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Contabilidade Pública Planejamento governamental e o subsistema orçamentário Prof. Me. Elvis Albertin • Unidade de Ensino: 2 • Competência da Unidade: conhecer os aspectos contábeis do subsistema orçamentário voltado para o planejamento governamental. • Resumo: compreender os aspectos gerais das informações orçamentárias no setor público e as bases orçamentárias. • Palavras-chave: Planejamento Governamental, Instrumentos de Planejamento, Subsistema Orçamentário • Título da Teleaula: Planejamento governamental e o subsistema orçamentário • Teleaula nº: 2 Contextualização Contextualização SUBSISTEMA ORÇAMENTÁRIO Receita Orçamentária Instrumentos de Planejamento Princípios Orçamentários Despesa Orçamentária Contextualização 1º ano último ano do PPA anterior 2º ano 3º ano 4º ano 1º ano LOA ANUAL LOA ANUAL LOA ANUAL LDO ANUAL LDO ANUAL LDO ANUAL LOA ANUAL LDO ANUAL PPA (4 ANOS) Mandato atual Próximo mandato Planejamento Governamental Instrumentos de planejamento Instrumentos de planejamento A Constituição Federal de 1988 estabeleceu a utilização de instrumentos de planejamento das ações governamentais Lei do Plano Plurianual PPA Estratégico Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO Operacional Lei Orçamentária Anual LOA Operacional Planejar Orientar Alocar Lei do Plano Plurianual (PPA) • Estabelece diretrizes, objetivos e metas da administração pública para • despesas de capital e outros despesas delas decorrentes; • programas de duração continuada. • É um instrumento de planejamento de médio prazo, para o período de quatro anos. Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) • Compreende as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente; • Representa o elo entre o PPA e a LOA; • Orienta a elaboração da LOA e a sua execução; • Dispõe sobre as mudanças na legislação tributária; • Estabelece a política de aplicação das agências oficiais de fomento (agência financiadora). Lei Orçamentária Anual (LOA) • Com periodicidade anual, a lei delimita os recursos para as atividades na LDO, em atendimento à legislação, e estabelece normas gerais para a elaboração, execução e o controle orçamentário. • Obedece a orientação da LDO e compreende os orçamentos fiscal, de investimentos das empresas estatais e de seguridade social; • Serve para estimar as receitas e fixar as despesas para um determinado exercício; • Expressa a aplicação dos recursos que se espera arrecadar. Conceito de Receitas Orçamentárias Receitas Orçamentárias É aquela prevista na LOA e que tenha sido objeto de lei que a estabeleça. Art. 11 da Lei nº. 4.320/64 Receitas Correntes Receitas de Capital Receita Orçamentária Classificação econômica das receitas Destinadas a atender as Despesas Correntes, e que se esgotam dentro do período anual. Ex: casos das receitas e impostos que se extinguem no decurso da execução orçamentária. Receita tributária Receita de contribuição Receita patrimonial Receita agropecuária Receita industrial Receita de serviços Transferências correntes Outras receitas correntes Receitas Correntes Classificação econômica das receitas destinados a atender Despesas de Capital, e alteram o patrimônio duradouro do Estado, como os produtos de empréstimo contraídos pelo Estado a longo prazo. Receitas de Capital Operação de crédito Alienação de bens Amortização de empréstimos Transferências de capital Outras receitas de capital Etapas da receita orçamentária CONTROLE E AVALIAÇÃO § Lançamento (2) § Arrecadação (3) § Recolhimento (4) EXECUÇÃO § Previsão de arrecadação (1) PLANEJAMENTO MCASP Lei nº. 4.320/64 Despesas Orçamentárias Conceito de Despesas Orçamentárias Despesas públicas e orçamentárias todo o desembolso (e consumo de recursos) efetuado pelo Estado no atendimento dos serviços em prol do interesse geral da população, nos termos da legislação, ou em decorrência de contratos. DESPESA