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Conhecimentos Bancários - Edital BB 2021

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1
2
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Edital BB (2021)
 Introdução – Análise de Edital.
 1 – Sistema Financeiro Nacional: Estrutura do Sistema Financeiro Nacional; órgãos normativos e instituições supervisoras, executoras e operadoras.
 2 – Mercado financeiro e seus desdobramentos (mercados monetário, de crédito, de capitais e cambial).
 3 – Moeda e política monetária: Políticas monetárias convencionais e não convencionais (quantitative easing); taxa SELIC e operações 
compromissadas; o debate sobre os depósitos remunerados dos bancos comerciais no Banco Central do Brasil.
 4 – Orçamento público, títulos do Tesouro Nacional e dívida pública.
 5 – Produtos bancários: Noções de cartões de crédito e débito, crédito direto ao consumidor, crédito rural, poupança, capitalização, previdência, 
consórcio, investimentos e seguros.
 6 – Noções de Mercado de Capitais.
 7 – Noções de mercado de câmbio: instituições autorizadas a operar e operações básicas.
 8 – Regimes de taxas de câmbio fixas, flutuantes e regimes intermediários.
 9 – Taxas de câmbio nominais e reais;
 10 – Impactos das taxas de câmbio sobre as exportações e importações.
 11 – Diferencial de juros interno e externo, prêmios de risco, fluxo de capitais e seus impactos sobre as taxas de câmbio.
 12 – Dinâmica do mercado: Operações no mercado interbancário.
 13 – Mercado bancário: operações de tesouraria, varejo bancário e recuperação de crédito.
 14 – Taxas de juros de curto prazo e a curva de juros.
3
 15 – Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; fiança; penhor mercantil; alienação fiduciária; hipoteca; fianças bancárias.
 16 – Crime de Lavagem de dinheiro: conceito e etapas; Prevenção e combate ao crime de lavagem de dinheiro: Lei n° 9.613/98 e suas 
alterações; Circular n° 3.978, de 23 de janeiro de 2020 e Carta Circular n° 4.001, de 29 de janeiro de 2020 e suas alterações.
 17 – Autorregulação bancária.
 18 – Sigilo Bancário: Lei complementar n° 105/2001 e suas alterações. 
 20 – legislação anticorrupção: Lei n° 12.846/2013 e Decreto n° 8.420/2015 e suas alterações.
 21 – Segurança Cibernética: Resolução CMN n° 4.658, de 26 de abril de 2018.
 22 – Ética aplicada: ética, moral, valores e virtudes; noções de ética empresarial e profissional. A gestão da ética nas empresas públicas e 
privadas. Código de Ética do Banco do Brasil (disponível no sítio do BB na internet).
 23 – Política de Responsabilidade Socioambiental do Banco do Brasil (disponível no sítio do BB na internet).
4
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Edital BB (2021)
5
▪ Banca responsável: Fundação CESGRANRIO.
▪ Seleção consistirá em quatro etapas:
a) 1ª etapa: provas objetivas;
b) 2ª etapa: prova de redação;
c) 3ª etapa: aferição da veracidade da autodeclaração prestada por candidatos (as) pretos (as) ou pardos (as);
d) 4ª etapa: procedimentos admissionais e perícia médica.
▪ Prazo de validade da Seleção: 1 ano a contar da data de publicação do edital de homologação dos resultados finais, podendo ser
prorrogado, uma única vez, por igual período.
▪ Cargo: Escriturário (Agente de Tecnologia e Agente Comercial).
▪ Remuneração: R$ 3.022,37.
▪ Requisitos básicos: certificado de conclusão de nível médio expedido por instituição reconhecida pelo Ministério da Educação.
▪ Jornada de trabalho: 30 horas semanais (contrato individual de trabalho regido pelos preceitos da CLT).
▪ Vantagens: participação nos lucros ou resultados; vale-transporte; auxílio-creche; ajuda alimentação/refeição; auxílio a filho com deficiência;
previdência complementar; acesso a programas de educação e capacitação.
6
▪ Ter nacionalidade brasileira ou portuguesa;
▪ Estar em dia com as obrigações eleitorais;
▪ Estar em dia com as obrigações militares, em caso de candidato brasileiro do sexo masculino;
▪ Ter, na data de admissão, idade mínima de dezoito anos completos.
▪ Ter nível de escolaridade mínimo exigido para o cargo;
▪ Não estar em exercício remunerado de qualquer cargo, função ou emprego público em quaisquer dos órgãos da Administração pública
direta ou indireta.
7
▪ Do total de vagas que vierem a ser oferecidas durante o prazo de validade desta Seleção Externa, 5% serão reservadas às pessoas com
deficiência;
▪ Para concorrer a vagas destinadas a pessoas com deficiência, o participante deverá declarar-se pessoa com deficiência no ato da inscrição;
▪ Enviar, via upload, a imagem do laudo médico, emitido nos últimos 12 meses até as 23 h e 59 min do dia 28/07/2021.
▪ As vagas destinadas aos (às) candidatos (as) que se autodeclararem pretos(as) ou pardos(as) encontram-se no Anexo II do edital.
▪ Inscrição: CPF e RG; escolher a UF/Macrorregião/Microrregião e a respectiva cidade de realização das provas. Uma vez efetivada a inscrição,
não será permitida, em hipótese alguma, a sua alteração.
a) A inscrição deverá ser efetuada somente via internet;
b) Período de 24/06 a 28/07, na página da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (www.cesgranrio.org.br);
c) O Valor da inscrição será de R$ 38,00 (trinta e oito reais).
d) A isenção da inscrição deverá ser solicitada durante a inscrição via internet, de 24/06 a 01/07/2021.
8
▪ Os(as) candidatos(as) devem verificar a confirmação de inscrição, a partir de 22/09/2021, na página da FUNDAÇÃO CESGRANRIO
(www.cesgranrio.org.br), sendo de responsabilidade exclusiva do(a) candidato(a) a impressão do Cartão de Confirmação de inscrição.
http://www.cesgranrio.org.br/
http://www.cesgranrio.org.br/
▪ ESCRITURÁRIO – NOME DE RELACIONAMENTO: AGENTE COMERCIAL.
▪ Seleção consistirá em quatro etapas:
a) 1ª etapa: provas objetivas:
a. 70 questões de múltipla escolha, sendo 25 questões de conhecimentos básicos e 45 questões de conhecimentos específicos,
totalizando 100 pontos. Cada questão apresentará cinco alternativas (A; B; C; D; E) e uma única resposta correta.
▪ Prova de Conhecimentos Básicos: 32,5 pontos.
a) Língua Portuguesa: 10 questões com valor de 1,5 ponto cada, subtotalizando 15,0 pontos;
b) Língua Inglesa: 5 questões com valor de 1,0 ponto cada, subtotalizando 5,0 pontos.
c) Matemática: 5 questões com valor de 1,5 pontos cada, subtotalizando 7,5 pontos;
d) Atualidades do Mercado Financeiro: 5 questões com valor de 1,0 ponto cada, subtotalizando 5,0 pontos.
▪ Prova de Conhecimentos específicos: 67,5 pontos.
a) Matemática financeira: 5 questões com valor de 1,5 ponto cada, subtotalizando 7,5 pontos;
b) Conhecimentos bancários: 10 questões com valor de 1,5 ponto cada, subtotalizando 15 pontos;
c) Conhecimentos de Informática: 15 questões com valor de 1,5 ponto cada, subtotalizando 22,5 pontos;
d) Vendas e Negociação: 15 questões com valor de 1,5 ponto cada, subtotalizando 22,5 pontos.
9
▪ SERÃO ELIMINADOS:
a) Os(as) candidatos(as) que obtiverem aproveitamento inferior a 50% do total da pontuação do conjunto das provas objetivas;
b) Obtiverem aproveitamento inferior a 50% do total da pontuação da prova objetiva de conhecimentos básicos;
c) Obtiverem aproveitamento inferior a 50% do total da pontuação da prova objetiva de conhecimentos específicos;
d) Será eliminado, ainda, o(a) candidato(a) que obtiver nota 0 (zero) em qualquer uma das disciplinas.
▪ 2ª ETAPA – Prova de Redação (para todos os candidatos).
a) A redação deve ser estruturada na forma de texto em prosa do tipo dissertativo-argumentativo, e valeá 100,0 pontos.
b) A redação deverá ser feita com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente.
▪ SERÃO ELIMINADOS:
a) Os(as) candidatos(as) que obtiverem nota inferior a 70,0 (setenta) pontos na prova de Redação.
10
▪ As provas objetivas e de Redação terão a duração de 5 (cinco) horas.
▪ O(A) candidato(a) deverá chegar ao local das provas com 1 (uma) hora de antecedência munido(a) de Cartão de Confirmação de Inscrição,
impresso da página da FUNDAÇÃO CESGRANRIO na internet; do documento de identidade original com foto com o qual se inscreveu; da
máscara de proteção para a prevenção da COVID-10 e de caneta esferográfica de tinta preta fabricadaem material transparente.
Documentos deverão ser originais.
▪ Recomendações:
a) O(a) candidato(a) compareça munido de álcool em gel para uso pessoal, acondicionado em recipiente em material transparente.
b) O(a) candidato(a) porte máscara reserva, de modo a realizar a troca a cada 2 (duas) horas. As máscaras deverão ser armazenadas em
sacos plásticos transparentes.
▪ O(A) candidato(a) só poderá ausentar-se do recinto das provas após 2 (duas) horas contadas a partir do efetivo início.
▪ O(A) candidato(a) não poderá levar o caderno de questões, a qualquer momento.
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▪ Contratação: os(as) candidatos(as) assinarão com o BANCO DO BRASIL S.A., contrato Individual de Trabalho, a título de experiência, pelo
prazo de 90 (noventa) dias, o qual se regerá pelos preceitos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), fazendo jus às vantagens descritas no
edital.
▪ Após o período de experiência, o Contrato passará a viger por prazo indeterminado e o(a) emprego(a) integrará a Carreira Administrativa,
resguardados os seus direitos retroativamente à data de início do Contrato individual de trabalho para todos os fins.
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O Sistema Financeiro Nacional do Brasil é formado por um conjunto de instituições, financeiras ou não, voltadas para a gestão da política
monetária do governo federal.
