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Recursos de Informática para a Segurança do Trabalho

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Recursos de Informática para a Segurança do Trabalho
Introdução
Os sistemas de informação são responsáveis por trazerem assuntos relacionados ao papel da tecnologia da informação no contexto empresarial bem como ao nível de maturidade digital das organizações. No que diz respeito a maturidade digital é importante analisar a maturidade da gestão de Tecnologia da informação e comunicação das organizações. Avançando um pouco mais no conteúdo, é válido destacar a tecnologia da informação (TI) associada à segurança do trabalho onde se encontram dispositivos, aplicações e ferramentas aplicáveis para os programas e para a gestão da SST. Além disso, outro tema de relevância associado ao TI é a famosa “Internet das Coisas (IoT)”, dentro deste tema, assunto como: a Segurança do Trabalho associada a IoT; robôs e drones devem ser discutidos.
 
Objetivos da aula
- Discutir a Tecnologia da Informação e sua influência no atual contexto empresarial da Segurança do Trabalho.
- Expor diferentes tecnologias e dispositivos que associam Tecnologia da Informação e Segurança do Trabalho.
- Estudar a Internet das Coisas e sua importância para a globalização.
 
 
 
Resumo
 
Os sistemas de informação necessitam de três elementos básicos para que possam gerar as informações necessárias para a tomada de decisão e resolução de problemas, seja em nossa vida pessoal, seja dentro de qualquer organização que atue em qualquer setor econômico (indústria – comércio – serviços). Esses elementos vão interagir e entrar em sintonia, a seguir você verá a definição e o papel de cada um dentro desse ciclo. Após a construção da estratégia a ser utilizada pela empresa, ela utilizará, então, esses elementos para fazer com que sejam alcançadas suas metas e objetivos.
1- Pessoas: esse elemento compõe todos os colaboradores que trabalham na organização, ou seja, as pessoas que trabalham nas mais diversas áreas da empresa, sendo diretos ou indiretos. Por exemplo, os diretos são os vendedores, executivos, operadores, entre outros; e os indiretos são os que podem ser os prestadores de serviço, como consultores e vigilantes. Para a área de TI, as pessoas envolvidas adquirem uma nova denominação, passando de pessoas para peopleware. As peopleware são as pessoas que integram a empresa e dedicam a maior parte de seu tempo em contato com os recursos tecnológicos para seu trabalho.
2- Processos: podem ser definidos como a maneira pela qual se realiza uma operação, por exemplo, o ato de cozinhar, fazer uma panela de arroz, é chamado de processo produtivo para a confecção de um alimento cozido. No dia a dia, fazemos vários processos, mesmo sem nos darmos conta deles, já no âmbito empresarial, esses processos são fundamentais para a conquista de resultados positivos.
Eles adquirem uma denominação mais específica à forma pela qual uma organização cria, trabalha ou transforma insumos para gerar bens ou serviços para atender a uma demanda. Normalmente, é no processamento que se dá a diferenciação entre as empresas. Você pode perceber que todas as empresas têm entradas e saídas, nas entradas encontramos os insumos, nas saídas os bens ou serviços produzidos, já o processamento é que vai diferenciar, por exemplo, uma empresa de alimentos, em que há o processamento de alimentos, e um salão de beleza, em que se tem o processamento de embelezamento.
3- Tecnologia: há um tempo, tecnologia era coisa do futuro, você provavelmente nem se lembra dela, foi à área do conhecimento que mais rápido evolui. Antigamente, só era disponível para grandes corporações ou poderosos governos, mas hoje, temos em nossas mãos, os celulares são exemplos práticos da evolução da tecnologia, pois os utilizamos para quase tudo.
Podemos definir tecnologia como todo o ferramental computacional de apoio e suporte às pessoas ou organizações, utilizada para atender as necessidades. Ela é fundamental para os sistemas de informação, pois sem ela, sem a velocidade dela, os sistemas de informação não atenderiam a grande demanda das organizações nos dias de hoje.
 
