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SEMANA 3 
 FIGURAS SEMÂNTICAS III 
 
Prof. Ceneme 
1 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
FIGURAS SEMÂNTICAS 
Relações de oposição 
Antítese:_____________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
Exemplo (lousa e projeção): 
a) 
 
 
 
Paradoxo:____________________________________________ 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
Exemplo (lousa e projeção): 
a) 
 
 
 
Oximoro:_____________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
Exemplo (lousa e projeção): 
a) 
 
 
 
b) 
 
 
 
Exercício exemplo:_____________________________________ 
 
Ironia:_______________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
Exemplo (lousa e projeção): 
a) 
 
 
 
b) 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
(UNESP 2019) 
Leia o trecho do livro A dança do universo, do físico brasileiro Marcelo 
Gleiser, para responder à(s) questão(ões) a seguir. 
 
Algumas pessoas tornam-se heróis contra sua própria vontade. 
Mesmo que elas tenham ideias realmente (ou potencialmente) 
revolucionárias, muitas vezes não as reconhecem como tais, ou não 
acreditam no seu próprio potencial. Divididas entre enfrentar sua 
insegurança expondo suas ideias à opinião dos outros, ou manter-se 
na defensiva, elas preferem a segunda opção. O mundo está cheio de 
poemas e teorias escondidos no porão. 
Copérnico é, talvez, o mais famoso desses relutantes heróis da história 
da ciência. Ele foi o homem que colocou o Sol de volta no centro do 
Universo, ao mesmo tempo fazendo de tudo para que suas ideias não 
fossem difundidas, possivelmente com medo de críticas ou 
perseguição religiosa. Foi quem colocou o Sol de volta no centro do 
Universo, motivado por razões erradas. Insatisfeito com a falha do 
modelo de Ptolomeu, que aplicava o dogma platônico do movimento 
circular uniforme aos corpos celestes, Copérnico propôs que o equante 
fosse abandonado e que o Sol passasse a ocupar o centro do cosmo. 
Ao tentar fazer com que o Universo se adaptasse às ideias platônicas, 
ele retornou aos pitagóricos, ressuscitando a doutrina do fogo central, 
que levou ao modelo heliocêntrico de Aristarco dezoito séculos antes. 
Seu pensamento reflete o desejo de reformular as ideias cosmológicas 
de seu tempo apenas para voltar ainda mais no passado; Copérnico 
era, sem dúvida, um revolucionário conservador. Ele jamais poderia ter 
imaginado que, ao olhar para o passado, estaria criando uma nova 
visão cósmica, que abriria novas portas para o futuro. Tivesse vivido o 
suficiente para ver os frutos de suas ideias, Copérnico decerto teria 
odiado a revolução que involuntariamente causou. 
Entre 1510 e 1514, compôs um pequeno trabalho resumindo suas 
ideias, intitulado Commentariolus (Pequeno comentário). Embora na 
época fosse relativamente fácil publicar um manuscrito, Copérnico 
decidiu não publicar seu texto, enviando apenas algumas cópias para 
uma audiência seleta. Ele acreditava piamente no ideal pitagórico de 
discrição; apenas aqueles que eram iniciados nas complicações da 
matemática aplicada à astronomia tinham permissão para compartilhar 
sua sabedoria. Certamente essa posição elitista era muito peculiar, 
vinda de alguém que fora educado durante anos dentro da tradição 
humanista italiana. Será que Copérnico estava tentando sentir o clima 
intelectual da época, para ter uma ideia do quão “perigosas” eram suas 
ideias? Será que ele não acreditava muito nas suas próprias ideias e, 
portanto, queria evitar qualquer tipo de crítica? Ou será que ele estava 
tão imerso nos ideais pitagóricos que realmente não tinha o menor 
interesse em tornar populares suas ideias? As razões que possam 
justificar a atitude de Copérnico são, até hoje, um ponto de discussão 
entre os especialistas. 
(A dança do universo, 2006. Adaptado.) 
 
