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Profº. Marcon Geografia Página 1 de 4 Lista Industrialização e Urbanização 1. (Unesp 2017) As disparidades regionais e a concentração econômica e industrial no estado de São Paulo, principalmente em sua região metropolitana, revelam as desigualdades geradas a partir da formação do capitalismo nacional. A produtividade brasileira baseava-se nas economias de escala e na concentração espacial das atividades e de seus operadores. Isso gerou, primeiramente, as economias de aglomeração que, posteriormente, transformaram-se em “deseconomias de aglomeração”, por fatores provocados pelas forças contraditórias entre os benefícios econômicos da aglomeração e as desvantagens da concentração, levando à desconcentração industrial. Eliane C. Santos. “A reestruturação produtiva – do fordismo à produção flexível no estado de São Paulo”. In: Eliseu S. Sposito (org). O novo mapa da indústria no início do século XXI, 2015. Adaptado. Apresente duas características das economias de aglomeração que contribuíram para a concentração das indústrias na região metropolitana de São Paulo e duas condições que promoveram a posterior desconcentração industrial. 2. (Ufu 2015) Considere o gráfico a seguir. a) Qual processo é representado no gráfico? b) Quais as consequências sociais e econômicas do processo representado no gráfico, no campo e na cidade? 3. (Ufjf-pism 2 2015) Leia o seguinte texto e o mapa abaixo. O termo região tem significado preciso e significado espacial para os geógrafos. De modo simples, uma região é uma área definida por características existentes dentro dos seus limites. (...) Os geógrafos não só estudam e explicam regiões, incluindo sua localização e características, mas também trabalham para delimitá-las – desenhando seus limites em um mapa. Disponível em: <http://issuu.com/cengagebrasil/docs/9788522111602_livreto>. Acesso em: 24 ago. 2014. a) Explique por que em todas as regiões de maior concentração industrial há uma metrópole nacional ou regional. b) Qual é o critério utilizado para delimitar as regiões industriais? 4. (Unicamp 2014) Nos anos 1990, foi retomado o incentivo específico à indústria automotiva, tendo como foco a descentralização geográfica. Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), em 2012 havia 53 fábricas em 9 Estados. Estas fábricas pertencem a 26 empresas que fabricam automóveis, veículos comerciais leves, caminhões e ônibus (9 produzem carros de passeio). Profº. Marcon Geografia Página 2 de 4 Com 3,3 milhões de unidades produzidas, o Brasil é o sexto maior produtor do mundo. (Adaptado de Fatia da indústria automobilística no PIB cresce 45,6% em 11 anos, em http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral. Acessado em 05/05/2013.) a) A partir dos anos 1990, a distribuição geográfica da indústria automotiva no Brasil desencadeou uma forte tensão nas relações entre Estado, mercado, sociedade e território, que ficou conhecida como “guerra fiscal” ou “guerra dos lugares”. Explique o que é a guerra fiscal ou dos lugares. b) Além de São Paulo, berço tradicional da indústria automobilística brasileira, indique outros três Estados que possuem esse tipo de indústria. 5. (G1 - ifce 2019) Sobre o processo de industrialização do Brasil, é correto afirmar-se que a) ainda durante o século XIX a indústria se tornou a principal atividade econômica do país, com destaque para o estado de Minas Gerais. b) a industrialização da região Norte vem promovendo um desenvolvimento homogêneo em seus estados. c) a atividade industrial brasileira encontra-se atualmente descentralizada, porém ainda comandada pela região Centro-Sul do país. d) a região Nordeste apresenta-se como novo polo receptor de indústrias, com destaque para os estados do Maranhão e Piauí. e) a Revolução Industrial do Brasil é algo recente, ocorrendo somente na década de 1980 do século XX. 6. (Espcex (Aman) 2019) Analise a tabela a seguir referente à participação das regiões brasileiras no valor da transformação industrial: Participação das regiões no valor da transformação industrial (%) 1969 1979 1990 1995 