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Aula 02
Direito Urbanístico p/ Carreira Jurídica
2021 (Curso Regular) - Prof. Igor Maciel
Autor:
Igor Maciel
Aula 02
15 de Fevereiro de 2021
37171323005 - Júnior Souza Ferreira
 
Sumário 
Considerações Iniciais ........................................................................................................................................ 2 
1 – Política Nacional de Mobilidade Urbana ...................................................................................................... 3 
2 – Questões Objetivas .................................................................................................................................... 21 
2.1 - Questões ............................................................................................................................................... 21 
2.2 – Gabaritos ............................................................................................................................................. 37 
2.3 - Comentários ......................................................................................................................................... 38 
3 - Considerações Finais ................................................................................................................................... 85 
 
 
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1 – POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA 
 
 A Política Nacional de Mobilidade Urbana é primeiro prevista pela Constituição Federal, senda esta 
uma competência da União: 
 
Art. 21. Compete à União: 
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico 
e transportes urbanos; 
 
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, 
conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das 
funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes. 
 
 Assim, faz parte da política de desenvolvimento urbano, tendo por objetivo a integração entre os 
diferentes modos de transporte e a melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas e cargas no 
território do Município. 
 Observa-se também a previsão contida no Estatuto das Cidades: 
 
Art. 2o A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais 
da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais: 
VII – integração e complementaridade entre as atividades urbanas e rurais, tendo em vista o 
desenvolvimento socioeconômico do Município e do território sob sua área de influência; 
 
Art. 40. O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de 
desenvolvimento e expansão urbana. 
§ 2o O plano diretor deverá englobar o território do Município como um todo. 
 
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 Para atender ao desenvolvimento urbano, a política do transporte tem essencial aplicação, visto que 
possibilitará e contribuirá com o crescimento e desenvolvimento da cidade. 
 Os objetivos da política de transporte (art. 1º da Lei nº 12.587/2012) são, portanto, conseguidos 
através da PNMU, o que também passa pelo planejamento e gestão do Sistema Nacional de Mobilidade 
Urbana. 
 Este último, estritamente definido pelo art. 3º da referida lei: 
 
Art. 3o O Sistema Nacional de Mobilidade Urbana é o conjunto organizado e coordenado dos 
modos de transporte, de serviços e de infraestruturas que garante os deslocamentos de pessoas 
e cargas no território do Município. 
§ 1o São modos de transporte urbano: 
I - motorizados; e 
II - não motorizados. 
§ 2o Os serviços de transporte urbano são classificados: 
I - quanto ao objeto: 
a) de passageiros; 
b) de cargas; 
II - quanto à característica do serviço: 
a) coletivo; 
b) individual; 
III - quanto à natureza do serviço: 
a) público; 
b) privado. 
§ 3o São infraestruturas de mobilidade urbana: 
I - vias e demais logradouros públicos, inclusive metroferrovias, hidrovias e ciclovias; 
II - estacionamentos; 
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III - terminais, estações e demais conexões; 
IV - pontos para embarque e desembarque de passageiros e cargas; 
V - sinalização viária e de trânsito; 
VI - equipamentos e instalações; e 
VII - instrumentos de controle, fiscalização, arrecadação de taxas e tarifas e difusão de 
informações. 
 
 Em relação ao inciso VII, complementa-se: 
 
Art. 13. Na prestação de serviços de transporte público coletivo, o poder público delegante 
deverá realizar atividades de fiscalização e controle dos serviços delegados, preferencialmente 
em parceria com os demais entes federativos. 
 
 Bem como o Sistema, a referida lei também prevê conceitos para a serem considerados na 
interpretação desta, os quais devem ser lidos de forma objetiva: 
 
Art. 4o Para os fins desta Lei, considera-se: 
I - transporte urbano: conjunto dos modos e serviços de transporte público e privado utilizados 
para o deslocamento de pessoas e cargas nas cidades integrantes da Política Nacional de 
Mobilidade Urbana; 
II - mobilidade urbana: condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no 
espaço urbano; 
III - acessibilidade: facilidade disponibilizada às pessoas que possibilite a todos autonomia nos 
deslocamentos desejados, respeitando-se a legislação em vigor; 
IV - modos de transporte motorizado: modalidades que se utilizam de veículos automotores; 
V - modos de transporte não motorizado: modalidades que se utilizam do esforço humano ou 
tração animal; 
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VI - transporte público coletivo: serviço público de transporte de passageiros acessível a toda a 
população mediante pagamento individualizado, com itinerários e preços fixados pelo poder 
público; 
VII - transporte privado coletivo: serviço de transporte de passageiros não aberto ao público para 
a realização de viagens com características operacionais exclusivas para cada linha e demanda; 
VIII - transporte público individual: serviço remunerado de transporte de passageiros aberto ao 
público, por intermédio de veículos de aluguel, para a realização de viagens individualizadas; 
IX - transporte urbano de cargas: serviço de transporte de bens, animais ou mercadorias; 
X - transporte remunerado privado individual de passageiros: serviço remunerado de transporte 
de passageiros, não aberto ao público, para a realização de viagens individualizadas ou 
compartilhadas solicitadas exclusivamente por usuários previamente cadastrados em aplicativos 
ou outras plataformas de comunicação em rede. (Redação dada pela Lei nº 13.640, 
de 2018) 
XI - transporte público coletivo intermunicipal de caráter urbano: serviço de transporte público 
coletivo entre Municípios que tenham contiguidade nos seus perímetrosurbanos; 
XII - transporte público coletivo interestadual de caráter urbano: serviço de transporte público 
coletivo entre Municípios de diferentes Estados que mantenham contiguidade nos seus 
perímetros urbanos; e 
XIII - transporte público coletivo internacional de caráter urbano: serviço de transporte coletivo 
entre Municípios localizados em regiões de fronteira cujas cidades são definidas como cidades 
gêmeas. 
 
 Até o art. 8º, a lei dispõe de forma muito objetiva diretrizes e princípios, devendo ser feita uma leitura 
objetiva destes: 
 
Art. 5o A Política Nacional de Mobilidade Urbana está fundamentada nos seguintes princípios: 
I - acessibilidade universal; 
II - desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões socioeconômicas e ambientais; 
III - equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo; 
IV - eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano; 
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V - gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação da Política Nacional de 
Mobilidade Urbana; 
VI - segurança nos deslocamentos das pessoas; 
VII - justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes modos e serviços; 
VIII - equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros; e 
IX - eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana. 
 
 
Art. 6o A Política Nacional de Mobilidade Urbana é orientada pelas seguintes diretrizes: 
I - integração com a política de desenvolvimento urbano e respectivas políticas setoriais de 
habitação, saneamento básico, planejamento e gestão do uso do solo no âmbito dos entes 
federativos; 
II - prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços 
de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado; 
III - integração entre os modos e serviços de transporte urbano; 
IV - mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos deslocamentos de pessoas e 
cargas na cidade; 
V - incentivo ao desenvolvimento científico-tecnológico e ao uso de energias renováveis e menos 
poluentes; 
VI - priorização de projetos de transporte público coletivo estruturadores do território e 
indutores do desenvolvimento urbano integrado; e 
VII - integração entre as cidades gêmeas localizadas na faixa de fronteira com outros países sobre 
a linha divisória internacional. 
VIII - garantia de sustentabilidade econômica das redes de transporte público coletivo de 
passageiros, de modo a preservar a continuidade, a universalidade e a modicidade tarifária do 
serviço. 
 
Art. 7o A Política Nacional de Mobilidade Urbana possui os seguintes objetivos: 
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I - reduzir as desigualdades e promover a inclusão social; 
II - promover o acesso aos serviços básicos e equipamentos sociais; 
III - proporcionar melhoria nas condições urbanas da população no que se refere à acessibilidade 
e à mobilidade; 
IV - promover o desenvolvimento sustentável com a mitigação dos custos ambientais e 
socioeconômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas nas cidades; e 
V - consolidar a gestão democrática como instrumento e garantia da construção contínua do 
aprimoramento da mobilidade urbana. 
 
Art. 8º A política tarifária do serviço de transporte público coletivo é orientada pelas seguintes 
diretrizes: 
I - promoção da equidade no acesso aos serviços; 
II - melhoria da eficiência e da eficácia na prestação dos serviços; 
III - ser instrumento da política de ocupação equilibrada da cidade de acordo com o plano diretor 
municipal, regional e metropolitano; 
IV - contribuição dos beneficiários diretos e indiretos para custeio da operação dos serviços; 
V - simplicidade na compreensão, transparência da estrutura tarifária para o usuário e 
publicidade do processo de revisão; 
VI - modicidade da tarifa para o usuário; 
VII - integração física, tarifária e operacional dos diferentes modos e das redes de transporte 
público e privado nas cidades; 
VIII - articulação interinstitucional dos órgãos gestores dos entes federativos por meio de 
consórcios públicos; 
IX - estabelecimento e publicidade de parâmetros de qualidade e quantidade na prestação dos 
serviços de transporte público coletivo; e 
X - incentivo à utilização de créditos eletrônicos tarifários. 
 