Dentre as funções do Sistema Financeiro Nacional, destacam-se a da:
1) Intermediação Financeira e;
2) Prestação de serviços de Gerenciamento de recursos.
Em relação à prestação de serviços de gerenciamento de recursos, está faz referência às facilidades que estão dispostas aos cidadãos
graças à atuação das entidades que compõe o Sistema Financeiro Nacional, tais como as Instituições Financeiras (IF’s):
▪ Da existência de um sistema de pagamentos para transferência de recursos e arrecadação de tributos;
▪ O serviço de custódia (guarda) de valores, bens e títulos;
▪ A disponibilização de meios de pagamento, tais como cartões de crédito e cheques;
▪ A disponibilização de seguros para as mais diferentes finalidades (automóvel, viagem, saúde, entre outros).
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O Conselho Monetário Nacional (CMN) é um conselho, criado pela Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 como
poder deliberativo máximo do sistema financeiro do Brasil, sendo responsável por expedir normas e diretrizes gerais para
seu bom funcionamento.
O CMN normatiza as políticas monetária, de crédito, orçamentária, fiscal e da dívida pública do Brasil. Assim, nos
termos da Lei nº 4.595/64, conhecida como Lei da Reforma Bancária, compete ao CMN:
▪ regulamentar as operações de crédito das instituições financeiras brasileiras;
▪ regular a moeda do país;
▪ supervisionar suas reservas em ouro e cambiais;
▪ determinar suas políticas de poupança e investimento;
▪ regulamentar os mercados de capitais brasileiros e;
▪ O CMN também supervisiona as atividades do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários.
As reuniões do Conselho ocorrem 1 vez ao mês, e sua composição é dada por três membros, sendo eles:
1) Ministro da Economia (Presidente do Conselho);
2) Presidente do Banco Central e;
3) Secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia.
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Definição:
Banco central é uma entidade independente ou ligada ao Estado cuja função é gerir a política econômica, ou seja, garantir a estabilidade e o
poder de compra da moeda de cada país e do sistema financeiro como um todo. Além disso tem como objetivo definir as políticas monetárias
(taxa de juros e câmbio, entre outras) e aquelas que regulamentam o sistema financeiro local. O banco faz isso interferindo mais, ou menos,
no mercado financeiro, vendendo papéis do tesouro, regulando juros e avaliando os riscos econômicos para o país.
Características do BACEN:
▪ Formado por 9 membros, sendo 1 presidente e 8 diretores. Todos os membros são nomeados pelo Presidente da República, sujeito à
aprovação no senado.
▪ A diretoria colegiada do Banco Central (seus membros) fazem parte também do Comitê de Política Monetária (COPOM), que é o órgão
responsável pela definição da SELIC META.
▪ O BACEN é uma autarquia de natureza especial (sem vinculação com ministério) e com autonomia estabelecida pela Lei Complementar nº
179/2021.
▪ Faz a gestão do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB)
Objetivos:
▪ Manter as Reservas Internacionais em níveis adequados.
▪ Estimular a formação de poupança.
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Funções:
a) Banco dos bancos
b) Depositário das reservas internacionais do país;
c) Banqueiro do governo (Tesouro Nacional); e
d) Emissor de papel-moeda.
a. Banco dos bancos: é responsabilidade do Banco Central zelar pela estabilidade do sistema financeiro nacional, e como tal possui um papel regulador e
fiscalizador sobre os agentes que compõem o sistema, além de funcionar como emprestador de última instância, em momentos em que as instituições
passem por problemas de liquidez. Esta função faz com que o Banco Central receba pelo lado do passivo as reservas voluntárias e compulsórias dos bancos
comerciais, e pelo lado do ativo conceda empréstimos de redesconto, assistência à liquidez etc. para cobrir insuficiências de caixa das instituições bancárias.
b. Depositário das reservas internacionais do país: o Banco Central mantém em seu ativo um estoque de moedas estrangeiras (reservas internacionais) que
viabilizam sua intervenção no mercado cambial;
c. Banco do governo: como banqueiro do Tesouro Nacional, o Banco Central recebe Depósitos do Tesouro em seu passivo e do lado do ativo realiza
Empréstimos ao Tesouro, além de carregar títulos públicos.
d. Banco emissor: enquanto banco emissor, o papel-moeda emitido é uma dívida do Banco Central, ou uma fonte de recursos para este, e, como tal, aparece
em seu passivo.
1. Autorizar a emissão de papel moeda. (revogado) – Lei
complementar 179, de 24/02/2021.
2. Fixar as diretrizes e normas da política cambial.
3. Disciplinar o crédito em todas suas modalidades.
4. Regular a constituição, funcionamento e fiscalização das
Instituições financeiras.
5. Limitar as taxas de juros, remuneração de operações dos
serviços bancários.
6. Determinar a percentagem máxima do redesconto.
(revogado) – Lei complementar 179, de 24/02/2021.
7. Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem
observas pelas Instituições Financeiras.
8. Coordenar as políticas econômicas (monetária, creditícia e
cambial) e a Dívida pública federal externa e Interna.
9. Determina a Meta do IPCA.
1. emitir papel-moeda e moeda metálica.
2. receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras.
3. realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras.
4. regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis.
5. efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais.
6. exercer o controle de crédito.
7. exercer a fiscalização das instituições financeiras.
8. autorizar o funcionamento das instituições financeiras (exceto estrangeira). Quem
autoriza? Art. 18. As instituições financeiras somente poderão funcionar no
País mediante prévia autorização do Banco Central da República do Brasil ou decreto
do Poder Executivo, quando forem estrangeiras. (Lei 4595/64).
9. estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas Instituições
Financeiras.
10. vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais.
CMN BACEN
20
Servem de colchão de liquidez para 
tempos de crise
21
TIPO REMUNERAÇÃO
Depósitos à vista
(21%)
Em espécie sem 
remuneração
Depósito a prazo
(17%)
Em espécie remunerado 
pela taxa Selic
Depósitos de poupança 
(20%)
Em espécie com 
remuneração igual à da 
poupança
22
23
1. Define a estabilidade de preços como objetivo fundamental do BC.
2. Determina mandatos fixos e não coincidentes de 4 anos para os diretores e para o presidente
• Presidente do Bacen: mandato inicia no terceiro ano de mandato do presidente da república.
• Diretores: serão 2 diretores em cada um dos 4 anos de mandato do presidente da república.3. Presidente e diretores do BACEN continuam sendo nomeados pelo presidente da república e sujeito a aprovação do senado.
4. Estabelece que a exoneração de diretores e presidente da instituição só se dará em casos justificados, e com aprovação, por maioria
absoluta, do Senado Federal;
5. Define o BACEN como autarquia de natureza especial caracterizada pela ausência de vinculação a Ministério;
6. O cargo de Presidente do BACEN deixa de ter o status de Ministro;
7. Garante a transparência e a prestação de contas, já que o presidente do BC deverá apresentar, no Senado Federal, em arguição pública,
no primeiro e no segundo semestres de cada ano, relatório de inflação e relatório de estabilidade financeira, explicando as decisões
tomadas no semestre anterior.
8. Dá ao BACEN autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira, mantendo as diretrizes do governo em aspectos relevantes
É o conjunto de entidades, sistemas e mecanismos responsável pelo processamento e liquidação de operações de
transferência de fundos, de operações com moeda estrangeira ou com ativos financeiros e valores mobiliários. O SPB
proporcionou a interligação entre os participantes do mercado (PF, PJ, governo, IF).
Exemplos de operações que envolvem transferência de fundos:
• Compensação de cheques, de ordens eletrônicas de débito e crédito.
• Compensação e liquidação de operações com títulos e valores mobiliários.
• Compensação e liquidação de operações realizadas em bolsas de mercadorias e de futuros e outras entidades.
O SPB surgiu para reduzir o alto risco sistêmico (ex: subprime) que existia antes de 2002.
• Antes não havia tratamento diferenciado para transferência de valores elevados.
• Havia valores mínimos para TED, hoje em dia é de R$ 0,01 e DOC até R$4.999,99.
Toda transação econômica passa pelo SPB
24
25
26
Principal diferença entre PIX e outros meios de
transferência e pagamentos: A diferença é que, com o
Pix, não é necessário saber onde a outra pessoa tem
conta. Você realiza a transferência a partir, por exemplo,
de um telefone na sua lista de contatos, usando a Chave
Pix. Outra diferença é que o Pix não tem limite de
horário, nem de dia da semana e os recursos são
disponibilizados ao recebedor em poucos segundos. O
Pix funciona 24 horas, 7 dias por semana, entre
quaisquer bancos, de banco para fintech,
de fintech para instituição de pagamento, entre outros.
Órgão criado pela Lei 6.385/1976 que é responsável por regular e fiscalizar o mercado de capitais além de assegurar o
acesso do público às informações. É um órgão vinculado ao Ministério da Economia e considerado uma autarquia federal. A
administração da CVM fica a cargo de um presidente e quatro diretores, nomeados pelo presidente da república, depois
aprovados pelo Senado Federal. O mandato é de cinco anos, sendo vedada a recondução.
Exemplos de Valores mobiliários: Ações, debêntures, cotas de FI, Notas promissórias, derivativos
Principais atribuições da CVM:
1. Estimular formação de poupança e investimentos no mercado de Valores Mobiliários
2. Fixar e implementar as diretrizes e normas do Mercado de Valores Mobiliários
3. Assegurar o funcionamento das Bolsas de Valores e mercado de balcão organizado.
4. Proteger os titulares contra emissão fraudulenta.
5. Fiscalizar a emissão, distribuição e negociação dos títulos emitidos pelas S.A. de capital aberto.
6. Fiscalização de fundos de investimentos. Instrução CVM n°555/14.
7. Regulamentar as matérias previstas na Lei 6.385/1976 e na Lei 6.404/1976 (Lei das S/A).
27
É uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro,
previdência complementar aberta, capitalização e resseguro. A SUSEP é formada por 1 superintendente + 4 diretores.
Principais atribuições da SUSEP:
1. Fiscalizar de modo geral as sociedades seguradoras, de capitalização, entidades de previdência privada ABERTA e
Resseguradoras, na qualidade de EXECUTORA das políticas do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP);
2. Zelar pelo interesse dos consumidores;
3. Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram;
28
A PREVIC é uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia e é composta por um Diretor-Superintendente e 4
diretores, que são indicados pelo Ministro de Estado da Previdência Social e nomeados pelo Presidente da República.