1996 2001 2008 Sudeste 80,3 73,4 70,8 70,9 68,4 64,6 62,2 Sul 11,7 15,3 16,8 16,4 17,4 19,2 18,3 Nordeste 5,9 7,4 7,8 7,4 7,5 8,6 9,7 Norte 1 2 3,4 3,8 4,5 5 6,2 Centro-Oeste 0,7 1,3 1,1 1,6 2,2 2,6 3,7 Disponível em http://www.ibge.gov.br/home/presidencial/noticias/noticia _ visualiza.php?id_noticia=1653&rid_pagina1> Tendo por base as características da industrialização brasileira e considerando os dados apresentados na tabela, é correto afirmar que I. a partir da década de 1970, constata-se a perda de participação da Região Sudeste no valor total da produção industrial do País, como reflexo direto do desvio dos investimentos empresariais para novas localizações, longe das chamadas deseconomias de aglomeração daquela Região. II. o significativo aumento do valor da produção industrial da Região Centro-Oeste pode ser explicado pela migração de indústrias de bens de capital de São Paulo, em busca de vantagens econômicas de produção nessa Região. III. empresas inovadoras de alta tecnologia reforçaram sua concentração industrial na Região Sudeste, especialmente no estado de São Paulo, tendo em vista estarem ligadas aos centros de pesquisas avançadas, fundamentais à garantia da competitividade nos mercados interno e externo. IV. a indústria automobilística tem se destacado no cenário da desconcentração espacial no País, buscando condições mais competitivas de produção, principalmente nas Regiões Norte e Nordeste, que apresentam menores custos de mão de obra. Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão corretas. a) I e III b) II e III c) I e IV d) I, II e IV e) II, III e IV 7. (Uefs 2018) A estrutura das relações mercantis do estado de São Paulo com o exterior difere consideravelmente da dos demais estados por dois motivos: o conteúdo das exportações paulistas e o fato de a balança comercial do estado apresentar deficit constante. (Regina H. Tunes. “O reforço às desigualdades regionais no Brasil no século XXI”. In: Confins, no 32, 2017. Adaptado.) Um dos conteúdos das exportações e um dos motivos do deficit da balança comercial que diferenciam São Paulo dos demais estados correspondem, respectivamente, a) ao maquinário agrícola e à dependência de produtos biotecnológicos estrangeiros. b) aos produtos industriais de alta tecnologia e ao poder de consumo do amplo mercado consumidor. Profº. Marcon Geografia Página 3 de 4 c) aos produtos industriais de baixo valor agregado e ao baixo salário da mão de obra pouco especializada. d) aos bens de consumo intermediários e às importações de bens de consumo duráveis. e) às commodities de grande valor comercial e ao grande volume de importações de bens industrializados. 8. (Ufu 2018) Evolução nas taxas (%)de urbanização na s grandes regiões geográficas brasileira. Região 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2007 2010 Norte 27,75 31,49 37,38 45,13 51,65 59,05 69,83 76,43 73,53 Nordeste 23,42 26,4 33,89 41,81 50,46 60,65 69,04 71,76 73,13 Sudeste 39,42 47,55 57 72,68 82,81 88,02 90,52 92,03 92,95 Sul 27,73 29,5 37,1 44,27 62,41 74,12 80,94 82,9 84,93 Centro-Oeste 21,52 24,38 34,22 48,04 67,79 81,28 86,73 86,81 88,8 Brasil 31,24 36,16 44,67 55,92 67,59 75,59 81,23 83,48 84,36 IBGE, Censo demográfico 1940-2010. Até 1970 dados extraídos de: Estatísticas do século XX. Rio de Janeiro: IBGE, 2007 no Anuário Estatístico do Brasil, 1981, vol. 42, 1979. De acordo com os dados apresentados, assinale a alternativa que NÃO se constitui como fator que convalida a evolução da urbanização nas regiões brasileiras. a) A região Norte, durante as décadas de 1940 a 1960, se manteve como asegunda região mais urbanizada do país. Esse feito só foi possível graças à instalação da Zona Franca de Manaus, que atraía uma grande leva de trabalhadores oriundos da zona rural. b) Por concentrar grande parte do parque industrial brasileiro, a Região Sudeste foi a primeira região a registrar um percentual superior de habitantes, vivendo nas áreas urbanas em detrimento da população rural. c) O predomínio de atividades agrícolas de cunho familiar na Região Sul foi um dos principais fatores responsáveis por sua lenta urbanização, como retratado na tabela até a década de 1970, pois limitava o número de trabalhadores dispostos a migrar para as áreas urbanas. d) Dentre as regiões brasileiras, a Região Nordeste é a que apresentava em 2010 a menor taxa de urbanização. Além da migração para outras regiões, esse quadro é fruto, dentre outros fatores, do baixo desenvolvimento da grande maioria das cidades da região que tem dificuldade de atrair a população do campo. 