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O Direito e a educação para a diversidade. Apresentação Nesta Unidade de Aprendizagem, estudaremos o Direito e a educação para a diversidade. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identificar o que vem a ser diversidade.• Definir como a educação pode contribuir para o respeito à diversidade.• Reconhecer como o direito regulamenta a educação para a diversidade.• Desafio Paulo é analista de sistemas formado há mais de 20 anos e possui ótimas experiências profissionais. Procurado por Carlos, aceitou a proposta deste de criar um curso de informática na cidade de Poté, em Minas Gerais. Ambos procuraram ajuda de um consultor educacional para saber como proceder. No final da consulta, Paulo e Carlos indagaram ao consultor sobre as exigências do ensino da temática ambiental e suas implicações no referido curso. A partir do caso apresentado e considerando que você é o consultor educacional, responda: - Como a educação ambiental deve ser inserida no currículo do curso de informática ou de qualquer outro curso? Infográfico O direito contribui para a regulamentação das atividades desenvolvidas pelo Governo, pelas instituições de ensino e pela sociedade. Veja, no infográfico a seguir, algumas previsões normativas que orientam as instituições de ensino. Conteúdo do livro A existência de uma sociedade multifacetada, como tem se tornado o mundo globalizado, revela a necessidade de preparar esta e as futuras gerações para o respeito mútuo e a compreensão de que a tolerância com as diferenças deve ser o caminho. Leia o texto a seguir e aprofunde seus conhecimentos sobre o assunto. Boa leitura! O direito e a educação para a diversidade A diversidade é um termo abrangente. Refere-se às diversas formas e modelos culturais, étnicos e sociais. A existência de uma sociedade multifacetada, como tem se tornado o mundo globalizado, revela a necessidade de preparar esta e as futuras gerações para o respeito mútuo e a compreensão de que a tolerância com as diferenças deve ser o caminho. A melhor forma de preparar as gerações futuras é por meio da educação. Nesse sentido, é preciso educar para a diversidade e isso é possível a partir de um modelo educacional inclusivo, crítico e propositivo. E o que o Direito tem a ver com isso? O Direito regulamenta as políticas educacionais adotadas com a finalidade de alcançar os objetivos da educação para a diversidade. Uma série de normas, tais como elas, leis, decretos, portarias, resoluções e pareceres, regulamenta como as instituições públicas e privadas devem alcançar os objetivos propostos. De igual modo, tais regras sinalizam como devem ser as ações dos órgãos públicos no que diz respeito à educação para a diversidade. O Manual Operacional da Rede de educação para a diversidade do Ministério da Educação define quais temáticas da diversidade devem ser objeto de estímulo. As temáticas da diversidade contemplam a educação de jovens e adultos, a educação do campo, a educação integral, a educação escolar indígena, a educação ambiental, a educação patrimonial, a educação para os direitos humanos, a educação das relações étnico-raciais, de gênero e diversidade sexual, entre outros. Essas temáticas não excluem outras que se fizerem necessárias, de acordo com a localidade, com as circunstâncias sociais, culturais e econômicas de cada região. O Direito, portanto, contribui para a regulamentação das atividades e ações que devem ser desenvolvidas pelo Governo, pelas instituições de ensino e pela sociedade. No que diz respeito aos aspectos pedagógicos, pode-se citar algumas previsões normativas que orientam as instituições de ensino. Vejamos: - Previsão de ensino relativo à educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e cultura afro-brasileira, africana e Indígena, nos termos da Lei nº 9.394/96, com a redação dada pelas Leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008, e na Resolução CNE/CP nº 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP nº 3/2004. - Previsão de ensino relativo a políticas de educação ambiental, conforme o disposto na Lei nº 9.795/1999, no Decreto nº 4.281/2002 e na Resolução CNE/CP nº 2/2012. - Previsão de ensino relativo ao desenvolvimento nacional sustentável, conforme o disposto no Decreto nº 7.746, de 05/06/2012, e na Instrução Normativa nº 10, de 12/11/2012. - Previsão de ensino relativo à educação em direitos humanos, conforme o disposto no Parecer CNE/CP nº 8/2012, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP nº 1, de 30/05/2012. Educação de jovens e adultos na diversidade A primeira necessidade, antes mesmo de educar para a diversidade, consiste em simplesmente educar. Há, no Brasil, um alto número de pessoas que não tem acesso ao ensino formal. Isso significa dizer que é preciso incluir os excluídos educacionais. Nesse sentido, existem ações governamentais que inserem ou reinserem os excluídos