Finalidade
Fiscalizar e supervisionar as entidades Fechadas de previdência complementar (fundos de pensão).
Principais competências da PREVIC
1. Apurar e jugar infrações e aplicar penalidades cabíveis;
2. Expedir instruções para a aplicação das normas de acordo com as diretrizes do CNPC.
3. Autorizar a constituição e funcionamento das Entidades Fechadas de previdência complementar;
4. Decretar intervenção e liquidação extrajudicial das Entidades Fechadas de previdência complementar de acordo com as
normas e políticas do segmento;
5. Promover a mediação e a conciliação entre as Entidades Fechadas de previdência complementar, seus participantes e
patrocinadores.
6. Enviar relatório anual de suas atividades ao Ministério da Economia, e por seu intermédio, ao Presidente da República e ao
Congresso Nacional.
29
Funções:
1) Execução de ordens de compra e venda de ativos para seus clientes (Home Broker)
2) Disponibilização de informações de análise de investimentos;
3) Administração de carteiras (fundos de investimentos)
4) Realizar operações de Underwriting
A FISCALIZAÇÃO das Corretoras e distribuidoras, é feita tanto pelo Banco Central do Brasil quanto pela CVM.
É através das CTVMs que é possível ter acesso ao Mercado de Bolsa de Valores. Além disso, esse tipo de instituição está
também autorizada a realizar intermediação de compra e venda de moeda estrangeira para seus clientes, ou seja, podem
intermediar operações de câmbio.
30
31
Mercado Financeiro
Podemos definir os mercados financeiros como o mecanismo ou ambiente através do qual se produz um intercâmbio de ativos financeiros e se determinam
seus preços. São mercados nos quais os recursos financeiros são transferidos desde unidades superavitárias, isto é, que têm um excesso de fundos, até aquelas
deficitárias, ou seja, que têm necessidades de fundos. Dentro desse contexto, os mercados financeiros devem cumprir as seguintes funções:
• Estabelecer o contato entre os agentes superavitários e deficitários;
• Ser um mecanismo eficiente de fixação de preços para os ativos;
• Proporcionar liquidez aos ativos; e
• Reduzir os prazos e os custos da intermediação.
Com relação às características que todo mercado financeiro deve ter, podemos agrupá-las da seguinte forma: as do tipo institucional e as relacionadas à oferta e
demanda.
As características do tipo institucional são:
• Transparência: possibilidade de obter informação relativa o mercado de forma fácil, barata e rápida; e
• Liberdade: trata-se da não existência de limitações de entrada ou saída de compradores e vendedores e da liberdade para negociar prazos e
quantidades desejadas e formar preço.
As características relacionadas à oferta e á demanda são:
• Profundidade: um mercado é considerado profundo quando existem ordens de compra e venda acima e abaixo do preço de equilíbrio, ou seja,
existem curvas de oferta e demanda.
• Amplitude: um mercado é amplo quando as ordens de oferta e de demanda existem em quantidade suficiente, ou seja, existe elasticidade nas
curvas de oferta e demanda.
• Flexibilidade: um mercado é flexível quando diante de qualquer variação no preço de um ativo aparecem rapidamente novas ordens de compra e
venda.
32
Classificação:
A classificação dos mercados financeiros é tarefa difícil em função do grande número de parâmetros utilizados para este fim. Consideraremos
aqui a classificação segundo os Tipos de Ativos (monetários e de capitais) e segundo a Necessidades dos clientes (crédito, capitais, cambiais e
monetários).
Classificação com base nos tipos de ativos: quando considerados os tipos de ativos negociados no mercado financeiro,podemos dividi-
lo em mercado monetário ou de dinheiro e mercado de capitais, como no quadro abaixo:
33
MERCADO TIPOS EXEMPLOS DE OPERAÇÕES
Monetário ou de Dinheiro
1. Mercado de Crédito
➢ Desconto comercial
➢ Crédito comercial
➢ Crédito bancário
➢ Empréstimos a curto prazo
2. Mercado de Títulos
➢ Dívida pública a curto prazo
➢ Ativos de empresas
➢ Ativos bancários
De capitais
1. Crédito a longo prazo
➢ Empréstimos
➢ Operações de leasing
➢ Operações de vendas a prazo
➢ Operações de factoring
➢ Operações hipotecárias
2. Mercado de valores
➢ Bursátil
➢ Balcão
3. Ajudas oficiais ➢ Operações do BNDES
34
Classificação com base nos clientes: é a forma mais comum de classificar o mercado financeiro, já que cada participante tem necessidades diferentes
dependendo da situação em que se encontra durante suas negociações econômico-financeiras. Essas necessidades que os participantes têm podem ser
agrupadas em quatro tipos distintos: de crédito, de capitais, de câmbio e monetária.
• Mercado de Crédito: a necessidade de crédito vai gerar o mercado de crédito, que é a parte do mercado financeiro, ao lado do mercado de capitais, em que
se efetivam as transferências de saldos financeiros, disponíveis e demandados a curto e médio prazos, que se verificam em razão do desempenho entre
entradas e saídas de recursos a vista nas diferentes unidades do sistema econômico. Sua estrutura pode ser dividida em: mercado de crédito bancário e
mercado de crédito com intermediação não bancária. O mercado de crédito envolve uma dupla parte, uma credora e outra devedora, que normalmente
estabelecem uma relação contratual entre si, podendo ser formal ou informal.
• Mercado de Capitais: a necessidade de capitais vai gerar o mercado de capitais, que funciona de modo a captar a poupança dispersa pelas diversas unidades
econômicas para complementar a poupança interna das empresas, a fim de financiar a formação de capital da economia.
• Mercado de Câmbio: mercado de troca de moedas, no qual são realizadas operações que envolvem a necessidade de conversão de moedas estrangeiras em
moedas locais e vice-versa.
• Mercado Monetário: um dos participantes dos mercados, em função de suas características, tem suas necessidades satisfeitas nesse mercado. Esse
participante é o governo, que necessita desse mercado para realizar políticas econômicas e gerenciá-las. Nesse mercado são realizadas as operações de curto
prazo. Nele são financiados os desencaixes momentâneos das instituições financeiras e as necessidades de política monetária (expansionista ou
contracionista) e rolagem de dívida do governo.
35
Mercado Características e tipos de operações
De crédito
Supre as necessidades de crédito de curto e médio prazos; por exemplo, capital de giro para empresas e consumo para as famílias. Tipos de 
crédito no mercado de crédito: 
a) Crédito consignado; 
b) CDC; 
c) Cheque especial; 
d) Cartão de Crédito; 
e) Leasing; Financiamento Imobiliário; 
f) Financiamento de capital de giro; 
g) financiamento de máquinas e equipamentos; etc.
De capitais
Supre as necessidades de financiamento de longo prazo; por exemplo, investimentos para empresas e aquisição de bens duráveis para as 
famílias. Exemplos de títulos do mercado de capitais:
a) Títulos de renda fixa de longo prazo;
b) Debêntures;
c) Ações;
d) LF, CRI, CRA, FII;
Monetário
Supre as necessidades do governo de fazer política monetária e dos agentes e intermediários de caixa. Nesse segmento são realizadas 
operações de curto e curtíssimo prazo, e sua liquidez é regulada pelas autoridades monetárias. O Mercado monetária conta com dois 
grandes grupos de títulos:
a) Público: títulos emitidos pelo Tesouro Nacional.
b) Privado: títulos emitidos por bancos e demais instituições financeiras.
Cambial
Supre as necessidades quanto à realização das operações de compra e venda de moeda estrangeira (fechamento de câmbio). Como 
exemplos dessas necessidades temos as importações (necessidade de compra e moeda estrangeira) e as exportações (necessidade de venda 
de moeda estrangeira) feitas pelas empresas.
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A moeda é um objeto que desempenha três funções:
I. Meio de trocas;
II. Unidade de conta; e
III. Reserva de valor.
Moeda como meio de troca
É consequência natural da evolução econômica e social a passagem das trocas diretas para as indiretas. Escolhe-se uma mercadoria de aceitação geral que
passa a ser utilizada para liquidar as transações realizadas. Essa mercadoria transforma-se em moeda, isto é, no ativo que pode ser usado nas transações econômicas.
A introdução de um intermediário nas trocas permite sua dissociação em duas operações: uma venda, em que se entrega a mercadoria contra o recebimento da
moeda, e uma compra, em que se entrega moeda para o recebimento de uma mercadoria. Com isso, elimina-se a necessidade da dupla coincidência de desejos da
troca direta.
Moeda como Unidade de conta
A moeda desempenha a função de denominador comum de valor ou unidade de conta, isso é, fornece o padrão para que as demais mercadorias expressem
seus valores. Ela desempenha a função de ser a expressão geral do valor, isto é, fornece o “referencial” para que as demais mercadorias cotem seus valores.
Moeda como Reserva de Valor
Essa terceira função é uma necessidade decorrente de sua primeira função – meio de troca. A separação entre os atos de compra e de venda em termos
individuais permite a separação temporal, isto é, o indivíduo ao vender não precisa comprar imediatamente outra mercadoria. Para que o indivíduo possa escolher o
momento de realizar (utilizar) o poder de compra adquirido ao vender sua mercadoria, este deve manter seu valor ao longo do tempo, isto é, a moeda deve, ao
menos durante certo intervalo de tempo, ser reserva de valor. Como a moeda é reserva de valor e unidade de contam, abrimos, inclusive, a possibilidade de que as
transações não sejam liquidadas imediatamente contra a entrega da moeda; a mercadoria pode circular com uma promessa futura de pagamento. Esta possibilidade
de diferir o pagamento, a liquidação no tempo, é a origem do sistema de crédito.
Monetização da Economia: É quando a inflação está baixa, aumentando assim o poder de compra da
moeda.
Desmonetização da Economia: Quando a inflação está alta, o poder de compra da moeda cai, e as
pessoas passam a comprar TPF para se protegerem
LIQUIDEZ INFLAÇÃO PIB
Aumentar 
Compulsório e 
Redesconto ou 
Vender T.P.F.
