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Não é possível desconsiderar, na passagem de uma consciência mítica a um pensamento racional, a importância de elementos religiosos na reflexão dos primeiros filósofos. De acordo com Gerd A. Bornheim (2000), “[...] o surto da filosofia só pode ser compreendido através de certas características muito peculiares à religião grega”. Nesse sentido, uma característica fundamental à religiosidade grega seria a de que: 
Alternativas
Os gregos não compreendem os deuses como pertencentes a um mundo natural, o que inspira os pré-socráticos a realizarem, em termos platônicos, uma segunda navegação.
Os gregos não compreendem os deuses como pertencentes a um mundo sobrenatural, de modo que a religião grega busca seus fundamentos na própria ordem natural.
Os poemas de Hesíodo e Homero formam o caráter religioso da sociedade grega antiga, de modo que a filosofia surge, primeiramente, como um esforço poético transcendente.
Não é possível dissociar a religião da filosofia até o período da Filosofia Moderna, uma vez que, com o fim do período pagão e a ascensão do cristianismo, a filosofia permaneceu influenciada por temas religiosos até o fim da Idade Média europeia.
Na filosofia de Parmênides, a presença de uma deusa que promete a revelação da verdade é exemplo de que a consciência mítica, ainda presente no pensamento dos pré-socráticos, torna esses pensadores pré-filosóficos.

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