1.Em “Copérnico era, sem dúvida, um revolucionário conservador” (3º 
parágrafo), a expressão sublinhada constitui um exemplo de 
a) eufemismo. 
b) pleonasmo. 
c) hipérbole. 
d) metonímia. 
e) paradoxo. 
 
2.De acordo com o texto, 
a) a exemplo de Aristarco, Copérnico concebeu um Universo cujo 
centro era ocupado pelo Sol. 
b) Copérnico contribuiu decisivamente para a propagação de sua nova 
concepção do Universo. 
c) a originalidade do pensamento de Copérnico foi ter colocado o Sol 
no centro do Universo. 
d) em sua concepção do Universo, Copérnico apropria-se do dogma 
platônico do movimento circular uniforme dos corpos celestes. 
 
 2 
e) tanto Copérnico quanto Ptolomeu podem ser considerados 
exemplos de heróis relutantes. 
 
(UNESP 2019) 
Examine o cartum. 
 
 
 
3.Que princípio comanda o processo de criação artística ilustrado pelo 
cartum 2? Tal princípio remete a qual vanguarda europeia do início do 
século XX? 
 
(UNESP 2018) 
Para responder à(s) questão(ões), leia o soneto de Raimundo Correia 
(1859-1911). 
 
Esbraseia o Ocidente na agonia 
O sol... Aves em bandos destacados, 
Por céus de ouro e de púrpura raiados, 
Fogem... Fecha-se a pálpebra do dia... 
 
Delineiam-se, além, da serrania 
Os vértices de chama aureolados, 
E em tudo, em torno, esbatem derramados 
Uns tons suaves de melancolia... 
 
Um mundo de vapores no ar flutua... 
Como uma informe nódoa, avulta e cresce 
A sombra à proporção que a luz recua... 
 
A natureza apática esmaece... 
Pouco a pouco, entre as árvores, a lua 
Surge trêmula, trêmula... Anoitece. 
(Poesia completa e prosa, 1961.) 
 
4. 
a) Há no soneto menção a um sentimento que permeia e circunda a 
natureza retratada. Que sentimento é esse? Do que decorre tal 
sentimento? 
b) Verifica-se na terceira estrofe a ocorrência de uma antítese. Que 
termos configuram essa antítese? 
 
(UNESP 2016) 
TEXTO NÃO REPRODUZIDO NA FOLHA 
 
5.No sermão, o autor recorre a uma construção que contém um 
aparente paradoxo em: 
a) “o mal é que se perdem a si e perdem a todos” (3º parágrafo) 
b) “os piores perdem-se pelo que deixam de fazer, que estes são os 
piores” (3º parágrafo) 
c) “Desçamos a exemplos mais públicos.” (2º parágrafo) 
d) “Oh que arriscado ofício é o dos príncipes e o dos ministros!” (2º 
parágrafo) 
e) “A omissão é um pecado que se faz não fazendo.” (2º parágrafo) 
(UNESP 2012) 
Uma campanha alegre, IX 
Há muitos anos que a política em Portugal apresenta este singular 
estado: Doze ou quinze homens, sempre os mesmos, alternadamente 
possuem o Poder, perdem o Poder, reconquistam o Poder, trocam o 
Poder... O Poder não sai duns certos grupos, como uma pela* que 
quatro crianças, aos quatro cantos de uma sala, atiram umas às outras, 
pelo ar, num rumor de risos.Quando quatro ou cinco daqueles homens 
estão no Poder, esses homens são, segundo a opinião, e os dizeres 
de todos os outros que lá não estão — os corruptos, os esbanjadores 
da Fazenda, a ruína do País! 
Os outros, os que não estão no Poder, são, segundo a sua própria 
opinião e os seus jornais — os verdadeiros liberais, os salvadores da 
causa pública, os amigos do povo, e os interesses do País. 
Mas, coisa notável! — os cinco que estão no Poder fazem tudo o que 
podem para continuar a ser os esbanjadores da Fazenda e a ruína do 
País, durante o maior tempo possível! E os que não estão no Poder 
movem-se, conspiram, cansam-se, para deixar de ser o mais depressa 
que puderem — os verdadeiros liberais, e os interesses do País! 
Até que enfim caem os cinco do Poder, e os outros, os verdadeiros 
liberais, entram triunfantemente na designação herdada de 
esbanjadores da Fazenda e ruína do País; em tanto que os que caíramdo Poder se resignam, cheios de fel e de tédio — a vir a ser os 
verdadeiros liberais e os interesses do País. 
Ora como todos os ministros são tirados deste grupo de doze ou quinze 
indivíduos, não há nenhum deles que não tenha sido por seu turno 
esbanjador da Fazenda e ruína do País... 
Não há nenhum que não tenha sido demitido, ou obrigado a pedir a 
demissão, pelas acusações mais graves e pelas votações mais 
hostis... 
Não há nenhum que não tenha sido julgado incapaz de dirigir as coisas 
públicas — pela Imprensa, pela palavra dos oradores, pelas 
incriminações da opinião, pela afirmativa constitucional do poder 
moderador... 
E todavia serão estes doze ou quinze indivíduos os que continuarão 
dirigindo o País, neste caminho em que ele vai, feliz, abundante, rico, 
forte, coroado de rosas, e num chouto** tão triunfante! 
(*) Pela: bola. (**) Chouto: trote miúdo. 
(Eça de Queirós. Obras. Porto: Lello & Irmão-Editores, [s.d.].) 
 
