vale S.A. Nesse projeto há exploração nos estados do Pará, 
Tocantins e Maranhão 
Gabarito: E 
 
15. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre a dinâmica de fontes de energia, assinale a alternativa correta 
a) Fontes de energia renováveis e fontes de energia limpas são sinônimos, graças à lógica de redução 
de impactos socioambientais 
b) A formação de petróleo no continente agrega maiores valores de venda a esse recurso natural não 
renovável. 
c) A matriz energética brasileira, diferente da lógica mundial, apresenta equilíbrio entre fontes 
renováveis e não renováveis. 
 
 
 
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AULA 06 – GEOGRAFIA 
 
d) principal fonte utilizada no Brasil é o petróleo, mas entre as renováveis o primeiro lugar é da 
hidráulica. 
e) A disponibilidade de fontes de energia não pode ser considerada um ponto relevante para a 
geopolítica. 
 
Comentários 
a) Incorreto. Energias limpas e renováveis não são sinônimos. 
b) Incorreto. Todo petróleo é FORMADO em oceanos (ou paleoceanos) 
c) Correto. O Brasil utiliza diferentes fontes de energia, configurando uma matriz diversificada. 
d) Incorreto. Entre as renováveis, a principal fonte de energia é a biomassa. 
e) Incorreto. A energia é fundamental para a economia de um país, por isso, pode sim ser tema de 
Geopolítica. 
Gabarito: C 
 
16. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
A cabotagem não é o principal sistema utilizadono Brasil, mas podemos defini-lo como 
a) Hidroviário, sendo mais intenso no Centro-Sul, em especial na a Hidrovia Tietê-Paraná. 
b) Aéreo, com destaque para a exportação de frutas do Sertão em direção à Europa. 
c) Dutoviário, sendo internacional. como o gasoduto Bolívia-Brasil, ou totalmente nacional no 
Amazonas 
d) Ferroviário, com destaque para a ferrovia Norte-Sul, interligando Santa Catarina ao Pará 
e) Navegação entre portos nacionais por vias marítimas, interligando o Amazonas ao Rio Grande do 
Sul. 
 
Comentários 
Cabotagem é a navegação entre portos marítimos sem perder a costa de vista. 
Gabarito: E 
 
17. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Pensando a expansão do rodoviarismo em direção à porção setentrional do país, a rodovia Cuiabá-
Santarém se relaciona 
a) ao escoamento de safras de grãos destinados à exportação. 
 
 
 
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b) à entrada de matérias-primas importadas da Argentina. 
c) à ocupação de indústrias exportadoras de tecnologia. 
d) à produção de bens de consumo não duráveis. 
e) à exportação de uma zona franca. 
 
Comentários 
a) Correto. Tal rodovia tem sido chamada Rota da Soja 
b) Incorreto. Há saída de produtos, em especial, grãos 
c) Incorreto. Ligação entre área de produção e escoamento de comodities 
d) Incorreto. Ligação entre área de produção e escoamento de comodities 
e) Incorreto. Ligação entre área de produção e escoamento de comodities 
Gabarito: A 
 
18. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
O principal mineral explorado na Serra do Navio e a principal consequência ambiental derivada dessa 
exploração são, respectivamente, 
a) manganês/contaminação do lençol freático por arsênio. 
b) ferro/queima de combustíveis fósseis 
c) carvão mineral/assoreamento. 
d) bauxita/ desmatamento 
e) cassiterita/ formação de lagos. 
 
Comentários 
a) Correto. O Brasil é um dos maiores produtores de manganês do mundo, tendo suas maiores áreas de 
exploração na Serra dos Carajás (PA), Quadrilátero Ferrífero (MG) e Maciço do Urucum (MS). Durante 
muito tempo a Serra do Navio foi uma área estratégica para a exploração, entretanto, hoje é um lugar 
abandonado. 
b) Incorreto. Os maiores produtores de ferro no Brasil são o Quadrilátero Ferrífero (MG) e a Serra dos 
Carajás (PA). 
c) Incorreto. O carvão mineral não é um minério, mas um combustível fóssil, sendo explorado 
principalmente na região Sul 
d) Incorreto. A extração de bauxita no país acontece exclusivamente na Serra do Oriximiná (PA). 
 
