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Urbanização
1. 
A Urbanização é um fenômeno que está ligado ao crescimento populacional e territorial das cidades.
Ele é fruto do crescimento vegetativo natural das próprias cidades, somado aos fluxos migratórios vindos
do campo. Portanto, a urbanização está intrinsecamente ligada à migração das populações rurais para as
áreas urbanas. Esse processo é chamado de êxodo rural.
O processo de urbanização
Assistimos hoje em dia a hegemonia da cidade sobre o campo, com o processo de urbanização crescente.
Estudos apontam que dois terços da população mundial devem viver em cidades até 2050.
Vale notar aqui a relação de interdependência entre a cidade e o campo. Enquanto o campo produz
segundo a lógica do capitalismo ditado pelas cidades, essas, por sua vez, dependem da produção do
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campo para sobreviver.
Isso engloba as facilidades que a infraestrutura das áreas urbanas oferece, como água, esgoto, gás,
eletricidade, transporte, educação, saúde, etc.
Esses fatores atrativos das cidades também são fortalecidos pelos fatores repulsivos, como os desastres
naturais. Esses problemas expulsam as pessoas do campo e outras regiões ermas e não urbanizadas.
História da urbanização
A urbanização é um fenômeno que existe desde o período neolítico, quando cidades surgiram a mais de
seis mil anos. Elas foram chamadas civilizações hidráulicas e nasceram pelos leitos dos rios Tigres,
Eufrates, Nilo e Indo, nas regiões do Egito, China, Índia, sem falar da urbanização na Grécia e em Roma.
Durante a Idade Média, com o Feudalismo, as cidades perderam força devido ao foco do sistema feudal
nas atividades rurais. As cidades ainda existiam, mas também desempenhavam um papel secundário na
economia.
Com a Cruzadas e o Renascimento, a partir do século XIV, as atividades comerciais passaram a ganhar
força. Surgiu, então, uma nova necessidade das pessoas viverem próximas umas das outras para
negociarem e terem acesso aos novos produtos que chegavam à Europa.
No entanto, foi só com a Revolução Industrial que a população passou a se urbanizar em larga escala. A
necessidade de criar moradias próximas às indústrias, gerando novos aglomerados urbanos, deram
origem às cidades modernas, como conhecemos hoje.
Entre o século XIX e XX, com a expansão do modelo industrial para o resto do planeta, o mundo
urbanizado passou a ser uma realidade e, ao que tudo indica, permanecerá dominante no século XXI.
O processo de urbanização no Brasil
Ao contrário da colonização espanhola na América, que primou pela construção de cidades bem
estruturadas, no Brasil, a urbanização foi tardia, rápida e desordenada.
A princípio, as cidades brasileiras se estabeleceram no litoral e somente as que possuíam grandes portos
se destacaram nos processos de urbanização.
Durante o século XVIII, a mineração na região da Minas Gerais fomentou a urbanização naquele território.
Contudo, foi somente em 1930, com a crise do café e a intensificação da industrialização brasileira, que a
urbanização vigorou de fato.
Com pouco tempo, o sudeste do país já possuía forte infraestrutura e o maior número de indústrias do
Brasil, o que atraiu muitos imigrantes. Por sua vez, o centro-oeste conheceu o fenômeno da urbanização
com a construção de Brasília, em 1960.
O Nordeste e o Sul do país também passaram a apresentar algumas regiões industriais, mas a maioria
delas possui apenas importância local e regional.
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No Norte, o grande destaque fica na Zona Franca de Manaus, criada ainda no final dos anos 50, mas que
ganhou força só nos anos 60 e 70. A proposta da região é de atrair empresas (através dos baixos
impostos) para produzir mercadorias diversas, mas principalmente eletrônicos, como TVs, celulares,
videogames, aparelhos de som, entre outros.
Urbanização e planejamento urbano na atualidade
Vista aérea de São Paulo
Atualmente não é raro encontrarmos cidades que cresceram tanto que acabaram por se fundir a outras, no
processo que chamamos de "conurbação".
Estas regiões metropolitanas podem abrigar milhões de pessoas, onde o planejamento urbano se torna
essencial. Isso porque ele que determina a natureza dos processos de urbanização, sendo responsável
direto pelo nível de qualidade de vida nas cidades.
A tendência atual é a de desconcentração industrial e, portanto, populacional. Com o inchaço das grandes
cidades, seu crescimento fica cada vez mais inviável, tanto pela falta de espaço físico como pelo alto custo
de vida.
Sendo assim, as cidades médias começam a surgir como alternativa para as empresas e para as pessoas.
As empresas se beneficiam com terrenos mais baratos e impostos mais baixos, enquanto as pessoas
encontram cidades em expansão, com maiores oportunidades de emprego e um menor custo de vida.
Problemas da Urbanização
A urbanização nos países desenvolvidos, como Europa, Estados Unidos e Japão, é mais antiga e foi
marcada por um desenvolvimento cuidadoso, gradual e planejado, resultando em cidades estruturadas.
Isso não quer dizer que não existem problemas, mas sim que os problemas surgiram antes e,
consequentemente, foram resolvidos antes. Fatores econômicos e políticas também interferiram e
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interferem na solução destes problemas.
No entanto, nos países pobres, a urbanização foi rápida e caótica, acarretando problemas como
desemprego, desigualdades sociais, violência, enchentes e trânsito excessivo.
A formação de favelas e comunidades também foi e é comum nestes países. A população de renda mais
baixa normalmente não consegue arcar com moradias em regiões mais centrais, assim, passam a viver
em áreas periféricas que são mais baratas, porém, costumam apresentar mais problemas.
Por fim, tanto nos países desenvolvidos como nos países pobres, problemas urbanos como poluição,
congestionamento, falta de moradia acessível e infraestrutura inadequada também se apresentam como
desafios a serem enfrentados.

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