Reduz Reduz Reduz
Reduzir Compúlsório
e Redesconto ou
Comprar T.P.F
Aumenta Aumenta Aumenta
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Selic Meta: é a definida pelo COPOM com o objetivo de atingir a meta do IPCA definida pelo CMN.
Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
▪indústria e agricultura (Varejista)
▪Índice oficial de inflação do Brasil
▪Calculado e divulgado pelo IBGE
▪Utiliza uma cesta de mercado para cálculo do índice
▪Pesquisa famílias que recebem de 1 a 40 salários mínimos
▪A meta do IPCA é definida pelo CMN
▪Divulgado aproximadamente no 8° dia útil do mês.
O que são “metas de inflação”? E como o COPOM faz para atingi-la?
SELIC CRÉDITO CONSUMO INVESTIMENTO EMPREGO IPCA PIB
O COPOM se reúne 8x a.a. nas terças e Quartas-feiras. Sendo a terça reservada para apresentação de dados e discussões e a quarta para
votação e definição de fato da taxa de juros, que recebe o nome de SELIC META. Além disso, divulga relatórios de inflação ao final de cada trimestre.
Seus objetivos em resumo, é:
1. Implementar a Política Monetária.
2. Definir a Meta da Taxa SELIC.
3. Analisar o Relatório de Inflação.
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Selic Over: é a taxa média das operações compromissadas lastreadas
em título público federal praticadas no mercado interbancário com
duração de 1 dia e compromisso de recompra. Mercado quem define
essa taxa.
Certificado de Depósito Interbancário (CDI) = taxa DI: é a taxa média
das operações compromissadas lastreadas em títulos privados
praticada no mercado interbancário com duração de 1 dia e
compromisso de recompra.
Operações compromissadas: São vendas de títulos de renda fixa
realizadas por instituiçõesfinanceiras ao investidor com o
compromisso de recompra-los. (afeta a dívida pública)
PTAX: média das cotações do dólar no mercado, calculada pelo Banco
Central do Brasil por meio de metodologia própria.
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Quantitative Easing (flexibilização quantitativa – QE):
O “quantitative easing”, é uma forma de política monetária não convencional em que um banco central compra títulos de longo prazo no 
mercado aberto para aumentar a oferta de moeda e encorajar empréstimos e investimentos. A compra desses títulos adiciona novo dinheiro à 
economia e também serve para reduzir as taxas de juros ao aumentar a oferta de títulos de renda fixa. Também expande o balanço do banco 
central.
Quando as taxas de juros de curto prazo estão em zero ou se aproximando, as operações normais de mercado aberto de um banco central, 
que visam as taxas de juros, não são mais eficazes. 
oferta de moeda taxa de juros crédito 
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Principais vantagens:
• O quantitative Easing é uma forma de política monetária usada pelos bancos centrais como um método para aumentar rapidamente a oferta de
moeda doméstica e estimular a atividade econômica;
• O QE geralmente envolve a compra de títulos do governo de longo prazo pelo banco central de um país, bem como outros tipos de ativos, como
títulos lastreados em hipotecas;
• Em resposta à paralisação econômica causada pela pandemia COVID-19, em 15 de março de 2020, o Federal Reserve dos EUA anunciou um plano de
flexibilização quantitativa de mais de US$ 700 bilhões.
• Então, em 10 de junho de 2020, após um breve esforço de redução, o FED estendeu seu programa, comprometendo-se a comprar pelo menos US$ 80
bilhões por mês em títulos do Tesouro e US$ 40 bilhões em títulos lastreados em hipotecas, até novo aviso.
Principais desvantagens:
• Se os bancos centrais aumentarem a oferta de moeda, isso pode criar inflação . O pior cenário possível para um banco central é que sua estratégia de
flexibilização quantitativa pode causar inflação sem o crescimento econômico pretendido. Uma situação econômica em que há inflação, mas nenhum
crescimento econômico, é chamada de estagflação .
• Embora a maioria dos bancos centrais seja criada pelos governos de seus países e tenha alguma supervisão regulatória, eles não podem forçar os
bancos em seu país a aumentar suas atividades de empréstimo. Da mesma forma, os bancos centrais não podem forçar os tomadores de
empréstimos a buscar empréstimos e investir. Se a maior oferta de moeda criada pela flexibilização quantitativa não chegar aos bancos e à economia,
a flexibilização quantitativa pode não ser eficaz (exceto como uma ferramenta para facilitar os gastos deficitários).
• Outra consequência potencialmente negativa da flexibilização quantitativa é que ela pode desvalorizar a moeda doméstica. Embora uma moeda
desvalorizada possa ajudar os fabricantes nacionais porque os produtos exportados são mais baratos no mercado global (e isso pode ajudar a
estimular o crescimento), a queda do valor da moeda torna as importações mais caras. Isso pode aumentar o custo de produção e os níveis de preços
ao consumidor.
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O Projeto de Lei 3877/20 autoriza o Banco Central (BC) a receber depósitos voluntários remunerados das instituições financeiras, ou seja,
os bancos terão a opção de depositar recursos no Banco, que renderão juros. A ideia é dar ao Banco Central mais uma ferramenta para
controlar a quantidade de moeda em circulação no sistema financeiro (liquidez bancária), que tem impacto sobre a inflação, sem afetar a
dívida pública.
Dívida pública
Atualmente, o principal instrumento utilizado pelo BACEN para gerenciar a liquidez bancária são as chamadas “operações
compromissadas”: o órgão vende títulos públicos do Tesouro Nacional, que estão sob seu poder, aos bancos e investidores. Em troca,
recebe moedas que estavam em circulação, enxugando a liquidez. O problema dessa operação é que ela é incluída na dívida pública.
Quanto mais operações compromissadas o BACEN realiza, mais a dívida pública aumenta. Os depósitos voluntários vão funcionar como
um instrumento alternativo às operações compromissadas.
Obs: As remunerações dos depósitos referidos serão estabelecidas pelo Banco Central do Brasil de acordo com os respectivos prazos e
não poderão ser maiores do que os juros pagos pelo Tesouro Nacional a títulos com maturidade equivalente à dos referidos depósitos.
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Planejamento e Orçamento:
O planejamento é uma das tarefas essenciais da gestão governamental. É por meio dele que se definem as estratégias para orientar o rumo que se deseja para o
país e são definidas as prioridades do Governo Federal. Como os recursos – financeiros, organizacionais, informacionais e tecnológicos – de um país são limitados,
é preciso fazer escolhas. E o planejamento é um espaço político decisório no qual o governo decide, em resposta às demandas da sociedade, quais políticas
públicas serão implementadas para enfrentar problemas e aproveitar oportunidades.
Instrumentos utilizados pelo Governo Federal:
• Plano Plurianual (PPA): o PPA é um instrumento de planejamento governamental que define as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal
para o horizonte de quatro anos - vigente do segundo ano do mandato atual do presidente até o primeiro ano do mandato do próximo presidente, quando é
preparado um novo PPA. Define as grandes prioridades nacionais e regionais com metas para cada área de atuação: saúde, educação, saneamento,
transportes, energia, etc. O PPA é a grande lei de planejamento do país. É ele que faz o vínculo entre o plano estratégico do governo e os orçamentos de
cada ano (LOA). Também é incluído no PPA os gastos necessários para garantir a oferta permanente de determinado serviços público: exemplo, distribuição de
cestas básicas para populações carentes. Cada esfera do Governo tem um PPA (Federal) PPA (estadual) e PPA (municipal) porque eles possuem suas próprias
responsabilidades. “Aqui são definidos os planejamentos dos gastos.”
• Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): é ela que define o que é mais importante e como o governo deve montar e aplicar o orçamento a cada ano. Ela traz as
regras para elaborar e executar o orçamento para o ano seguinte, definindo também prioridades e metas do governo. Tanto a LDO quanto o orçamento
seguem um plano maior, que é justamente o PPA. A LDO estabelece a ligação entre a LOA e a PPA. Aqui diz, por exemplo, quanto será o reajuste do salário
mínimo e quanto o governo precisa poupar todo ano para pagar sua dívida. Aqui são definidas as “regras do jogo”.
• Lei Orçamentária Anual (LOA): antes de fazer o orçamento, o governo prepara a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO). A LOA estima as receitas e programa as
despesas de cada ano de acordo com as prioridades do PPA e as regras estabelecidas pela LDO. Nenhuma despesa pública pode ser executada sem estar
prevista na LOA. O orçamento federal inclui toda a programação de gastos da administração pública, desde o pagamento de pessoal, de aposentadorias,
saúde, educação, até os investimentos das empresas estatais. O orçamento público na verdade é uma LEI, que é justamente a LOA. “Aqui é a fase de aplicação
dos recursos propriamente planejados seguindo as regras da LDO”.
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Orçamento Público
Receitas Despesas
Vinculadas: só podem ser usadas para determinados fins,
definidos em lei. Exemplo: salário educação – contribuição
paga pelas empresas a UNIÃO que só pode ser usada para
cobrir gastos com ensino fundamental. Outro exemplo é a
contribuição chamada CIDE que vem embutida no preço
da gasolina que só pode ser usada na construção e
recuperação de estradas, em infraestrutura de transporte
e em ações de proteção ambiental.
Obrigatórias: pagamento da dívida pública; salários dos
servidores; aposentadorias; benefícios como auxílio
maternidade e auxílio doença; transferências que a
constituição define para estados e municípios e etc. Acaba
deixando pouca margem para a despesa discricionária.
Não vinculada: de outro lado, é aquele em que o
administradorpúblico poderá escolher, utilizando-se dos
critérios da conveniência e oportunidade, onde aplicar os
valores arrecadados.
Discricionárias: financiamento de pesquisas científicas; 
melhoria do ensino; modernização de hospitais; construção 
de estradas, infraestrutura e etc.
Sem cupom:
▪ Não há pagamento períodico de juros.
▪ Letras. (LTN, LFT) e NTN-B (principal).
▪ O juros é composto.
Os títulos são emitidos 
pelo Tesouro Nacional
e a pessoa física tem 
acesso aos títulos por 
meio do site do 
Tesouro Direto.
Com cupom:
▪ Há pagamento períodico de juros.
▪ Notas. (NTN-B, NTN-F).
▪ O juros é simples.
