Guerrilha do Araguaia (1967-1974)

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Guerrilha do Araguaia (1967-1974) 
A Guerrilha do Araguaia foi um dos principais movimentos de resistência armada contra a 
ditadura militar no Brasil. Ocorreu entre 1967 e 1974, na região do Araguaia, no sul do Pará, e 
envolveu a participação de militantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e camponeses 
locais. O objetivo da guerrilha era derrubar o regime militar e instaurar um governo socialista no 
país.
Os guerrilheiros do Araguaia organizaram-se em unidades militares e estabeleceram bases na 
selva amazônica, onde realizavam treinamento militar, planejamento de operações e ações de 
propaganda. No entanto, o movimento enfrentou uma forte repressão por parte das Forças 
Armadas, que lançaram uma operação militar para erradicar os insurgentes.
A Guerrilha do Araguaia resultou em confrontos violentos entre guerrilheiros e militares, com um 
saldo de dezenas de mortos e desaparecidos. Os guerrilheiros lutaram bravamente, mas foram 
incapazes de resistir ao poderio militar do regime. A operação militar para acabar com a guerrilha 
foi marcada por abusos de direitos humanos, incluindo execuções sumárias e tortura de 
prisioneiros.
Apesar do fracasso militar da Guerrilha do Araguaia, o movimento deixou um legado de 
resistência e luta pela democracia no Brasil. Os guerrilheiros tornaram-se símbolos de coragem e 
determinação na luta contra a ditadura militar, e sua história continua a inspirar gerações de 
brasileiros na busca por justiça e memória histórica.
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