Aulas 5- Relevo do Brasil e do Mundo

Turma EXTEN SIVO ON -LINE Geografia 1- Relevo Mundi al e do Brasil Prof. ª Thais Formag io Página 1 de 6 Aulas 5- Relevo M undial e Relevo d o Brasil Disciplina: Geo grafia Frente: 1 Livro: 1 Páginas: 570 - 572; 577 - 5 84 Objetivos: \u27a2 Compreender as diferentes estruturas geológicas; \u27a2 Conhecer as principais for mas de r elevo do mundo; \u27a2 Analisar as classificações do Relevo Brasileiro; \u27a2 Definir as características do relev o nacional. \u27a2 Conhecer o relevo oceânico. Orientações de Estudos: Para praticar 1 a 10 É assim no ENEM 1 e 2 De olho na BNCC 1 a 4 Ficha Resumo Ficha Resumo 1. Estrutura G eológica A superfície terrestre apresenta três grandes estruturas geológicas que embasam as form as do r elevo. São áreas ou províncias que apresentam a mesma origem e for mação geológica: Escudos Cristalin os: 36% do Brasil - Antigos: Pré-cambriano ; - Estáveis: Ausência de forças e ndógenas ; - Desgastados; - Rochas Cristalinas (Intrusi vas e Metam órficas); - $ Minerais: Metálicos e não metálicos ( Proterozoica- final do pré- cambriano). Bacias Sedimentares : 64% do Brasil (4% Derram es basálticos do Mesozoico) - Mais recentes: Paleozoi co \u2013 Cenozoico ; - Área de deposição; - Antigos ambientes marinhos so erguidos por eripogênese; - Acúmulo de matéria orgâ nica; - $ Combustíveis fossei s. Dobramentos Mo dernos: Não há dobramentos modernos no Brasil. - Re centes: Cenozoico - Cadeias ou cinturões or ogenéticos - Tectonismo ativo: Limite de placas - Relevo mais acidentado - Exemplos: Andino ; Himalaia ; R ochosas ; Pirineus ; Alpes do sul da Europa ; Cáucaso; Atlas na África. 2. Relevo Brasileir o Definição de Relev o: - Escultura em Rocha; - Modelagem da sup erfície terrestre; - Parte superficial da litosfera; - Formas físicas criadas por ag entes internos e alteradas pelos agentes externos. O Relevo Nacional ap resenta: - Estrutura geológica antiga do Pré- cambriano; - Modelag em recente: Mesozoic o e Ceno zoico \u2013 per íodo de soerguimento (Epirogênese) da placa sul -american a. - Características gerais do relevo brasileiro: \u27a2 Desgastado: predomín io de Planaltos e Depressõe s; \u27a2 Ausência de dobramentos mod ernos; \u27a2 Relativamente baixo: Pico da Neblina apresenta maior altitude \u2013 2.994 metros. a) Classificações : Desde o século XIX houveram tentativas de classificar o relevo brasileiro, porém o mape amento só foi possível com o a vanço da Geomorfologia (pós -guerra). As 3 classificações ma is importantes do Relevo Brasileiro: \u2794 1949 - Aroldo d e Azevedo- USP - Leva em conta principalm ente a Altimetria - Planaltos > 200 m - Planícies \u2794 1962 - Aziz Ab' Saber- US P - Leva em conta: Altimetria + Processos Morfoe sculturais - Planaltos: Erosão > Deposição - Planícies: Deposição > Erosão \u2794 1989 - Jurand yr Ross- USP - Leva em conta a Morfo : Estrutura ; Escultura ; Climática - Contexto: Radam BR- 70, 85 \u2013 Mapeamento por radar. 