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 Igualmente importante é a comprovação do impacto de eventuais benefícios tarifários concedidos 
no valor das tarifas de transporte público, devendo o Município divulgar periodicamente tais valores. 
 Os descontos, porém, não geram direito a revisão: 
 
Art. 9º (...) 
 
§ 11. O operador do serviço, por sua conta e risco e sob anuência do poder público, poderá 
realizar descontos nas tarifas ao usuário, inclusive de caráter sazonal, sem que isso possa gerar 
qualquer direito à solicitação de revisão da tarifa de remuneração. 
 
 Conforme determina o princípio da vinculação ao edital, o regime econômico e financeiro da 
concessão e o da permissão do serviço de transporte público coletivo serão estabelecidos no respectivo 
edital de licitação. 
 
Qual a previsão sobre a tarifa de remuneração pelo serviço público prestado? E qual sua 
sistemática? 
 
 Constam nos §§ do artigo 9º a forma como deverá ser prevista e aplicada a tarifa de remuneração: 
 
§ 1o A tarifa de remuneração da prestação do serviço de transporte público coletivo deverá ser 
constituída pelo preço público cobrado do usuário pelos serviços somado à receita oriunda de 
outras fontes de custeio, de forma a cobrir os reais custos do serviço prestado ao usuário por 
operador público ou privado, além da remuneração do prestador. 
§ 2o O preço público cobrado do usuário pelo uso do transporte público coletivo denomina-se 
tarifa pública, sendo instituída por ato específico do poder público outorgante. 
§ 3o A existência de diferença a menor entre o valor monetário da tarifa de remuneração da 
prestação do serviço de transporte público de passageiros e a tarifa pública cobrada do usuário 
denomina-se deficit ou subsídio tarifário. 
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§ 4o A existência de diferença a maior entre o valor monetário da tarifa de remuneração da 
prestação do serviço de transporte público de passageiros e a tarifa pública cobrada do usuário 
denomina-se superavit tarifário. 
§ 5o Caso o poder público opte pela adoção de subsídio tarifário, o deficit originado deverá ser 
coberto por receitas extratarifárias, receitas alternativas, subsídios orçamentários, subsídios 
cruzados intrassetoriais e intersetoriais provenientes de outras categorias de beneficiários dos 
serviços de transporte, dentre outras fontes, instituídos pelo poder público delegante. 
§ 6o Na ocorrência de superavit tarifário proveniente de receita adicional originada em 
determinados serviços delegados, a receita deverá ser revertida para o próprio Sistema de 
Mobilidade Urbana. 
 
 Ainda no mesmo artigo, há interessante previsão que justificam as recorrentes manifestações de 
usuários do transporte público: 
 
§ 7o Competem ao poder público delegante a fixação, o reajuste e a revisão da tarifa de 
remuneração da prestação do serviço e da tarifa pública a ser cobrada do usuário. 
§ 8o Compete ao poder público delegante a fixação dos níveis tarifários. 
§ 9o Os reajustesdas tarifas de remuneração da prestação do serviço observarão a periodicidade 
mínima estabelecida pelo poder público delegante no edital e no contrato administrativo e 
incluirão a transferência de parcela dos ganhos de eficiência e produtividade das empresas aos 
usuários. 
 
 Ocorre que, como sabemos, os reajustes historicamente têm sido prejudiciais aos usuários. Porém, 
nem sempre é uma arbitrariedade do Poder Público, visto que a tarifa deve acompanhar os custos 
operacionais que envolvem o serviço público exercido por concessionária (ex: salário mínimo, gasolina, 
manutenção, etc), que também tem sido elevado nos últimos tempos. 
 O que resta, e deve ser cobrado, aos usuários é que possam usufruir de um bom serviço de transporte 
público coletivo. 
 
Há regras sobre a revisão das tarifas? 
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 Ainda no mesmo art. 9º: 
 
§ 10. As revisões ordinárias das tarifas de remuneração terão periodicidade mínima estabelecida 
pelo poder público delegante no edital e no contrato administrativo e deverão: 
I - incorporar parcela das receitas alternativas em favor da modicidade da tarifa ao usuário; 
II - incorporar índice de transferência de parcela dos ganhos de eficiência e produtividade das 
empresas aos usuários; e 
III - aferir o equilíbrio econômico e financeiro da concessão e o da permissão, conforme 
parâmetro ou indicador definido em contrato. 
(...) 
§ 12. O poder público poderá, em caráter excepcional e desde que observado o interesse público, 
proceder à revisão extraordinária das tarifas, por ato de ofício ou mediante provocação da 
empresa, caso em que esta deverá demonstrar sua cabal necessidade, instruindo o requerimento 
com todos os elementos indispensáveis e suficientes para subsidiar a decisão, dando publicidade 
ao ato. 
 
A quem compete regulamentar e fiscalizar o serviço de transporte remunerado privado 
individual de passageiros? 
 
Art. 11-A. Compete exclusivamente aos Municípios e ao Distrito Federal regulamentar e fiscalizar 
o serviço de transporte remunerado privado individual de passageiros previsto no inciso X do art. 
4º desta Lei no âmbito dos seus territórios. 
 
 Recapitulando, art. 4º, inciso X: 
 
X - transporte remunerado privado individual de passageiros: serviço remunerado de transporte 
de passageiros, não aberto ao público, para a realização de viagens individualizadas ou 
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compartilhadas solicitadas exclusivamente por usuários previamente cadastrados em aplicativos 
ou outras plataformas de comunicação em rede. 
 
Há, novamente, diretrizes dispostas na referida lei que, no caso, devem ser observadas pelos 
Municípios e DF: 
 
Parágrafo único. Na regulamentação e fiscalização do serviço de transporte privado individual 
de passageiros, os Municípios e o Distrito Federal deverão observar as seguintes diretrizes, tendo 
em vista a eficiência, a eficácia, a segurança e a efetividade na prestação do serviço: 
I - efetiva cobrança dos tributos municipais devidos pela prestação do serviço; 
II - exigência de contratação de seguro de Acidentes Pessoais a Passageiros (APP) e do Seguro 
Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT); 
III - exigência de inscrição do motorista como contribuinte individual do Instituto Nacional do 
Seguro Social (INSS), nos termos da alínea h do inciso V do art. 11 da Lei nº 8.213, de 24 de julho 
de 1991. 
 
Art. 11-B. O serviço de transporte remunerado privado individual de passageiros previsto no 
inciso X do art. 4º desta Lei, nos Municípios que optarem pela sua regulamentação, somente será 
autorizado ao motorista que cumprir as seguintes condições: 
I - possuir Carteira Nacional de Habilitação na categoria B ou superior que contenha a informação 
de que exerce atividade remunerada; 
II - conduzir veículo que atenda aos requisitos de idade máxima e às características exigidas pela 
autoridade de trânsito e pelo poder público municipal e do Distrito Federal; 
III - emitir e manter o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV); 
IV - apresentar certidão negativa de antecedentes criminais. 
Parágrafo único. A exploração dos serviços remunerados de transporte privado individual de 
passageiros sem o cumprimento dos requisitos previstos nesta Lei e na regulamentação do poder 
público municipal e do Distrito Federal caracterizará transporte ilegal de passageiros. 
 
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Os serviços de utilidade pública de transporte individual de passageiros deverão ser organizados, 
disciplinados e fiscalizados pelo poder público municipal, com base nos requisitos mínimos de segurança, de 
conforto, de higiene, de qualidade dos serviços e de fixação prévia dos valores máximos das tarifas a serem 
cobradas. 
Provavelmente um dos temas mais importantes da lei ora em estudo é o direito à exploração dos 
serviços de táxi, devendo-se observar os artigos 12-A e 12-B: 
 
Art. 12-A. O direito à exploração de serviços de táxi poderá ser outorgado a qualquer interessado 
que satisfaça os requisitos exigidos pelo poder público local. 
§ 1o É permitida a transferência da outorga a terceiros que atendam aos requisitos exigidos em 
legislação municipal. 
§ 2o Em caso de falecimento do outorgado, o direito à exploração do serviço será transferido a 
seus sucessores legítimos, nos termos dos arts. 1.829 e seguintes do Título II do Livro V da 
Parte Especial da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil). 
§ 3o As transferências de que tratam os §§ 1o e 2o dar-se-ão pelo prazo da outorga e são 
condicionadas à prévia anuência do poder público municipal e ao atendimento dos requisitos 
fixados para a outorga. 
Art. 12-B. Na outorga de exploração de serviço de táxi, reservar-se-ão 10% (dez por cento) das 
vagas para condutores com deficiência. 
§ 1o Para concorrer às vagas reservadas na forma do caput deste artigo, o condutor com 
deficiência deverá observar os seguintes requisitos quanto ao veículo utilizado: 
I - ser de sua propriedade e por ele conduzido; e 
II - estar adaptado às suas necessidades, nos termos da legislação vigente. 
§ 2o No caso de não preenchimento das vagas na forma estabelecida no caput deste artigo, as 
remanescentes devem ser disponibilizadas para os demais concorrentes. 
 