No que diz respeito ao nível de maturidade digital das organizações, as empresas modernas exigem da sua área de Tecnologia de Informação uma postura mais proativa em relação às suas necessidades e oportunidades de negócios.
Uma das formas de medir o quanto o gerenciamento da área de TIC está maduro é através do modelo de maturidade proposto pela ITIL (IT Infrastructure Library). Esse modelo classifica o gerenciamento da Tecnologia de Informação e Comunicação em cinco níveis:
 
Nível 0 – Caótico: o gerenciamento da TI consiste em tentar sobreviver às demandas diárias da organização.
Nível 1 – Reativo: agindo ainda de forma reativa, nesse nível o gerenciamento de TI já apresenta indícios de organização visando à redução de problemas.
Nível 2 – Proativo: representando um nível de gerenciamento já bastante satisfatório para a maioria das empresas.
Nível 3 – Serviços: é o nível mínimo que uma organização altamente dependente de informática (empresas dos ramos financeiros, datacenter, telecomunicações, automobilístico, aeronáutico etc.) precisa apresentar.
Nível 4 – Valor: esse nível final é atingido quando todos os recursos de TI da empresa estão efetivamente a serviço das suas estratégias de negócio.
 
A TI também trouxe benefícios para a gestão da SST na medida em que favoreceu o controle de riscos através do surgimento de novas tecnologias digitais, tais como:
· Painéis automáticos e sistemas semiautomáticos em máquinas e equipamentos;
· Softwares de simulação e realidade virtual;
· Robôs e drones;
 
Outras inovações que a TI proporcionou, no tocante aos programas de segurança do trabalho nas organizações, foram as aplicações e plataformas online dedicadas à realização da eleição dos membros para compor a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
As vantagens do investimento em TI para a área de segurança e saúde no trabalho são:
 
· Investir na segurança e saúde dos membros da empresa e na imagem e reputação;
· Perda de controle;
· Facilitar a inclusão de novos riscos na tomada de decisões;
· Otimizar o uso de recursos, aplicando-os em situações que sejam de fato relevantes e possam reduzir os riscos;
· Assegurar a conformidade ocupacional e ambiental com a legislação;
· Melhoria da produtividade e da competitividade.
 
Temos ainda em discussão o tema “Internet Das Coisas”. A Internet das Coisas foi idealizada há algumas décadas, quando o sociólogo Sudhir Venkatesh (1996) publicou um artigo aludindo à ideia de que ocorreria uma mudança no uso da computação, que deixaria de ser voltada somente para fins de trabalho e passaria a ser utilizada em casa, com aplicativos de fácil utilização que solucionariam demandas domésticas com interfaces que não exigiriam conhecimentos técnicos do usuário. De fato, já em 2006 o urbanista Adam Greenfield afirmava que a humanidade estava vivendo um novo paradigma, no qual o usuário não controla quando e onde o computador está sendo usado, pois o processamento se dá cada vez mais em tempo real e de modo distribuído em pequenas tarefas via dispositivos conectados.
Dessa forma, antes mesmo de conhecer as principais aplicações em IoT, é importante entender que a IoT pode ser peça estratégica em qualquer negócio, eliminando concorrentes fracos e sem inovação, absorvendo categorias de produtos convencionais e principalmente transformando os modelos de negócios em si no mais importante de todos os atributos (ROGERS, 2018).
O objetivo de um negócio é vender algum produto ou serviço para o cliente. Sendo assim, a IoT deve ser utilizada como uma forma de criar para o negócio um valor adicional que justifique os custos de investimento, pois é bem provável que com a inovação seus custos sejam elevados. Assim, soluções sempre devem ser desenvolvidas de forma a criar um valor que convença o cliente a adquiri-lo.
A mecanização, historicamente, ajudou os humanos na realização de tarefas que exigiam habilidades físicas, como o uso dos mecanismos de temporização para disparar a lingueta da alavanca de uma catraca.A automação, contudo, vai além da mecanização, porque reduz a necessidade de envolvimento sensorial e mental humano. Sobretudo, é essencial na otimização da produtividade.
No início da automação, os dispositivos de controle eram eletromecânicos por natureza. A parte lógica era feita por meio de relés e temporizadores intertravados, e a intervenção humana acontecia em alguns pontos que exigiam tomadas de decisão. Era possível realizar sequências simples de movimento lógico, como ligar e desligar motores e atuadores, por meio de relés, temporizadores, botões, posicionados mecânicos e sensores. Com o surgimento dos computadores e dos dispositivos de hardware, estes controles se tornaram menores, mais flexíveis e com menor custo de aplicação e modificação.
Desenvolvidos nas décadas de 1970 e 1980 pela Modicon, os primeiros Controladores Lógicos Programáveis surgiram em resposta ao desafio proposto pela GM: o desenvolvimento de um hardware que substituísse a lógica de relé com fio. À medida que a tecnologia evoluiu e aumentou o número de empresas de automação no mercado, novos produtos de controle foram sendo desenvolvidos. Hoje em dia, há inúmeros dispositivos de controle lógicos computadorizados desenvolvidos por centenas de fabricantes para atender a indústria.
Veja algumas vantagens e desvantagens da automação, segundo Lamb (2015): trabalho pesado ou monótono pode ser substituído; tarefas em ambientes perigosos, como aqueles com temperaturas extremas ou atmosferas radioativas e tóxicas, podem ser substituídas.
 
