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Aula 04 – Aplicações de TI no apoio à decisão Tema 01 – Recapitulando e Evolução da gestão da informação Maria Heloiza Rodrigues Magrin Dado X Informação X Conhecimento Dado X Informação X Conhecimento • Executar processos (automação, robótica, aviônica, drones). • Interagir com clientes e fornecedores (amplificar a cadeia de valor). • Facilitar a gestão e a tomada de decisão. • Simular e entender modelos e cenários. • Embutir mais inteligência em processos, equipes, materiais e produtos. • Transformar organizações, produtos, serviços e negócios. Para que serve a TI? Enterprise Resource Planning (ERP) “Sistema interfuncional que integra e automatiza muitos dos processos de negócios realizados pelas funções de produção, logística, distribuição, contabilidade, finanças e de recursos humanos de uma empresa.” O’BRIEN (2004, p. 208) Sistemas Integrados de Gestão A cadeia de suprimentos (supply chain) é uma rede de organizações e processos que viabiliza a distribuição e o fornecimento de insumos, matérias-primas e produtos acabados, aos clientes. Auxiliam os gestores a planejar e executar uma programação de produção mais eficiente e equilibrada. SCM Supply Chain Management “Trata-se de uma nova abordagem de negócios, que desloca o foco do produto para o cliente [...] É uma filosofia que implica em uma profunda mudança nas atitudes internas da empresa.” (Bentes, 2008, p. 48) CRM Gestão do Relacionamento com o Cliente Negócios digitais: todo negócio realizado entre empresas, entre empresas e clientes, e entre consumidores finais, utilizando a internet. Redes sociais: sites de compartilhamento de informações pessoais ou profissionais. Economia digital: toda movimentação de troca remunerada ou não que afete a economia local ou global. Negócios Digitais DADOS Dado X Informação X Conhecimento ERP SCM CRM Negócio Digital Economia Digital Redes Sociais Nossa Agenda 1. Evolução da gestão da informação. 2. Inteligência vs. Competência Analítica. 3. Requisitos para a competência analítica. 4. Dados, métricas e indicadores. 5. Fatores críticos de sucesso. 6. Resumo da aula. “A gestão da informação é um conjunto de estratégias que visa identificar as necessidades informacionais, mapear os fluxos formais de informação nos diferentes ambientes da organização, assim como sua coleta, filtragem, análise, organização, armazenagem e disseminação, objetivando apoiar o desenvolvimento das atividades cotidianas e a tomada de decisão no ambiente corporativo.” (VALENTIM, M. L. P. Inteligência competitiva em organizações: dado, informação e conhecimento. DataGramaZero, Rio de Janeiro, v.3., n.4, ago. 2002) Gestão da informação Gestão da informação GESTÃO DA INFORMAÇÃO GESTÃO DO CONHECIMENTO ÂMBITO: Fluxos formais ÂMBITO: Fluxos informais OBJETO: Conhecimento explícito OBJETO: Conhecimento tácito ATIVIDADES BASE: - Identificar demandas necessidades de informação - Mapear e reconhecer fluxos formais - Desenvolver a cultura organizacional positiva em relação ao compartilhamento/ socialização de informação - Proporcionar a comunicação informacional de forma eficiente, utilizando tecnologias de informação e comunicação - Prospectar e monitorar informações - Coletar, selecionar e filtrar informações - Tratar, analisar, organizar, armazenar informações, utilizando tecnologias de informação e comunicação - Desenvolver sistemas corporativos de diferentes naturezas, visando o compartilhamento e uso de informação - Elaborar produtos e serviços informacionais - Fixar normas e padrões de sistematização da informação - Retroalimentar o ciclo ATIVIDADES BASE: - Identificar demandas necessidades de conhecimento - Mapear e reconhecer fluxos informais - Desenvolver a cultura organizacional positiva em relação ao compartilhamento/ socialização de conhecimento - Proporcionar a comunicação informacional de forma eficiente, utilizando