Necessário destaque à possibilidade de transferência dos direitos aos sucessores legítimos, conforme 
§2º acima destacado. 
Infelizmente a lei ora em comento é por demais objetiva, pouco trazendo conceitos ou conhecimentos 
que devem ser aprofundados. Assim, provavelmente serão cobradas questões de conhecimento também 
objetivos que, caso venha em um nível mais elevado, serão cobradas afirmações “confusas” sobre as 
diretrizes e princípios descritos. 
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Assim, dispõem os artigos 14 e 15 sobre os direitos dos usuários: 
 
Art. 14. São direitos dos usuários do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana, sem prejuízo dos 
previstos nas Leis nos 8.078, de 11 de setembro de 1990, e 8.987, de 13 de fevereiro de 
1995: 
I - receber o serviço adequado, nos termos do art. 6o da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 
1995; 
II - participar do planejamento,da fiscalização e da avaliação da política local de mobilidade 
urbana; 
III - ser informado nos pontos de embarque e desembarque de passageiros, de forma gratuita e 
acessível, sobre itinerários, horários, tarifas dos serviços e modos de interação com outros 
modais; e 
IV - ter ambiente seguro e acessível para a utilização do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana, 
conforme as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, e 10.098, de 19 de dezembro de 
2000. 
Parágrafo único. Os usuários dos serviços terão o direito de ser informados, em linguagem 
acessível e de fácil compreensão, sobre: 
I - seus direitos e responsabilidades; 
II - os direitos e obrigações dos operadores dos serviços; e 
III - os padrões preestabelecidos de qualidade e quantidade dos serviços ofertados, bem como 
os meios para reclamações e respectivos prazos de resposta. 
Art. 15. A participação da sociedade civil no planejamento, fiscalização e avaliação da Política 
Nacional de Mobilidade Urbana deverá ser assegurada pelos seguintes instrumentos: 
I - órgãos colegiados com a participação de representantes do Poder Executivo, da sociedade civil 
e dos operadores dos serviços; 
II - ouvidorias nas instituições responsáveis pela gestão do Sistema Nacional de Mobilidade 
Urbana ou nos órgãos com atribuições análogas; 
III - audiências e consultas públicas; e 
IV - procedimentos sistemáticos de comunicação, de avaliação da satisfação dos cidadãos e dos 
usuários e de prestação de contas públicas. 
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 Destaca-se que a devida prestação dos serviços públicos é também prevista pelo Código de Defesa 
do Consumidor, lembrando-se que o usuário é um consumidor: 
 
 Art. 6º São direitos básicos do consumidor: 
X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral. 
 
Todos os demais artigos da Lei nº 12.587/2012 são igualmente objetivos, destacando-se, dentre os 
temas, a possibilidade de ser cobrado pela banca examinadora conhecimentos sobre as diferentes 
atribuições da União, Estados e Município: 
 
Art. 16. São atribuições da União: 
I - prestar assistência técnica e financeira aos Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos 
desta Lei; 
II - contribuir para a capacitação continuada de pessoas e para o desenvolvimento das 
instituições vinculadas à Política Nacional de Mobilidade Urbana nos Estados, Municípios e 
Distrito Federal, nos termos desta Lei; 
III - organizar e disponibilizar informações sobre o Sistema Nacional de Mobilidade Urbana e a 
qualidade e produtividade dos serviços de transporte público coletivo; 
IV - fomentar a implantação de projetos de transporte público coletivo de grande e média 
capacidade nas aglomerações urbanas e nas regiões metropolitanas; 
V – (VETADO); 
VI - fomentar o desenvolvimento tecnológico e científico visando ao atendimento dos princípios 
e diretrizes desta Lei; e 
VII - prestar, diretamente ou por delegação ou gestão associada, os serviços de transporte 
público interestadual de caráter urbano. 
§ 1o A União apoiará e estimulará ações coordenadas e integradas entre Municípios e Estados 
em áreas conurbadas, aglomerações urbanas e regiões metropolitanas destinadas a políticas 
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comuns de mobilidade urbana, inclusive nas cidades definidas como cidades gêmeas localizadas 
em regiões de fronteira com outros países, observado o art. 178 da Constituição Federal. 
§ 2o A União poderá delegar aos Estados, ao Distrito Federal ou aos Municípios a organização e 
a prestação dos serviços de transporte público coletivo interestadual e internacional de caráter 
urbano, desde que constituído consórcio público ou convênio de cooperação para tal fim, 
observado o art. 178 da Constituição Federal. 
Art. 17. São atribuições dos Estados: 
I - prestar, diretamente ou por delegação ou gestão associada, os serviços de transporte público 
coletivo intermunicipais de caráter urbano, em conformidade com o § 1º do art. 25 da 
Constituição Federal; 
II - propor política tributária específica e de incentivos para a implantação da Política Nacional de 
Mobilidade Urbana; e 
III - garantir o apoio e promover a integração dos serviços nas áreas que ultrapassem os limites 
de um Município, em conformidade com o § 3º do art. 25 da Constituição Federal. 
Parágrafo único. Os Estados poderão delegar aos Municípios a organização e a prestação dos 
serviços de transporte público coletivo intermunicipal de caráter urbano, desde que constituído 
consórcio público ou convênio de cooperação para tal fim. 
Art. 18. São atribuições dos Municípios: 
I - planejar, executar e avaliar a política de mobilidade urbana, bem como promover a 
regulamentação dos serviços de transporte urbano; 
II - prestar, direta, indiretamente ou por gestão associada, os serviços de transporte público 
coletivo urbano, que têm caráter essencial; 
III - capacitar pessoas e desenvolver as instituições vinculadas à política de mobilidade urbana do 
Município; e 
 
Ação conjunta dos entes 
 
Art. 25. O Poder Executivo da União, o dos Estados, o do Distrito Federal e o dos Municípios, 
segundo suas possibilidades orçamentárias e financeiras e observados os princípios e diretrizes 
desta Lei, farão constar dos respectivos projetos de planos plurianuais e de leis de diretrizes 
orçamentárias as ações programáticas e instrumentos de apoio que serão utilizados, em cada 
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período, para o aprimoramento dos sistemas de mobilidade urbana e melhoria da qualidade dos 
serviços. 
Parágrafo único. A indicação das ações e dos instrumentos de apoio a que se refere o caput será 
acompanhada, sempre que possível, da fixação de critérios e condições para o acesso aos 
recursos financeiros e às outras formas de benefícios que sejam estabelecidos. 
 
Todos os demais artigos são igualmente diretos, devendo ser lidos de forma objetiva pelo aluno. 
Aqui cabe uma breve observação, a recente Medida Provisória nº 906/2019 (de 19/nov/2019) alterou 
uma parte do artigo 24 da PNMU. Quanto às questões comentadas, o gabarito irá demonstrar a legislação 
vigente à época da questão, não necessariamente sendo o texto mais atualizado. Por fim, destaca-se que 
a principal informação cobrada nas questões está, em seu núcleo, mantida: art. 24, §1º, da lei. 
Transcrevem-se abaixo os artigos atualizados: 
 
