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Avaliação Escrita

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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU 
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E DESIGN 
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
 
Estudante: Geovana Testoni 
Diretrizes para a prova: deverá ser entregue em formato eletrônico, não editável (PDF), 
nomeando o arquivo com “Avaliação Escrita – Fulano de Tal”. Todas as respostas 
deverão ter embasamento teórico, discurso atualizado e referências significativas. 
Informações oriundas de sites e portais, de caráter não científico, serão desconsideradas. 
Como as questões são de caráter subjetivo, respostas similares seja na construção da 
sentença ou lógica de resposta, invalidarão a prova dos (as) envolvidos (as). Toda e 
qualquer citação deverá ser referenciada no final da prova, seguindo-se as orientações da 
ABNT NBR 6023:2018 (ABNT, 2018). 
Questão 1. O Inventário de Resíduos Sólidos Industriais, obrigatório em todo o território 
brasileiro, é um importante instrumento de controle ambiental, que possibilita uma 
tomada de decisão mais assertiva e estratégica, auxiliando uma organização no 
cumprimento da legislação e ainda na realização da gestão interna de seus resíduos. Neste 
sentido, que etapas estão incluídas na gestão de resíduos industriais, e qual é a importância 
de cada uma delas no Inventário? Explique e dê exemplos. (2,5) 
R: 
1. Diagnóstico inicial: Essa etapa envolve a análise da situação atual da empresa em 
relação à geração, processamento, tratamento e destinação dos resíduos. O 
diagnóstico permite identificar os principais desafios e oportunidades para a 
gestão adequada dos resíduos. Exemplo: Avaliação da quantidade e tipos de 
resíduos gerados em uma indústria química. 
2. Identificação e classificação dos resíduos: É essencial identificar os diferentes 
tipos de resíduos gerados pela atividade industrial e classificá-los de acordo com 
a legislação em vigor. Isso auxilia na experiência do tratamento e disposição 
adequada. Exemplo: Classificação de resíduos como perigosos (por exemplo, 
produtos químicos inflamáveis) ou não perigosos (por exemplo, papel). 
3. Quantificação dos resíduos: Realizar o levantamento quantitativo dos resíduos 
gerados é importante para ter uma noção clara da quantidade de resíduos e auxiliar 
na definição de metas de redução e controle. Exemplo: Medir a quantidade de 
toneladas de resíduos sólidos produzidos por mês em uma indústria metalúrgica. 
4. Caracterização dos resíduos: A caracterização dos resíduos consiste em analisar 
suas propriedades físicas, químicas e biológicas. Isso ajuda a determinar os riscos 
associados aos resíduos e escolher as melhores práticas de manejo. Exemplo: 
Avaliação da concentração de metais pesados em resíduos de galvanoplastia. 
5. Segregação e acondicionamento adequado: É fundamental separar os resíduos 
de acordo com suas características e acondicioná-los corretamente para evitar 
contaminação e riscos. Exemplo: Armazenar resíduos líquidos inflamáveis em 
recipientes apropriados e identificados. 
6. Armazenamento temporário: O processamento temporário visa garantir a 
segurança e a manipulação correta dos resíduos antes de seu tratamento ou 
destinação final. Exemplo: Armazenar resíduos perigosos em área de instrução e 
com sinalização adequada. 
7. Tratamento dos resíduos: O tratamento busca reduzir o impacto ambiental e 
minimizar os riscos à saúde. Pode incluir processos físicos, químicos ou 
biológicos, dependendo das características dos resíduos. Exemplo: Tratamento de 
efluentes industriais por meio de processos de coagulação e floculação. 
8. Destinação final adequada: A destinação final envolve a escolha da melhor 
opção para descartar os resíduos tratados, seguindo as regulamentações e 
considerando os aspectos ambientais. Exemplo: Encaminhar resíduos não 
recicláveis para aterros sanitários licenciados. 
- https://saneplangs.com.br/conheca-as-10-etapas-basicas-do-gerenciamento-de-
residuos/ 
- Anotações no caderno 
- https://allonda.com/blog/gestao-de-residuo/conheca-as-10-etapas-basicas-do-
gerenciamento-de-residuos/ 
https://saneplangs.com.br/conheca-as-10-etapas-basicas-do-gerenciamento-de-residuos/
https://saneplangs.com.br/conheca-as-10-etapas-basicas-do-gerenciamento-de-residuos/
 