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Referente ao dia 
18/11/2020
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Características:
▪ Há Recompra diária
▪ pós-fixado é indicado para alta da 
SELIC.
▪ Pré-fixado é indicado para queda da 
SELIC.
▪ O imposto de Renda é conforme tabela 
de renda fixa.
▪ O valor mínimo para comprar títulos é 
de R$30,00 ou 0,01 título.
▪ O valor máximo de compra é R$ 1 
milhão por mês.
▪ O cupom é pago sobre o valor nominal 
do título, independente da taxa ou do 
preço de compra.
Taxa de desconto (SELIC) Preço Unitário (PU)Rentabilidade
Nome Anterior Nome Atual Rentabilidade
Títulos SEM 
Cupom
LTN Tesouro Pré-fixado
Deságio sobre o 
valor nominal (Pré-
fixado)
LFT Tesouro Selic SELIC (pós-fixado)
NTN-B (principal) Tesouro IPCA IPCA + Juros
Títulos COM 
Cupom
NTN-B
(6% a.a. o cupom)
Tesouro IPCA com 
Juros Semestrais
IPCA + Juros
NTN-F
(10% a.a. o cupom)
Tesouro Pré-fixado
com Juros Semestrais
Deságio sobre o 
valor nominal (Pré-
fixado)
▪ No deságio: o investidor recebe SELIC + taxa%. Preço mais barato que ao par.
Rentabilidade acima da SELIC.
▪ No ágio: o investidor recebe SELIC – taxa%. Preço mais caro que ao par.
Rentabilidade abaixo da SELIC.
▪ Ao par: o investidor recebe SELIC + 0,00%. Rentabilidade igual da SELIC.
LFT
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Sistema Especial de Liquidação 
e Custódia (SELIC)
B3 (Brasil, Bolsa e Balcão)
▪ Títulos públicos Federal:
LTN, LFT, NTN-B (principal),
NTN-B, NTN-F.
▪ Ações
▪ Títulos privados
CDB, LCI, LCA, CRI, CPR, SWAP
▪ derivativos
opções, futuro e à termo
Objetivo: mitigar o risco de liquidação.
B3:
▪ Em março de 2017 a BM&Fbovespa se fundiu com 
a CETIP;
▪ É a única bolsa de valores do Brasil atualmente;
▪ Maior depositária de títulos de Renda Fixa da 
América Latina;
▪ Maior câmara de ativos privados do país.
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A Dívida Pública Federal (DPF) é a dívida contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do Governo Federal, nele incluído o
refinanciamento da própria dívida, bem como para realizar operações com finalidades específicas definidas em lei. Ela pode ser classificada de distintas formas,
sendo as principais:
I. quanto à forma utilizada para o endividamento, e
II. quanto à moeda na qual ocorrem os fluxos de recebimento e pagamento da dívida.
Em relação à forma (I), o endividamento por ocorrer por meio da emissão de títulos públicos ou pela assinatura de contratos. Quando os recursos são captados
por meio da emissão de títulos públicos, a dívida daí decorrente é chamada de mobiliária. Quando a captação é feita via celebração de contratos, a dívida é
classificada como contratual. Os títulos públicos federais são instrumentos financeiros de renda fixa emitidos pelo Governo Federal via oferta pública (leilão) ou
diretamente ao detentor. Já os contratos são usualmente firmados com organismos multilaterais, tais como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de
Desenvolvimento, com agências governamentais, como o Japan Bank For International Cooperation e o KfW, e com bancos privados.
Em relação à moeda (II) na qual ocorrem seus fluxos de recebimento e pagamento, a Dívida Pública Federal pode ser classificada como interna ou externa.
• Dívida interna: Quando os pagamentos e recebimentos são realizados na moeda corrente em circulação no país, no caso brasileiro o real, a dívida é chamada
de interna. Atualmente, toda a Dívida Pública Federal em circulação no mercado nacional é paga em real e captada por meio da emissão de títulos públicos,
sendo por essa razão definida como Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi).
• Dívida externa: Por sua vez, quando tais fluxos financeiros ocorrem em moeda estrangeira, usualmente o dólar norte-americano, a dívida é classificada como
externa. Já a Dívida Pública Federal existente no mercado internacional é paga em outras moedas que não o real e tem sido captada tanto por meio da
emissão de títulos quanto por contratos, sendo por isso definida como Dívida Pública Federal externa (DPFe).
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Refinanciamento da dívida ou rolagem da dívida pública:
Na data de vencimento de um título que o governo emitiu, ele emite outro para substituir o anterior. Não é dinheiro novo entrando para os cofres do governo, o
que significa que ele não poderá fazer novos gastos com esses recursos. O governo vai continuar pagando juros e uma parte do principal da dívida pública
(amortização). Então quando o governo anuncia o tamanho do orçamento do ano, uma boa parte dele vai para a dívida pública, e dessa fatia, a maior parte vai
para o refinanciamento da dívida, ou seja, é mera troca de títulos. O restante vai para o pagamento do juros e do principal da dívida. O valor da dívida do
orçamento público corresponde apenas ao que será pago no ano. Ele não se confunde com o valor total da dívida que é chamado de estoque da dívida – que
abrange as dívidas interna e externa.
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O cartão de débito é uma forma de pagamento eletrônica que permite a dedução do valor de uma compra diretamente na conta bancária do titular do cartão
(conta corrente ou poupança). O uso desse cartão assemelha-se ao cheque, por representar uma ordem de pagamento à vista expedida sobre fundos da conta do
cliente. Para a efetivação de uma transação, o cliente deve utilizar uma senha para autorizar o acesso aos seus fundos bancários. A transação é feita por um
terminal eletrônico chamado de POS (point of sale) instalado no estabelecimento comercial e este está conectado diretamente em rede bancária. Um
comprovante é emitido ao final da transação, e todas as transações são listadas no extrato mensal da conta do cliente.
Vantagens:
1. Maior controle de gastos
2. Não precisa de análise de crédito
3. Não há encargos.
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O Cartão de crédito também é uma forma de pagamento eletrônico. É um cartão de plástico que pode conter ou não um chip e apresenta na frente o nome do
portador, número do cartão e data de validade (pelo menos) e, no verso, um campo para assinatura do cliente, o número de segurança (CVV) e a tarja magnética
(geralmente preta). O CVV é uma sigla para Card Verification Value, que significa “Valor de Verificação do Cartão”, ou, como é chamado popularmente, Código de
Verificação do Cartão. O CVV é utilizado pelos sistemas de pagamento com o objetivo de garantir que a pessoa que está realizando o pagamento tenha o cartão
fisicamente disponível no momento da compra. Ou seja, o CVV do cartão funciona como uma forma de proteção contra fraudes em transações feitas na internet.
A maioria de cartões de crédito tem forma e tamanho padronizados, como especificado pelo padrão do ISO 7810. Ajuda a reduzir a quantidade de dinheiro vivo
em circulação. O titular recebe mensalmente no endereço indicado a fatura para pagamento e pode escolher pagar o total cobrado, somente o mínimo ou
algum valor intermediário, postergando o pagamento do restante para o mês seguinte mediante cobrança de juros. Toda conta de cartão de crédito possui um
limite de compras definido pelo banco emissor. As compras efetuadas reduzem o limite disponível até que, quando insuficiente, novas compras são negadas. O
pagamento da fatura libera o limite para ser utilizado novamente.
Vantagens do cartão de crédito:
1. Não é preciso ter dinheiro físico ou cheque na hora da compra;
2. O cliente obtém um prazo a mais para pagar a compra;
3. Dependendo do cartão, não é necessário pagar anuidade
4. Programas de milhagem (ou pontos)
5. Parcelamento sem juros em algumaslojas.
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As operações de cartões de crédito envolvem 5 participantes:
Estabelecimento Adquirente Bandeira Emissor
Pessoa interessada 
em adquirir bens ou 
contratar serviços 
pagando através do 
cartão de crédito. 
Pode ser o titular da 
conta de cartão de 
crédito (responsável 
pelo pagamento das 
faturas) ou apenas 
portador do cartão 
adicional (atrelado a 
conta de algum 
titular).
Portador
Empresa interessada em 
vender ou prestar 
serviço recebendo o 
pagamento feito pelos 
seus clientes através do 
cartão de crédito.
Empresa responsável 
pela comunicação da 
transação entre o 
estabelecimento e a 
bandeira. Para isso, 
aluga e mantém os 
equipamentos usados 
pelos estabelecimentos 
como, por exemplo, 
o POS. As maiores 
adquirentes no Brasil 
são, dentre 
outras, Rede, Cielo, 
Getnet, Stone (joint de 
subsidiárias do Citibank 
e do Citigroup) e 
PagSeguro.
Empresa responsável pela 
comunicação da transação 
entre o adquirente e o emissor 
do cartão de crédito e pela 
padronização dos cartões e 
tecnologias entre as empresas 
participantes do mercado para 
garantir que todos os cartões 
com determinada bandeira 
possam ser usados em 
qualquer estabelecimento que 
a aceite. As maiores bandeiras 
presentes no mercado 
brasileiro são, dentre outras, 
Visa, MasterCard, American 
Express, Diners Club 
International, Elo etc. Para 
identificar qual é o emissor do 
cartão, as bandeiras usam os 6 
primeiros números do cartão, 
chamados de "bin".
Também chamado de empresa 
administradora do cartão, Instituição 
financeira, principalmente bancos, 
que emitem o cartão de crédito, 
definem limite de compras, decidem 
se as transações são aprovadas, 
emitem fatura para pagamento, 
cobram os titulares em caso de 
inadimplência e oferecem produtos 
atrelados ao cartão como seguro, 
parcelamento de fatura, 
empréstimos, cartões adicionais e 
programa de recompensas.
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Transação aprovada: o equipamento do estabelecimento emite duas vias de comprovante. A primeira fica com o estabelecimento e a outra com o portador.
Em geral, nos casos de transação sem senha, é exigido que o portador assine a via do estabelecimento. Nesse caso, os estabelecimentos são instruídos a
verificar se a assinatura no comprovante confere com a assinatura no verso do cartão ou com algum documento de identidade do portador, porém,
pouquíssimos estabelecimentos adotam essa prática no Brasil.
