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Humanizando 15 - Aula 26 - FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA

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1 
LISTA DE EXERCÍCIOS: HUMANIZANDO 15 – FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA 
 
TEMA ABORDADO 
AULA 26 – Filosofia Contemporânea: Fenomenologia e Existencialismo. 
 
1. (Uepg-pss 2 2019) Sobre os conceitos de liberdade e determinismo, assinale o que for 
correto. 
 
01) Conforme a visão fenomenológica, a transcendência é a dimensão das determinações 
que são propostas ao homem que alcança a liberdade. 
02) Na visão fenomenológica, a transcendência é a dimensão da liberdade, já que o ser 
humano está no mundo como as coisas estão. 
04) Na fenomenologia, a transcendência é a própria dimensão de liberdade. 
08) Na linguagem fenomenológica, os conceitos determinismo e liberdade podem ser 
traduzidos respectivamente como facticidade e transcendência. 
 
2. (Uem 2019) O existencialismo de Sartre declara que, se Deus não existe, há pelo menos 
um ser no qual a existência precede a essência, e que este ser é o homem; em outros 
termos, a realidade humana. Acerca do existencialismo de Sartre, assinale o que for 
correto. 
 
01) O pensamento de Sartre privilegiou a existência em lugar de se ater à importância da 
essência. 
02) “A existência precede a essência” significa que o homem primeiramente existe, 
descobre isso e surge no mundo. 
04) O existencialismo sartreano aproxima-se do existencialismo católico ao propor a 
valorização do homem. 
08) O existencialismo sartreano sofreu influências do pensamento marxista e da 
Psicanálise. 
16) O homem, para Sartre, possui um destino que deve ser cumprido. 
 
3. (Ufu 2019) Mas se verdadeiramente a existência precede a essência, o homem é 
responsável por aquilo que é. Assim, o primeiro esforço do existencialismo é o de pôr 
todo homem no domínio do que ele é e de lhe atribuir a total responsabilidade da sua 
existência. E, quando dizemos que o homem é responsável por si próprio, não queremos 
dizer que o homem é responsável pela sua restrita individualidade, mas que é responsável 
por todos os homens. 
SARTRE, Jean-Paul. “O existencialismo é um humanismo”. Trad. Vergílio Ferreira. Lisboa: Presença, 
1970. Apud ARANHA, M. L. de Arruda e MARTINS, M. H. Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 
São Paulo: Moderna, 2016, p. 193. (Fragmaneto) 
 
Considerando-se o excerto acima e seus conhecimentos sobre a teoria de Sartre, disserte 
sobre 
 
A) o conceito de existência. 
 
 
 
B) o conceito de responsabilidade. 
 
 
 
 
 
 
2 
4. (Uepg-pss 2 2019) Sobre o existencialismo sartreano, assinale o que for correto. 
 
01) Sartre declara que "o homem está condenado a ser livre". 
02) O ser humano possui a capacidade de formar a si mesmo, pois existe um Deus que 
concede ao homem o livre-arbítrio. 
04) O ser humano desde o início de sua existência já possui um propósito específico do 
motivo de sua existência, por isso a liberdade não existe. 
08) Primeiro o homem existe e, ao se descobrir, consequentemente surge no mundo e 
depois se define. 
 
5. (Uem 2019) A fenomenologia é uma tendência filosófica desenvolvida no início do 
século XX pelo alemão Edmund Husserl. Parte da ideia de que a consciência não é vazia 
ou sem conteúdo, mas é sempre consciência de algo, ou seja, a consciência é sempre 
intencional. Para compreendermos como podemos conhecer as coisas é preciso, portanto, 
investigar como ocorre essa atividade em que a consciência só existe em relação com as 
coisas, e as coisas só podem ser pensadas de acordo com o modo como aparecem para a 
consciência, isto é, como fenômenos. Acerca da fenomenologia, assinale o que for 
correto. 
 
01) A fenomenologia é um tipo de filosofia empirista, pois seu objeto são as experiências 
vividas da consciência. 
02) Para Husserl, a fenomenologia é uma filosofia transcendental, pois investiga as 
estruturas a priori que constituem a realidade. 
04) O método fenomenológico de Husserl propõe suspender o juízo sobre a existência da 
realidade exterior à consciência. 
08) A fenomenologia considera, ao contrário do que afirmava Kant, que as “coisas em si” 
são acessíveis para a consciência. 
16) O objetivo da fenomenologia de Husserl é estabelecer critérios de distinção entre a 
verdade e a falsidade das proposições das ciências naturais. 
 