28 Unidades: 11 Planaltos ; 11 Depr essões ; 6 Planícies Página 2 de 6 b) Planaltos : Terrenos Elevados > 300 metros; Predom ínio de Erosão; Forma Residual. Podem ocorrer em diferentes estruturas geológicas: \u27a2 Planaltos em est rutura sedimentar: Chapadas: - Relevo na forma de m esa; - Sucessão de camadas horizont ais; - Cercado por escarpa s; - Topo Plano; - Alguns apresentam uma cr osta; ferruginosa por later ização; - Interior do Continen te; - Brasil Central: Agricultur a Mecanizada. Cuestas: - Relevo assimétrico; - Rampa íngreme de um lado (FRONT); - Do outro lado d eclive suave em direção ao centro da Bacia; - Derram es Basálticos: Lava derramada sobre a Bacia do Paraná durante o Mesozoico. A rocha basáltica dá resistência ao front da cuesta . Um exemplo é a formação das Cuestas Basálticas de Botuca tu- SP. \u27a2 Planaltos em es trutura cristalina Serras: - Termo amplo, usado no cotidiano e muito impreciso; - Terrenos along ados com topos irregulares; - Antigas montanhas muito er odidas; - Sucessão de picos. Inselbergs : - Palavras do Alemão \u201cMonte Ilha\u201d; - Morro test emunho; - Comum em zonas ár idas; - Cercado por um pe diplano (áreas áridas rebaixad as por inúmeros ciclos erosivos). \u27a2 Planaltos que o correm sobre qualqu er estrutura Falésias: - Relevo Litorâneo Escarpado; - Ocorre em qualqu er tipo de Rocha; - Mais comum em sedimentares; - Paredão abrupto qu e sofre constante erosão. - Abrasão Marinha; - Tabuleiros Costeiros ( tabular = plano) Escarpas: - Área com elevada decliv idade; - Paredão com queda a brupta; - Delimita planaltos x p lanícies; Planaltos x depressõe s; - Ocorre em qualqu er tipo de rocha. c) Planícies : Ambientes de sedimentação/deposição; metr os (comum de 0 a 100). \u27a2 Fluvial: Sedimentação do s Rios- no inte rior do continente; \u27a2 Fluviomarinha: Rios + Oceanos- zonas de foz exorreica (faix a litorânea); \u27a2 Costeira: Sedimentação marinha . Página 3 de 6 d) Dep ressões : Áreas rebaixadas; Média de 100 a 500 metros; Zonas de menor resistência litológica (comum em limites litológicos = rochas diferentes). \u27a2 Absoluta: Abaixo do nível do mar! Não é comum. Processo ligado a forças endó genas. Exemplo: Mar Morto (aproximad amente 400 m abaixo do n.m). \u27a2 Relativa: Área mais baixa qu e o relevo do en torno. Classificação das depressõe s relativas \u2192 Periférica: terren os em zona d e transição = contato nas extremidades das bacias sedimentares com os m aciços antigos. Exemplo: Depressão periférica d a borda leste da Bacia do Paraná . \u2192 Marginal: margeia as bacias ( fora das bacias, portanto localizadas sobre estrutura cristalina) . Exemplo: Depressão Margina Norte e Sul Amazôni ca. e) Relevo Paulista : O estado de São Paulo é formad o basicament e por três grandes unidad es: o Cintu rão Orogênico do Atlântico (terra s altas), a leste; a Depressão Periférica e os extensos planaltos do interior paulista, a oeste. (ver Esquema 1 no final da folhinha ). f) Perfis de r elevo fundamen tais para sua prova: 3. Relevo Oceân ico : No limite entre o continente e o oceano está o litor al. As diversas formações de relevo litorâneo se trad uzem em diferentes tipos de costa. - Margem ativa: Tectônic a ativa \u2013 Exemplo Costa Oeste da América do Sul (limite convergente: choque da placa de Nazca com a placa sul -amer icana), resultando em planíc ies l itorâneas pouco prese ntes, plataforma continental estreita e possível presença de fossas submarinas. - Margem passiva: Estáveis do po nto de vi sta ge ológico- Exem plo Costa Leste da América do Sul, resultando na presença das planícies costeiras e de uma extensa platafor ma continental. (Ver Esquema 2 no final da Folhi nha). Tipos de Cost as do Brasil: \u27a2 Abrasão: constante alteração d o relevo pelas onda s m arinhas . Ocorre na Serr a do Mar ( desde o sul do Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul) \u27a2 Acumulação: as praias e o s manguezais. \u27a2 Outras formações: Restingas e as Lagunas . As restingas são formações vegetais localizadas em áreas costeiras e que se formam em terrenos arenosos, por causa dos encontros entre a sedimentação marinha e a fluvial. Quando favor ecidas por correntes marítimas costeiras e secundár ias, podem chegar a fechar algumas baías, for mando as lagunas, ou lagoas costeiras, como a Lagoa dos Patos (R S). Página 4 de 6 4. Relevo Mund ial a) ÁFRICA - Litoral pouco recor t ado; - Estrutura Geológica antiga: predomínio de formas desgastadas como os planaltos. Altitude média de 1 000 metros; Exemplos: Monte Tibesti no Saara (3.400 m) e Monte Drakensberg (3600 m). - Formações Recentes: Tectônica ativa. Noroeste: Cadeia do Atlas (4.000 m); Le ste (Rift): Planaltos da Etiópia ; Montes dos Grande s lago s ( Monte Quênia - 5200 m e Monte Quilimanjar o - 5895 m). - Vale do Grande Rift (Va le da grande fenda): \u2022 Formado há 35 milhões de anos: Separação (divergência) da Placa Africana com a Placa Ará bica. \u2022 A força exten sional formou uma grande falha geológica que se estende da Jordânia ao M oçambique. \u2022 Essa força está afastando a placa afr icana da sub -placa da Somál ia , formado um gráben (fossa tectônica); \u2022 Essa região é geologicamente ativa: presença de vulcões, lagos ácidos; montanhas; depr essões (vales de Beqaa - Líbano, vale do rio Jordão, depressão de Afar no nordeste africano ). \u2022 Lembre-se o Mar Vermelho e o Golfo da Califórnia são riftes já avançados, ou seja, já se separaram criando um novo assoalho oceânico. O Vale do Reno entre a Alemanha e Fran ça é um rifte que fracassou. b) AMÉRICA DO SUL - Relevo parecido com o da América do Norte; - Costa Oeste: dobramen tos modernos do cenozoico terciário; Cordilheira Andina : encontro entre as placas de Nazca e Sul-A mericana . Maior altitude Aconcágua, n a Argentina ( 6 962 m) . - Costa Leste: dobr amentos an tigo do pré -cambriano; Exemplos: escudos Brasileiro e das Guianas, ambos sustentando r elevos planálticos com a presença de ser ras como a do Mar e do Espinhaço. - Porção Centr al: gr andes bacias sed imentares \u2013 predom ínio de planícies e depressões. Exemplos: Amazônica, Platina e do Or inoco c) AMÉRICA DO NORTE - Costa Oeste: dobram ento modernos do cenozo ico terciário. Montanhas Rochosas (se estendem pelo Canadá e EUA, altitude entre 4 mil e 6 mil metr os); Falha de San Andres na Califórnia; Rios: Sacr amento e Colorado (Grand Canyon ) - Porção Centr al: Terras baixas; Área fundam ental par a a agricultura (belts) e pecuária (pradarias); Rios: Mississipi (6 mil km), Missouri, Mackenzie (Canadá). - Costa Le ste: Altitude mod estas quebradas pelos Apalaches ( dobramentos antigos e desgastados com a presença de minerais metálicos). Rio: São Lourenço e Grandes Lagos (sistema lacustre com canais naturais e artifi cias, importante via de escoa mento; formação: erosão provocada pela ação de grandes geleiras há milhares de anos, que criou depressões hoje preenchidas pelas águas das b acias hidrográficas que d renam a região ). Página 5 de 6 d) EUROPA : O relevo pode ser compreend ido de Norte a Sul - Dobramentos Antigos (Norte e Nordeste): Cristalinos; antigos (p aleozoico); estáveis; desgastados; a ltitudes modestas; pr esença de minerais m etálicos; Exemplos: Alpes Escandinavos