Questão 2. De acordo com Saade et al., (2014), a Avaliação do Ciclo de Vida “representa 
uma ferramenta consistente e consonante com os princípios da sustentabilidade, com 
grande potencial para auxílio na tomada de decisões relativas às mais diversas áreas e 
setores industriais e políticos”. Contudo, a ACV representa muito mais do que uma 
simples avaliação de impactos de produtos. Apresente as etapas típicas de uma ACV e 
suas possíveis aplicações, trazendo exemplos da literatura. (2.5) 
R: A Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) é uma abordagem holística que analisa o ciclo de vida 
completo de um produto, desde a orientação de matérias-primas até o descarte final. As etapas 
típicas de uma ACV são: 
1. Definição do objetivo e escopo: Nesta etapa, são alcançados o propósito da ACV, 
as fronteiras do sistema a serem analisadas e as funções do produto que serão 
avaliadas. Isso inclui a definição das categorias de impacto a serem consideradas. 
2. Análise do inventário: É realizada a coleta de dados sobre as entradas e saídas 
de energia, materiais e emissões ao longo de todas as etapas do ciclo de vida do 
produto. Esses dados são organizados em um inventário detalhado. 
3. Avaliação de impacto: Os dados do inventário são avaliados para determinar os 
potenciais impactos ambientais, biológicos e sociais associados ao ciclo de vida 
do produto. Isso envolve a aplicação de modelos e métodos para traduzir as 
informações do inventário em indicadores de impacto. 
4. Interpretação dos resultados: Os resultados da avaliação de impacto são 
interpretados e apresentados de forma compreensível para os tomadores de 
decisão. São identificados os pontos críticos, como principais fontes de impacto e 
como possíveis estratégias de melhoria. 
➔ Um exemplo de aplicação - Ecodesign e desenvolvimento de produtos 
ecológicos: A ACV pode ser usada para orientar o desenvolvimento de 
produtos mais ambientalmente amigáveis, identificando oportunidades de 
melhoria em diferentes possibilidades do ciclo de vida. 
➔ ACV de veículos elétricos versus veículos a combustão: Um estudo de 
ACV comparou o ciclo de vida de veículos elétricos e veículos a 
combustão interna, levando em consideração todas as fases, desde a 
gestação de matérias-primas até o uso e o descarte. O estudo concluiu que, 
apesar da maior pegada de carbono associada à produção de baterias para 
veículos elétricos, eles apresentam menor impacto ambiental em 
comparação com veículos a combustão ao longo de sua vida útil. 
(Referência: Hawkins, TR, Singh, B., Majeau-Bettez, G., & Strømman, 
AH (2013). Avaliação comparativa do ciclo de vida ambiental de veículos 
convencionais e elétricos. Jornal de Ecologia Industrial, 17(1), 53-64). 
- https://acv.ibict.br/acv/o-que-e-o-acv/ 
- Anotações no caderno 
- Slide no AVA 
 
 
Questão 3. Indicadores são elementos utilizados para avaliar o desempenho de políticas 
ou processos com o maior grau de objetividade possível, quanto à produtividade, 
maturidade de processos ou eficiência. Quando aplicáveis às questões ambientais, 
normalmente, a literatura apresenta três tipos de indicadores (FIRJAN, 2014): Condição, 
Pressão e Resposta. Esclareça a relação entre eles e traga exemplos modernos (2.5) 
R: 
1. Indicadores de Condição: Os indicadores de condição medem o estado atual do 
meio ambiente, seu nível de saúde ou qualidade. Eles fornecem informações sobre 
a extensão dos impactos ambientais e ajudam a identificar áreas de preocupação. 
Exemplos incluem: 
• Qualidade do ar: Medição dos níveis de poluentes atmosféricos, como dióxido de 
carbono (CO2), dióxido de enxofre (SO2) e material particulado (PM2,5). 
• Qualidade da água: Avaliação da pureza daágua em rios, lagos e oceanos, 
incluindo parâmetros como pH, oxigênio dissolvido, turbidez e presença de 
substâncias químicas nocivas. 
2. Indicadores de Pressão: Os indicadores de pressão examinam as atividades 
humanas que sobreviveram ao meio ambiente, destacando os fatores causadores 
de impacto ambiental. Eles fornecem informações sobre as causas subjacentes dos 
problemas ambientais. Exemplos incluem: 
https://acv.ibict.br/acv/o-que-e-o-acv/
• Emissões de gases de efeito estufa: Medição das ingestão de gases, como dióxido 
de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), liberadas por atividades 
humanas, como queima de combustíveis fósseis e desmatamento. 
• Consumo de água: Avaliação da quantidade de água utilizada por atividades 
humanas, como agricultura, indústria e uso doméstico, em uma determinada 
região. 
3. Indicadores de Resposta: Os indicadores de resposta analisam as ações tomadas 
em resposta aos problemas ambientais identificados. Eles fornecem informações 
sobre as políticas, programas e práticas adotadas para lidar com os desafios 
ambientais. Exemplos incluem: 
• Investimento em energias renováveis: Medição dos recursos financeiros alocados 
para o desenvolvimento e implementação de fontes de energia limpa, como solar, 
eólica e hidrelétrica. 
• Legislação ambiental: Avaliação da existência e aplicação de leis e regulamentos 
que visam proteger o meio ambiente e reduzir os efeitos negativos das atividades 
humanas. 
- 
http://ferramentas.unipinhal.edu.br/engenhariaambiental/include/getdoc.php?id=
2062&article=693&mode=pdf 
- Manual de Indicadores Ambientais - FIRJAN.pdf 
 