tecnologias de informação e comunicação - Criar espaços criativos dentro da corporação - Desenvolver competências e habilidades voltadas ao negócio da organização - Criar mecanismos de captação de conhecimento, gerado por diferentes pessoas da organização - Desenvolver sistemas corporativos de diferentes naturezas, visando o compartilhamento e uso de conhecimento - Fixar normas e padrões de sistematização de conhecimento - Retroalimentar o ciclo Fonte: Marta Ligia Pomim Valentim • Esforços de segmentação • Análise das tendências e conveniências do mercado-alvo • Múltiplos canais • Múltiplas ofertas e linhas de negócio • Foco da TI: atendimento • Ênfase na logística e consumo de recursos • Processos integrados • Reforço da marca e credibilidade junto ao cliente • Foco da TI: rastreamento de eventos e melhoria de processos Foco na logística e excelência operacional Excelência operacional Foco no cliente Expandir mercados • Indicadores volumétricos • Expansão e capilaridade da rede física • Disponibilizar infraestrutura • Poucas linhas de negócio • Processos isolados • Foco da TI: controle Foco na produção Desenvolver produtos • Análise das relações de causa e efeito • Big Data • Latência zero • Somem os silos; a informação não tem mais “dono” • Foco da TI: inteligência analítica Foco na análise Antecipação e agilidade Evolução da Gestão da Informação • Esforços de segmentação • Análise das tendências e conveniências do mercado alvo • Múltiplas ofertas e linhas de negócio • Foco da TI: atendimento • Ênfase na logística e consumo de recursos • Infraestrutura redesenhada, redistribuindo e outsourcing tarefas • Múltiplos canais • Reforço da marca e credibilidade junto ao cliente • Foco da TI: rastreamento de eventos e melhoria de processos Foco na logística Excelência operacional Foco no cliente Expandir mercados • Indicadores volumétricos • Expansão e capilaridade da rede física • Disponibilizar infraestrutura • Ênfase em poucas linhas de negócio • Processos isolados • Foco da TI: controle Foco na produção Desenvolver produtos • Processos integrados ao longo da cadeia produtiva • Análise das relações de causa e efeito • Organização ágil e proativa • Latência zero • Somem os silos”; a informação não tem mais “dono” • Foco da TI: inteligência analítica Foco na integração Antecipação e agilidade Métricas volumétricas Expansão da base de clientes Satisfação, expectativas, mind share Simulação e cenários Modelos mentais Dados e eventos externos Resultado por produto Resultado por cliente Segmentação e scores Semantic mining Crises e riscos Evolução da Gestão da Informação “Big Data” significa: • Dados não intermediados por humanos. • Forte teor qualitativo, quando gerados por humanos. • Múltiplas fontes e múltiplos stakeholders. • Formato dinâmico e fluido. Vamos pensar ! No momento que vivemos, qual a influência dos clientes e das novas tecnologias nas decisões estratégicas da empresa? Que informações são importantes para que a empresa conheça suas forças e oportunidades de crescimento? Tema 2 Inteligência vs. Competência Analítica e Requisitos para a competência analítica Maria Heloiza Rodrigues Magrin 1. Evolução da gestão da informação. 2. Inteligência vs. Competência Analítica. 3. Requisitos para a competência analítica. 4. Dados, métricas e indicadores. 5. Fatores críticos de sucesso. 