PÚBLICA integra o orçamento como despesa discriminada e fixada no orçamento público. Sua realização depende de autorização legislativa. Não pode se realizar sem crédito orçamentário equivalente. DESPESA ORÇAMENTÁRIA Classificação das despesas orçamentárias não contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital. São os gastos de natureza operacional para a manutenção e o funcionamento dos seus órgãos. contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital. São os gastos realizados, cujo propósito é o de criar novos bens de capital ou mesmo adquirir bens de capital já em uso. Despesas Correntes Despesas de Capital Dotação Orçamentária Esfera Poder Órgão/UO Função Subfunção Programa Ação Região Natureza x x xx.xxx xx xxx xxx xxxx xxxx x.x.xx.xx.xx Institucional Funcional Programática Destinação x.x.xx.xx.xx Valor R$ Informação quantitativa Categoria Econômica e grupo de despesas QUEM EM QUE PARA QUE O QUE Categoria Econômica e Grupo de Despesas CATEGORIA ECONÔMICA GRUPO DE DESPESA Despesas correntes 1 Pessoal e Encargos Sociais 2 Juros e Encargos da Dívida 3 Outras Despesas Correntes Despesas de capital 4 Investimentos 5 Inversões Financeiras 6 Amortização da Dívida Órgão / Unidade Orçamentária Ministério da Educação / Universidade Federal Função Educação Subfunção Ensino Superior Programa Reformas e melhorias de imóveis Atividade Revitalização das unidades de ensino Exemplo de Dotação Orçamentária Analisando Receitas Orçamentárias Situação-Problema (SP) Os saldos das contas de receitas orçamentarias arrecadadas do final do 20x1 eram, em $ (mil): Amortização de Empréstimos 70 Impostos 90 Receita da Dívida Ativa 60 Alienação de Bens Móveis 20 Cota Parte da Participação dos Municípios 40 Operações de Créditos Internas (Longo Prazo) 30 Situação-Problema (SP) a) Receitas Tributárias – 90 e Patrimonial – 20. b) Receitas Correntes – 130 e Receitas de Capital – 180. c) Receitas Correntes – 190 e Receitas de Capital – 120. d) Outras Receitas Correntes – 60 e Receitas de Capital – 50. e) Transferências Correntes – 40 e Receitas de Capital – 180 Resolvendo a SP Amortização de Empréstimos Capital Impostos Corrente Receita da Dívida Ativa Corrente Alienação de Bens Móveis Capital Cota Parte da Participação dos Municípios Corrente Operações de Créditos Internas (LP) Capital Resolvendo a SP Amortização de Empréstimos 70 Alienação de Bens Móveis 20 Operações de Créditos Internas (LP) 30 Total – Receita de Capital 120 Impostos 90 Receita da Dívida Ativa 60 Cota Parte da Participação dos Municípios 40 Total – Receita Corrente 190 Letra C Estágios das Despesas Orçamentárias Etapas da despesa orçamentária CONTROLE E AVALIAÇÃO § Empenho (1) § Liquidação (2) § Pagamento EXECUÇÃO § Fixação (0) PLANEJAMENTO MCASP Lei nº. 4.320/64 Fixação A fixação insere-se no processo de planejamento e compreende a adoção de medidas voltadas para o cumprimento das ações definidas para os programas, projetos e atividades governamentais. O estágio da fixação da despesa orçamentária é concluído com a autorização dada pelo Poder Legislativo por meio da LOA. Empenho • Segundo o Artigo 58 da Lei nº. 4.320/64: “O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.” • A condição é cumprida com a entrega do material, a medição da obra ou a prestação dos serviços. • O empenho é prévio: • precede à realização da despesa, e; • tem de respeitar o limite do crédito orçamentário. Empenho Liquidação Pagamento Empenho • Segundo o Artigo 60 da Lei nº. 4.320/64 “É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.” • Em casos especiais previstos na legislação específica é dispensada a emissão da nota de empenho. • Pode ser por estimativa, cujo montante não se possa determinar. • É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.Empenho Liquidação Pagamento Liquidação • Segundo o Art. 60 da Lei nº. 4.320/64: “A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.” • § 