6. (Unioeste 2019) O filósofo alemão Martin Heidegger publicou, em 1927, sua obra Ser 
e tempo, que rapidamente ganhou notoriedade e ocupa posição central nos debates de 
várias correntes e temas filosóficos. Entre as inovações da obra, está a elevação da 
tonalidade afetiva ao centro da possibilidade de compreensão do mundo. 
Compreendemos algo sempre situado em algum contexto: primeiro dá-se algo como sala 
de aula, ou como sala de visitas, ou como sala de jogos, e somente por abstração 
imaginaríamos uma ‘pura sala’, a ‘sala em si mesma’. Toda compreensão é, assim, 
interpretativa (algo aparece sempre como algo, x aparece como sala de aula, etc.). Mas, 
além disso, toda compreensão é atravessada por tonalidade afetiva. Nunca se está apenas 
puramente em uma sala de aula; está-se ali de algum modo, tocado por uma tonalidade de 
afeto: tédio, ansiedade, cansaço, alegria, expectativa... A tonalidade mostra, abre, unifica 
a sala de aula, que, sem isso, seria um ajuntamento de partes. O ‘como aparece’ antecede 
o ‘o que aparece’: os entes não são essências determinadas, eles dependem do modo de 
aparecimento, que inclui interpretação e tonalidade afetiva. 
 
Essa ontologia diverge frontalmente da metafísica da substância, ligada a certa leitura do 
aristotelismo. Segundo essa metafísica, o conhecimento verdadeiro e ‘primeiro’ dos entes 
implica visualizar sua substância ou essência, o que se faz e se expressa na definição, que 
diz o que é x. 
 
 
 
 
 
3 
Com base nas indicações precedentes, assinale a alternativa CORRETA. 
 
A) Ao se adotar a perspectiva substancialista, fundada em certas leituras da filosofia 
aristotélica, as teses de Ser e tempo sobre a tonalidade afetiva complementam 
perfeitamente a tarefa de uma definição, a qual, segundo Aristóteles, deve ser 
compreensiva, interpretativa e caracterizada pela tonalidade afetiva análoga. 
B) Compreensão é sempre interpretativa, e, além disso, atravessada e unificada por uma 
tonalidade afetiva. Essa tese de Ser e tempo oferece um ponto de partida para a 
comparação com Aristóteles e, com base nela, Heidegger afirma que as definições são 
todas poéticas. 
C) Segundo Heidegger, o erro aristotélico reside em ignorar os sentimentos e optar 
somente pela racionalidade. Com isso, a definição se tornaria impossível, pois toda 
definição depende de uma sensação. Noutras palavras, a tonalidade afetiva ganhou 
lugar no discurso filosófico definicional, a partir de Ser e tempo. 
D) A tonalidade afetiva, proposta por Heidegger em Ser e tempo, implica a primazia do 
sentir sobre o pensar. Por isso, a fenomenologia heideggeriana supera o racionalismo 
aristotélico. 
E) Para Aristóteles, o decisivo é indicar a forma substancial (essência) de um ente, a fim 
de alcançar a sua definição – assim ocorre o conhecimento metafísico. Em outras 
palavras, devemos saber e dizer “o que é” uma sala, uma xícara, um ser humano, para 
assim iniciar um discurso de conhecimento. Em Heidegger, por outro lado, a definição 
alcança somente o ente abstraído do contexto de compreensão e tonalidade afetiva, em 
que apareceu. Tal conhecimento abstrativo é, para Heidegger, por isso, precário e 
derivado: definir uma sala de aula é um procedimento tardio em relação à “experiência” 
em que a unidade de seu aparecimento articula compreensão, interpretação e tonalidade 
afetiva. 
 
7. (Ufu 2018) Considere o seguinte trecho, extraído da obra A náusea, do escritor e 
filósofo francês Jean Paul Sartre (1889-1980). 
 