 
 
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e) Incorreto. Rondônia e Amazonas detém as maiores participações no processo de extração de cassiterita 
no território brasileiro, correspondendo juntas a cerca de 97% de toda a produção. 
Gabarito: A 
 
19. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
A integração da Amazônia às outras regiões se realizou através de importantes vetores, sendo o 
primeiro: 
a) o eixo rodoviário Belém-Brasília 
b) o eixo rodoviário Cuiabá-Santarém 
c) o eixo rodoviário Manaus-Boa Vista 
d) o eixo rodoviário Porto Velho-Manaus 
e) o eixo rodoviário Brasília-Acre 
 
Comentários 
a) Correto. Tal eixo foi fundamental na década de 1960 
b) Incorreto. Tal eixo foi fundamental na década de 1970 
c) Incorreto. Tal eixo foi fundamental na década de 1980 
d) Incorreto. Tal eixo foi fundamental na década de 1970 
e) Incorreto. Tal eixo foi fundamental na década de 1970 
Gabarito: A 
 
20. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Com a industrialização, as rodovias se expandiram no Brasil e desemprenharam (desempenham) um papel 
estratégico de integração do território. Assim, 
A) a BR-116 foi fundamental para a integração do Sudeste e Brasília 
B) a BR-101 possibilitou a migração para o Brasil Central 
C) a BR-153 (Belém-Brasília) foi fundamental para a integração da Amazônia 
D) a BR-163 (Cuiabá-Santarém) foi fundamental para a integração do extremo leste da Amazônia 
E) há uma ausência de rodovias federais para integrar o Sudeste ao Nordeste 
 
Comentários 
Alternativa A – INCORRETA: A BR-116 integra Sul, Sudeste e Nordeste 
Alternativa B – INCORRETA: A BR-101 integra Sul, Sudeste e Nordeste 
 
 
 
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Alternativa C – CORRETA: A integração da Amazônia se deu através da conexão com o Centro-Oeste. 
"(...) Brasília e Cuiabá tornaram-se os trampolins para a integração da Amazônia com o estante do 
território brasileiro. Os eixos principais foram a BR 153 (Belém-Brasília) e a BR-364, que parte do Mato 
Grosso e abre caminho para Rondônia e o Acre." 
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 
1ª edição. Moderna, 2010, p. 295) 
Alternativa D – INCORRETA: Santarém não fica no extremo oeste da Amazônia. 
Alternativa E – INCORRETA: Destacamos a BR 101 e a BR 116 como eixo de integração entre o 
Sudeste e o Nordeste. 
Gabarito: C 
 
21. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Pensando a estrutura geológica e a exploração mineral no Brasil, assinale a alternativa correta 
A) A Bacia Sedimentar do Paraná concentra jazidas de carvão mineral, conhecido como cinturão 
carbonífero. 
B) A baixa produção de bauxita no território brasileiro impediu a estruturação de uma indústria nacional. 
C) A concentração de minérios exclusivamente no Sudeste brasileiro possibilitou que tal região se tornasse 
a mais industrializada do país. 
D) Por apresentar uma estrutura geológica mais recente, a formação de petróleo onshore no Brasil é 
inexistente. 
E) As elevadas temperaturas na Amazônia possibilitaram a formação de carvão mineral de baixo valor 
calorífero. 
 
 Resolução: 
Alternativa a. CORRETA: Importante: faça sempe a seguinte associação 
Bacia Sedimentar → Combustível fóssil 
Estrutura Antiga → Minério 
No caso da Bacia Sedimentar do Paraná, há uma concentração de carvão mineral, como a alternativa 
elenca. 
Alternativa b. INCORRETA: O Brasil é dos países destaques quando o assunto é a bauxita (matéria-prima 
para o alumínio) 
Alternativa c. INCORRETA: Além do Sudeste, é possível encontrar minérios fundamentais à indústrias 
principalmente na região Norte (com destaque para o Pará). 
Alternativa d. INCORRETA: A estrutura geológica brasileira é antiga e sim, há petróleo onshore no Brasil, 
em especial na Bacia do Amazonas. 
Alternativa e. INCORRETA: O clima quente e úmido aumentou o ritmo de decomposição, dificultando a 
fossilização na região. 
 