1° Essa verificação tem por fim apurar: • A origem e o objeto do que se deve pagar; • A importância exata a pagar; • A quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. Empenho Liquidação Pagamento Liquidação: leva à reconhecer um passivo. Efeito no subsistema patrimonial Pagamento ØSegundo os Artigo 62 e 64 da Lei nº. 4.320/64. § O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação; § A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga. Empenho Liquidação Pagamento Restos a Pagar e Créditos Adicionais Restos a Pagar Restos a pagar (RP) São despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31/12. são aqueles cujo empenho foi entregue ao credor, que forneceu o material ou prestou o serviço, sendo processada até a liquidação, e depende da fase de pagamento. RP processadas são aquelas cujo empenho foi legalmente emitido e depende da fase da liquidação. RP não processadas Os “RP” não pagos durante o exercício deverão ser objeto de cancelamento, após o devido levantamento e verificada essa possibilidade. Restos a pagar (RP) $ 850,00EMPENHO $ 600,00LIQUIDAÇÃO PAGAMENTO $ 500,00 $ 250,00 de RP “NÃO PROCESSADOS” $ 100,00 de RP “PROCESSADOS”Estágios de execução da despesa Créditos Adicionais Créditos Adicionais • São valores que se adicionam ou acrescem ao orçamento, quer como reforço de dotações existentes, quer como dotações destinadas a cobertura de encargos provenientes da criação de novos serviços, ou, ainda, para atender a despesas imprevisíveis e urgentes. • Art. 40 da Lei nº. 4.320/64: são créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA. Orçamento previsto Suplementar Especial ExtraordináriosOrçamento Créditos Adicionais Créditos Adicionais Reforçam dotações orçamentárias existentes na LOA Visam incluir dotações orçamentárias para despesas que não estavam na LOA Aportam recursos a despesas imprevisíveis e urgentes. Ex: guerra, calamidade pública Suplementares Despesas urgentes e imprevisíveis Reforço de dotação orçamentária ExtraordináriosEspeciais Despesa sem previsão Fontes para a Abertura de Créditos Adicionais CF Lei nº. 4.320/64 Decreto 200/67 Recursos que em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto da LOA ficarem sem despesas correspondentes Superávit financeiro no Exercício Anterior Excesso de arrecadação Anulações parciais ou totais de dotações Resultado Operações de Crédito Reserva de Contingência Abertura e prazo de Créditos Adicionais (CA) • Prazos de vigência (art. 45, Lei nº 4.320/64): • Os CA terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário. • Abertura (art. 42 e 44, Lei nº 4.320/64). • Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo; • Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo Analisando os Restos a Pagar pelo Balanço Orçamentário Situação-Problema (SP) Considere o Balanço Orçamentário de 20x0 do Estado Floresta do Sul. Despesas Orçamentárias Fixada Empenhada Liquidada Pagas Saldo Despesas Correntes 700 500 440 390 200 Pessoal e Encargos 450 300 250 200 150 Outras Desp. Correntes 250 200 190 190 50 Despesas de Capital 850 600 540 450 250 Investimentos 510 350 340 300 160 Inversões Financeiras 340 250 200 150 90 Total 1.550 1.100 980 840 450 Qual o valor total dos RP inscritos no período? Resolvendo a SP $ 1.100,00EMPENHO $ 980,00LIQUIDAÇÃO PAGAMENTO $ 840,00 $ 120,00 de RP “NÃO PROCESSADOS” $ 140,00 de RP “PROCESSADOS”Estágios de execução da despesa Qual o valor total dos RP inscritos no período? $ 140 + $ 120 = $ 260 Considerações Finais Considerações finais SUBSISTEMA ORÇAMENTÁRIO Receita Orçamentária Princípios Orçamentários Despesa Orçamentária PPA LDO LOA Considerações finais Receitas Orçamentárias Empenho Liquidação Pagamento RP não processados RP processados ESTÁGIOS Suplementares Extraordinário Especiais CRÉDITOS Corrente Capital Despesas Orçamentárias Corrente Capital
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