6.Considerando que o último parágrafo do fragmento representa uma 
ironia do cronista, seu significado contextual é: 
a) Portugal vai muito bem, apesar de seus maus governantes. 
b) A alternância dos grupos no poder faz bem ao país. 
c) O país experimenta um progresso vertiginoso. 
d) O país vai mal em todos os sentidos. 
e) Portugal não se importa com seus políticos. 
 
(Unicamp 2013) 
Leia a propaganda (adaptada) da Fundação SOS Mata Atlântica. 
 
 
 3 
7.Há uma ironia no texto da propaganda, que contribui para o seu efeito 
reivindicativo, expressa no enunciado: “Aproveita enquanto tem água.” 
Explique a ironia contida no enunciado e a maneira como ele se 
relaciona aos elementos visuais presentes no cartaz. 
 
GABARITO 
 
1.E 2.A 
Resposta da questão 3: 
O reflexo da figura de um pato, associado vulgarmente à imagem de 
feiúra e deselegância, reproduz, de forma invertida, a imagem de um 
cisne, símbolo de beleza e harmonia de movimento, estabelecendo 
relação de oposição entre ambas. Associada à palavra “paradoxo”, 
dividida em duas pela linha de água que separa as imagens, o cartum 
explora a ideia do contrassenso pela valorização errônea de uma 
autoimagem que pode não ser avaliada da mesma forma, por outros, 
ou sob a mesma perspectiva. 
Resposta da questão 4: 
a) No soneto “Anoitecer”, o poeta descreve o final do dia incorporando 
à paisagem uma profunda melancolia. Embora vinculada à estética 
parnasiana, a obra de Raimundo Correia evolui, iniciando sua carreira 
como romântico, para depois adotar o parnasianismo até se aproximar, 
em alguns poemas, com a escola simbolista. Assim, o final do dia 
sugere também o declínio da vida, o que gera reflexões e sentimentos 
de tristeza e melancolia sobre a passagem do tempo, a transitoriedade 
e efemeridade das coisas. 
b) Na terceira estrofe, os termos “sombra” e “luz” configuram uma 
antítese, figura de estilo que recorre a termos, palavras ou orações que 
se opõem quanto ao sentido para conferir mais expressividade ao 
texto. 
5.E 6.D 
7. 
A ironia ocorre porque o enunciado diz que o leitor deve usar a água 
irresponsavelmente quando, na realidade, quer dizer o oposto. Ela é 
desencadeada, visualmente, a partir da figura da floresta, 
representada de modo metonímico, e da torneira pingando. Isso 
porque a imagem da floresta em estado de secura sugere que, com o 
desmatamento, a água passará a ser escassa em diversas regiões do 
país, porque este bem valioso depende da existência das florestas 
para que seu ciclo ambiental possa ser completo. 
 
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