educacionais como forma de permitir o desenvolvimento dessas pessoas. Entre as ações governamentais existe o EJA – Educação de Jovens e Adultos. Deve-se lembrar que a educação é um direito previsto na Constituição da República de 1988. Vejamos o que o MEC pondera nesse sentido. A inscrição desse direito na Constituição foi produto dos movimentos políticos e sociais que lutaram por essa garantia constitucional e dos que entendem sua importância e necessidade no mundo contemporâneo, ao considerar os impactos negativos subjetivos da educação sobre os indivíduos, quando esse direito não é garantido ou o é de modo incompleto ou irregular. Os números da exclusão educacional de jovens e adultos demonstram que 67 milhões de brasileiros acima de 15 anos têm menos de oito anos de estudo e, deste montante, cerca de 14 milhões sequer sabem ler e escrever (IBGE, 2000). Entre os que se incluem na faixa etária de 15 a 24 anos de idade, há 11 milhões que possuem menos de oito anos de estudos e 839 mil não são alfabetizados. (MEC, 2015) A reversão desse quadro de exclusão é indispensável para que cessem os impactos negativos subjetivos da educação sobre os indivíduos, assegurando-lhes a educação como um pressuposto para o exercício da cidadania. Educação do campo Um dos desafios da educação brasileira consiste em elevar o tempo de permanência na escola, assim como o número de pessoas alfabetizadas no interior do país, em regiões camponesas. Além da discrepância entre o campo e os centros urbanos no que diz respeito ao acesso à educação, é preciso equilibrar o tempo de permanência dos alunos camponeses na escola. Por certo, um dos enfrentamentos necessários reside nos aspectos econômicos e sociais que dificultam ou impedem os alunos do campo de se inserirem ou permanecerem na escola. Outro aspecto relevante consiste na melhoria do ensino do campo, de modo tal que contemple a realidade camponesa ao mesmo tempo que insira, no processo educacional, novas técnicas e tecnologias, além da capacitação de profissionais para essa atuação. Sobre esse tema, o MEC assim pondera: Faz-se necessário formar profissionais para responder às especificidades do campo e atender à demanda de educação básica. Segundo dados do IBGE, em 2006, existiam 31.294 milhões de pessoas vivendo no campo. No que se refere à escolaridade, enquanto na zona urbana a população de 15 anos ou mais apresenta uma escolaridade média de 7,3 anos, na zona rural esta média corresponde a 4 anos. Esta situação requer, além de política de expansão da rede de escolas públicas que ofertem todas as etapas da educação básica no campo, a correspondente oferta de trabalho docente com formação adequada. Desta forma, o Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação Continuada Alfabetização e Diversidade, ao considerar as questões relativas à educação do campo e a situação desigual a que a população do campo historicamente temsido submetida, propõe o desenvolvimento de um curso de formação continuada para os profissionais com atuação em educação do campo. (MEC, 2015) Essas são apenas algumas ações governamentais disciplinadas pela política nacional de educação. Educação para as relações étnico-raciais A estrutura curricular do ensino no Brasil sempre prestigiou a história e a cultura de matriz europeia por meio do estudo da história e da cultura ocidental denominada clássica. Essa opção menospreza ou relega a um segundo plano a história e a cultura de outras sociedades e, no que toca à cultura africana e indígena, estabelece uma posição de menosprezo. A contribuição da África e dos indígenas para a formação do povo brasileiro é inegável e justifica a atual miscigenação da população. Não obstante, o culto às tradições, história e cultura desses povos não possui o devido espaço e importância, e isso tem sérias implicações. A ausência da cultura afro-brasileira, africana e indígena nos currículos escolares marca seu comprometimento com uma cultura e ideologia homogeneizadora, que tem historicamente negado e/ou reprimido os valores e as tradições dos afro- brasileiros e dos demais grupos discriminados da sociedade brasileira. É uma engrenagem a serviço da manutenção das estruturas vigentes, constituindo-se, desse modo, em um terreno fértil para que os(as) estudantes brancos(as), negros(as) e indígenas, homens e mulheres, adultos e crianças reforcem preconceitos e ideologias racistas adquiridos na escola e em outras instituições socializadoras, como a família. (MEC, 2015) Não apenas na esfera educacional, mas também em outras áreas, verificou-se uma ascensão dos debates voltados para os direitos das minorias e o seu papel na sociedade. Isso propiciou a adoção de uma série de ações afirmativas e medidas voltadas para a tutela das minorias em nosso país. No que toca à educação o MEC assim compreende: Na última década, o debate sobre a dinâmica das relações raciais na sociedade brasileira e as