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EXERCICIO 1_Ética_Cap 03_Essencia da Moral_Adolfo Vásquez

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TAREFA 1 
RESUMO DE 50 LINHAS 
Capítulo 03 – A Essência da Moral 
Livro Ética. Autor: Adolfo Sánchez Vásquez 
 
Inicialmente, “a moral é um conjunto de normas, aceitar livres e 
conscientemente, que regulam o comportamento individual e social do homem” segundo 
o autor Adolfo Váquez. Este conceito exprime elementos essenciais da ética, da razão 
e entre outras filosofias morais, as quais serão abordas no decorrer do texto. 
1. NORMATIVO E FACTUAL 
Tratam-se de princípios e atitudes do comportamento humano, a exemplo do 
autor, o primeiro, exprime regras “respeito aos pais”, “não mentir”... por quanto o outro 
– factual – diz espeito à ações concretas, tais como: “ato pelo qual X se mostra solidário 
com Y”, “a denúncia de uma injustiça” e entre outros fatos. Tais comportamentos são 
considerados atos morais positivos ou moralmente negativos, pois implicam na violação 
de normas morais ou uma forma de comportamento errada, tais atos são: “a 
cumplicidade na injustiça”, “o não cumprimento de uma promessa feita”, etc. 
Por fim, o normativo e o factual não coincidem, todavia, possuem relação mutua. 
Em síntese, ambos aplicados aos ensinamentos morais, possuem diferenças, porém, 
não são completamente separados. 
2. MORAL E MORALIDADE 
Moral designa os conjuntos dos princípios, normas, imperativos ou ideias morais; 
por quanto, a moralidade, refere-se ao conjunto de relações efetivas ou atos concretos 
que adquirem um significado moral com respeito à moral vigente. É um complemento 
efetivos das relações humanas concretas. A moral está em um plano ideal e a 
moralidade está em um plano real. A moral tende a transformar-se em moralidade 
devido à existência de realização que está na essência do próprio. A moralidade é a 
moral em ação, a moral pratica e praticada. Portanto, esses dois princípios representam 
o normativo ou prescrito e o prático ou efetivo. 
3. CARATER SOCIAL DA MORAL 
A sociedade é composta por homens e estes não existem fora do conjunto de 
relações sociais nas quais se inserem. Há uma série de padrões que, em cada 
sociedade, modelam o comportamento individual, o seu modo de trabalhar, de sentir, 
de amar, etc. A moral cumpre a função social de induzir os indivíduos a aceitar livre e 
conscientemente determinados princípio, valores ou interesses e tem a função de 
regular as relações dos indivíduos entre si e cada um deles com o grupo para garantir 
uma determinada ordem social. 
O caráter social da moral manifesta-se somente na sociedade, respondendo as 
suas necessidades e cumprindo uma função determinada. Vejamos três aspectos 
fundamentais da qualidade social da moral: 
a) cada indivíduo, no âmbito moral, se sujeita a determinados princípios, valores 
ou normas morais. Contudo, cada indivíduo pertence a uma época e a uma determinada 
tribo, classe, nação e outros. 
b) O comportamento moral é tanto comportamento de indivíduos quanto dos 
grupos social humanos, cujas ações tem caráter coletivo, mas deliberado, livre e 
consciente. Os atos individuais que não tem consequência alguma para os demais, não 
podem ser objeto de uma qualificação moral, por exemplo: o ato de sentar-se no banco 
de uma praça durante algum tempo; contudo, se alguém escorregar e cair no chão, sem 
que eu me levante para ajudar, permanecendo sentado, configura uma qualificação 
moral (negativa, neste caso), pois, afeta a minha relação com o outro indivíduo. 
c) as ideias, normas e relações sociais nascem e se desenvolvem em 
correspondência com uma necessidade social. A função social da moral consiste na 
regulamentação das relações entre os homens. Graças ao direito, asseguram o seu 
cumprimento, fundamentado no dispositivo coercitivo do estado, conseguiu-se que o 
indivíduo aceite – voluntaria e involuntariamente – a ordem social jurídica, de modo a 
ser submetido e integrado na legislação em vigor. 
Em síntese, a moral possui um caráter social, pois, os indivíduos se sujeitam a 
princípios, normas ou valores socialmente estabelecidos; regula somente atos e 
relações que acarretam consequências para outros e induz os indivíduos a aceita-las 
livre e conscientemente. 
4. O INDIVIDUO E O COLETIVO DA MORAL 
O caráter social da moral implica numa particular relação entre o indivíduo e a 
comunidade ou entre o individual e o coletivo. De fato, o ser-humano, desde a sua 
infância, encontra-se sujeito a uma influência social, que lhe chega através de vários 
caminhos e a qual não pode subtrai-se: por meio dos pais, do meio escolar, dos amigos, 
dos costumes, dos ambientes sociais, dos meios de comunicação e entre outros. Parte 
do comportamento moral manifesta-se na forma de hábitos ou costumes. 
O costume opera como meio integrado dos indivíduos na comunidade, 
fortalecendo sua sociealidade e fazendo com o que seus atos contribuam para preservar 
a ordem. A convicção intima, de o que foi ontem, deve ser também hoje da 
regulamentação consuetudinário ou habitual do comportamento, o seu significado 
moral. 
O progresso da moral se caracteriza por um argumento do grau de consciência 
e de liberdade e, por conseguinte, de responsabilidade pessoal no comportamento 
moral.Nas sociedades primitivas a coesão da comunicação se conversa absorvendo o 
indivíduo no todo social. Na sociedade capitalista, o indivíduo tende a ser o suporte ou 
a personificação de determinadas relações sociais, de interesse do sistema político 
econômico-financeiro. 
5. A ESTRUTURA DO ATO MORAL 
A essência da moral deve ser procurada, tanto no plano normativo quanto no 
plano factual, assim, se analisa o comportamento moral dos indivíduos por meio de atos 
concretos. Um ato moral de denunciar uma injustiça, é passível de aprovação ou 
desaprovação. 
A estrutura moral evidencia fases, aspectos, modos de articulação. O motivo, a 
finalidade, os resultados estão relacionados ao centro da gravidade do ato moral que se 
apresenta como uma totalidade de elementos. Conclui-se que o ato moral não pode ser 
reduzido a um de seus elementos, mas está em todos eles, na sua unidade e nas suas 
mutuas relações. 
6. SINGULARIDADE DO ATO MORAL 
O ato moral assume um significado moral em relação a uma norma. O ato moral, 
com o auxílio da norma, se apresenta como a solução de um caso determinado. A norma 
que apresenta um caráter universal, se singulariza no ato real. No trajeto da intenção ao 
resultado, o ato pode adquirir um significado moral negativo. 
Surge a denominação casuísmo e casuística, que, tomando como base o estudo 
de uma multidão de casos reais, pretende chegar a ter em mãos a solução detodos os 
casos possíveis, e, por conseguinte, saber com antecipação o que se deve fazer em 
cada caso. Isto é, a casuística não se conforma em dispor de normas morais, que 
possam regular de determinada maneira nosso comportamento, mas pretende também 
traçar de antemão regar de realização do ato moral, de concretização de nossos fins ou 
intenções, negligenciando as peculiaridades e as vicissitudes que cada situação real 
impor ao ato moral. 
A moral é um sistema de normas, princípios e valores, segundo o qual são 
regulamentadas as relações mutuas entre os indivíduos ou entre estes e a comunidade, 
de tal maneira que estas normas, dotadas de um caráter histórico e social, sejam 
acatadas livre e conscientemente, por uma convicção intima, e não de uma maneira 
mecânica, externa ou impessoal.

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