 
 
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Gabarito: A 
 
22. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Assinale a alternativa que elenca uma das melhores opções de energia renovável em nosso território. 
A) Com a disposição próximo à Linha do Equador, a Floresta Amazônica é a melhor opção em termos de 
energia fotovoltaica, e por isso está no cinturão solar por toda a baixa latitude brasileira 
B) Apesar da distribuição limitada espacialmente, uma das melhores opções em termos de energia lima 
está no cinturão carbonífero localizado na região Sul, em especial na Bacia Sedimentar do Paraná. 
C) Pouco divulgada e com um subaproveitamento marcando, uma das melhores opções em termos de 
energia renovável e limpa seria a geotérmica disponível todo o litoral brasileiro. 
D) Para contorna a concentração de produção no centro-sul, o estímulo à hidreletricidade nas áreas de 
pediplanos na Amazônia, apesar dos danos quanto ao desmatamento, seria a melhor saída à curto prazo. 
E) Considerada limpa e renovável, a energia eólica, principalmente no litoral setentrional do Nordeste, é 
uma boa opção à matriz elétrica do país que atualmente é muito dependente de hidrelétricas. 
 
Resolução: 
Alternativa a. INCORRETA: O cinturão solar brasileiro não se estende portoda a área de baixa latitude 
brasileira, porque a floresta amazônica impede que os raios solares cheguem de maneira intensa ao solo. 
Alternativa b. INCORRETA: Cinturão carbonífero está associado ao carvão mineral, que não é uma fonte 
de energia renovável. 
Alternativa c. INCORRETA. No Brasil, a energia geotérmica é usada quase que exclusivamente para fins de 
recreação, em parques de fontes termais, como Caldas Novas (GO), Piratuba (SC), Araxá (MG), Olímpia, 
Águas de Lindóia e Águas de São Pedro (SP). 
Alternativa d. INCORRETA: A primeira coisa que você precisa conhecer para eliminar tal alternativa é o 
conceito de pediplanos. 
• Pediplano: região aplainada em clima árido ou semiárido. 
Visto a produção de hidreletricidade no Brasil não se concentra no Sertão, essa alternativa está errada. 
Alternativa e. CORRETA: O litoral setentrional do Nordeste concentra os ventos mais velozes do país e já 
concentra alguns parques eólicos. 
Gabarito: E 
 
23. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
A extração mineral faz parte da economia brasileira há muito tempo, sendo firmada como um ciclo 
durante o século XVIII com o ouro, e, a respeito de tal atividade no cenário atual, podemos afirmar que 
A) a maior extração em veios no Brasil se dá no centro-sul de Minas Gerais, na margem esquerda do Rio 
Doce, o chamado Quadrilátero Ferrífero 
B) a principal extração, em termos financeiros, da Serra dos Carajás é o ouro que abastece o mercado 
interno e externo, especialmente a China 
 
 
 
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C) os principais depósitos auríferos do Brasil se encontram no sudeste do Pará, na margem direita do rio 
Amazonas, sendo dispostos em vales fluviais 
D) na Serra do Navio, apesar da baixa integração com portos, há a maior extração de tal minério no Brasil, 
e, o mercado externo é o principal foco 
E) no Mato Grosso do Sul, especificamente no Maciço do Urucum, é feita a maior extração aurífera do 
país, e, se destina à América Latina devido à proximidade. 
 
Resolução: 
Alternativa a. INCORRETA: A extração em questão é feita em pepitas e não é a maior do Brasil 
Alternativa b. INCORRETA: Tal alternativa dispõe sobre o ferro 
Alternativa c. CORRETA. Tal extração é feito pelo garimpo 
Alternativa d. INCORRETA. Tal Serra não dispõe das maiores jazidas de ouro do país 
Alternativa e. INCORRETA: Tal Maciço não dispõe das maiores jazidas de ouro do país 
Gabarito: C 
 
24. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre os recursos minerais brasileiros, assinale a alternativa correta 
A) Altamente utilizado pela indústria, o alumínio é muito importante para a economia, logo, a extração 
de bauxita é de suma importância, e no cenário brasileiro destaca-se a Serra do Oriximiná, no Pará. 
B) Apesar de intensas jazidas de ferro, a ausência de manganês no território compromete a produção 
industrial no Brasil, afinal, essa é uma matéria-prima cara para importação. 
C) A extração de hematita no Brasil é totalmente direcionada ao mercado externo, e, por ser extraído 
principalmente no Maciço do Urucum, é levado especialmente para países latino-americanos. 
D) Áreas de rejeito de minério de ferro no Brasil oferecem grande biodiversidade e segurança natural, 
logo, o monitoramento é dispensável em grande parte dos casos. 
E) A exploração mineral na Serra dos Carajás sempre foi condicionada ao Estado, até a privatização da 
Vale do Rio Doce, estendendo o projeto Grande Carajás aos estados do Pará, Tocantins e Maranhão. 
 