"O essencial é a contingência. O que quero dizer é que, por definição, a existência não é 
a necessidade. Existir é simplesmente estar presente; os entesaparecem, deixam que os 
encontremos, mas nunca podemos deduzi-los. Creio que há pessoas que compreenderam 
isso. Só que tentaram superar essa contingência inventando um ser necessário e causa de 
si próprio. Ora, nenhum ser necessário pode explicar a existência: a contingência não é 
uma ilusão, uma aparência que se pode dissipar; é o absoluto, por conseguinte, a 
gratuidade perfeita." 
SARTRE, Jean Paul. A Náusea. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1986. Tradução de Rita Braga, citado 
por: MARCONDES, Danilo Marcondes. Textos Básicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar 
Editora, 2000. 
 
Nesse trecho, vemos uma exemplificação ou uma referência ao existencialismo sartriano 
que se apresenta como 
 
A) recusa da noção de que tudo é contingente. 
B) fundamentado no conceito de angústia, que deriva da consciência de que tudo é 
contingente. 
C) denúncia da noção de má fé, que nos leva a admitir a existência de um ser necessário 
para aplacar o sentimento de angústia. 
D) crítica à metafísica essencialista. 
 
 
 
 
4 
8. (Uem 2018) “Na percepção, sempre há algo percebido: na fabricação de imagens, há 
algo representado em imagens; na enunciação, há algo enunciado; no amor, algo amado; 
no ódio, algo odiado; no desejo, algo desejado; e assim por diante. É isso que se deve 
reter de todos esses exemplos usados por Brentano quando declarava: ‘Todo fenômeno 
[...] é caracterizado por aquilo que os escolásticos, na Idade Média, chamavam 
inexistência intencional (ou mesmo mental) de um objeto; é o que nós chamaremos – 
embora tenhamos que usar expressões equívocas – de relação a um conteúdo, orientação 
para um objeto’. Há variedades essenciais e específicas na relação intencional. Em suma: 
há variedades na intenção (que, para fazer apenas uma descrição, consiste sempre em um 
‘ato’). São diferentes o modo como uma ‘simples imagem’ de um estado de coisas visa 
ao seu objeto e o modo do juízo que considera verdadeiro ou falso o mesmo estado de 
coisas.” 
(HUSSERL, Investigações lógicas. In: SAVIAN FILHO, J. Filosofia e filosofias: existência e sentidos. 
Belo Horizonte: Autêntica, 2016, p. 352). 
 
De acordo com o texto acima, assinale o que for correto. 
 
01) A essência ou ideia das coisas é o modo de ser das coisas em sua autodoação à 
consciência. 
02) Pode-se afirmar que Husserl é um filósofo da representação. 
04) O termo ‘inexistência’, indicado acima, significa ‘existir dentro’. 
08) A intencionalidade é a unidade radical entre a consciência e o objeto. 
16) O intelecto humano é como uma tábula rasa ou folha em branco, na qual as impressões 
inscrevem dados. 
 
9. (Uem 2018) “Todo o universo da ciência é construído sobre o mundo vivido, e se 
queremos pensar a própria ciência com rigor, apreciar exatamente seu sentido e seu 
alcance, precisamos primeiramente despertar essa experiência do mundo da qual ela é a 
expressão segunda. [...] As representações científicas segundo as quais eu sou um 
momento do mundo são sempre ingênuas e hipócritas, porque elas subentendem, sem 
mencioná-la, essa outra visão, aquela da consciência, pela qual antes de tudo um mundo 
se dispõe em torno de mim e começa a existir para mim.” 
(MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da Percepção. In: MELANI, R. Diálogo: primeiros estudos em 
Filosofia. São Paulo: Moderna, 2013, p. 280). 
 
A partir do texto citado assinale o que for correto. 
 
01) As representações científicas pressupõem dados da consciência, mas não os 
explicitam por desconhecimento (ingenuidade) ou dissimulação (hipocrisia). 
02) Não é a ciência que determina o ser no mundo, mas a experiência do ser no mundo 
que deve determinar as explicações científicas. 
04) As representações científicas, ao levarem em conta a consciência que temos do 
mundo, falseiam os seus resultados. 
08) As representações científicas captam apenas um momento do ser no mundo. 
16) As representações científicas devem se ater somente às coisas experimentadas no 
mundo, e não levar em consideração os dados da consciência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
10. (Uem-pas 2017) A fenomenologia e o existencialismo são correntes filosóficas que 
têm início no século XX e se caracterizam pela crítica às concepções essencialistas acerca 
da natureza humana. Esta crítica é resumida na afirmação do filósofo francês Jean-Paul 
Sartre: 
 
“[...] há pelo menos um ser em quem a existência precede a essência, um ser que existe 
antes de poder ser definido por algum conceito, e que este ser é o homem, ou, como diz 
Heidegger, a realidade humana.” 
SARTRE, J-P. O existencialismo é um humanismo. In: MARÇAL, J. Antologia de textos filosóficos. 
Curitiba: SEED, 2009, p. 619. 
 