Art. 21. O planejamento, a gestão e a avaliação dos sistemas de mobilidade deverão contemplar: 
I - a identificação clara e transparente dos objetivos de curto, médio e longo prazo; 
II - a identificação dos meios financeiros e institucionais que assegurem sua implantação e 
execução; 
III - a formulação e implantação dos mecanismos de monitoramento e avaliação sistemáticos e 
permanentes dos objetivos estabelecidos; e 
IV - a definição das metas de atendimento e universalização da oferta de transporte público 
coletivo, monitorados por indicadores preestabelecidos. 
Art. 22. Consideram-se atribuições mínimas dos órgãos gestores dos entes federativos 
incumbidos respectivamente do planejamento e gestão do sistema de mobilidade urbana: 
I - planejar e coordenar os diferentes modos e serviços, observados os princípios e diretrizes 
desta Lei; 
II - avaliar e fiscalizar os serviços e monitorar desempenhos, garantindo a consecução das metas 
de universalização e de qualidade; 
III - implantar a política tarifária; 
IV - dispor sobre itinerários, frequências e padrão de qualidade dos serviços; 
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V - estimular a eficácia e a eficiência dos serviços de transporte público coletivo; 
VI - garantir os direitos e observar as responsabilidades dos usuários; e 
VII - combater o transporte ilegal de passageiros. 
Art. 23. Os entes federativos poderão utilizar, dentre outros instrumentos de gestão do sistema 
de transporte e da mobilidade urbana, os seguintes: 
I - restrição e controle de acesso e circulação, permanente ou temporário, de veículos 
motorizados em locais e horários predeterminados; 
II - estipulação de padrões de emissão de poluentes para locais e horários determinados, 
podendo condicionar o acesso e a circulação aos espaços urbanos sob controle; 
III - aplicação de tributos sobre modos e serviços de transporte urbano pela utilização da 
infraestrutura urbana, visando a desestimular o uso de determinados modos e serviços de 
mobilidade, vinculando-se a receita à aplicação exclusiva em infraestrutura urbana destinada ao 
transporte público coletivo e ao transporte não motorizado e no financiamento do subsídio 
público da tarifa de transporte público, na forma da lei; 
IV - dedicação de espaço exclusivo nas vias públicas para os serviços de transporte público 
coletivo e modos de transporte não motorizados; 
V - estabelecimento da política de estacionamentos de uso público e privado, com e sem 
pagamento pela sua utilização, como parte integrante da Política Nacional de Mobilidade 
Urbana; 
VI - controle do uso e operação da infraestrutura viária destinada à circulação e operação do 
transporte de carga, concedendo prioridades ou restrições; 
VII - monitoramento e controle das emissões dos gases de efeito local e de efeito estufa dos 
modos de transporte motorizado, facultando a restrição de acesso a determinadas vias em razão 
da criticidade dos índices de emissões de poluição; 
VIII - convênios para o combate ao transporte ilegal de passageiros; e 
IX - convênio para o transporte coletivo urbano internacional nas cidades definidas como cidades 
gêmeas nas regiões de fronteira do Brasil com outros países, observado o art. 178 da 
Constituição Federal. 
Art. 24. O Plano de Mobilidade Urbana é o instrumento de efetivação da Política Nacional de 
Mobilidade Urbana e deverá contemplar os princípios, os objetivos e as diretrizes desta Lei, bem 
como: 
 I - os serviços de transporte público coletivo; 
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II - a circulação viária; 
III - as infraestruturas do sistema de mobilidade urbana; 
III - as infraestruturas do sistema de mobilidade urbana, incluindo as ciclovias e 
ciclofaixas; (Redação dada pela Lei nº 13.683, de 2018) 
IV - a acessibilidade para pessoas com deficiência e restrição de mobilidade; 
V - a integração dos modos de transporte público e destes com os privados e os não motorizados; 
VI - a operação e o disciplinamento do transporte de carga na infraestrutura viária; 
VII - os polos geradores de viagens; 
VIII - as áreas de estacionamentos públicos e privados, gratuitos ou onerosos; 
IX - as áreas e horários de acesso e circulação restrita ou controlada; 
X - os mecanismos e instrumentos de financiamento do transporte público coletivo e da 
infraestrutura de mobilidade urbana; e 
XI - a sistemática de avaliação, revisão e atualização periódica do Plano de Mobilidade Urbana 
em prazo não superior a 10 (dez) anos. 
§ 1º Em Municípios com mais de vinte mil habitantes e em todos aqueles que integrem regiões 
metropolitanas, regiões integradas de desenvolvimento econômico e aglomerações urbanas com 
população total superior a um milhão de habitantes, deverá ser elaborado e aprovado o Plano 
de Mobilidade Urbana, integrado e compatível com os seus planos diretores e, quando couber, 
com os planos de desenvolvimento urbano integrado e com os planos metropolitanos de 
transporte e mobilidade urbana. (Redação dada pela Medida Provisória nº 906, de 2019) 
§ 2º Nos Municípios sem sistema de transporte público coletivo ou individual, o Plano de 
Mobilidade Urbana deverá ter o foco no transporte não motorizado e no planejamento da 
infraestrutura urbana destinada aos deslocamentos a pé e por bicicleta, de acordo com a 
legislação vigente. 
§ 3º O Plano de Mobilidade Urbana deverá ser compatibilizado com o plano diretor municipal, 
existente ou em elaboração, no prazo máximo de 6 (seis) anos da entrada em vigor desta Lei. 
(Redação dada pela Lei nº 13.406, de 2016) (Revogado pela Medida Provisória nº 906, de 2019) 
§ 4º O Plano de Mobilidade Urbana deverá ser elaborado e aprovado até 12 de abril de 
2021. (Redação dada pela Medida Provisória nº 906, de 2019) 
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§ 5º O Plano de Mobilidade Urbana deverá contemplar medidas destinadas a atender aos núcleos 
urbanos informais consolidados, nos termos da Lei nº 13.465, de 11 de julho de 2017. (Incluído pela 
Lei nº 13.683, de 2018) 
§ 6º (VETADO). (Redação dada pela Lei nº 13.683, de 2018) 
§ 7º A aprovação do Plano de Mobilidade Urbana pelos Municípios, nos termos do disposto no 
§ 4º, será informada à Secretaria Nacional de Mobilidade e Serviços Urbanos do Ministério do 
Desenvolvimento Regional. (Incluído pela Medida Provisória nº 906, de 2019) 
§ 8º Encerrado o prazo estabelecido no § 4º, os Municípios que não tenham aprovado o Plano 
de Mobilidade Urbana ficarão impedidos de receber recursos do Orçamento Geral da União 
consignados à Secretaria Nacional de Mobilidade e Serviços Urbanos do Ministério do 
Desenvolvimento Regional até que seja cumprida a exigência prevista nesta Lei, ressalvada a 
hipótese de instrumentos de repasse já celebrados. (Incluído pela Medida Provisória nº 906, de 
2019) 
 
 
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2 – QUESTÕES OBJETIVAS 
2.1 - QUESTÕES 
 
1. (FCC - Con Leg (CL DF)/CL DF/Desenvolvimento Urbano/2018) A Política Nacional de Mobilidade 
Urbana (PNMU), aprovada pela Lei Federal nº 12.587/2012, traz como medida a necessidade de integração 
da política de desenvolvimento urbano com os meios de deslocamento nas cidades, com destaque para o 
planejamento e a gestão do solo urbano. Neste sentido, as diretrizes estabelecidas pelo PNMU devem 
 a) estabelecer ações prioritárias nas definições da política municipal de desenvolvimento urbano. 
 b) apresentar elementos complementares aos fundamentos dos Planos Diretores em suas atuais revisões. 
 c) determinar a forma urbana das cidades afim de propiciar maior racionalização na circulação de pessoas 
e mercadorias. 
 d) regular os parâmetros e índices urbanísticos a fim de desincentivar o transporte individual. 
 e) determinar o traçado do sistema viário da cidade, existente e projetado. 
 
2. (IBFC - Esp Reg (AGERBA)/AGERBA/2017) Tomando por base as disposições da lei federal nº 12.587, 
de 03/01/2012, que institui as diretrizes da política nacional de mobilidade urbana, assinale a alternativa 
correta. 
 a) Para efeitos da referida lei, são modos de transporte urbano apenas os motorizados 
 b) Os serviços de transporte urbano são classificados, quanto ao objeto, em transporte oneroso e transporte 
gratuito 
 c) Os serviços de transporte urbano são classificados, quanto à natureza do serviço, em transporte coletivo 
e transporte individual 
 d) Os serviços de transporte urbano são classificados, quanto à característica do serviço, em transportepúblico e transporte privado 
 e) O Sistema Nacional de Mobilidade Urbana é o conjunto organizado e coordenado dos modos de 
transporte, de serviços e de infraestruturas que garante os deslocamentos de pessoas e cargas no território 
do Município 
 
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3. (IBFC - Esp Reg (AGERBA)/AGERBA/2017) Tomando por base as disposições da lei federal nº 12.587, 
de 03/01/2012 que institui as diretrizes da política nacional de mobilidade urbana, assinale a alternativa 
correta sobre o que a referida lei considera expressa e, especificamente, como a condição em que se 
realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no espaço urbano. 
 a) Mobilidade urbana 
 b) Acessibilidade 
 c) Transporte público coletivo 
 d) Deslocamento qualitativo 
 e) Acessibilidade pessoal pública 
 
4. (IBFC - Esp Reg (AGERBA)/AGERBA/2017) Tomando por base as disposições da lei federal nº 12.587, 
de 03/01/2012 que institui as diretrizes da política nacional de mobilidade urbana, assinale a alternativa 
INCORRETA sobre os princípios e diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. 
 a) Entre os princípios, inclui-se o desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões socioeconômicas 
e ambientais 
 b) Entre os princípios, inclui-se a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes 
modos e serviços 
 c) Entre as diretrizes, não está prevista a integração entre os modos e serviços de transporte urbano 
 d) Entre as diretrizes, está previsto o incentivo ao desenvolvimento científico-tecnológico e ao uso de 
energias renováveis e menos poluentes 
 e) Entre as diretrizes, está prevista a priorização de projetos de transporte público coletivo estruturadores 
do território e indutores do desenvolvimento urbano integrado 
 