Cartão com chip: as transações com cartões que possuem chip funcionam da mesma forma, mas com mais segurança contra fraude porque dificultam o
processo de clonagem de cartão. A maioria dos emissores brasileiros, ao implantarem os chips nos cartões, também implantaram a necessidade do portador
digitar a senha. Por essa razão algumas pessoas relacionam o chip com a senha, mas, teoricamente, seriam funcionalidades separadas.
Parcelamento loja (sem juros): significa que o valor da transação é dividido pelo número de parcelas. Nesse tipo de transação, o estabelecimento recebe o
valor da venda de forma parcelada.
Parcelamento emissor (com juros): significa que o titular do cartão pagará, além do valor combinado, uma taxa de juros definida pelo emissor do cartão.
Nesse tipo de transação o estabelecimento recebe o valor da venda de uma vez e o emissor recebe os juros a serem pagos pelo titular.
Sub-adquirente: apesar de não ser necessário no processo de autorização de uma compra, faz o papel de facilitador entre o estabelecimento e o adquirente,
provendo infraestrutura tecnológica para auxiliar o estabelecimento e, em troca, cobrando tarifa, percentual das transações ou oferecendo produtos de
antecipação de recebíveis. Alguns casos de sub-adquirentes atuando no Brasil são Mercado Pago (do Mercado Livre), PayPal, PicPay e PayU.
61
É um financiamento destinado aos consumidor, ou seja, as pessoas que desejam utiliza-lo podem fazer compras e aquisições de produtos, serviços ou bens duráveis
de forma parcelada. O CDC pode ser oferecido por bancos e financiadoras de crédito, ou ainda por lojas que possibilitam as compras por crediário. Alguns bancos
oferecem o CDC como um empréstimo pessoal pré-aprovado comum, podendo ser utilizado para qualquer finalidade e não somente em compras parceladas. Na
prática, toda vez que você compra um produto de forma parcelada, esta utilizando o CDC. Se for feita uma compra usando o cartão de crédito, é o banco quem está
concedendo esse financiamento. Como todo empréstimo, é cobrado juros.
Vantagens:
1. facilidade para encontrar e contratar o crédito;
2. flexibilidade nas condições de pagamento;
3. juros menores que os do cheque especial e do cartão de crédito;
4. diferentes modalidades de crédito voltadas para interesses específicos, como saúde e educação;
5. possibilidade de antecipar parcelas e/ou quitar a dívida
Desvantagens:
1. quanto mais parcelada for a compra, mais alto será o valor final, podendo chegar ao dobro do preço inicial;
2. Possibilidade de cobrança de IOF;
3. avaliação financeira, no caso de empréstimo pré-aprovado pelo banco;
4. taxa de juros maior que os rendimentos da poupança;
5. facilidade de acumular dívidas.
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Crédito Rural: O crédito rural é o financiamento destinado ao segmento rural. Os produtores rurais utilizam os recursos concedidos pelas 
instituições financeiras nessa linha de crédito de diversas maneiras na sua propriedade. Por exemplo, podem investir em novos 
equipamentos e animais ou custear matéria prima para o cultivo. Podem ainda utilizar esses recursos para comercializar e industrializar a 
produção. São as chamadas finalidades do crédito rural.
Quais as finalidades do crédito rural?
• Crédito de custeio: destina-se a cobrir despesas normais dos ciclos produtivos, da compra de insumos à fase de colheita.
• Crédito de investimento: destina-se a aplicações em bens ou serviços cujo benefício se estenda por vários períodos de produção. Por 
exemplo na aquisição de um trator.
• Crédito de comercialização: destina-se a viabilizar ao produtor rural ou às cooperativas os recursos necessários à comercialização de seus 
produtos no mercado.
• Crédito de industrialização: destina-se à industrialização de produtos agropecuários, quando efetuada por cooperativas ou pelo produtor 
na sua propriedade rural.
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De onde vem o dinheiro que o banco empresta para o produtor rural?
•Depósitos à vista
•Depósitos de poupança rural
•Emissão de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA)
•Fontes fiscais: BNDES e Fundos Constitucionais
•Recursos próprios das Instituições Financeiras
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A quem se destina?
▪ Produtor rural (pessoa física ou jurídica);
▪ Cooperativa de produtores rurais;
▪ Pessoa física ou jurídica que, mesmo não sendo produtor rural, se dedique a uma das seguintes atividades:
• Pesquisa ou produção de mudas ou sementes fiscalizadas/certificadas;
• Pesquisa ou produção de sêmen para inseminação artificial e embriões;
• Prestação de serviços mecanizados de natureza agropecuária, em imóveis rurais, inclusive para proteção do solo;
• Prestação de serviços de inseminação artificial, em imóveis rurais;
• Atividades florestais.
Algumas exigências devem ser cumpridas para a liberação do crédito rural, como por exemplo:
▪ comprovação da idoneidade do tomador;
▪ apresentação de orçamento, plano ou projeto, salvo em operações de desconto;
▪ oportunidade, suficiência e adequação dos recursos;
▪ observância de cronograma de utilização e de reembolso;
▪ fiscalização pelo financiador;
▪ liberação do crédito diretamente aos agricultores ou por intermédio de suas associações formais ou informais, ou por organizações 
cooperativas;
▪ observância das recomendações e restrições do zoneamento agroecológico
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O que é o Proagro?
O Proagro é o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária. É um programa do governo federal que garante o pagamento de 
financiamentos rurais quando a lavoura sofrer danos provocados por eventos climáticos adversos ou causados por doenças e pragas sem 
controle. 
O Proagro é administrado pelo BC e regulamentado pelo CMN. As instituições financeiras(bancos e cooperativas de crédito) são os agentes 
do programa.
Um pouco mais a respeito do Crédito Rural...
O crédito rural foi institucionalizado pela Lei 4.829, de 5 de novembro de 1965. Durante 30 anos, sua gestão coube ao Banco do Brasil, por 
meio da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial. Em 1965, o assunto passou à responsabilidade do Conselho Monetário Nacional (CMN), 
com a implementação do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR). As normas sobre o crédito rural são aprovadas pelo CMN. O Banco
Central faz parte desse órgão e auxilia na tomada de decisão sobre o crédito rural. As instituições financeiras seguem essas normas e as 
colocam em prática no dia a dia com seus clientes. Existe fiscalização de todo o processo, por determinação legal. Por isso, o BC verifica junto 
às instituições financeiras se a liberação do dinheiro e o seu uso estão de acordo com as normas publicadas, dentre outras providências.
Características:
▪ Remunera sobre o menor saldo do período.
▪ 29, 30 e 31 tem como data de aniversário o dia 1°.
▪ Depósito em cheque tem como data de aniversário o dia do depósito e não da compensação.
▪ Possui FGC.
▪ É isento de IR para pessoa física.
▪ PJ paga IR de acordo com a tabela de Renda fixa e o rendimento é trimestral.
▪ Deve ser usada para financiamento habitacional e/ou crédito rural.
Até o dia 03 de maio de 2012: 6% a.a + TR.
Posterior a 03 de maio de 2012: depende da SELIC.
Se a SELIC estiver abaixo de 8,5% a.a. → 70% SELIC + TR
Se a SELIC estiver acima de 8,5% a.a. → 0,5% a.m + TR.
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Um título de capitalização é um título de crédito comercializado por empresas de capitalização ou Sociedades de capitalização – entidades,
constituídas sob a forma de sociedades anônimas, que negociam contratos (títulos de capitalização) que têm por objeto o depósito periódico de prestações
pecuniárias pelo contratante, o qual terá, depois de cumprido o prazo contratado, o direito de resgatar parte dos valores depositados corrigidos por uma taxa de
juros estabelecida contratualmente; conferindo, ainda, quando previsto, o direito de concorrer a sorteios de prêmios em dinheiro.
Soluções de negócios com sorteios
O título de capitalização é um dos produtos mais versáteis do mercado financeiro. Na origem, o produto, que completou 91 anos de Brasil em 2020,
é um instrumento para juntar dinheiro e participar de sorteios. Nos últimos anos, no entanto, novas demandas dos consumidores estimularam o
desenvolvimento de diversas modalidades de títulos de capitalização:
a) Tradicional: opção para quem quer formar uma reserva financeira e concorrer a prêmios;
b) Instrumento de Garantia: oferecer garantias em contrato de qualquer natureza, incluindo aluguéis e empréstimos;
c) Incentivo: realizar ações promocionais de vendas com sorteios;
d) Filantropia Premiável: apoiar projetos de caráter social;
e) Popular: para quem busca soluções de baixo custo, como o título de capitalização Popular.
Todas as modalidades oferecem a participação em sorteios e o resgate de valores acumulados no fim do prazo de contrato, o que varia em razão da
característica de cada produto. Essa diversificação mudou o perfil do setor: a Capitalização é hoje um conjunto de soluções de negócios com sorteio.
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Estrutura
Parte de SorteioR$
Parte Capitalizada
Parte de 
Administração
Capitalizador
OBSERVAÇÕES:
• No Brasil, para trabalhar com capitalização, a empresa deve ter registro na Superintendência de Seguros
Privados (Susep), órgão que normatiza e fiscaliza o setor.
• Há duas formas de comercialização desses títulos, de pagamentos periódicos ou único. No Brasil são chamados
de PM (Pagamento Mensal) e o PU (Pagamento Único).
a) O PM é um plano em que os pagamentos dos prêmios são periódicos, geralmente mensais. É possível que após
o último pagamento o plano ainda mantenha-se em vigor, pois seu prazo de vigência pode ser diferente do que
seu prazo de pagamento.
b) Os planos PU são aqueles em que o pagamento é único e sua vigência fica estipulada na proposta.
• As empresas responsáveis por essa comercialização estão reunidas na Federação Nacional de Capitalização (Fenacap).
Ao fim do plano, ou após o período de carência, o capitalizador só terá direito a 
resgatar a parte capitalizada. A parte de sorteio é destinada ao pagamento dos 
prêmios de sorteio e a taxa de administração é destinada a remunerar a empresa 
que administra o título. Em razão disso, a capitalização é visto por alguns como 
uma operação desvantajosa ao cliente, pois geralmente o valor do saque ao final 
do plano é pouco ou nada maior que a soma de todos os pagamentos feitos ao 
longo do tempo. Em função disso os títulos de capitalização NÃO DEVEM SER 
CONSIDERADOS COMO APLICAÇÃO FINANCEIRA OU POUPANÇA, pois não se 
enquadram nem como de renda fixa, já que tendem a render quase nada, nem 
como de risco.