Sobre a fenomenologia e o existencialismo, assinale o que for correto. 
 
01) Para Sartre, a angústia é o sentimento que emerge quando nos arrependemos de nossas 
escolhas. 
02) De acordo com Sartre, as nossas ações não são determinadas por valores morais 
necessários, mas são apelos para que nossos atos valham universalmente. 
04) O existencialismo reconhece que estamos submetidos a condições que não 
escolhemos, como a época e o local de nascimento, porém afirma que somos 
absolutamente livres para interpretar e agir sobre nossa situação. 
08) Para Sartre, quando se atribui uma escolha moral a uma regra ou razão que dizemos 
não controlar, age-se de má-fé, porque se dissimula o fato de que somos 
absolutamente livres para escolher. 
16) Sartre e Heidegger concordam com que o ponto de partida da fenomenologia deve 
ser a autoconsciência alcançada por meio da reflexão, tal como expressa na noção do 
cogito cartesiano. 
 
11. (Upe-ssa 2 2017) Sobre o pensamento filosófico, leia o texto a seguir: 
 
 
 
O homem apresenta-se como uma escolha a fazer. Muito bem. Antes do mais, ele é a sua 
existência no momento presente e está fora do determinismo natural; o homem não se 
define previamente a si próprio, mas em função do seu presente individual. Não há uma 
natureza humana que se lhe anteponha, mas é-lhe dada uma existência específica num 
dado momento. 
SARTRE, Jean Paul. O Existencialismo é um Humanismo. 1973, p. 31. 
 
Com base no pensamento filosófico de Sartre, considera-se que 
 
 
 
 
 
6 
A) a essência da natureza humana precede a existência. 
B) a natureza humana é um substituto da condição humana. 
C) no homem em sua inteireza, a existência precede a essência. 
D) o existencialismo dá primazia ao determinismo natural em função do seu presente 
individual. 
E) o homem está fechado em si, sem ter escolha. 
 
12. (Uem 2017) “Mas se verdadeiramente a existência precede a essência, o homem é 
responsável por aquilo que é. Assim, o primeiro esforço do existencialismo é o de pôr 
todo o homem no domínio do que ele é e de lhe atribuir a total responsabilidade da sua 
existência. E quando dizemos que o homem é responsável por si próprio, não queremos 
dizer que o homem é responsável pela sua restrita individualidade, mas que é responsável 
por todos os homens. [...] Com efeito, não há dos nossos atos um sequer que, ao criar o 
homem que desejamos ser, não crie ao mesmo tempo uma imagem do homem como 
julgamos que deve ser.” 
SARTRE, J-P. O existencialismo é um humanismo. In: ARANHA, M. L. de A. Filosofar com textos: 
temas e história da filosofia. São Paulo: Ed. Moderna, 2012, p. 478. 
 
A partir do texto citado, assinale o que for correto. 
 
01) A responsabilidade existencial do ser humano é prioritária em relação à sua própria 
essência. 
02) A responsabilidade é uma preocupação restrita ao próprio sujeito que reflete sobre 
esse fato. 
04) O existencialismo deve pôr no centro das suas preocupações a responsabilidade que 
o homem tem com os atos relativos à sua existência. 
08) Os atos desejados pelos homens refletem os seus juízos sobre como ele deve ser. 
16) O existencialismo é, fundamentalmente,egoísta e centrado nas preocupações do 
indivíduo. 
 