5. (IBFC - Esp Reg (AGERBA)/AGERBA/2017) Tomando por base as disposições da lei federal nº 12.587, 
de 03/01/2012 que institui as diretrizes da política nacional de mobilidade urbana, assinale a alternativa 
correta sobre as diretrizes para a regulação dos serviços de transporte público coletivo. 
 a) A concessão de benefícios tarifários a uma classe ou coletividade de usuários nos serviços de transporte 
público coletivo deverá ser custeada com recursos financeiros específicos previstos em lei, sendo vedado 
atribuir o referido custeio aos usuários do respectivo serviço público 
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 b) A política tarifária do serviço de transporte público coletivo tem como diretriz ser instrumento da política 
de ocupação equilibrada da cidade de acordo com o plano diretor municipal, excluído seu caráter regional 
 c) Os Municípios deverão divulgar, de forma sistemática e periódica, os impactos dos benefícios tarifários 
concedidos no valor das tarifas dos serviços de transporte público coletivo 
 d) A política tarifária do serviço de transporte público coletivo não tem como diretriz a modicidade da tarifa 
para o usuário 
 e) O preço público cobrado do usuário pelo uso do transporte público coletivo denomina-se tarifa pública, 
sendo instituída por ato específico do prestador com base nas regras de mercado 
 
6. (IBFC - Esp Reg (AGERBA)/AGERBA/2017) Tomando por base as disposições da lei federal nº 12.587, 
de 03/01/2012 que institui as diretrizes da política nacional de mobilidade urbana, assinale a alternativa 
correta sobre as diretrizes para a regulação dos serviços de transporte público coletivo. 
 a) O regime econômico e financeiro da concessão e o da permissão do serviço de transporte público coletivo 
serão estabelecidos no respectivo edital de licitação, sendo a tarifa de remuneração da prestação de serviço 
de transporte público coletivo alheia ao processo licitatório da outorga do poder público 
 b) A tarifa de remuneração da prestação do serviço de transporte público coletivo deverá ser constituída 
pelo preço público cobrado do usuário pelos serviços subtraída a receita oriunda de outras fontes de custeio 
 c) A existência de diferença a menor entre o valor monetário da tarifa de remuneração da prestação do 
serviço de transporte público de passageiros e a tarifa pública cobrada do usuário denomina-se “superávit” 
ou subsídio tarifário 
 d) A existência de diferença a maior entre o valor monetário da tarifa de remuneração da prestação do 
serviço de transporte público de passageiros e a tarifa pública cobrada do usuário denomina-se “déficit” 
tarifário 
 e) Caso o poder público opte pela adoção de subsídio tarifário, o “déficit” originado deverá ser coberto por 
receitas extratarifárias, receitas alternativas, subsídios orçamentários, subsídios cruzados intrassetoriais, e 
intersetoriais provenientes de outras categorias de beneficiários dos serviços de transporte, dentre outras 
fontes, instituídos pelo poder público delegante 
 
7. (IBFC - Esp Reg (AGERBA)/AGERBA/2017) Tomando por base as disposições da lei federal nº 12.587, 
de 03/01/2012 que institui as diretrizes da política nacional de mobilidade urbana, assinale a alternativa 
correta sobre as diretrizes para a regulação dos serviços de transporte público coletivo. 
 a) A contratação dos serviços de transporte público coletivo será precedida de licitação e deverá observar 
como diretriz a alocação dos riscos econômicos e financeiros entre os contratados e o poder concedente 
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 b) A contratação dos serviços de transporte público coletivo dispensa prévia licitação e deverá observar 
como diretriz fixação de metas de qualidade e desempenho a serem atingidas e seus instrumentos de 
controle e avaliação 
 c) A contratação dos serviços de transporte público coletivo dispensa prévia licitação e deverá observar 
como diretriz a definição dos incentivos e das penalidades aplicáveis vinculadas à consecução ou não das 
metas 
 d) A contratação dos serviços de transporte público coletivo será precedida de licitação e deverá observar 
como diretriz a identificação de eventuais fontes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de 
projetos associados, proibida parcela destinada à modicidade tarifária 
 e) A contratação dos serviços de transporte público coletivo dispensa prévia licitação e deverá observar 
como diretriz o estabelecimento das condições e meios para a prestação de informações operacionais, 
contábeis e financeiras ao poder concedente 
 
8. (SMA-RJ (antiga FJG) - Aux FTU (SMTR RJ)/Pref RJ/2016) O Sistema Nacional de Mobilidade Urbana 
é um conjunto organizado e coordenado dos modos de transporte, de serviços e infraestruturas que 
garante os deslocamentos de pessoas e cargas no território do Município. De acordo com este sistema, os 
serviços de transportes urbanos são classificados quanto à natureza do serviço em : 
 a) motorizado e público 
 b) coletivo e não motorizado 
 c) motorizado e individual 
 d) público e privado 
 
9. (SMA-RJ (antiga FJG) - Eng (SMTR RJ)/Pref RJ/2016) A Lei de Mobilidade Urbana (Lei 12.587/12) 
estabelece os princípios que fundamentam a Política Nacional de Mobilidade Urbana. NÃO faz parte desse 
grupo o seguinte princípio: 
 a) gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação da Política Nacional de Mobilidade 
Urbana 
 b) justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes modos e serviços 
 c) equidade no acesso dos cidadãos ao transporte individual 
 d) segurança nos deslocamentos das pessoas 
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10. (SMA-RJ (antiga FJG) - Fisc TU (SMTR RJ)/Pref RJ/2016) A Tabela apresenta os municípios de 
determinada região metropolitana e suas respectivas populações. 
 
 
De acordo com a Lei Nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012, sobre Diretrizes da Política Nacional de Mobilidade 
Urbana, devem elaborar um Plano de Mobilidade Urbana, os seguintes municípios: 
 a) G e H. 
 b) E, F, G e H 
 c) D, E, F, G e H 
 d) C, D, E, F, G e H 
 
11. (VUNESP - AnaTC MPE SP/MPE SP/Arquiteto e Urbanista/2016) Uma cidade paulista de porte 
médio vem fixando suas tarifas de transporte coletivo público com base nos preços praticados na Capital 
e irá reorganizar seus contratos e adequá-los ao marco legal vigente. Foi feita uma auditoria que apontou 
a existência de diferença a maior entre o valor monetário da tarifa de remuneração da prestação do serviço 
e a tarifa pública cobrada do usuário, isto é, de superavit tarifário. Dentro das diretrizes para a regulação 
Município População (Habitantes) 
A 10.000 
B 15.000 
C 29.000 
D 30.000 
E 100.000 
F 200.000 
G 500.000 
H 1.000.000 
 
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dos serviços de transporte público coletivo que integram a Política Nacional de Mobilidade Urbana, 
estabelecida pela Lei Federal nº 12.587/2012, determina-se que a receita decorrente desse superavit 
 a) será necessariamente abatida do valor da tarifa, para atender a exigência de repasse ao usuário. 
 b) reverterá para o Sistema de Mobilidade Urbana. 
 c) será recolhida ao Tesouro Municipal, para livre utilização na execução das despesas públicas. 
 d) caberá aos proprietários das empresas de transporte que prestam o serviço, dado que a operação é 
privada. 
 e) reverterá para um fundo de compensação dos impactos ambientais causados pelo sistema. 
 
12. (AOCP - TNM I (Pref JF)/Pref JF/Técnico de Transporte e Trânsito - Transporte e Trânsito/2016) 
Assinale a alternativa que apresenta uma atribuição dos munícipios, dentre as diretrizes da política 
nacional da mobilidade urbana, de acordo com a lei 12.587/12. 
 a) Avaliar se a política de mobilidade urbana está sendo aplicada pelo órgão de trânsito. 
 b) Prestar apenas de forma direta serviços de transporte público coletivo. 
 c) Prestar assistência técnica e financeira ao Estado de localização do Município. 
 d) Capacitar pessoas e desenvolver as instituições vinculadas à política de mobilidade urbana do Município. 
 e) Prestar, diretamente ou por delegação ou gestão associada, os serviços de transporte público 
interestadual de caráter urbano. 
 
13. (Com. Exam. (MPE PR) - PJ (MPE PR)/MPE PR/2016) Com base nas assertivas a seguir, assinale a 
alternativa correta: 
 
I - O Município poderá, por decisão motivada, admitir a regularização fundiária de interesse social em Áreas 
de Preservação Permanente inseridas em área urbana consolidada, desde que estudo técnico comprove que 
esta intervenção implica a melhoria das condições ambientais em relação à situação de ocupação irregular 
anterior realizada a qualquer tempo. 
 