9. (Ufpr 2016) Em recente estudo, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com base em metodologia específica e analisando a distribuição, no espaço nacional, de variáveis relacionadas à gestão pública e à gestão privada, definiu os centros de gestão do território brasileiro. A tabela a seguir representa uma síntese dos resultados obtidos, com a classificação dos municípios por níveis de centralidade. Brasil: distribuição dos munícipios por níveis de centralidade, 2014 Níveis de centralidade Número de municípios 1 2 2 1 3 6 4 11 5 84 6 153 7 251 8 718 9 978 Profº. Marcon Geografia Página 4 de 4 Considerando os conhecimentos de geografia urbana e sabendo que no nível 1 de centralidade de gestão encontram- se São Paulo e Brasília; no 2, Rio de Janeiro; e no 3, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza, assinale a alternativa correta. a) Os municípios classificados no nível 1 de centralidade da gestão do território brasileiro demonstram correspondência direta entre centralidade de gestão e tamanho demográfico. b) O nível de centralidade dos municípios é construído usando-se como parâmetros três informações fundamentais: o tamanho do PIB, a densidade demográfica e os fluxos que a cidade estabelece dentro do seu respectivo estado. c) A centralidade de gestão exercida por São Paulo e Brasília explica-se pelo desempenho industrial dessas metrópoles no território nacional. d) Os níveis de centralidade de gestão apresentados na tabela abarcam o total dos municípios brasileiros. e) Os três primeiros níveis da hierarquia mostram que há desequilíbrio entre as cinco grandes regiões brasileiras na distribuição geográfica dos municípios considerados como centros de gestão do território. (Fonte: IBGE, 2014. Disponível: <ftp://geoftp.ibge.gov.br/redes_e_ fluxos_do_territorio/gestao_do_territorio/gestao_do_territorio_2014. pdf>. Acesso em 17 set. 2015) 10. (Espcex (Aman) 2015) “Sob o impacto da modernização econômica e da integração nacional, o Brasil passou de um país agroexportador e rural a um país urbano e industrial. Um processo vertiginoso de urbanização revolucionou [...] a sociedade brasileira em apenas meio século. Mas esse é um processo regionalmente desigual […].” MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o Ensino Médio. 2 ed. São Paulo: Atual, 2012, p. 264. As desigualdades no ritmo da urbanização regional do Brasil evidenciam-se I. na configuração geral das redes de transporte, a qual se apresenta mais densa e articulada nas regiões mais povoadas e economicamente mais dinâmicas, como as do Sudeste e do Sul do País. II. na configuração de suas redes urbanas, as quais se apresentam menos integradas nas regiões Norte e Centro- Oeste, e são caracterizadas por um pequeno número de metrópoles e um grande número de cidades médias com a função de capitais regionais. III. nas fortes diferenças no ritmo de transferência da população do meio rural para o meio urbano, destacando-se a região Nordeste que, devido ao intenso êxodo rural sofrido, conheceu uma rápida trajetória de urbanização. IV. nos diferentes níveis de investimentos de capital realizados tanto pelo Estado como por empresas nacionais e transnacionais, que, selecionando um número reduzido de cidades no País, acabaram determinando um processo de metropolização mais acentuado na região Centro-Sul. Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão corretas. a) I e III b) II e III c) III e IV d) I e IV e) I, III e IV ______________________________________________________________________________________________ GABARITO 5: [C] 6: [A] 7: [B] 8: [A] 9: [E] 10: [D]
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