13. (Uem 2017) “Sören Kierkegaard (1813-1885), pensador dinamarquês, é um dos 
precursores do existencialismo contemporâneo. […] Para Kierkegaard, a existência é 
permeada de contradições que a razão é incapaz de solucionar. Critica o sistema hegeliano 
por explicar o dinamismo da dialética por meio do conceito. Ao contrário, deveria fazê-
lo pela paixão, sem a qual o espírito não receberia o impulso para o salto qualitativo, 
entendido como decisão, ou seja, como ato de liberdade. Por isso é importante na filosofia 
de Kierkegaard a reflexão sobre a angústia que precede o ato livre.” 
ARANHA, M. L. de A. Filosofar com textos: temas e história da filosofia. São Paulo: Moderna, 2012, p. 
461 e 462. 
A partir do excerto acima, assinale o que for correto. 
 
01) A compreensão filosófica sobre o sentido da vida não pode ser apenas racional, mas 
também existencial. 
02) O pensamento de Kierkegaard sobre a liberdade é determinista, pois nossas decisões 
são inconscientes. 
04) Entre os sentimentos humanos destacam-se a angústia, pois ela possui uma dimensão 
prática e, ao mesmo tempo, filosófica. 
08) As paixões representam as ilusões dos sentidos, razão pela qual Kierkegaard critica o 
sistema de Hegel. 
16) As determinações da existência, longe de serem claras, são enigmáticas e acarretam 
incertezas. 
 
 
 
 
7 
14. (Ufsj 2013) “Não que acreditemos que Deus exista; pensamos antes que o problema 
não está aí, no da sua existência [...] os cristãos podem apelidar-nos de desesperados”. 
 
Essa afirmação revela o pensador 
 
A) Thomas Hobbes, defendendo o seu pensamento objetivo de que “o homem deve ser 
tomado como um elemento de construção da monarquia”. 
B) Nietzsche, perseguindo o direito do homem de tomar posse do seu reino animal e da 
sua superação e de reconduzir-se às verdades implícitas nele próprio. 
C) Jean-Paul Sartre, desenvolvendo um argumento, no qual chega à conclusão de que o 
existencialismo é um otimismo. 
D) David Hume, criticando as clássicas provas a favor da existência de Deus. 
 
15. (Unioeste 2013) “Quando dizemos que o homem se escolhe a si mesmo, queremos 
dizer que cada um de nós se escolhe a si próprio; mas com isso queremos também dizer 
que, ao escolher-se a si próprio, ele escolhe todos os homens. Com efeito, não há de 
nossos atos um sequer que, ao criar o homem que desejamos ser, não crie ao mesmo 
tempo uma imagem do homem como julgamos que deve ser. Escolher isto ou aquilo é 
afirmar ao mesmo tempo o valor do que escolhemos, porque nunca podemos escolher o 
mal, o que escolhemos é sempre o bem, e nada pode ser bom para nós sem que o seja para 
todos. Se a existência, por outro lado, precede a essência e se quisermos existir, ao mesmo 
tempo em que construímos a nossa imagem, esta imagem é válida para todos e para a 
nossa época. Assim, a nossa responsabilidade é muito maior do que poderíamos supor, 
porque ela envolve toda a humanidade”. 
Sartre. 
 
Considerando o texto citado e o pensamento sartreano, é INCORRETO afirmar que 
 
A) o valor máximo da existência humana é a liberdade, porque o homem é, antes de mais 
nada, o que tiver projetado ser, estando “condenado a ser livre”. 
B) totalmente posto sob o domínio do que ele é, ao homem é atribuída a total 
responsabilidade pela sua existência e, sendo responsável por si, é também responsável 
por todos os homens. 
C) o existencialismo sartreano é uma moral da ação, pois o homem se define pelos seus 
atos e atos, por excelência, livres, ou seja, o “homem não é nada além do conjunto de 
seus atos”. 
D) o homem é um “projeto que se vive subjetivamente”, pois há uma natureza humana 
previamente dada e predefinida, e, portanto, no homem, a essência precede a existência. 
E) por não haver valores preestabelecidos, o homem deve inventá-los através de escolhas 
livres, e, como escolher é afirmar o valor do que é escolhido, que é sempre o bem, é o 
homem que, através de suas escolhas livres, atribui sentido a sua existência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
RESOLUÇÕES 
 
Resposta da questão 1: 04 + 08 = 12. 
Na perspectiva filosófica da fenomenologia, a facticidade pode ser entendida como os 
elementos contingentes, ou seja, o conjunto de determinações que existem de formas 
dadas e prontas, independentemente das escolhas do indivíduo e que constitui a base para 
as ações. A transcendência, por sua vez, diz respeito à “superação” das determinações, ou 
seja, ao movimento de “ir além” das “coisas dadas”, dando-lhes significado. Nesse 
sentido, esses conceitos se relacionam, respectivamente, aos conceitos de determinismo 
e liberdade, justificando as afirmações [04] e [08] como corretas. 
 
