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1)
O banheiro em si não é só um banheiro em seu conteúdo, ou seja, um espaço específico para efetivação das necessidades fisiológicas. As formas como as interações se dão neste espaço, ou a partir dele, traduzem para nós informações da compreensão mútua e da consciência comum do círculo social. Essas interações são marcadas por um processo de “separação”, que chamarei de “separação relacional”. Vamos partir de um ponto de análise específico, o fato de a maioria dos banheiros públicos serem divididos em “feminino” e “masculino”, o que já nos demonstra esta separação relacional (Adaptado de SIQUEIRA, Danieli. O BANHEIRO: um prisma para reflexões sobre relações de gênero a partir da perspectiva simmeliana. Revista de Ciências Sociais, n. 40, p. 357-67, abr./2014).
 
Seguindo o texto, estamos falando sobre:
Alternativas:
· a)
o uso do banheiro apenas como necessidade fisiológica.
· b)
o uso do banheiro como espaço de integração social.
· c)
o uso do banheiro como espaço de socialização.
· d)
o uso do banheiro como lugar de higienização do corpo.
· e)
o uso do banheiro como marcador social.
Alternativa assinalada
2)
"O gênero é uma das referências recorrentes pelas quais o poder político tem sido concebido, legitimado e criticado. Ele não apenas faz referência ao significado da oposição homem/mulher; ele também o estabelece. Para proteger o poder político, a referência deve parecer certa e fixa, fora de toda construção humana, parte da ordem natural ou divina. Desta maneira, a oposição binária e o processo social das relações de gênero tornam-se parte do próprio significado de poder; por em questão ou alterar qualquer de seus aspectos ameaça o sistema inteiro" (SCOTT, 1995, p. 92).
 
(SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 71-99, 1995)
 
Sobre a relação de gênero e poder político proposto pela historiadora feminista Joan Scott, considere V para Verdadeiro e F para Falsa, nas assertivas abaixo:
 
(   ) nessa relação, por exemplo, pode se pensar na Revolução Francesa, onde as sans culottes eram vistas como "megeras do inferno", vis e desnaturalizadas em oposição a "feminilidade" de Maria Antonieta, que escapa à multidão, procurou refúgio na servidão a um rei, seu marido e cuja beleza inspirou o orgulho nacional, desenhando qual o papel apropriado ao dito feminino na política.
 
(   ) Louis de Bonald em 1816, quando da discussão sobre o divórcio  na legislação da Revolução Francesa, ponderou que a democracia permite ao povo enquanto parte fraca da sociedade se voltar contra o poder; enquanto o divórcio, permitira às esposas, como parte fraca, rebelar-se contra a autoridade do marido, por isso da mesma forma que se mantinha o Estado longe do povo, deveria se manter a família fora do poder das esposas.
 
(   ) ainda há que se estudar a conexão entre os regimes autoritários e o controle das mulheres, como durante a tomada hegemônica dos jacobinos na Revolução Francesa, ou quando Stalin se apoderou do controle da autoridade na ex. URSS e mesmo na implementação da política nazista a Alemanha ou no triunfo do Ayatolá Komehini no Irã, onde todos utilizaram a autoridade e o poder como dominante masculinos, tratando no feminino os inimigos, forasteiros e subversivos, traduzindo em leis e códigos que proibiram as mulheres de participar da vida política, abortar, códigos de vestuários e tantas outras ações de controle.
 
(Adaptado de Scott (1995))
 
 
Assinale a alternativa que elenca corretamente a sequência entre verdadeiro e falso:
Alternativas:
· a)
V - V - F.
· b)
F - F- V.
· c)
V - V - V.
Alternativa assinalada
· d)
V - F - V.
· e)
V - F - F.
3)
"Silenciar sobre aqueles que se interessam por colegas do mesmo sexo é uma forma de tratá-los como não sujeitos, desmerecê-los porque não correspondem aos atributos desejados socialmente e, sobretudo, relegá-los ao reino daqueles que não podem nem existir, já que não podem ser nomeados. Fora da sala de aula, eles serão insultados, uma forma de declará-los inferiores e indesejados" (MISKOLCI, 2010, p. 81).
 