6. Resumo da aula. Nossa Agenda Categorias Distintas de Sistemas Sistemas Transacionais Sistemas Transacionais Sistemas Transacionais Sistemas de Apoio à Decisão Business Analytics Sistemas de Apoio à Decisão Consumidores das Análises Complexidade da análise Número de usuários Relatórios e consultas OLAP / Análise multidimensional KPIs e dashboards Scoring Clustering & Segmentação Cenários e modelos preditivos Simulações / System Dynamics Inteligência Analítica A inteligência analítica engloba o conjunto de práticas, métricas e sistemas que visam monitorar, aferire direcionar o desempenho da organização, bem como explorar respostas e evidências para as questões críticas de negócio, com base em modelos que visam explicar as relações de causa e efeito associadas às questões de negócio. Fonte: Kugler, 2013 Arquitetura Típica para as Aplicações Analíticas Aquisição de dados Exploração e análise Dados transacionais Dados legados Data Warehouse Corporativo Dados externos Armazenagem de dados Staging Area Competência Analítica É a capacidade coletiva de conciliar e conduzir projetos e iniciativas analíticas que enderecem de forma efetiva as questões críticas de negócio. Fonte (texto e foto): Kugler, 2013 Visão Informacional/Organizacional “Data Sets” “Data Warehouse” Questões críticas de negócio Modelagem dimensional Modelos classificatórios Modelos preditivos Dados Modelagem Analítica Muitas vezes ocorrem saltos abruptos para a etapa de análise, sem antes organizar os dados em uma estrutura adequada. Técnicas e Ferramentas Analíticas big data data modeling data flow monitoring and reporting planning and optimizing discovery, analysis and prediction Performance Indicators OLAP / Business Intelligence System Dynamics & Optimization Data & Text Mining Opinion Mining Network Analysis GeoAnalysis Pattern Recognition Natural Language Data Semantics Decision Modeling Ontologies ETL Data Cleansing Householding 1. Evolução da gestão da informação. 2. Inteligência vs. Competência Analítica. 3. Requisitos para a competência analítica. 4. Dados, métricas e indicadores. 5. Fatores críticos de sucesso. 6. Resumo da aula. Precisamos ser competentes em dois aspectos: Ferramentas Analíticas Competência Analítica Tecnologia Questões de negócio Preocupações Tecnológicas • De onde virão os dados? Com quais ferramentas vamos adquiri-los? Quem vai manter, validar e atualizar este fluxo de dados? • Onde vamos armazená-los? Segundo qual arquitetura? Em quais bancos de dados? • Como vamos distribuí-los? Com quais ferramentas? Quem poderá acessar quais dados? Preocupações Informacionais/ Organizacionais • O que podemos descobrir com estes dados? Quais são os indícios e tendências? • Quais questões de negócio merecem atenção dos gestores? • O que precisamos medir? Com qual periodicidade? • Como podemos distinguir e avaliar diferentes grupos de eventos, produtos, clientes, processos? • Com quais modelos podemos analisar os dados? • Quais modelos podem ser transplantados ou reutilizados em outros cenários? Mudanças na Arquitetura Analítica Fonte: Evolving Data Warehouse Architectures, TDWI Research Report 2014 Mudanças na Arquitetura Analítica Fonte: Evolving Data Warehouse Architectures, TDWI Research Report 2014 Mudanças na Arquitetura Analítica Fonte: Evolving Data Warehouse Architectures, TDWI Research Report 2014 Competência Analítica Elencar questões críticas de negócio Delimitar foco de análise e entidades Identificar as dimensões candidatas Identificar fatos candidatos Definir grão (detalhe) Mapear fontes dos dados Gerar modelo dimensional preliminar Validar e extender modelo preliminar Popular a base de dados Repetir ciclo e disseminar aprendizado Organizacional Tecnológica TrilhaTrilha Fonte: Kugler, 2013 Competência Analítica Elencar questões críticas de negócio Delimitar foco de análise e entidades Identificar as dimensões candidatas Identificar fatos candidatos Definir grão (detalhe) Mapear fontes dos dados Gerar modelo dimensional preliminar Validar e extender modelo preliminar Popular a base de dados Repetir ciclo e disseminar aprendizado Organizacional Tecnológica TrilhaTrilha Fonte: Kugler, 2013 Quais controles gerenciais? Quais métricas? Quais regras de negócio? Qual é o modelo? Quais acomodações semânticas são necessárias para viabilizar a análise? Competência Analítica Elencar questões críticas de negócio Delimitar foco de análise e entidades Identificar as dimensões candidatas