Resposta da questão 2: 01 + 08 = 09. 
No existencialismo sartreano, como se infere a partir da frase no enunciado da questão, 
“a existência precede a essência”, ou seja, Sartre nega a existência de uma “natureza” ou 
uma “essência” do indivíduo humano que influenciaria a sua existência. Dessa forma, o 
existencialismo sartreano também é ateu, pois afirma o indivíduo é o único responsável 
pela construção da sua própria existência, o que também nega a ideia de um “destino” 
preexistente. A teoria marxista e a psicanálise exerceram influência no pensamento de 
Sartre. Com efeito, apenas os itens [01] e [08] apresentam afirmativas corretas. 
 
Resposta da questão 3: 
 
 a) Segundo a filosofia existencialista sartreana, o conceito de existência está muito 
próximo de uma ideia de “atitude existencial”, haja vista que a existência seria 
precedente a qualquer essência humana. Assim, recusando a existência de uma 
“natureza” ou essência humana, a concepção de existência em Sartre se fundamenta no 
princípio de que o indivíduo constrói, a partir do uso da sua liberdade, as condições da 
sua própria existência. 
 
b) A partir dos pressupostos expostos o item anterior, Sartre entende que o indivíduo, na 
sua liberdade de escolha, afeta a si e a outros indivíduos, o que implica uma 
responsabilidade. Para ele, não há nada que possa eximir o homem da sua condição de 
liberdade e, como consequência, da sua condição de responsabilidade diante das suas 
escolhas e dos seus atos. Diante da falta de uma essência, a liberdade de escolha e a 
responsabilidade sobre ela gera, nos indivíduos, angústia, pois a escolha é a afirmação 
daquilo que se escolhe, o que implica responsabilidade. Com efeito, ao escolher algo 
e, consequentemente, afirmar o seu valor, o indivíduo torna-se responsável não só por 
si, mas por todos os indivíduos. 
 
Resposta da questão 4: 01 + 08 = 09. 
 
A filosofia existencialista sartreana representa uma ruptura com a filosofia tradicional ao 
negar qualquer essência ou predefinição humana antes da existência. Para Sartre, os 
indivíduos, a partir do momento que existem, são um “projeto de ser”, se definindo por 
meio de suas ações ao longo da sua existência. Assim, o existencialismo sartreano nega a 
existência de uma “natureza humana” e qualquer tipo de essência definida por Deus. Com 
efeito, o indivíduo se torna absolutamente responsável pelas suas ações, sendo a liberdade 
em Sartre entendida de forma radical, de modo que "o homem está condenado a ser livre". 
A partir dessas considerações, o aluno deve identificar que apenas os itens [01] e [08] 
estão corretos. 
 
 
 
 
9 
Resposta da questão 5: 02 + 04 = 06. 
 
A fenomenologia se caracteriza por estudar o fenômeno como ele acontece, sendo que os 
fenômenos acontecem fora da consciência, o que faz o item [01] ser incorreto. O item 
[02] está incorreto pois, para Husserl, o que deve ser investigado é aquilo que o objeto é 
em si mesmo, o que afasta o estudo das estruturas a priori da realidade. Kant afirmou que 
as coisas não podem ser conhecidas, mas podem ser pensadas. Para ele a “coisa em si” é 
incognoscível, ou seja,não é matéria do conhecimento humano, o que torna o item [08] 
incorreto. O item [16] é incorreto porque o objetivo da fenomenologia de Husserl é atingir 
as coisas através da vivência. 
 
Resposta da questão 6: [E] 
 
O pensamento de Heidegger difere do de Aristóteles pois para Heidegger primeiro 
passamos pela experiência com a substância para posteriormente defini-la, ou seja, 
primeiro o sujeito vivencia a experiência com a sala de aula (exemplo apresentado na 
questão) para só depois definir aquele espaço – que ele teve contato prévio – como sendo 
uma sala de aula. No caso de Aristóteles, quando desenvolveu a teoria das quatro causas, 
definiu a busca da causa formal (entre as outras) como fundamental para a identificação 
da substância com a qual se tem contato, isso faz o pensamento aristotélico ser 
classificado como teleológico, diferente do de Heidegger. 
 
