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Fibromialgia Fibromialgia caracteriza-se por dor crônica que migra por vários pontos do corpo e se manifesta especialmente nos tendões e nas articulações. Trata-se de uma patologia relacionada com o funcionamento do sistema nervoso central e o mecanismo de supressão da dor que atinge, em 90% dos casos, mulheres entre 35 e 50 anos, mas também pode ocorrer em crianças, adolescentes e idosos. A dor da fibromialgia pode ser intensa e incapacitante, mas não provoca inflamações nem deformidades físicas. Entretanto, pode estar associada a outras doenças reumatológicas, o que pode confundir o diagnóstico Causas da fibromialgia A causa específica da doença é desconhecida. Sabe-se, porém, que os níveis de serotonina são mais baixos nos portadores e que desequilíbrios hormonais, tensão e estresse podem estar envolvidos em seu aparecimento. Sintomas da fibromialgia Dor generalizada; Fadiga; Falta de disposição e energia; Alterações do sono que é pouco reparador; Síndrome do cólon irritável; Sensibilidade durante a micção; Cefaleia; Distúrbios emocionais e psicológicos. Tratamento da fibromialgia O tratamento da enfermidade exige cuidados multidisciplinares. No entanto, têm-se mostrado eficaz para o controle da doença: Uso de analgésicos e anti-inflamatórios associados a antidepressivos tricíclicos; Atividade física regular ajuda contra as dores da fibromialgia; Acompanhamento psicológico e emocional; Massagens e acupuntura. Assistência de enfermagem ao paciente fibromialgico. A enfermagem é a responsável pelo acolhimento inicial deste paciente, cabendo identificar a necessidade e sofrimento vivenciado pelo doente. Ouvir a queixa e relaciona-la ao processo saúde doença é fundamento para identificar precocemente O risco ou evolução da doença (SOUZA; LAURENTI, 2017). Cabe ao enfermeiro ter um amplo conhecimento e preparo para identificar, acompanhar e promover saúde ao paciente com FM. Trabalhar a promoção e a Prevenção de agravos voltada a estratégias de terapia alternativa e acolhedora visando o bem-estar e respeitando a sintomatologia do indivíduo (PIMENTEL at al., 2016). Fibromialgia: sintomas e sua relação com a depressão Na prática clínica, não há como provar que a pessoa está sentindo dor crônica, já que a reação corporal é muito diferente das reações encontradas em dores agudas. Estima-se que aproximadamente 3% dos brasileiros sofrem dessa condição no Brasil. A grande maioria (90%) são mulheres entre 30 e 50 anos. Das pessoas com fibromialgia, aproximadamente 20% também sofrem de ansiedade ou depressão, mesmo que essa conexão entre as doenças seja muitas vezes ignorada. Edson da Silva Santos
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