ações afirmativas têm se ampliado na esfera pública. Nesse sentido, o momento atual mostra-se promissor para redimensionar as ações voltadas à superação das desigualdades entre negros(as) e brancos(as) e potencializar um comprometimento manifesto do Estado brasileiro, que é signatário, desde 1968, de vários tratados e convenções internacionais voltados para o enfrentamento e a eliminação da discriminação racial. Os indicadores educacionais, em particular, expõem com nitidez a intensidade e o caráter estrutural do padrão de discriminação racial no Brasil. Ao longo do século XX, observa-se um contínuo aumento dos níveis de escolaridade média dos brasileiros(as), no entanto a diferença de escolaridade média entre brancos(as) e negros(as) se mantem perversamente estável entre as gerações. (MEC, 2015) As ações afirmativas justificam-se pela dívida histórica contraída pela sociedade em razão de diversas práticas que violaram direitos do povo indígena e africano, assim como de seus descendentes. Como consequência dos direitos violados e da segregação desse povo, impediu-se aos seus membros uma ascensão social, verificando-se na atualidade uma brutal discrepância entre o desenvolvimento social dos negros e dos não negros. De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (IBGE, 2000), a escolaridade média de um jovem negro com 25 anos de idade gira em torno de 6,1 anos de estudo; um jovem branco da mesma idade tem cerca de 8,4 anos de estudo. O diferencial é de 2,3 anos. Apesar da escolaridade de brancos e negros crescer de forma contínua ao longo do século, a diferença de 2,3 anos de estudo entre jovens brancos e negros de 25 anos de idade é a mesma observada entre os pais desses jovens. E, de forma assustadoramente natural, 2,3 anos de estudo é a diferença entre os avós desses jovens. No intuito de trabalhar para a concretização de ações voltadas à superação das desigualdades entre negros e brancos, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – Lei nº 9.394/96) foi alterada pela Lei nº 10.639/2003 e Lei nº 9.394/1996 que instituiu como obrigatórios o ensino da história e cultura da África, dos afro- brasileiros e dos indígenas, reforçando a função da escola de promover o respeito e a valorização da diversidade brasileira. (MEC, 2015) Todas essas normas exigem do Estado e das instituições de ensino a previsão de ensino relativo à educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, como forma de corrigir as distorções promovidas durante séculos. Educação ambiental O art. 225 da Constituição da República prevê que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. Ainda o artigo 225, §1º, inciso VI, determina que uma das formas de assegurar a efetividade desse direito reside na obrigação do Poder Público de promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente. Como consequência, as instâncias governamentais de ensino, especialmente o Conselho Nacional de Educação, adotaram medidas para assegurar o cumprimento das determinações constitucionais. Foi editada pelo CNE a Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012, que estabelece as diretrizes curriculares nacionais para a educação ambiental e assim dispõe: Art. 1º A presente Resolução estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental a serem observadas pelos sistemas de ensino e suas instituições de Educação Básica e de Educação Superior, orientando a implementação do determinado pela Constituição Federal e pela Lei nº 9.795, de 1999, a qual dispõe sobre a Educação Ambiental (EA) e institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), com os seguintes objetivos: I - sistematizar os preceitos definidos na citada Lei, bem como os avanços que ocorreram na área para que contribuam com a formação humana de sujeitos concretos que vivem em determinado meio ambiente, contexto histórico e sociocultural, com suas condições físicas, emocionais, intelectuais, culturais; II - estimular a reflexão crítica e propositiva da inserção da Educação Ambiental na formulação, execução e avaliação dos projetos institucionais e pedagógicos das instituições de ensino, para que a concepção de Educação Ambiental como integrante do currículo supere a mera distribuição do tema pelos demais componentes; III - orientar os cursos de formação de docentes para a Educação Básica; IV - orientar os sistemas educativos dos diferentes entes federados (MEC, 2012). Os objetivos dessa norma consistem em formar um cidadão crítico, reflexivo e atuante local, mas com visão global em matéria ambiental. Esse é o papel fundamental da educação em todos os níveis. Essas são, portanto, as principais práticas no que toca à educação para a diversidade e o papel do direito nesse aspecto. Dica do professor A relação entre o direito e a educação para a diversidade apresenta questões relativas a inclusão, regulamentação, proteção às minorias, entre outras. Assista à videoaula a seguir e aprenda mais sobre o tema. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/403ba6714f6969b510a55e510db53113 Exercícios 1) Como verificou-se no Conteúdo do Livro desta Unidade, a diversidade é um termo abrangente. Refere-se às diversas formas e modelos culturais, étnicos e sociais. NÃO se pode afirmar que: A) A existência de uma sociedade multifacetada revela a necessidade de preparar a presente e as futuras gerações. B) A melhor forma de prepararas gerações futuras reside na melhoria e adequação da educação. C) O direito regulamenta as políticas educacionais adotadas com a finalidade de alcançar os objetivos da educação para a diversidade. D) As regras determinam e orientam as ações tanto dos órgãos públicos quanto dos privados em matéria de educação para a diversidade. E) A diversidade impõe um modo restrito de compreender e respeitar as diferenças das pessoas e das coletividades na sociedade. 2) A diversidade é abrangente e, segundo o Conteúdo do livro, refere-se às diversas formas e modelos culturais, étnicos e sociais. Por isso, diversas são as temáticas que devem ser objeto de estímulo pelo Estado e pela sociedade. NÃO se pode afirmar que: A) As temáticas da diversidade contemplam a educação de jovens e adultos, a educação do campo, a educação integral, entre outros. B) As temáticas do Manual Operacional da Rede de Educação para a diversidade do Ministério da Educação não excluem outras que se fizerem necessárias. C) O Direito contribui para a regulamentação das atividades e ações que devem ser desenvolvidas pelo Governo, pelas instituições de ensino e pela sociedade. D) As instituições de ensino de todos os níveis, públicas e privadas, devem observar as políticas educacionais voltadas para a diversidade. E) Apenas as escolas e universidades públicas estão submetidas às determinações do Ministério da Educação no que diz respeito às temáticas da diversidade, excluindo-se as escolas e universidades privadas. 3) Há um esforço dos setores públicos e privados para o aprimoramento da educação em todos os níveis. NÃO faz parte das temáticas de ensino para a diversidade: A) Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena. B) Educação ambiental. C) Desenvolvimento nacional sustentável. D) Educação em direitos humanos. E) Educação financeira e econômica. 4) Uma das formas de permitir a evolução educacional do país está na reinserção dos alunos que abandoaram a escola. No que toca à educação de jovens e adultos na diversidade, e como foi possível verificar no Conteúdo do livro, pode-se afirmar CORRETAMENTE que: A) A primeira necessidade, antes mesmo de educar para a diversidade, consiste em simplesmente educar. B) Inexistem ações governamentais que inserem ou reinserem os excluídos educacionais como forma de permitir o desenvolvimento dessas pessoas. C) A inscrição do direito à educação na Constituição não foi produto dos movimentos políticos e sociais que lutaram pela garantia constitucional do direito à educação. D) Os números da exclusão educacional de jovens e adultos demonstram que um número inexpressivo de brasileiros não sabe ler e escrever. E) O quadro de exclusão não pode ser entendido como um pressuposto para o exercício da cidadania. 5) A estrutura curricular do ensino no Brasil sempre prestigiou a história e a cultura de matriz europeia por meio do estudo da história e da cultura ocidental denominada clássica. Essa opção menospreza ou relega a um segundo plano a história e a cultura de outras sociedades e, no que toca à cultura africana e indígena, estabelece uma posição de menosprezo. Segundo a compreensão do MEC e o Conteúdo do livro desta Unidade, NÃO se pode afirmar: A) A contribuição dos africanos e dos indígenas para a formação do povo brasileiro é inegável e justifica a atual miscigenação da população. B) A ausência da cultura afro-brasileira, africana e indígena nos currículos escolares marca seu comprometimento com uma cultura e ideologia homogeinizadora. C) Não apenas na esfera educacional, mas também em outras áreas verificou-se uma ascensão dos debates voltados para os direitos das minorias e o seu papel na sociedade. D) Na última década, o debate sobre a dinâmica das relações raciais na sociedade brasileira e as ações afirmativas tem se ampliado na esfera pública. E) As ações afirmativas não se justificam pela dívida histórica contraída pela sociedade em razão de diversas práticas que supostamente violaram direitos do povo indígena e africano. Na prática A importância da educação para diversidade é inegável. Ela não serve apenas para preparar as pessoas para atuarem no mercado, mas também para tornar a sociedade mais justa. Veja o caso a seguir. Saiba + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Desigualdade, diversidade e direito à Educação no PNE Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://www.diversa.org.br/artigos/desigualdade-diversidade-e-direito-a-educacao-no-pne/