Resposta da questão 7: [D] 
 
Para Sartre, representante do existencialismo, a existência precede a essência, ou seja, o 
indivíduo, assim como a realidade e o conhecimento, primeiramente existe e 
posteriormente se realiza por suas ações concretas e pela forma que conduz a sua 
existência. Assim, segundo Sartre, o indivíduo é condenado à liberdade de suas escolhas 
e à efetivar a sua existência através delas, pensamento que vai de encontro à metafísica 
essencialista, segundo a qual os objetos e o homem possuiriam duas realidades: uma 
exterior, caracterizada pela matéria física, e uma interior, onde encontraria-se a essência, 
enquanto para Sartre essas realidades se equivalem. 
 
Resposta da questão 8: 01 + 04 + 08 = 13. 
 
O aluno deve identificar, a partir do texto, que o autor considera que a forma como as 
coisas chegam à consciência consiste na própria essência da coisa, como indica o trecho 
“na percepção, sempre há algo percebido: na fabricação de imagens, há algo representado 
em imagens; na enunciação, há algo enunciado; no amor, algo amado; no ódio, algo 
odiado; no desejo, algo desejado;”. Partindo, ainda, do entendimento desse trecho, o autor 
apresenta o sentido do termo “inexistência” como um conteúdo do objeto, ou seja, como 
o que “existe dentro” do objeto, o que caracteriza um fenômeno. Assim, haveriam 
variedades na relação intencional, sendo, no entanto, a intencionalidade, a unidade radical 
entre a consciência e o objeto. Com efeito, o aluno deve constatar que apenas as 
alternativas [01], [04] e [08] como corretas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
Resposta da questão 9: 01 + 02 + 04 = 07. 
Para o filósofo Merleau-Ponty, a percepção de algo se dá, na consciência humana, a partir 
da sua forma perceptiva, ou seja, a matéria passa a existir em sua dimensão consciencial, 
constituindo, dessa forma, um fenômeno. No texto destacado, o autor faz uma crítica às 
representações científicas, explicitada corretamente pelo item [01], que pode ser 
identificada no trecho “As representações científicas segundo as quais eu sou um 
momento do mundo são sempre ingênuas e hipócritas, porque elas subentendem, sem 
mencioná-la, essa outra visão, aquela da consciência pela qual antes de tudo um mundo 
se dispõe em torno de mim e começa a existir para mim”. Ademais, segundo a concepção 
de Merleau-Ponty, a base do conhecimento está na experiência perceptiva do sujeito, o 
que possibilita a construção de significação daquilo que é captado pelos sentidos, ou seja, 
da relação sujeito x mundo, ideia apontada pelo item [02]. Por sua vez, o item [04] 
expressa a percepção do autor presente no mesmo trecho destacado para o item [01], a 
partir do qual se estabelece a crítica que considera “ingênuas e hipócritas” as 
representações científicas baseadas na consciência do sujeito em relação ao mundo. 
 
Resposta da questão 10: 02 + 04 + 08 = 14. 
O pensamento filosófico existencialista sartreano tem como fundamento central que a 
compreensão da vida dos indivíduos se dá a partir da condição da existência humana. Para 
os pensadores dessa vertente filosófica, a existência precede a essência, o que leva à uma 
perspectiva da existência humana que independe de qualquer definição preexistente do 
indivíduo. Segundo Sartre, a essência humana se constrói a partir das escolhas que, dentro 
da sua liberdade, o indivíduo realiza. Nesse sentido, o sujeito seria um projeto de ser, haja 
vista que não existiria uma natureza ou essência humana, mas sim a ação dos homens 
sobre a construção de si mesmos a partir do seu livre arbítrio, sendo o indivíduo 
condenado à uma liberdade radical e absoluta de escolha, independentemente de qualquer 
circunstância em que se encontre. Nessa perspectiva, os valores morais não seriam 
necessários para a determinação das ações dos indivíduos, mas uma forma de validar 
essas ações universalmente. A partir dessas considerações, apenas os itens [02], [04] e 
[08] podem ser classificados como corretos. 
 