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II – Os recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social – FNHIS - e dos fundos estaduais, do 
Distrito Federal e municipais poderão ser associados a recursos onerosos, inclusive os do FGTS, bem como a 
linhas de crédito de outras fontes. 
 
III – Segundo a Lei n. 12.587/2012, que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana, os serviços de 
transporte urbano são classificados quanto à característica do serviço em: de passageiros e de cargas. 
 
IV - É proibida a cobrança de juros de mora, por estabelecimentos bancários e instituições financeiras, sobre 
títulos de qualquer natureza, cujo vencimento se dê durante o período de suspensão do atendimento ao 
público em suas dependências em razão de desastres, quando caracterizadas situações de emergência ou 
estado de calamidade pública, desde que sejam quitados no primeiro dia de expediente normal, ou em prazo 
superior definido em ato normativo específico. 
 
V - Segundo a Lei n. 12.587/2012, que institui a Política Nacional de Mobilidade Urbana, os estacionamentos 
são infraestruturas de mobilidade urbana. 
 
 a) Estão corretas somente as assertivas I, III, IV e V; 
 b) Estão corretas somente as assertivas II, IV e V; 
 c) Estão corretas somente as assertivas I e III; 
 d) Estão corretas somente as assertivas III e V; 
 e) Todas as assertivas estão corretas 
 
14. (CESPE - Eng (FUB)/FUB/Civil/2016) Com base no disposto na Lei n.º 12.587/2012 — Lei da 
Mobilidade Urbana —, julgue o item subsequente, referente ao planejamento e à mobilidade urbana. 
 
Na referida lei, são considerados infraestruturas de mobilidade urbana as vias e ciclovias, os 
estacionamentos, a sinalização viária e de trânsito, entre outros elementos. 
 Certo 
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 Errado 
 
15. (CESPE - Eng (FUB)/FUB/Civil/2016) Com base no disposto na Lei n.º 12.587/2012 — Lei da 
Mobilidade Urbana —, julgue o item subsequente, referente ao planejamento e à mobilidade urbana. 
 
Essa lei não priorizou os modos não motorizados e o transporte público coletivo em detrimento dos modos 
motorizados e do transporte individual, respectivamente. 
 Certo 
 Errado 
 
16. (CESPE - Eng (FUB)/FUB/Civil/2016) Com base no disposto na Lei n.º 12.587/2012 — Lei da 
Mobilidade Urbana —, julgue o item subsequente, referente ao planejamento e à mobilidade urbana. 
 
A lei determina que todos os municípios brasileiros com mais de 20.000 habitantes elaborem planos de 
mobilidade urbana. 
 Certo 
 Errado 
 
17. (FCC - Proc MPC (TCM-GO)/TCM-GO/2015) A Política Nacional de Mobilidade Urbana, instituída por 
lei federal, 
 a) objetiva a integração entre os diferentes modos de transporte e a melhoria da acessibilidade e mobilidade 
das pessoas e cargas nas áreas urbanas. 
 b) estabelece que o preço público cobrado do usuário pelo uso do transporte público coletivo deve cobrir 
os reais custos do serviço prestado pelo operador público ou privado, além da remuneração do prestador. 
 c) estabelece a obrigatoriedade da elaboração do Plano de Mobilidade Urbana para todos os municípios 
obrigados ou não à elaboração do Plano Diretor Municipal. 
 d) não inclui em suas disposições regramentos sobre o transporte privado coletivo e o transporte 
motorizado privado. 
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 e) prevê a possibilidade de superávit entre o valor monetário da tarifa de remuneração da prestação do 
serviço de transporte público de passageiros e a tarifa pública cobrada do usuário. 
 
Art. 11. Os serviços de transporte privado coletivo, prestados entre pessoas físicas ou jurídicas, 
deverão ser autorizados, disciplinados e fiscalizados pelo poder público competente, com base 
nos princípios e diretrizes desta Lei. 
 
À época o gabarito considerava o art. 4º, inciso X, alterado pela lei posterior (13.640/18). 
 
18. (FCC - Proc MPC (TCM-GO)/TCM-GO/2015) Consiste numa das diretrizes da Política Nacional de 
Mobilidade a 
 a) prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte 
público coletivo sobre o transporte individual motorizado. 
 b) redução das desigualdades e promoção da inclusão social. 
 c) melhoria nas condições urbanas da população no que se refere àacessibilidade e à mobilidade. 
 d) gestão democrática como instrumento e garantia da construção contínua do aprimoramento da 
mobilidade urbana. 
 e) gradativa gratuidade da tarifa para o usuário de transporte público. 
 
19. (FCC - DP SP/DPE SP/2015) A partir da análise comparativa do tratamento jurídico dispensado pelas 
Leis Federais nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012, que instituiu as diretrizes da Política Nacional de 
Mobilidade Urbana − PMNU (Lei da PMNU), e Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, que dispõe 
sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos, conforme previsão do artigo 
175 da Constituição Federal (Lei de Concessões), acerca da política tarifária, da adequação dos serviços e 
dos direitos dos usuários dos serviços públicos de transporte coletivo, é INCORRETO afirmar: 
 a) Ambos os diplomas normativos preveem a possibilidade de utilização de receitas extratarifárias 
complementares, que contribuam para a modicidade das tarifas ou possibilitem a cobertura de eventual 
déficit tarifário. 
 b) Nos termos da Lei da PNMU, inserem-se no rol de direitos dos usuários, dentre outros, o direito a ser 
informado nos locais de embarque e desembarque sobre os horários, itinerários, tarifas e, se o caso, sobre 
as formas de interação com outros modais de transporte. 
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 c) Enquanto a Lei de Concessões fixa um prazo máximo de resposta às reclamações dos usuários de até 
trinta dias, a Lei da PMNU não contém dispositivo expresso fixando prazo certo para resposta ao usuário 
sobre eventual reclamação, garantindo, entretanto, o direito de o usuário ser informado sobre os meios para 
reclamações e respectivos prazos de resposta. 
 d) A Lei da PMNU restringiu a possibilidade de aferição do equilíbrio econômico e financeiro da concessão 
ou da permissão às revisões ordinárias da tarifa, enquanto a Lei de Concessões permite tal aferição também 
por revisão extraordinária. 
 e) A Lei da PMNU adotou o conceito de serviço adequado contido na Lei de Concessões, que o define como 
sendo aquele que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, 
generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. 
 
20. (SMA-RJ (antiga FJG) - Cons Leg (CM RJ)/CM RJ/Obras Públicas, Infraestrutura e Urbanismo/2015) 
A Política Nacional de Mobilidade Urbana, instituída pela Lei Federal no 12.587, de 3 de janeiro de 2012 e 
suas atualizações, tem como uma de suas diretrizes a: 
 a) prioridade dos modos de transporte motorizados sobre os não motorizados 
 b) prioridade dos serviços de transporte individual motorizado sobre os de transporte público coletivo 
 c) garantia do desenvolvimento urbano, estimulando o transporte de cargas nas regiões de maior densidade 
populacional 
 d) mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas na cidade 
 
21. (FCC - ADP (DPE SP)/DPE SP/Arquiteto/2015) Devem elaborar Planos de Mobilidade Urbana, 
descritos pelo § 1º do art. 24 da Lei nº 12.587/2012 e pelo art. 41 do Estatuto das Cidades (Lei nº 
10.257/2001) os Municípios 
 a) integrantes de áreas de especial interesse industrial. 
 b) com mais de 10.000 (dez mil) habitantes. 
 c) com mais de 5.000 (cinco mil) automóveis. 
 d) com mais de 20.000 (vinte mil) habitantes. 
 e) integrantes de áreas de especial interesse econômico. 
 
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22. (FMP - PJ (MPE AM)/MPE AM/2015) De acordo com a Lei n.º 12.587/12, é correto afirmar que 
 a) a Política Nacional de Mobilidade Urbana objetiva a integração entre os modos de transporte, melhoria 
da mobilidade de pessoas e cargas, contribuindo para o acesso universal à cidade, considerada apenas a área 
urbana e de expansão urbana do Município. 
 b) os serviços de transporte público coletivo possuem prioridade sobre todos os outros modais. 
 c) considerados os instrumentos de gestão do sistema de transporte e de mobilidade urbana, é possível aos 
entes federados imporem a aplicação de tributos pela utilização de determinada via, de sorte a desestimular 
o uso de carros, por exemplo, vinculando-se a receita à aplicação exclusiva em infraestrutura urbana 
destinada ao transporte em geral. 
 d) são obrigados a elaborar os Planos de Mobilidade Urbana apenas os municípios acima de 20.000 (vinte 
mil) habitantes. 
 e) os Planos de Mobilidade Urbana deverão ser integrados ao Plano Diretor municipal, existente ou em 
elaboração, e às demais políticas setoriais, como habitação, saneamento básico, parcelamento do solo, 
devendo ser revisados e atualizados em prazo não superior a 10 (dez) anos. 
 
