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Fim da Reconquista da península Ibérica

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Fim da Reconquista da península Ibérica
Geralmente as guerras costumam durar meses e no mais tardar anos, mas o conflito conhecido como
Reconquista da península Ibérica durou aproximadamente oito séculos, de acordo com os
pesquisadores. Os historiadores chegaram a essa conclusão depois de estudarem com mais
profundidade os eventos ocorridos entre os anos 718 e 1492. Eles então constataram diversas
ocorrências no século VIII, que já sinalizavam os intensos combates entre os cristãos e muçulmanos,
vivenciados no XV.
Início dos conflitos
Muçulmanos e católicos sempre estiveram em conflito, pois ambos tinham interesse sobre Jerusalém.
Para as duas religiões, o país era considerado uma “Terra Santa” e, por essa razão, esses povos viviam
em pé de guerra para determinar quem teria o poderio nessa região. Por essas e outras, o islamismo e o
catolicismo travaram inúmeras guerras de cunho religioso.
Entre elas, a que sucedeu na península Ibérica, até o final da Idade Média. Nesta época, a região estava
dividida em quatros reinos cristãos, Castela, Aragão, Navarra e Portugal, e no reino muçulmano, o
Granada. Este último território foi invadido pelos povos islâmicos no século VIII, ocupação a qual
revoltou não só os fieis que viviam no espaço invadido, mas todos os demais da região.
Foto: Reprodução/ internet
Após o domínio, os muçulmanos impuseram a sua religião aos povos cristãos de Granada, que além de
não conseguirem a liberdade religiosa, também eram obrigados a permanecer na cidade. Essas
imposições influenciaram ainda mais revoltas, entre elas a de Pelágio, iniciada em 718 e considerada
como o ponto de partida da Reconquista. Outras alternativas também foram usadas pelos cristãos, como
as Cruzadas e a ação dos Cavaleiros Templários.
Final do século XV: a guerra final da Reconquista
Mesmo com todos os eventos durante os oitos séculos de luta, somente em 1482 a guerra contra os
muçulmanos foi declarada pelos cristãos. Após inúmeras provocações dos islâmicos, os reis católicos de
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Castela, Isabel e Fernando, se uniram com o reino de Aragão, e juntos conquistaram cada cidade do
reinado pertencente aos muçulmanos.
Além do poderio militar cristão, outro fator que influenciou a derrota dos islâmicos, foi as intensas
desavenças internas provocadas pela insatisfação dos católicos que viviam sob o domínio desses
povos. E assim os cristãos foram retomando o território. Em 1485 conquistaram Ronda, um ano depois
Málaga e de abril de 1491 a janeiro de 1492, cercaram, renderam e retomaram o último reino
muçulmano da península Ibérica, antes dominado pelo rei Boabdil.
No dia 2 de janeiro de 1492, Isabel e Fernando foram até Alhambra, onde Boabdil entregou as chaves
da cidade aos vitoriosos. Representando assim a reconquista do território que, por oito séculos,
pertenceu aos muçulmanos. As guerras da retomada forneceram as condições necessárias para a
unificação da Espanha em um só reino como Estado Nacional, ainda nesse mesmo ano.

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