Taxas de administração:
▪ Incide sobre capital total (aporte + juros)
▪ Percentual deve ser aprovado pela SUSEP.
Taxas de carregamento: 
▪ Limite máximo de 10%, com aprovação da SUSEP.
Antecipada (aporte)
Postecipada (resgate)
Híbrida (ambas)
Não é taxa de Saída!
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• Servidores do GF, Estados, DF e municípios;
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REPARTIÇÃO SIMPLES:
O modelo da Previdência Social brasileira adota o regime de repartição simples, que funciona em regime de caixa. Nesse
caso, as contribuições dos trabalhadores ativos são utilizadas para o pagamento dos benefícios dos aposentados. Esse
modelo é um sistema previdenciário de Benefício Definido (BD), estipulado pelo cálculo de determinada taxa de reposição de
renda, e os valores das pensões são previamente definidos. A repartição simples mantém seu equilíbrio quando o número
de contribuintes ativos é superior ao número de aposentados. A margem entre contribuintes e aposentados, que era
positiva, vem caindo ao longo do tempo. Há alguns anos, a arrecadação tem sido deficitária em relação às despesas com
benefícios.
CAPITALIZAÇÃO:
Para resolver esse problema de desequilíbrio, alguns países optaram pelo regime de capitalização que utiliza o método
de Contribuições Definidas (CD), que são capitalizadas em contas individualizadas, ou coletivas, para a formação de uma
reserva financeira. Esta, na ocasião da aposentaria, será transformada em benefícios, ou seja, o benefício que o trabalhador
receberá depende das contribuições do próprio indivíduo e das taxas de retorno dos investimentos realizados com os
recursos acumulados, portanto não há déficit.
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FONTES:
1. Folha de salário dos trabalhadores empregados;
2. Contribuição sobre a renda bruta das empresas (Cofins);
3. Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL);
4. Contribuição sobre a renda líquida dos concursos de prognósticos (loterias, por exemplo).
Todos os cidadãos brasileiros, a partir de 16 anos de idade, que contribuam mensalmente têm direito aos benefícios e
serviços oferecidos pelo INSS:
Valor máximo da Previdência Social (2020): R$ 5.839,45 
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Período de Diferimento (acumulação):
corresponde ao período compreendido entre a data do início do plano, em que são efetivadas as contribuições e acumulados
os juros, até a data contratualmente prevista para início do pagamento do benefício. Nessa fase o participante do plano deve
optar pelo tipo de renda mensal que deseja quando se aposentar.
Pagamento do Benefício (renda):
corresponde ao período em que o assistido fará jus ao pagamento do benefício, sob a forma de renda, podendo ser vitalício
ou temporário.
Portabilidade = trocar sua previdência de instituição.
Responda as perguntas abaixo:
▪ Tem custo?
▪ Deve ser solicitado na instituição que você tem a previdência ou na que irá receber a previdência?
▪ Portabilidade incide IR?
▪ Portabilidade altera o prazo do IR caso o cliente esteja na tabela regressiva?
▪ Só faz PGBL p/ PGBL e VGBL p/ VGBL.
▪ Após fazer a portabilidade o investidor fica impossibilitado de realizar outra movimentação desse tipo por 60 dias.
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PGBL VGBL
Dedução de IR
▪ Permite abater da base de cálculo
do IR os aportes realizados
anualmenteao plano até um
limite máximo de 12% da renda
bruta anual tributável do
investidor.
▪ Não permite abater do IR os aportes ao
plano.
Incidência de IR
▪ Essa dedução não significa que os
aportes feitos na Previdência são
isentos de IR. Haverá incidência do
IR sobre o valor total do resgate
ou da renda recebida quando eles
ocorrerem.
▪ O IR incidirá apenas sobre os rendimentos
do plano e não sobre o total acumulado.
Perfil Investidor ▪ Indicado para as pessoas que
optam pela declaração completa
do Imposto de Renda.
▪ Indicado para quem usa a declaração
simplificada ou é isento ou para quem já
investe em um PGBL, mas quer investir mais
de 12% de sua renda bruta em previdência
privada.
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Regressiva (definitivo) Progressiva (compensável)
Longo prazo Curto prazo
15% de IR na progressiva e faz 
ajuste do resto na declaração 
anual.
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I. A dedução de 12% é sobre a renda bruta anual. Vamos supor que você receba 120mil no ano. Se você contribuir para o
PGBL, você poderá deduzir até 12% de sua renda bruta anual, ou seja, R$ 14.400,00. Sua nova base de cálculo do IR seria
de 105,6k. O ideal seria contribuir então somente com R$1.200,00 ao mês para o PGBL. Uma vez que o IR em PGBL incide
sobre tudo e o IR no VGBL incide somente sobre rendimentos. O ideal seria contribuir até 12% de sua renda pro PGBL para
descontar todo ele na sua renda bruta anual e o restante em VGBL.
II. Só pode deduzir os 12% se você for vinculado ao INSS ou a algum regime proprio de previdencia.
III. Não há come-cotas em previdência. O Fato gerador do IR é o resgate.
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Recebe o nome de consórcio o sistema que reúne grupos de pessoas, físicas ou jurídicas, para adquirir bens ou serviços por meio
de sorteios ou lances. O interessado, a partir de um contrato de adesão, contrata uma empresa, a chamada administradora, que deve possuir
registro no Banco Central para operar normalmente neste tipo de sistema. Ao aderir, o indivíduo irá entrar em um grupo já formado, ou em
formação de interessados no mesmo bem que ele. Seu ingresso implica na aquisição de uma cota, que o permitirá, através das já citadas
formas lance ou sorteio, pleitear a aquisição do bem de sua preferência. Enquanto seu lance não for aceito, ou sua cota sorteada, o
indivíduo pagará mensalidades à administradora para continuar a ter direitos naquele respectivo consórcio.
Assim, a contemplação se dá exclusivamente por sorteio ou lance, sendo que a contemplação
por lance ocorre somente após o sorteio. Caso não seja realizado o sorteio por eventual falta
de recursos, poderá realizar-se apenas a contemplação por lance. Havendo recursos
suficientes no grupo, é realizada a contemplação. Em outras palavras, os membros daquele
determinado grupo devem estar em dia com suas mensalidades e estar em condições de
honrar os valores acordados. A administradora colocará, então, à disposição do consorciado
contemplado, o respectivo crédito ao qual este foi contemplado, destinado à aquisição do bem.
Eventuais rendimentos líquidos advindos do valor depositado pertencerão ao contemplado.
Caso o bem ou objeto tenha sua produção suspensa, a administradora deve convocar
assembleia extraordinária para deliberar sobre a substituição, no prazo máximo de cinco dias
da ciência do cancelamento da fabricação do produto.
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Tipos de grupos:
• Grupo homogêneo. Quando todos os consorciados tem o interesse em bens do mesmo valor monetário, ou seja, todos os componentes do grupo estão 
interessados em uma moto da marca X e do modelo Y, por exemplo.
• Grupo misto. Quando os bens de interesse dos consorciados tem valores monetários diferenciados, ou seja, quando existem consorciados que estão 
contribuindo com o valor de uma moto da marca X e do modelo Y enquanto outros estão contribuindo com o valor de um carro da marca A e do 
modelo B, por exemplo.
Avaliação de consórcios
• As administradoras são obrigadas pelo Banco Central a iniciarem o grupo quando este estiver com fundo para pagar a maior carta de crédito do grupo 
por sorteio;
• As administradoras devem arcar com os prejuízos caso haja contemplações onde era sabido que não havia dinheiro suficiente em caixa para tal nos 
grupos;
• O consorciado tem direito a mudar o valor do bem desejado a qualquer momento e antes da sua contemplação;
Taxas do Consórcio:
1. Taxa de administração: contempla a remuneração da administradora pela prestação de serviços ao formar e gerir o grupo. 
2. Fundo comum: é a maior parte da parcela e sua contribuição serve para criar um fundo que será usado para que os consorciados comprem o seu bem 
ou serviço pretendido, quando contemplados.
3. Fundo de reserva: fundo para que possa suprir necessidades do grupo e seu bom funcionamento em casos adversos, como a inadimplência dos 
consorciados. No fim do grupo, caso ainda haja recursos no fundo de reserva, ele deve ser divido proporcionalmente para cada consorciado.
4. Seguro: pode haver pagamento de seguro dependendo do que estiver previsto no contrato da administradora. Existem vários tipos de seguro, mas os 
mais comuns são o seguro de vida e seguro de quebra de garantia.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_Central
https://pt.wikipedia.org/wiki/Preju%C3%ADzo
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Seguradores: são obrigatoriamente entidades jurídicas constituídas sob a forma de sociedades anônimas; exceção para
os seguros agrícolas, que podem ser assumidos por cooperativas.
Segurado: pode ser pessoa física ou jurídica; contrato feito por meio de proposta; não pode contratar mais de um seguro
para o mesmo bem.
Beneficiário: é a pessoa que o segurado reconhece o direito de receber a indenização; Exemplo: um seguro de vida, em
caso de morte, a indenização será paga ao beneficiário indicado pelo segurado.
Sinistro: é a realização do risco previsto no contrato de seguro, podendo ser total ou parcial.
Franquia: é o valor máximo em relação ao qual o segurado arca com o montante do prejuízo causado pelo sinistro. Por
exemplo: se a franquia é de R$ 1.500,00, isto significa que até este valor o seguro deve arcar do seu próprio bolso, caso
ocorra o sinistro.
Indenização: corresponde ao valor que a seguradora paga ao segurado pelos prejuízos decorrentes de um sinistro.
Prêmio: É o preço ou custo do seguro, especificado no contrato; Seu valor depende do prazo do seguro, da importância
segurada e da exposição ao rico; O prêmio é utilizado pela seguradora para: cobrir indenizações, despesas
administrativas, comissões e gerar lucros para a seguradora. Quanto maior a franquia, menor o preço do prêmio.
Risco: é a possibilidade de um evento inesperado ocorrer;
Seguro é uma operação que toma forma jurídica de um contrato, em que uma das partes (segurador) se obriga para com
a outra (segurado ou beneficiário), mediante o recebimento de uma importância estipulada (prêmio), a compensá-la
(indenização) por um prejuízo (sinistro), resultante de um evento futuro, possível e incerto (risco), indicado no contrato.