23. (Instituto AOCP - Ana Tec (MPE BA)/MPE BA/Meio Ambiente/Urbanismo/2014) Sobre mobilidade 
urbana, é correto afirmar que 
 a) não é influenciada pelo zoneamento urbano. 
 b) deve ser considerada no momento de alteração do plano diretor. 
 c) não é influenciada pela alteração de perímetro urbano. 
 d) diz respeito somente aos transportes públicos. 
 e) diz respeito somente aos meios motorizados. 
 
24. (Instituto AOCP - Ana Tec (MPE BA)/MPE BA/Meio Ambiente/Urbanismo/2014) De acordo com a 
lei 12.587 de 2012, a qual institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, é correto afirmar 
que 
 a) os serviços de transporte são caracterizados quanto ao objeto (passageiro e carga), característica do 
serviço (coletivo ou individual) e natureza do serviço (público e privado). 
 b) não inclui na política os espaços destinados a pedestres. 
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 c) é política que não precisa estar vinculada à política de desenvolvimento urbano. 
 d) é política arrecadatória para ser aplicada somente em rodovias e vias urbanas. 
 e) não inclui infraestrutura de ciclovia. 
 
25. (Instituto AOCP - Ana Tec (MPE BA)/MPE BA/Meio Ambiente/Urbanismo/2014) NÃO fazem parte 
da infraestrutura de mobilidade, de acordo com a lei 12.587 de 2012, que trata das diretrizes da Política 
Nacional de Mobilidade Urbana: 
 a) metroferrovias, hidrovias, estacionamentos e terminais. 
 b) estacionamentos e pontos para desembarque de passageiros e cargas. 
 c) pontos para embarque e desembarque de passageiros e cargas. 
 d) sinalização viária e de trânsito. 
 e) espaço aéreo nacional. 
 
26. (FCC - JE TJCE/TJ CE/2014) A Lei Federal nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012 (Política Nacional de 
Mobilidade Urbana), distingue o transporte coletivo em duas modalidades, conforme a natureza dos 
serviços prestados: público ou privado. Com base nessa distinção, é correto afirmar que o transporte 
público coletivo deve ser objeto de 
 a) concessão ou permissão; o transporte privado coletivo deve ser objeto de autorização. 
 b) permissão ou autorização; o transporte privado coletivo não depende da produção de ato administrativo 
para ser prestado. 
 c) concessão; o transporte privado coletivo deve ser objeto de permissão ou autorização. 
 d) concessão patrocinada; o transporte privado coletivo deve ser objeto de concessão administrativa. 
 e) concessão ou autorização; o transporte privado coletivo deve ser objeto de permissão. 
 
27. (FCC - APE (TCE-RS)/TCE-RS/Arquitetura/2014) De acordo com a Política Nacional de Mobilidade 
Urbana (Lei Federal nº 12.587/2012), 
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 a) entre as atribuições mínimas dos órgãosgestores dos entes federativos incumbidos do planejamento e 
gestão do sistema de mobilidade urbana exclui-se o combate ao transporte ilegal de passageiros. 
 b) é atribuição dos Estados fomentar a implantação de projetos de transporte público coletivo de grande e 
média capacidade nas aglomerações urbanas e nas regiões metropolitanas. 
 c) é atribuição da União planejar, executar e avaliar a política de mobilidade urbana, bem como promover a 
regulamentação dos serviços de transporte urbano. 
 d) a avaliação, a revisão e a atualização periódica do Plano de Mobilidade Urbana não podem exceder o 
prazo de cinco anos. 
 e) os Municípios deverão divulgar, de forma sistemática e periódica, os impactos dos benefícios tarifários 
concedidos no valor das tarifas dos serviços de transporte público coletivo. 
 
28. (CESPE - AL (CAM DEP)/CAM DEP/Área XIII/Consultor Legislativo/2014) Com base na Lei n.º 
12.587/2012, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), julgue o item 
que se segue. 
O plano de mobilidade urbana deverá contemplar as áreas de estacionamentos públicos e privados bem 
como garantir acessibilidade às pessoas com deficiência e restrição de mobilidade. 
 Certo 
 Errado 
 
29. (CESPE - AL (CAM DEP)/CAM DEP/Área XIII/Consultor Legislativo/2014) Com base na Lei n.º 
12.587/2012, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), julgue o item 
que se segue. 
Em municípios com população inferior a dez mil habitantes, a licitação para contratação de serviços de 
transporte público coletivo poderá ser dispensada, desde que sejam observadas as diretrizes para a 
contratação, previstas na PNMU. 
 Certo 
 Errado 
 
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30. (CESPE - AL (CAM DEP)/CAM DEP/Área XIII/Consultor Legislativo/2014) Com base na Lei n.º 
12.587/2012, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), julgue o item 
que se segue. 
Os princípios que fundamentam a Política Nacional de Mobilidade Urbana incluem a gestão democrática e o 
controle social do planejamento bem como a avaliação da PNMU. 
 Certo 
 Errado 
 
31. (CESPE - AL (CAM DEP)/CAM DEP/Área XIII/Consultor Legislativo/2014) Com base na Lei n.º 
12.587/2012, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), julgue o item 
que se segue. 
A União poderá delegar a um município, mediante consórcio público ou convênio, a organização de serviços 
de transporte público internacional de caráter urbano. 
 Certo 
 Errado 
 
32. (CESGRANRIO - PB (BNDES)/BNDES/Arquitetura/2013) Segundo o Plano de Mobilidade Urbana – 
PlanMob Brasil/2007, 
A mobilidade urbana para a construção de cidades sustentáveis será então produto de políticas que 
proporcionem o acesso amplo e democrático ao espaço urbano, priorizem os modos coletivos e não 
motorizados de transporte, eliminem ou reduzam a segregação espacial, contribuam para a inclusão social 
e favoreçam a sustentabilidade ambiental. 
 
PlanMob. Construindo a cidade sustentável. Caderno de referência para a elaboração do plano de 
mobilidade urbana. Ministério das Cidades, 2007. pp 39-45. 
 
Considerando-se os fundamentos apontados nesse Plano para a construção da mobilidade urbana, verifica-
se que a(s) 
 a) ampliação da acessibilidade em uma política de mobilidade urbana pode ser estudada de forma isolada, 
para a garantia do processo de humanização das cidades e do acesso aos seus equipamentos públicos. 
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 b) definição de acessibilidade como sendo a “facilidade em distância, tempo e custo de se alcançar, com 
autonomia, os destinos desejados na cidade” significa que a velocidade para automóveis deve ser ampliada 
em vias expressas. 
 c) adequação das redes às necessidades de deslocamento das pessoas em termos de abrangência, 
quantidade e qualidade, além do aumento de incentivos para aquisição de automóveis (ex. redução de IPI), 
são duas dimensões que devem ser agregadas ao conceito de acessibilidade. 
 d) medidas de ampliação da acessibilidade física nos transportes devem sempre cuidar para que não gerem, 
em seu lugar, outros tipos de barreira, principalmente a econômica, causada pela elevação descontrolada 
dos custos de implantação ou de operação, no caso específico do transporte coletivo urbano. 
 e) localização e a distribuição das atividades, dos equipamentos públicos e do desenho urbano, tendo como 
objetivo facilitar as viagens motorizadas, ampliando o número de vagas para automóveis para reforçar novas 
centralidades, são pontos importantes quando se repensa a própria cidade. 
 
33. (CESPE - AIE (MPOG)/MPOG/Área II/2012) Julgue o item a seguir, a respeito de mobilidade urbana. 
Mobilidade urbana é o resultado de um conjunto de políticas de transporte e circulação que visa 
proporcionar o acesso amplo e democrático ao espaço urbano. 
 Certo 
 Errado 
 
34. (CESPE - AIE (MPOG)/MPOG/Área II/2012) Julgue o item a seguir, a respeito de mobilidade urbana. 
A acessibilidade urbana, assim como a acessibilidade às edificações, é regida por lei específica, ao passo que 
a Política Nacional da Mobilidade Urbana é orientada pela diretriz de proporcionar a melhoria nas condições 
urbanas da população no que se refere à mobilidade e aos transportes públicos. 
 Certo 
 Errado 
 
35. (CESPE - AIE (MPOG)/MPOG/Área II/2012) Julgue o item a seguir, a respeito de mobilidade urbana. 
Fazem parte dos preceitos da mobilidade urbana os modos de transporte não motorizados, socialmente 
inclusivos e ecologicamente sustentáveis. 
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 Certo 
 Errado 
 
36. (CESPE - AIE (MPOG)/MPOG/Área II/2012) A era do automóvel instalou-se no Brasil no governo de 
Juscelino Kubitschek, a partir de 1956. Ele estimulou a indústria automobilística, que chegou a manter 
cerca de 140 mil empregos na região do ABC, gerou o desenvolvimento da indústria de autopeças e 
alavancou o progresso de cidades até então pobres. A produção de carros apresentou-se como símbolo 
do progresso e da riqueza nacional. 
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item seguinte, ainda acerca de mobilidade urbana. 
 