Resposta da questão 11: [C] 
Ao pensar o indivíduo humano, Sartre, e os existencialistas de modo geral, o entendem 
como um projeto de ser, uma vez que construiria, a partir do exercício da sua liberdade 
inerente, a si mesmo, por meio de suas escolhas. Assim, não existiria uma predefinição 
ou uma “natureza” precedente à existência humana, mas, ao contrário, a construção da 
essência a partir da existência humana, ideia expressa pela alternativa [C]. 
 
Resposta da questão 12: 01 + 04 + 08 = 13. 
O pensamento filosófico existencialista tem como fundamento central que a compreensão 
da vida dos indivíduos se dá a partir da condição da existência humana, de modo que, 
para os existencialistas, a existência precede a essência, o que leva à uma perspectiva da 
existência humana independente de qualquer definição preexistente sobre o indivíduo. 
Com efeito, na concepção existencialista, a essência humana se constrói a partir das 
escolhas que, dentro da sua liberdade, o indivíduo realiza, sendo ele responsável pelas 
suas próprias ações. Nesse sentido, o sujeito seria um projeto de ser, haja vista que não 
existiria uma natureza ou essência humana, mas sim a ação dos homens sobre a 
construção do ser no seu livre arbítrio. Partindo dessas considerações, o aluno deve 
identificar que apenas os itens [01], [04] e [08] apresentam afirmativas corretas. 
 
 
 
 
 
11 
Resposta da questão 13: 01 + 04 + 16 = 21. 
 
O pensamento filosófico existencialista tem como fundamento central que a compreensão 
da vida humana se dá a partir da condição da existência humana, de modo que apenas a 
perspectiva racional não é suficiente para esse entendimento, como afirma corretamente 
o item [01]. Kierkegaard, ao colocar o existencialismo como foco principal para a análise 
filosófica da vida humana, defende que a essência humana se constrói a partir das escolhas 
que, dentro da sua liberdade, o indivíduo realiza. Com efeito, o homem viveria em uma 
angústia existencial diante da responsabilidade de escolher, de modo que a angústia tem 
uma dimensão prática, para além da filosófica, haja vista que as escolhas refletem naquilo 
que o indivíduo é, como indicado pelo item [04]. Ademais, ao reconhecer as contradições 
que permeiam as condições de existência, Kierkegaard defende que as mesmas são 
incertas e enigmáticas, tal como apontado pelo item [16]. 
 
Resposta da questão 14: [C] 
 
A crítica cristã ao existencialismo é evidentemente direcionada ao seu ateísmo. 
Todos nós conhecemos a máxima de Dostoievski: “se Deus não existe, então tudo é 
permitido”, e sabemos que ela aceita por Sartre. Em contrapartida, a Igreja acusa o 
existencialismo de provocar uma distorção da realidade, de suprimir valores divinos que 
são eternos e inquestionáveis, de propor que cada um poderia agir livre sem valores para 
guiar sua ação, pois o homem é incapaz de julgamento justo sobre coisas alheias, afinal o 
indivíduo fecha-se em sua subjetividade. 
Todavia, é importante ressaltar que o existencialismo garante uma abertura e criaum vínculo de responsabilidade absoluta entre o sujeito e as ações que ele realiza. O valor 
de uma decisão está no fato de ter sido escolhida pelo sujeito. O homem, livre, escolhe 
seus valores e se responsabiliza por suas escolhas. O existencialismo é, então, otimista, 
pois, proporciona que cada indivíduo escolha e siga seus próprios ideais, verdadeiramente 
seus e dos quais pode responsabilizar-se totalmente. 
 
Resposta da questão 15: [D] 
 
O homem está condenado à liberdade. Durante sua vida, ele não pode deixar de escolher, 
e ao fazer escolhas ele irá sempre escolher aquilo que considera o melhor. Desse modo, 
o homem ao se posicionar também posiciona todos os outros homens, pois define, 
juntamente com a sua escolha, quem são seus semelhantes e dessemelhantes. Se a sua 
posição não considerar isto, então ela irá criar confrontos dos quais foi desde sua primeira 
escolha responsável. Assim, em cada escolha nos responsabilizamos pela humanidade 
que escolhemos.

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