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Mutualismo
princípios básicos do seguro. Representa a contribuição de várias pessoas, expostas aos mesmos tipos de risco (massa de segurados), para a formação de um
fundo comum, composto pela soma dos prêmios pagos à seguradora. Na ocorrência de um sinistro, será este fundo comum e mútuo que suportará as
perdas. Na essência, todos os participantes contribuem com um valor relativamente baixo, em relação ao bem segurado, para que a pessoa que tenha o
prejuízo naquele período receba a indenização. Conhecido com o princípio de "Um por todos e todos por um".
Contrato é um documento que formaliza a relação entre segurador e segurado. Os principais instrumentos de um contrato de seguro são: proposta, apólice
(coletiva e individual) e endosso (substituição do atual bem ou segurado dentro de sua apólice).
Exercício:
1. Os planos de seguro têm o objetivo de gerar proteção patrimonial às pessoas
físicas ou jurídicas. Em um seguro de veículo, se o segurado trocar de carro ou
incluir algum item em sua apólice, ele deverá solicitar a seguradora um:
a) Endosso na apólice
b)Reembolso de prêmio
c) Estorno de pagamento
d) Cancelamento de apólice
e) Pedido de prêmio
Certificado de Depósito Bancário (CDB):
▪ Quais bancos estão autorizados a emitir CDB? BC, BI, BM e SCFI
▪ Quais as rentabilidades de um CDB?
▪ Um CDB pode ser resgatado antecipadamente?
▪ CDB’s podem ser indexados à variação cambial?
▪ Rentabilidade diária, semanal, mensal ou anual?
▪ Quais riscos um CDB tem?
▪ Como é o IR em CDB?
▪ Se for indexado a índice de preços (IPCA, IGP-M), terá prazo mínimo de 1 ano.
▪ OBS: financeiras podem emitir CDB (CMN autorizou em abril 2020)
Letra de Crédito Imobiliário (LCI):
▪ “Os bancos comerciais, os bancos múltiplos com carteira de crédito imobiliário, a Caixa Econômica 
Federal, as sociedades de crédito imobiliário, as associações de poupança e empréstimo, as 
companhias hipotecárias, os bancos de investimento e as cooperativas de crédito podem emitir 
LCI.” (Circular BACEN 4.000 – 09/04/2020)
▪ Qual o máximo de LCI que pode emitir?
▪ Há garantia Real.
▪ PF é isento de IR.
Letra de Crédito do Agronegócio (LCA):
▪ Emitidos por bancos e cooperativas.
▪ PF isenta de IR.
▪ Há garantia Real. 
Observações:
Todos produtos possuem garantia do FGC.
Todos possuem risco de crédito, mercado e 
liquidez.
Todos podem ter rentabilidade pré-fixada ou 
pós-fixada.
Todos são liquidados e custodiados na B3
Lastro = Garantia
Prazo mínimo para emitir LCI e LCA é de 90 dias 
(quando não for atualizada por índice de preços) 
e de 12 meses (quando for atualizada por índice 
de preços).
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RDB:
É um depósito à prazo emitido por Bancos e CEF, porém, financeiras e Cooperativas de crédito também podem emitir.
▪ Produto com baixa Liquidez, por conta disso paga mais retorno do que o CDB.
▪ Não há resgate antecipado;
▪ Pode ser Pré-fixado ou pós-fixado;
▪ Possui Riscos de Crédito e Mercado. NÃO HÁ RISCO DE LIQUIDEZ porque não posso sacar antecipadamente.
▪ IR e IOF mesma coisa da tabela de Renda Fixa.
Principal Diferença:
▪ CDB permite Endosso (repassar para terceiros) – tal como assinar um cheque no verso e repassar ele para outros.
Isso ocorre quando um cliente resgata antecipado, exemplo: o CDB vence em 5 anos e eu resgato com 2, o banco poderá vender esse CDB
pelo prazo que ficar faltando para outras pessoas.
▪ RDB não permite Endosso (repassar para terceiros) – Não há resgate antecipado.
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Letra Financeira (LF): A LF é um título de renda fixa emitido por instituições financeiras (bancos, cooperativas de crédito, etc.)
com a finalidade de captar recursos de longo prazo.
Atualização CMN 4.733: A LF não pode ser emitida com valor nominal unitário inferior a:
• R$ 50.000,00, se não contiver cláusula de subordinação; ou
• R$ 300.000,00, se contiver clausula de subordinação.
A LF tem prazo mínimo de emissão e com vedação de resgate:
• 24 meses, se não contiver clausula de subordinação; ou
• 60 meses, se contiver clausula de subordinação.
Outras características:
▪ NÃO tem FGC.
▪ NÃO há isenção de IR.
▪ Pode pagar cupons periódicos (semestralmente).
▪ Alíquota de IR de 15%. Por que é a alíquota mínima da tabela de IR que é cobrado?
Cláusula de subordinação: detentores da LF têm seu
direito de crédito condicionado ao pagamento de
outras dívidas da instituição emissora em caso de
falência ou inadimplência.
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Depósito à Prazo de Garantia Especial (DPGE):
O DPGE é um título de renda fixa representativo de depósito a prazo criado para auxiliar instituições financeiras – bancos
comerciais, múltiplos, de desenvolvimento, de investimento, além de sociedades de crédito, financiamento e investimentos e
caixas econômicas – de porte pequeno e médio a captar recursos. Assim, confere ao seu detentor um direito de crédito contra
o emissor. Bancos não podem comprar DPGE de outros bancos.
Observações:
• Surgiu em abril de 2009;
• O resgate não pode ser inferior a 6 meses e superior a 36.
• Não há possibilidade de resgate antecipado.
• Não há possibilidade de resgate parcial.
• Garantigo pelo FGC até o montante de R$ 40 milhões (CMN 4.799).
• Imposto conforme tabela de RF.
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Risco de Crédito: é o risco relacionado à Inadimplência, ou seja, a possibilidade de você emprestar seu dinheiro para alguém e não recebê-lo
de volta.
▪ Ações possuem risco de crédito?
▪ Quem define as notas de crédito de determinado produto de investimento?
▪ Caso essas agências avaliem o risco de crédito de um país. Qual o nome tal risco receberá?
Risco de Mercado: é o risco relacionado à volatilidade de determinado ativo, ou seja, a oscilação dos preços.
▪ O que é o risco sistemático? E o não sistemático?
▪ O que significa diversificação?
▪ E Desvio padrão?
Risco de Liquidez: é o risco de não conseguir transformar o seu ativo em dinheiro, ou seja, vendê-lo. Geralmente vem relacionado à pouco
comprador (ou uma única oferta de compra); nenhum interessado no ativo, ou não estão dispostos à pagar o preço justo.
▪ Exemplos de ativos com baixa liquidez: imóvel.
▪ Com alta liquidez: ações, fundos de investimento com resgate diário.
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Renda variável: Usualmente utilizado para se referir à ações, pois não
há possibilidade de prever o seu retorno.
Renda fixa: São produtos que há de alguma maneira um conhecimento
prévio do retorno, seja ele pós-fixado ou Pré-fixado.
1. O que são ações?
2. Como comprar ações?
3. Quais os tipos de ações existentes?
4. Quais as particulares de cada um dos tipos de ação?
5. O que significa o Lote-padrão?
6. Qual o tempo de liquidação de uma ação, ou seja, após eu vende-
la, em quanto tempo terei o dinheiro em minha conta?
Despesas incorrentes na negociação de ações:
▪ Corretagem: De acordo com a tabela Bovespa (pago à corretora)
▪ Emolumentos: 0,035% do valor financeiro (pago à B3).
Observação: Quando uma empresa abre o capital (IPO), está deve
possuir no mínimo 50% de ações ON.
S.A. Aberta S.A. Fechada
▪ Negociação em bolsa de 
valores ou mercado de 
Balcão.
▪ Negociação no balcão das 
empresas.
▪ Divisão do Capital Social 
entre muitos sócios.
▪ Divisão do Capital social 
entre poucos sócios.
▪ Cumprimento de várias
normas da CVM. (há mais
transparência).
▪ Não necessita cumprir
normas da CVM.
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É o nome que se dá ao processo de quando uma S.A. fechada contrata uma IF, ou SCTVM para realizar sua oferta pública inicial de ações (IPO),
ou seja, abrir o seu capital.
Distribuição de lote suplementar (green shoe): Caso a demanda supere a oferta, a
companhia poderá oferecer um lote suplementar de até 15% da quantidade inicialmente
ofertada, para atender a tal demanda. Nem todos emissores podem se utilizar do
greenshoe, que só pode ser usado por companhias abertas que já tenham registrado
emissões.
Distribuição de quantidade adicional (Hot issue): direito dado ao ofertante de aumentar
o montante da oferta, em até 20% da quantidade requerida à CVM, sem necessidade de
novo pedido ou modificação dos termos da oferta. As ações chamadas hot issue são
vendidas a um prelo acima do valor do IPO, devido à alta demanda.
Rateio: Quando a demanda excede a oferta e ocorre um “corte” na quantidade inicial
que determinado investidor havia solicitado, ou seja, ele não consegue comprar
exatamente a quantidade que desejava.
Oferta pública de aquisição (OPA): É uma oferta lançada sobre uma empresa. É quando
uma PF ou PJ deseja comprar uma sociedade cotada em bolsa. Serve também para sua
retirada de bolsa.
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O Acionista controlador, tem poder de:
▪ Eleger administradores
▪ Orientar o funcionamento da companhia
Tag Along: direito do acionista ordinário de vender suas ações em função da troca de controle da companhia por,
no mínimo, 80% do valor pago pelo novo controlador.
▪ Algumas empresas, em seu estatuto, oferecem tag along em percentual maior que 80% e a todos seus
acionistas. Isso irá depender do nível de governança corporativa adotada pela S.A.
▪ Ex: vendeu a R$30,00. Deverá oferecer R$ 24.00 para cada acionista ON.
Dividendos: Parcela do lucro líquido que é distribuído aos acionistas na forma de dinheiro.
▪ Toda S.A. é obrigada a distribuir no mínimo

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