A Lei de Mobilidade Urbana entrou em vigor com o objetivo de desencorajar o deslocamento de pessoas, 
priorizando os meios de transporte não motorizados e o transporte público de massa. 
 Certo 
 Errado 
 
37. (CESPE - AIE (MPOG)/MPOG/Área II/2012) A era do automóvel instalou-se no Brasil no governo de 
Juscelino Kubitschek, a partir de 1956. Ele estimulou a indústria automobilística, que chegou a manter 
cerca de 140 mil empregos na região do ABC, gerou o desenvolvimento da indústria de autopeças e 
alavancou o progresso de cidades até então pobres. A produção de carros apresentou-se como símbolo do 
progresso e da riqueza nacional. 
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item seguinte, ainda acerca de mobilidade urbana. 
 
A Lei de Mobilidade Urbana, se efetivada com seriedade, representará um revés para a indústria de carros 
pequenos. 
 Certo 
 Errado 
 
 
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2.2 – GABARITOS 
1. B 
2. E 
3. A 
4. C 
5. C 
6. E 
7. A 
8. D 
9. C 
10. D 
11. B 
12. D 
13. B 
14. CERTO 
15. ERRADO 
16. CERTO 
17. E 
18. A 
19. D 
20. D 
21. D 
22. E 
23. B 
24. A 
25. E 
26. A 
27. E 
28. CERTO 
29. ERRADO 
30. CERTO31. CERTO 
32. D 
33. CERTO 
34. ERRADO 
35. CERTO 
36. ERRADO 
37. CERTO 
 
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2.3 - COMENTÁRIOS 
 
1. (FCC - Con Leg (CL DF)/CL DF/Desenvolvimento Urbano/2018) A Política Nacional de Mobilidade 
Urbana (PNMU), aprovada pela Lei Federal nº 12.587/2012, traz como medida a necessidade de integração 
da política de desenvolvimento urbano com os meios de deslocamento nas cidades, com destaque para o 
planejamento e a gestão do solo urbano. Neste sentido, as diretrizes estabelecidas pelo PNMU devem 
 a) estabelecer ações prioritárias nas definições da política municipal de desenvolvimento urbano. 
 b) apresentar elementos complementares aos fundamentos dos Planos Diretores em suas atuais revisões. 
 c) determinar a forma urbana das cidades afim de propiciar maior racionalização na circulação de pessoas 
e mercadorias. 
 d) regular os parâmetros e índices urbanísticos a fim de desincentivar o transporte individual. 
 e) determinar o traçado do sistema viário da cidade, existente e projetado. 
Comentários 
Gabarito, letra B. 
 
Seguem as referências na lei nº 12.587/2012: 
 
Art. 24. O Plano de Mobilidade Urbana é o instrumento de efetivação da Política Nacional de 
Mobilidade Urbana e deverá contemplar os princípios, os objetivos e as diretrizes desta Lei, bem 
como: 
§ 1º Em Municípios acima de 20.000 (vinte mil) habitantes e em todos os demais obrigados, na 
forma da lei, à elaboração do plano diretor, deverá ser elaborado o Plano de Mobilidade Urbana, 
integrado e compatível com os respectivos planos diretores ou neles inserido. 
§ 3º O Plano de Mobilidade Urbana deverá ser compatibilizado com o plano diretor municipal, 
existente ou em elaboração, no prazo máximo de 6 (seis) anos da entrada em vigor desta Lei. 
 
A Letra D se refere ao Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade do Distrito Federal. 
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Já as demais alternativas, à exceção do gabarito, são referentes ao Plano Diretor e às diretrizes do Estatuto 
das Cidades. 
 
2. (IBFC - Esp Reg (AGERBA)/AGERBA/2017) Tomando por base as disposições da lei federal nº 12.587, 
de 03/01/2012, que institui as diretrizes da política nacional de mobilidade urbana, assinale a alternativa 
correta. 
 a) Para efeitos da referida lei, são modos de transporte urbano apenas os motorizados 
 b) Os serviços de transporte urbano são classificados, quanto ao objeto, em transporte oneroso e transporte 
gratuito 
 c) Os serviços de transporte urbano são classificados, quanto à natureza do serviço, em transporte coletivo 
e transporte individual 
 d) Os serviços de transporte urbano são classificados, quanto à característica do serviço, em transporte 
público e transporte privado 
 e) O Sistema Nacional de Mobilidade Urbana é o conjunto organizado e coordenado dos modos de 
transporte, de serviços e de infraestruturas que garante os deslocamentos de pessoas e cargas no território 
do Município 
Comentários 
Gabarito, letra E. 
 
Conforme art. 3º: 
 
Art. 3º O Sistema Nacional de Mobilidade Urbana é o conjunto organizado e coordenado dos 
modos de transporte, de serviços e de infraestruturas que garante os deslocamentos de pessoas 
e cargas no território do Município. 
 
Letra A: Não apenas os motorizados: 
 
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Art. 3º O Sistema Nacional de Mobilidade Urbana é o conjunto organizado e coordenado dos 
modos de transporte, de serviços e de infraestruturas que garante os deslocamentos de pessoas 
e cargas no território do Município. 
§ 1º São modos de transporte urbano: 
I - motorizados; e 
II - não motorizados. 
 
Letra B: Não é essa a classificação: 
 
Art. 3º, § 2º 
I - quanto ao objeto: 
a) de passageiros; 
b) de cargas; 
 
Letra C: No mesmo § 2º: 
 
III - quanto à natureza do serviço: 
a) público; 
b) privado. 
 
Letra D: No mesmo § 2º: 
 
II - quanto à característica do serviço: 
a) coletivo; 
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b) individual; 
 
3. (IBFC - Esp Reg (AGERBA)/AGERBA/2017) Tomando por base as disposições da lei federal nº 12.587, 
de 03/01/2012 que institui as diretrizes da política nacional de mobilidade urbana, assinale a alternativa 
correta sobre o que a referida lei considera expressa e, especificamente, como a condição em que se 
realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no espaço urbano. 
 a) Mobilidade urbana 
 b) Acessibilidade 
 c) Transporte público coletivo 
 d) Deslocamento qualitativo 
 e) Acessibilidade pessoal pública 
Comentários 
Gabarito, letra A. 
 
Definição do art. 3º: 
 
Art. 3º O Sistema Nacional de Mobilidade Urbana é o conjunto organizado e coordenado dos 
modos de transporte, de serviços e de infraestruturas que garante os deslocamentos de pessoas 
e cargas no território do Município. 
 
4. (IBFC - Esp Reg (AGERBA)/AGERBA/2017) Tomando por base as disposições da lei federal nº 12.587, 
de 03/01/2012 que institui as diretrizes da política nacional de mobilidade urbana, assinale a alternativa 
INCORRETA sobre os princípios e diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. 
 a) Entre os princípios, inclui-se o desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões socioeconômicas 
e ambientais 
 b) Entre os princípios, inclui-se a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes 
modos e serviços 
 c) Entre as diretrizes, não está prevista a integração entre os modos e serviços de transporte urbano 
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 d) Entre as diretrizes, está previsto o incentivo ao desenvolvimento científico-tecnológico e ao uso de 
energias renováveis e menos poluentes 
 e) Entre as diretrizes, está prevista a priorização de projetos de transporte público coletivo estruturadores 
do território e indutores do desenvolvimento urbano integrado 
Comentários 
Gabarito, letra C. 
 
Essa é uma diretriz, conforme art. 6º, inciso III: 
 
Art. 6º A Política Nacional de Mobilidade Urbana é orientada pelas seguintes diretrizes: 
III - integração entre os modos e serviços de transporte urbano; 
 
Letra A: Conforme art. 5º, inciso II: 
 
Art. 5º A Política Nacional de Mobilidade Urbana está fundamentada nos seguintes princípios: 
II - desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões socioeconômicas e ambientais; 
 
Letra B: Conforme inciso VII: 
 
VII - justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes modos e serviços; 
 
Letra D: 
 
Art. 6º A Política Nacional de Mobilidade Urbana é orientada pelas seguintes diretrizes: 
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V - incentivo ao desenvolvimento científico-tecnológico e ao uso de energias renováveis e menos 
poluentes; 
 
Letra E: 
 
VI - priorização de projetos de transporte público coletivo estruturadores do território e 
indutores do desenvolvimento urbano integrado; e 
 
5. (IBFC - Esp Reg (AGERBA)/AGERBA/2017) Tomando por base as disposições da lei federal nº 12.587, 
de 03/01/2012 que institui as diretrizes da política nacional de mobilidade urbana,