Resolução: 
Alternativa a. CORRETA: A ordem mundial do imperialismo antecede às Grandes Guerras 
Alternativa b. INCORRETA: Há grande disposição de manganês no Brasil, em especial: Serra dos Carajás 
(Pará), Quadrilátero Ferrífero (Minas Gerais), Maciço do Urucum (Mato Grosso do Sul) 
Alternativa c. INCORRETA. A hematita é um óxido de ferro, que sim, tem a China como maior mercado. 
Alternativa d. INCORRETA. Áreas de rejeitos de minério de ferro são as barragens, logo, o monitoramento 
deve ser constante. Outro ponto importante é quanto à biodiversidade, para a construção de tais 
barragens a biodiversidade é comprometida 
Alternativa e. INCORRETA: . A exploração da Serra dos Carajá se deu, inicialmente, por empresas 
estrangeiras. 
Gabarito: A 
 
 
 
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25. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre a interação indústria/transporte, assinale a alternativa correta 
(A) A circulação fluida é fundamental para a industrialização de um país, assim, na década de 1950 houve 
a ascensão de incentivos governamentais para a construção de ferrovias para atender as multinacionais 
que se dirigiam ao Brasil. 
(B) Durante o governo de Washington Luís, a máxima “governar é construir estradas” já foi instaurada no 
Brasil, entretanto, com JK e a entrada maciça de multinacionais no território brasileiro tal realidade foi 
potencializada. 
(C) A colonização da Amazônia se deu, inicialmente, através dos rios, entretanto, a ausência da produção 
industrial em tal região dificultou o estabelecimento de rodovias. 
(D) A infraestrutura gerada pela economia cafeeira foi base para a instalação de indústrias no Sudeste, 
entretanto, se limitou à produção de base, dificultado a expansão de um mercado consumidor. 
(E) Na região Norte há fortes incentivos ao uso de hidrovias, bem como nos planaltos paulistas as ferrovias 
são fundamentais e superam as rodovias, sendo essas heranças do cultivo de café. 
 
Resolução: 
Alternativa a. INCORRETA: O sistema de transporte que passa a ser viabilizado na década de 1950 é o 
rodoviário. 
Alternativa b. CORRETA: Tal lógica persiste no Brasil, em termos de infraestrutura.. 
Alternativa c. INCORRETA. Há polo de industrialização na Amazônia, como a Zona Franca de Manus. 
Alternativa d. INCORRETA. Os barões do café também financiaram a indústria de bens de consumo, 
principalmente, as não duráveis. 
Alternativa e. INCORRETA: A malha ferroviária em São Paulo é inferior à malha rodoviária 
Gabarito: B 
 
26. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre a produção energética no Brasil, considere as afirmações a seguir: 
I. A hidrelétrica é a principal fonte de energia renovável utilizada no Brasil e o seu uso é concentrado 
na geração de energia elétrica, onde pode ser destacada a produção em Itaipu e em Tucuruí. 
II. A utilização do carvão mineral na matriz energética brasileira é limitada, se comparado ao cenário 
mundial, principalmente por certa escassez de tal recurso no Brasil. 
III. A principal fonte de energia utilizada no Brasil é o petróleo, seguindo a mesma lógica mundial. 
Assinale a alternativa correta: 
a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas 
b) Apenas as afirmativas II e III estão corretas 
c) Apenas a afirmativa I está correta 
 
 
 
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d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas 
e) Apenas a afirmativa III está correta 
 
Comentários 
Afirmação I – Incorreta: Cuidado! Quando o assunto é energia renovável, o primeiro lugar fica com a 
biomassa (em especial os derivados da cana). 
Afirmação II – Correta: As termoelétricas no Brasil são movidas principalmente por gás natural. 
Afirmação III – Correta: Cuidado para não confundir matriz energética com matriz elétrica. 
Gabarito: B 
 
27. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre a mineração no Brasil, considere as afirmações a seguir: 
I – A exploração de petróleo no Brasil é fortemente concentrada no sistema offshore, mas apesar do 
volume disposto na Amazônia Azul, há importação de tal recurso. 
II – O alumínio é importante componente utilizado em diversas indústrias, e tem origem na bauxita, 
que no Brasil é disposto especialmente na Serra do Oriximiná, no Pará. 
III – Importante ponto de extração no Brasil, o Quadrilátero Ferríferofoi fundamental no processo de 
industrialização, abastecendo o mercado interno e, através da Estrada de Ferro Vitória-Minas e o Porto 
de Tubarão, a escoação para o exterior. 
IV – A exploração mineral no Brasil está restrita às áreas próximas ao litoral, dificultando a exportação 
para países da América do Sul, apesar das alianças firmadas com o Mercosul. 
 