(MISKOLCI, Richard. Sexualidade e Orientação Sexual. In: ______ (Org.). Marcas da Diferença no ensino escolar. São Carlos: EdUFSCar, p. 75-111, 2010)
 
Assinale a alternativa que melhor discute a ideia do autor:
Alternativas:
· a)
a diferença quando vista pelo prisma do estranhamento, da abjeção, acaba por não construir um espaço que integre diferentes sujeitos, pois as marcas sociais atuam no sentido de excluir e torná-los indesejados.
Alternativa assinalada
· b)
a escola é um espaço neutro, porém lida com diferentes sujeitos e acaba por ter que dividi-los para melhor gerenciar aquele espaço.
· c)
a escola não é um espaço neutro, porque tem que dividir seu espaço para que consiga administrar toda a multiplicidade de sujeitos que ali transitam, por isso a necessidade das classificações.
· d)
desde que não haja violência,a escola tem todo direito de separar os que são indesejados, porque deve funcionar para o bem comum da maioria, não de uma minoria que não se enquadra.
· e)
o espaço da escola infelizmente é um reflexo da sociedade, porque acolhe a todos sem distinção, mas as pessoas trazem para dentro dela os estigmas e as maldades do mundo de fora, reproduzindo assim o que está na sociedade, não é culpa da escola.
4)
Segundo levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), seis de cada dez idosos entrevistados afirmam que  aproveitar a vida é prioridade - e quase metade não se preocupa em poupar dinheiro. Para 46% dos entrevistados, as atividades de lazer se tornaram mais frequentes com a chegada da terceira idade.  Um dos principais gastos, por exemplo, é com viagens - cerca de um quinto investe mais em turismo hoje do que quando era jovem. (Fonte: disponível em: http://exame.abril.com.br/brasil/quem-sao-e-como-vivem-os-idosos-do-brasil/ Acesso em 22/112016)
A idade divide os grupos etários. A visão que se tem do idoso é a do "velho", isto é sem vigor e atrativos físicos, sem poder aquisitivo e, por fim, sem saúde. Entretanto há um mercado para essa fração da população. Assinale a alternativa que descreva a caraterística desse grupo que é  foco para  esse  novo mercado de lazer: 
Alternativas:
· a)
A característica desse grupo de idosos é aquela em que ele se encontra deprimido e, por isso, vai procurar viagens para se distrair.
· b)
É o idoso que tem uma nova construção de identidade, isto é, está mais presente na sociedade ocupando espaços públicos e participando de atividades sociais e físicas, não aceitando os esteriótipos de velho.
Alternativa assinalada
· c)
É o idoso que é mais bem tratado, que tem acesso à uma boa medicina e que tem dinheiro para fazer viagens e se divertir.
· d)
É o incentivo da família, que muda a característica desse idoso, que procura colocá-lo numa atividade para que não fique deprimido por falta de atividades.
· e)
São idosos que na juventude tinham o hábito de viajar e ter atividades sociais, e na velhice dão continuidade a estas atividades porque sempre fizeram parte da vida.
5)
Para muitos alunos do EJA, a questão mais importante é  o fato de não saber ler e escrever. Isso é algo que o desvaloriza, e que se torna vergonhoso e  incomoda. O simples fato de conseguir assinar o nome já faz com que o aluno se sinta menos inferiorizado.  O que acontece neste caso é que não há grande diferença entre aquele que é analfabeto e o que apenas sabe assinar o nome. (Fonte: SILVA, S. A. da; FERREIRA, S.F.; FERREIRA, D.M.  A expectativa dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) com relação à educação para o trabalho. Disponível em:  https://www.ufpe.br/ce/images/Graduacao_pedagogia/pdf/2012.1/a%20expectativa%20dos%20alunos%20da%20educao%20de%20jovens%20e%20adultos.pdf   acesso em 21/12/2016)
Além da proposta de alfabetização, o ensino de jovens e adultos está preocupado com a formação do cidadão. Assinale a afirmativa que mostra qual as principais expectativas desse tipo de educação:
Alternativas:
· a)
aprendizagem da assinatura do nome, as primeirasletras, os números primários
· b)
Reparar, equalizar e qualificar o educando para si e para a sociedade
Alternativa assinalada
· c)
Ler letreiros de ônibus, conseguir fazer troco, ler rótulos de produtos.
· d)
função organizadora, reparadora e administradora.
· e)
função equalizadora, proporcionar aprendizado básico, aumentar a auto estima por saber assinar o nome.

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