e Montes Urais (Separa Europa da Ásia e foi formado pela aglutinaçã o da pan gea) . - P lanícies (Centro): se estendem do atlâ ntico aos Urais; formação sedimentar; fundam ental para a agricultura; Rios navegáve is (Reno, Volga, Danúbio, Sena, Pó). Exemplos: Planície Germano -Polon esa e Pl anície Russa - Sarmática . - Dobramentos Modernos (Sul): recentes (cenozoico ter ciário); Instáveis e pouco alterados (maior es altitudes); Exemplos: Alpes: França, Itália, Alemanha, Suíça, Áustria; Pirineus: França e Espanha; Apeninos: Itália (Norte a Sul); Cárpatos: Eslováquia, Polôn ia, Ucrânia, Rom ênia. Cáucaso: Armênia, Geórgia, Rússia. ( Mar Negro e Cáspio) - Litoral: muito recor tado com a formação de inúm eras penínsulas. e) ÁSIA - Zona de con tato de placas Tectônicas: Placa da Ásia + Filipinas + Indo - Australiana + Pacífico; - Litoral bastante reco rtado: inúmer as penínsulas. Exemplos: a Arábica , a da Índ ia , a da Indochina , a da Coreia e a d e Kamtchatka (no norde ste da Rússia); - Planaltos antigos : de sgastados Exemplos: Índia- Planalto do Decã ; Península Arábica- Planalto da Arábia. - Planícies flu viais : presença de importantes rios; regiões fundamentais para a agricultura (destaq ue para o arroz) . Exemplos: Me sop otâmia (rios T igre e Eufrates) ; Planície Indo - G angética (rios Indo e Ganges- norte da Índia); Planície da China de leste (rios Huang- Ho, ou Amarelo, e Yang-Tsé-Kiang, ou Azul) ; Planície da M anchúria (nordeste da China- formação sedimenta r, com carvão m ineral). - Dobramento m oderno: Himalaia: Picos com mais de 8 mil metros; Monte Everest (8 846 m), formado pelo choque da Placa Asiát ica com a Placa Indiana ; Abrange Ín dia, China (Tibete) e Paquistão ; relevo é extremamente acidentado ; região pouco povoada. Rios: Nascentes do Rio Azul e Rio Amar elo na China e do Rio Ganges, que atravessa a Índia. - Arquipélagos vulcânicos n o Oceano Pacífico : Exemplo: Japão = ilhas criadas pela ação dos vulcões formados nas regiões de encontro de três placas tectônicas e, por isso, ainda estão constantemente expostas a er upções vulcânica s e abalos sísmico s. Bons Estudos, Profª Thais Fo rmagio ORIENTAÇÕ ES DE ESTUDO S \u2013 Turma E XTENSIVO ON- LINE Geografia 1- Re levo do Brasil e do Mundo Prof. ª Thais Formag io Página 1 de 6 Esquema 1 \u2013 Relevo Paulista Esquema 2- Relevo Oceânico Bons Estudos, Profª Thais Fo rmagio II I I SE RRAD O I dso o m MAR CID ADE DE T PHANÍ CI E E qii-a . FI ?? Ip . m - \u21d0 \u21d0 \udb8b\udc1b SÉ É ÍÉ ÍÉ ÍÍÊ S :* . . DEP R ES S A Õ P ER IF ÉR IC A 800m TA B U L E I R O S + t ttsq LIT O R ÂNEO S \u21b3 ;÷ i \udb8b\udc1b #íÉÁ \udb8b\udc1b ç = , + ! + om-aam.IE ? T -- _ - + + + - I NFUSÃ O - - mtanátiot . PE RI FÉ RI C A = PLANAL T OS E SE RRAS CHAP AD AS DA T B AC I A TR ANSIÇ Ã O DO A T ÃN TICO LESTE - SUD E STE pagam , f açam .g g , " , DER R AM ES DO M ES O Z O K O - CFNO Z O T CO PLA C AS TE C T Ô NI C A S ILH A + + - t t t t DORS AL + + t. I E#- iy . - i=, . . f . . =I f - f f * t t t t VUL C Ã O tt t t t A) ROC H A C RIS T AL ITN A + t tt + + # tt t + + + + PLA T AFOR MA # t t CON TIN E N T AL TA L U D E ( + + PROL ONG AME NT O # CO NTINENTE 4- NCÍ I NA Ç Ã OD A - RO CH A SEDIMENT AR | $ PE SC A E RE C URSOS MI NERAI S Pla ta f o r ma FOSSA ABISSAL " # BA CI A OCEÂN IC A + PE T RÓLE O OFFSHORE _ PROFUND A % - AU S Ê N C I A D E L U Z %

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