 
Questão 4. As normas da série ISO 14.000 orientam e padronizam a identificação dos 
aspectos ambientais significativos e a elaboração de indicadores de desempenho. Nessa 
linha de pensamento, como elaborar bons indicadores de desempenho? Apresente 
exemplos (2.5) 
1. Definir objetivos e metas ambientais: Antes de elaborar os indicadores, é 
necessário estabelecer objetivos claros e metas ambientais que estejam de acordo 
com a política ambiental da organização. 
Exemplo: Reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 20% até o final do 
ano. 
2. Identificar os aspectos ambientais influenciados: É importante identificar os 
aspectos ambientais mais relevantes para a organização, ou seja, aqueles que têm 
o potencial de causar impactos ambientais. 
http://ferramentas.unipinhal.edu.br/engenhariaambiental/include/getdoc.php?id=2062&article=693&mode=pdf
http://ferramentas.unipinhal.edu.br/engenhariaambiental/include/getdoc.php?id=2062&article=693&mode=pdf
file:///C:/Users/Usuário/Downloads/Manual%20de%20Indicadores%20Ambientais%20-%20FIRJAN.pdf
Exemplo: Consumo de energia, geração de resíduos sólidos, consumo de água. 
3. selecionar indicadores relevantes: Com base nos objetivos e aspectos ambientais 
identificados, escolhendo os indicadores que são relevantes e mensuráveis. Os 
indicadores devem refletir o desempenho ambiental da organização e permitir 
comparações ao longo do tempo. 
Exemplo: Consumo de energia por unidade de produção, quantidade de resíduos 
sólidos gerados por mês, consumo de água por funcionário. 
4. Estabelecer critérios de medição: Defina critérios claros e consistentes para medir 
os indicadores. Determine as unidades de medida, a frequência de coleta de dados 
e os métodos de cálculo. 
Exemplo: Medir o consumo de energia em quilowatts-hora (kWh) mensalmente, 
coletando os dados a partir das contas de energia. 
5. Coletar e analisar os dados: Realize a coleta dos dados necessários para calcular 
os indicadores. Analise os resultados e identifique tendências, variações e 
oportunidades de melhoria. 
Exemplo: Coletar dados sustentados do consumo de energia de cada setor da 
organização, consolidar os valores e calcular o consumo médio por unidade de 
produção. 
6. Estabelecer metas e acompanhar o progresso: Com base nos resultados obtidos, 
estabeleça metas de desempenho ambiental e acompanhe regularmente o 
progresso em relação a essas metas. 
Exemplo: Estabelecer uma meta de redução de 10% no consumo de energia em 
comparação com o ano anterior e acompanhar mensalmente os indicadores para 
avaliar o progresso. 
- https://www.tableau.com/pt-br/learn/articles/KPI-how-to 
- Manual de Indicadores Ambientais - FIRJAN.pdf 
 
Boa prova. 
 
 
Referências 
 
BRASIL. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010. 
Presidência da República, Departamento da Casa Civil. Brasília, 2010. 
file:///C:/Users/Usuário/Downloads/Manual%20de%20Indicadores%20Ambientais%20-%20FIRJAN.pdf
 
FIRJAN. Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. Manual de Indicadores 
Ambientais: Instrumentos de Gestão Ambeitnal. Disponível em: 
<www.Firjan.org.br/data/pages/2C908CE923 4D9BDA01234E532B007D5D.htm> 
 
SAADE, M. R. M. et al. Material eco-efficiency indicator for Brazilian buildings. Smart 
and Sustainable Built Environment, Emerald, v. 3, n. 1, p. 54-71, 2014. 
 
 
 
http://www.firjan.org.br/data/pages/2C908CE923%204D9BDA01234E532B007D5D.htm

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