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CHAUÍ. Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.
 Primeiramente, é importante salientar que a política surge na Grécia, um período em que o homem abandona o simbolismo e a mitologia, e passa a explicar racionalmente a sua existência no mundo em que está inserido. Nesta visão, os gregos foram os primeiros a ter um olhar holístico é crítico em relação à política, onde se organiza e se faz leis em vida coletiva é social. Dessa forma, a experiência grega traz consigo o resgate da política em que todos tem o papel fundamental na participação da sociedade e não como de interesses particulares ou isolados perante às pessoas . Para os gregos a finalidade da política era a justiça na comunidade.
 Os gregos entendiam a política partindo-se da capacidade que o homem tinha de pensar racionalmente o mundo de tal forma, possibilitando organizar a sociedade de tomar decisões, onde ela rege às construções de leis e a forma do convívio social do indivíduo, que se resulta da construção humana e não mais da divina como se pensava e sim por determinação natural. Para eles a politica tinha capacidade de organizar a vida social de tomar decisões sobre a Pólis. Platão é Aristóteles discutiam e entendiam a política como uma maneira positiva para o bem comum social, com organizações sociais próprias.
 Diante disso, a democracia surge como possibilidade de refletir os anseios e os interesses comuns dos cidadãos, visando os debates é os problemas da população onde eram debatidos nas“ Assembléias”. É nesse momento que se elabora um novo ideal de Justiça, pelo qual todo cidadão tem direito ao poder, cultivando-se uma noção de Justiça, que passa à assumir um caráter político e não apenas moral. 
 Em Roma os cidadãos estavam os homens nascidos em território romano que poderiam ter participação na política. Dividindo-se em: os patrícios, que eram considerados os descendentes dos fundadores de Roma e formavam uma aristocracia, os plebeus que era a classe trabalhadora, e os clientes que eram os patrícios mais pobres, que tinham como função servir os Patrícios. A política na Roma, no período Monarca era muito concentrada nos reis, agora notamos que o principal órgão é o Senado, ele vai ser dirigido pelos patrícios, os mesmos criam uma série de cargos, ocupando diferentes funções políticas nessa sociedade. Diante forma, a organização política romana era voltada na figura do Príncipe, que se inspira no governo-filósofo de Platão sendo ele racional é passivo.
 Vale ressaltar , que após a queda do Império Romano no Ocidente se desenvolveu uma relação entre o imperador, governo é a igreja, onde a função do imperador deveria proteger a igreja, e a igreja gozava da estabilidade econômica. O poder era voltado a crença onde era que ligava os homens a Deus, que eram os grandes proprietários fundiárias, os nobres do Império ao se converterem soavam suas terras às instituições eclesiásticas, entrando assim, o papel da igreja que formulava às teorias cristã. Vale ressaltar, que essas teorias elaboraram a forma de pensar teológico-político do poder. Na elaboração da teologia-política, os teóricos cristão ligavam às ideias de: Platão, que se tocava na idéia de comunidade justa, de Aristóteles, onde se detinha a finalidade do poder que focalizava em justiça é a de Cícero a ideia do bom governo do Príncipe. 
 Essas idéias precisavam ser conciliadas com a Bíblia, visando a vontade de Deus, todavia, teocrático. Neste sentido, a comunidade política se forma pelo pacto de submissão ao rei, sendo fonte de lei é de Justiça. No final da Idade Média, ocorre a separação da igreja é da comunidade política, observava que Deus não governava diretamente, era o rei que comandava às leis para serem vigoradas, Portanto, surge a idéia que o rei pode ser questionado em suas atitudes, ele não é representante de Deus, quem representa o mesmo é a igreja, o homem começa a contestar o poder do rei e suas atitudes, nesse cenário começa à se romper essa aliança entre rei é a igreja.
Acadêmico: Kaylon Viana Beltrão