Assinale a alternativa correta 
a) Apenas as afirmativas I, II, III estão corretas 
b) Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas. 
c) Apenas as afirmativas I e III estão corretas 
d) Apenas as afirmativas II e IV estão corretas. 
e) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas. 
 
Comentários 
Afirmação I Correta: a exploração é fortemente concentrada no Rio de Janeiro, no famoso pre-sal. 
Afirmação II Correta: 
 
 
 
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Minério Jazidas (Localização no Brasil) 
Bauxita (alumínio) Serra do Oriximiná (Pará ) 
Manganês 
Serra dos Carajás (Pará), Quadrilátero Ferrífero (Minas 
Gerais), Maciço do Urucum (Mato Grosso do Sul) 
Ferro 
Quadrilátero Ferrífero (Minas Gerais), Serra dos Carajás 
(Pará), Maciço do Urucum (Mato Grosso do Sul) 
Afirmação III Correta: Parte do ferro extraído de tal quadrilátero abastece o mercado interno e o externo 
Afirmação IV Incorreta: O Maciço do Urucum é um grande exemplo de área de extração nas proximidades 
das fronteiras com países da América do Sul. 
Gabarito: A 
 
28. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima) 
Sobre o sistema de transporte no Brasil podemos afirmar que 
a) a priorização do sistema rodoviário sobre o ferroviário foi pensando em associação ao modelo de 
industrialização adotado, principalmente, a partir da década de 1950, que atraiu montadoras 
transnacionais 
b) durante o ciclo do café as ferrovias foram fundamentais para o escoamento, mas com o passar dos 
anos a ausência de ferrovias interestaduais se tornou uma barreira à exportação de materiais 
primários. 
c) o transporte de minérios, principalmente na região Norte, após os projetos de integração durante 
os governos militares passou a ser feito pelo sistema rodoviário para que os gastos com transporte não 
dificultem a negociação no mercado externo 
d) configuração territorial do Brasil permite um fluxo intenso de matéria-prima e produtos pela costa, 
e graças à grande extensão litorânea, o uso do transporte de cabotagem no Brasil é superior à realidade 
dos demais países do mundo. 
e) o custo-benefício de um sistema de transporte depende de diversos fatores, dentre eles o tamanho 
da carga e a distância percorrida, assim a ausência de hidrovias que interliguem centros produtores 
encarece os produtos brasileiros. 
 
Comentários 
a) Correto. Principalmente após a década de 1950, a chegada de montadoras de automóveis no Brasil 
levou à priorização do sistema rodoviário. 
 
 
 
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b) Incorreto. Existem ferrovias interestaduais no Brasil. 
c) Incorreto. O transporte ferroviário é o mais usado e indicado nessa situação. O rodoviário encarece esse 
tipo de produto. 
d) Incorreto. O Brasil subutiliza esse tipo de transporte. 
e) Incorreto. Cuidado com o termo ausência, apesar de subutilizada, a malha fluvial brasileira apresenta 
hidrovias importantes, como Tietê-Paraná. 
Gabarito: A 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Parabéns por ter concluído essa aula e muito obrigada pela confiança no trabalho da Equipe do 
Estratégia Militares! Caso ainda precise de alguma dica ou lhe reste alguma incerteza ou dúvida, não 
hesite em falar comigo! Será um prazer trocar conhecimentos com você (assim cresceremos juntos, pois 
ninguém é tão grande que não possa aprender). Use o Fórum de Dúvidas sempre que necessário! 
Nós do Estratégia Militares estamos ansiosos por sua aprovação! 
Só é lutador quem sabe lutar consigo mesmo 
Carlos Drummond de Andrade 
 
Ótimos estudos! Conte comigo, sempre!. 
Prof.ª Priscila Lima 
 
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 Professora Priscila Lima t.me/professorapriscilalima @profpriscilalima 
 
REFERÊNCIAS 
MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 
2012. 
 
 
 
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TERRA, Lygia; ARAÚJO, Regina; GUIMARÃES, Raul Borges. Conexões: estudos de Geografia Geral 
e do Brasil. 3ª Edição. Moderna Plus – volume único, contendo as partes I, II e III. São Paulo: 
Moderna, 2015. 
SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil. 6ª Edição. Volume Único. 
São Paulo: Ática, 2018.

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