 
Como aplicar na prática o que aprendeu
 
Certamente, você já deve ter ouvido ou lido a seguinte frase: "Em um futuro próximo, os mais diversos objetos e coisas poderão ser controlados pelo toque de um smartphone". Esse futuro chegou e tem aprimorado seus serviços diariamente, ganhando espaço em variadas áreas.
Por meio da internet of things (IoT), diferentes dispositivos podem se conectar e ficar disponíveis para que você possa controlá-los, seja nos cômodos de uma residência ou mesmo no gerenciamento de negócios com frotas de uma empresa.
 
A utilização da Internet das Coisas (IoT): Uma aposta da indústria
 
A IoT tem oportunizado uso em diferentes aplicações e áreas, desde utilidade no dia a dia até atividades também voltadas para o mercado de trabalho. Isso tem permitido controle e acesso a inúmeras atividades por meio de dispositivos móveis, como tablets e celulares.
Na IoT, os objetos com sensores inteligentes ou etiquetas podem ser lidos à distância. As informações geradas pelos dispositivos são enviadas para um software, assim, o usuário pode analisar e acompanhar essas informações e, a partir daí, tomar decisões.
A aplicação da IoT pode ser identificada na empresa de logística Vapt Vupt. O engenheiro responsável por acompanhar a evolução e quantificar a excelência de da empresa, implantou equipamentos IoT para possibilitar à empresa e aos funcionários ter informações em tempo real sobre cada veículo de modo individual.
Com isso, as decisões serão tomadas com base em informações que chegarão a um software e, posteriormente, serão apresentadas por um celular ou computador.
A partir de então, elas serão analisadas e o profissional irá determinar os direcionamentos das cargas com base em informações obtidas a partir do GPS, controle de temperatura, nível de combustível, comportamento do motorista, dentre outros parâmetros, conforme ilustrado na Figura 1.
 
Figura 1- Parâmetros de controle e estudo. Fonte: O autor, 2022.
Conteúdo bônus
Tópicos avançados
 
Internet of Things (IoT), ou Internet das Coisas, é um conceito que une diversas áreas, como sistemas embarcados, eletrônica e comunicação, áreas essas que vêm evoluindo rapidamente nos últimos anos. Todo esse progresso leva a um intenso aprimoramento da IoT, intensificando seu uso por parte dos profissionais.
No ramo específico dos sistemas embarcados, a cada dia novas plataformas de desenvolvimento estão surgindo e plataformas já existentes são aperfeiçoadas, seja recebendo upgrades de processamento ou correções de falhas. Além disso, a comunidade IoT disponibiliza conteúdos e ferramentas que auxiliam as ações dos demais usuários. O trabalho da comunidade técnica é essencial para a manutenção de qualquer tecnologia, pois promove o compartilhamento de conhecimento no formato de palestras, debates e mesas redondas. Com a troca de informações, novas ideias surgem, possibilitando a permanência e o avanço daquela técnica por um longo período.
Pelo lado da eletrônica, novos tipos de sensores não param de surgir, proporcionando a criação de aplicações não pensadas até então. Além disso, sensores e atuadores mais antigos são refinados, apresentando maior exatidão no seu funcionamento. Paralelo a tudo isso, é preciso também destacar o contínuo desenvolvimento de melhores baterias, as quais promovem a oportunidade de uso dos dispositivos em áreas remotas
Por fim, podemos citar o surgimento de novos protocolos de comunicação, que otimizam a troca de informações pelos dispositivos. O aperfeiçoamento da transferência de pacotes, a obtenção de maior alcance de transmissão e a economia de energia são algumas questões que os pesquisadores buscam resolver ao longo do tempo (ALOI, 2017).
 
Referência Bibliográfica
ROGERS, D. L. Transformação digital: repensando o seu negócio para a era digital. Belo Horizonte: Autêntica Business, 2018.
SINCLAIR, B. IoT: como usar a "internet das coisas" para alavancar seus negócios. Belo Horizonte: Autêntica Business, 2018.
VENKATESH, A. Computers and other interactive technologies for the home. Communications of the ACM, v. 39, nº. 12, 1996.
ALOI, G. et al. Enabling IoT interoperability through opportunistic smartphone-based mobile gateways. Journal of Network and Computer Applications, v. 81, p. 74–84, 2017.

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