Identificar fatos candidatos Definir grão (detalhe) Mapear fontes dos dados Gerar modelo dimensional preliminar Validar e extender modelo preliminar Popular a base de dados Repetir ciclo e disseminar aprendizado Organizacional Tecnológica TrilhaTrilha Fonte: Kugler, 2013 Quais ferramentas? Quais bases de dados? Como gerenciar o fluxo de dados? Quais camadas? Quais responsabilidades? Vamos pensar ! Qual o prejuízo que a empresa pode ter ao tomar decisões sem antes organizar os dados em uma estrutura adequada ? Quais as principais competências que devemos desenvolver para realizarmos melhores análises estratégicas ? Tema 3 Dados, métricas e indicadores Maria Heloiza Rodrigues Magrin 1. Evolução da gestão da informação. 2. Inteligência vs. Competência Analítica. 3. Requisitos para a competência analítica. 4. Dados, métricas e indicadores. 5. Fatores críticos de sucesso. 6. Resumo da aula. Nossa Agenda Dados, Métricas e Indicadores “ A medição é o primeiro passo que leva ao controle e, consequentemente, à melhoria. Se você não mede algo, você não o entende. Se você não o entende, você não o controla. Se você mão o controla, você não pode melhorá-lo” H. James Harrington Dados, Métricas e Indicadores Segundo o BPM CBOK: • “Métrica é uma extrapolação de medidas, isto é, uma conclusão com base em dados finitos.” • “Indicador é uma representação de forma simples ou intuitiva de uma métrica ou medida para facilitar sua interpretação quando comparada a uma referência ou alvo.” Dados, Métricas e Indicadores Métricas • São as medidas brutas, atômicas e de simples composição. Em uma estrutura de Data Warehouse, são armazenados na tabela Fato e medem os descritivos armazenados nas Dimensões. • Valores e quantidades são exemplos de formatos das métricas. Dados, Métricas e Indicadores Indicadores • São medidas calculadas e são compostos pelas métricas. Possuem uma visão mais ampla e direcionada da realidade observada. • Os indicadores avaliam a performance organizacional, auxiliam a análise de tendência, a melhoria contínua, a atuação proativa e dão transparência à empresa. • Normalmente são expressos por percentuais, frenquência, probabilidade, etc. Dados, Métricas e Indicadores Métricas • Variáveis volumétricas: • Descrevem fatos ou processos que podem ser medidos diretamente, ou derivados, com relativa facilidade, dos fatos ou eventos originais. • Indicadores • Indicam o grau de atingimento dos objetivos táticos e estratégicos da organização. • Em geral, são expressos como relações, coeficientes ou índices de variação. Dados, Métricas e Indicadores Indicadores • Direcionadores (drivers), monitoram a causa antes do efeito e caracterizam-se pela possibilidade de alterar o curso para o alcance de um resultado. • De resultados (outcome), monitoram o efeito e não permitem mais alterar um dado resultado. Dados, Métricas e Indicadores Dados, Métricas e Indicadores Fundamentos da Medição de Desempenho • Questão chave: Por que medir ? • Conceito de Meta, Indicadores de Desempenho e Métricas • Componentes chaves da Medição de Desempenho • Boas Práticas: SMART, KISS e Benchmark • Técnica: 5W2H • Avaliação de Desempenho com base em indicadores Dados, Métricas e Indicadores Questões Chaves da Medição de Desempenho • Visão Holística de TI • O que medir ? • Como medir ? • Quem são as partes interessadas ? • Quando medir ? • Quanto custa medir ? Dados, Métricas e Indicadores SMART, é uma boa prática que ajuda na definição de Metas • Specific, objetivos específicos que se quer alcançar • Meassurable, tem que ser passível de medição • Attainable, os objetivos tem que ser factíveis e atingíveis • Realist, objetivos realistas, tem que conseguir atingí- los com os recursos que dispõe • Time-bound, quando quer atingir os objetivos fixados Exemplo Objetivos/Metas Métricas Dimensões Evolução do Market Share Receita do Mercado (R$) PeríodoMargem/Lucro do Mercado (R$) Ano Volume/Itens Comercializados (#) Trimestre Receita (R$) Mês Margem/Lucro (R$) Quadri_Semana Produto Familia_Produto Linha_Produto Marca_Produto Organizacao_Vendas Regiao_Vendas Subregiao_Vendas Equipe_Vendas Vendedor Fonte: Kugler, 2013 Vamos pensar ! Dados, Métricas e Indicadores • As empresas precisam ter o conhecimento do seu desempenho para poder acompanhá-lo. • Uma empresa precisa ter metas realísticas e verificar se está no caminho certo para atingi-las através da medição periódica do desempenho atual e comparando-o com o desejado. Tema 4 Fatores críticos de sucesso e Resumo da aula Maria Heloiza Rodrigues Magrin 1. Evolução da gestão da informação. 2. Inteligência vs. Competência Analítica. 3. Requisitos para a competência analítica. 4. Dados, métricas e indicadores. 5. Fatores críticos de sucesso. 6. Resumo da aula. Problemas Frequentes • Consistência e “certificação” de dados. • O que fazer com os “semáforos” (verde, amarelo, vermelho) quando a variância é distinta para diferentes variáveis? • O que fazer quando as metas são alteradas? • O que fazer com os outliers? Os ajustes sazonais? As “heranças” quando ocorrem transferências de profissionais entre departamentos e territórios? Problemas Frequentes • Modismos e superposição de conceitos. • Múltiplos esforços; pouca integração entre as diversas iniciativas analíticas. • Dificuldade para transmitir ideias, modelos e análises para fora do grupo de interesse imediato. • Descontinuidade de iniciativas devido à falta de consenso. Problemas Frequentes • Os projetos são, por vezes, condicionados ou direcionados pela compra de ferramentas. • Dificuldade para definir o escopo dos projetos. • Dificuldade para designar e envolver patrocinadores e “champions”. Fatores Críticos de Sucesso • O ideal é incentivar um centro de competência – um fórum para discutir e disseminar métodos de análise, bases de dados, métricas, resultados e focos de análise. • Devemos organizar os esforços analíticos a partir da reflexão sobre as questões de negócio e focos de análise. • Realizar Gap Analysis de forma contínua, abrangente e realista, não burocrática. Gap Analysis Inexistente Planejado Implantação Disponível Disseminado Identificação dos processos do negócio (macro visão) Lista das questões críticas de negócio Lista das entidades principais (macro visão) Lista dos principais fatos e métricas (macro visão) Lista das principais dimensões (macro visão) Matriz de Variáveis - Modelo Corporativo Mapa de Extração (identificação da origem dos dados) Verificação da conformidade dimensional Tratamento de outliers Avaliação de faixas e tolerâncias Ferramentas de extração e movimentação de dados Ferramentas de visualização e exploração Ferramentas de gestão de base de dados Ferramentas de data mining e inferência Staging Area Data warehouse / data marts Visões do usuário Validação do fluxo de dados e datas de corte Controle de qualidade dos dados existentes Sizing e acompanhamento do crescimento das bases Consultas padronizadas Customização de consultas e relatórios Comparações entre períodos Classificação e segmentação Projeções e simulações Painéis e scorecards Data mining, scoring, detecção de tendências Navegação, customização e favoritos Glossário, FAQ Usabilidade Infra Estrutura de TI Assessment Situação Atual Fluxo de Dados Exploração e Visualização Entendimento e Modelagem das Variáveis de Negócio Gestão Informacional Fonte: Kugler, 2013 1. Evolução da gestão da informação. 2. Inteligência vs. Competência Analítica. 3. Requisitos para a competência analítica. 4. Dados, métricas e indicadores. 5. Fatores críticos de sucesso. 