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Guerra do Peloponeso
Também conhecida como Guerra Mundial da Antiga Grécia, a Guerra do Peloponeso foi um conflito
entre Atenas e Esparta. A guerra entre as cidades-estado aconteceu entre os anos de 431 e 404 a.C., e
foi detalhada em relatos de dois historiadores da Grécia Antiga: Xenofonte e Tucídides.
Foto: Reprodução
Motivos da guerra
Apesar de formalmente amigáveis durante as Guerras Médicas, as relações entre Atenas e Esparta
eram sempre tensas, e deterioraram-se a partir do ano de 450 a.C. Atenas dominava politicamente a
Liga de Delos, comandando todo o comércio marítimo desfrutando então de uma situação financeira
muito boa.
Entre os principais motivos da guerra, estavam essas tensas relações entre espartanos e atenienses.
Havia uma grande pressão por parte de um segmento da parte espartana – a cidade de Corinto – para
atacar Atenas e iniciar uma guerra. Atenas enfrentava problemas comerciais com Corinto, e os
espartanos viam sempre com muita desconfiança e também como uma ameaça o grande
desenvolvimento econômico e o aumento da influência política que Atenas conquistava na região da
Península do Peloponeso. As duas cidades-estado passaram a disputar a hegemonia política e
econômica na região, deixando o relacionamento entre elas ainda mais tenso.
Como aconteceu?
Com a pressão da cidade de Corinto, Tebas, cidade aliada de Esparta, ataca a cidade de Platéia – aliada
de Atenas – iniciando a guerra que teve uma duração de 27 anos. Como aliadas de Esparta, estavam as
cidades de Corinto, Tebas e Mégara. Enquanto isso, Atenas tinha como aliadas as cidades de Platéia e
Ática.
Ao contrário das outras guerras entre Esparta e Atenas, esta foi longa e envolveu muitos combatentes e
grandes investimentos em armamento, além de muitas estratégias. As guerras que, anteriormente,
possuíam um caráter estival, de curta duração, sem grandes investimentos ou estratégias, durante a
Guerra do Peloponeso, envolveram grandes blocos de Estados e muitas áreas de combate.
O fim da guerra e suas consequências
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A guerra teve fim em abril de 404 a.C. com a rendição de Atenas, além da conquista espartana em
Helesponto. O sistema democrático de Atenas foi derrubado e foi implantado um sistema de governo
autoritário que ficou conhecida como Tirania dos Trinta – devido à sua formação, que envolvia trinta
oligarcas -. Com o fim da guerra, Atenas perdeu seu poder na península, e instaurou-se a hegemonia
política e econômica de Esparta, que tinha o sistema voltado para o fortalecimento militar. Os oligarcas
acabaram com a Confederação de Delos, entregando todo o resto da fronteira para Esparta. A
democracia, no entanto, foi restabelecida em 403 a.C..

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