6. Resumo da aula. Business Intelligence (BI) : É uma solução de suporte à decisão que ajuda administradores e gerentes a transformar imensos volumes de dados transacionais em informações úteis; que ao serem disponibilizadas no momento e no formato adequado, oferecem apoio em processos decisórios. Quando essa tecnologia é empregada em conjunto com um sistema ERP (Enterprise Resource Planning), se potencializam e os resultados ficam ainda melhores, pois o ERP possui uma base de dados integrada, contendo dados consistentes de várias áreas da organização. Fonte: Manuel Pier Sobrido, 2008 Business Intelligence (BI) : • BI não diz respeito apenas a uma questão tecnológica; mas exige também atenção a outros fatores importantes; tais como: criatividade; cultura e pessoas que vejam a informação como um recurso estratégico. • A exploração da base de dados corporativa através de métricas e indicadores pode oferecer um conjunto valioso de informações, que são extremamente úteis ao processo decisório da organização. • Muitas empresas, ao implementarem bons projetos de BI do ponto de vista técnico, acabam não obtendo os resultados esperados por não definirem Metas objetivas ou factíveis. Fonte: Manuel Pier Sobrido, 2008 Projetos analíticos demandam: • Um patrocinador objetivo, persistente e realista. • Um líder de projeto e um “champion hands on”, ambos com credibilidade e excelente trânsito nos meandros da organização. • Integração entre os vários esforços analíticos. • Privilegiar a qualidade, e não a quantidade de métricas e modelos. • Uma equipe que domine as competências essenciais: 1. Modelagem dimensional. 2. Mapeamento de questões críticas. 3. Técnicas de análise de dados e modelagem preditiva. Resumo da Aula • Para promover a competência analítica, o caminho ideal é através de um centro de competência – um fórum permanente para discutir e disseminar métodos de análise, bases de dados, métricas, resultados e focos de análise. • Tecnologia é importante (e necessária), mas a construção de modelos e a sua defesa são os fatores decisivos • Devem ser organizados esforços analíticos a partir da reflexão sobre as questões de negócio ! Principais características de um Indicador de desempenho Características Descrição Eficácia ou Seletividade Representar ou ser correlacionado com um processo chave ou de satisfação do cliente Custo adequado Relação Custo de implantação e operação adequados ao Benefício esperado Rastreável Tem como ser acompanhado através de registros ao longo do tempo Simplificado É simples e fácil de entender Comparável Premite comparação com valores anteriores e com outros Sistematizável Pode ser coletado, processado e automatizado Relevante Deve ser importante para a meta Mensurável Permite ser medido Testável Pode ser experimentado, avaliado e validado Auditável Pode ser verificado e avaliado Confiável Tem origem, fonte, confiável e não é manipulado. • A TI tem o papel de guardiã da coleta, armazenamento e segurança dos dados da empresa. • Atua como facilitadora na implantação de processos e soluções automatizadas através de soluções computacionais. • Tem o importante papel de suportar e garantir que as informações necessárias as operações e análises estratégicas da empresa estejam disponíveis e confiáveis. Vamos pensar ! Referências KIMBALL, Ralph; ROSS, Margy. The Data Warehouse Toolkit – The Complete Guide to Dimensional Modeling. 2ª. Edição. John Wiley: New York, 2002. KUGLER, José Luiz. Competência Analítica: Conceitos e estratégias para a construção da empresa inteligente. São Paulo: Editora Saraiva, 2013. MAYER-SCHONBERGER, Viktor; CUKIER, Kenneth. Big Data: A revolution that will transform how we live, work and think. Houghton Mifflin Harcourt, New York: 2013. RUSSON, Philip. Evolving Data Warehouse Architectures. TDWI Research Report 2014. SAVAGE, Sam L. The Flaw of Averages – Why we understimate risk in the face of uncertainty. New York: John Wiley, 2009. SIEGEL, Eric. Predictive Analytics: The Power to Predict Who Will Click, Buy, Lie, or Die. Hoboken, NJ: 2013. WHEELER, Donald J. Entendendo a Variação: A chave para administrar o caos. São Paulo: Qualitymark, 2008.