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Ficha de Exercícios -Aula 17 (3)

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GEOGRAFIA COM HEITOR SALVADOR 1
2 GEOGRAFIA COM HEITOR SALVADOR
EXERCÍCIOS
1. (Ueg) Leia o texto a seguir.
A catástrofe do comunismo histórico está literalmente à 
vista de todos. Catástrofe do comunismo enquanto mo-
vimento mundial, nascido da Revolução Russa, que pro-
metia a emancipação dos pobres e oprimidos, os “mise-
ráveis da terra”. O processo de decomposição acelera-se 
continuamente, superando qualquer previsão.
BOBBIO, Norberto. O reverso da utopia. In. BLACKBURN, Robin 
(org.). Depois da queda: o fracasso do comunismo e o futuro do 
socialismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993. p. 145.
O marco simbólico do processo histórico descrito no 
texto foi 
a) a abertura e a derrubada do muro que separava 
Berlim Oriental e Berlim Ocidental em 1989.
b) a ampliação da “glasnost” (transparência) do 
governo soviético promovida por Gorbatchov.
c) o início da “perestroika” (reconstrução) da economia 
soviética defendida por Boris Iéltsin.
d) o tratado de paz e desarmamento nuclear entre 
EUA e URSS que encerrou a Guerra Fria.
e) a instalação do Sindicato Solidariedade, liderado 
por Lech Walesa, no governo da Polônia.
 
2. (Fmj) A chave para atingir a modernização é o 
desenvolvimento da ciência e da tecnologia. Agora 
parece que a China está uns bons vinte anos atrás dos 
países desenvolvidos em ciência, tecnologia e educação. 
Já na Restauração Meiji, os japoneses começaram a fazer 
um grande esforço em ciência, tecnologia e educação. A 
Restauração Meiji foi uma campanha de modernização 
empreendida pela emergente burguesia japonesa. Como 
proletários devemos, e podemos, fazer mais.
(Deng Xiaoping. “Respeitem o conhecimento, respeitem o pessoal 
treinado”. Citado por Eric Hobsbawm. In: Era dos extremos: o breve 
século XX (1914 -1991), 1995. Adaptado.)
O discurso, pronunciado em 1977, demonstra que 
a modernização da China foi um projeto do Partido 
Comunista Chinês. No entender de Deng Xiaoping, a 
China comunista 
a) devia ajustar o esforço de modernização social à 
manutenção da propriedade coletiva dos meios de 
produção.
b) projetava a modernização das estruturas produtivas 
como meio de resistência ao domínio das economias 
capitalistas.
c) possuía condições econômico-sociais para realizar 
a modernização científico-cultural sem contatos com 
o exterior.
d) precisava democratizar o sistema político revolu-
cionário como condição essencial para a moderniza-
ção das forças produtivas.
e) podia realizar o processo de modernização 
econômico-cultural de maneira mais eficaz do que os 
países capitalistas.
 
3. (Ufjf-pism 3) Analise a charge e em seguida, 
responda ao que se pede:
A partir das reflexões e dos seus conhecimentos, 
assinale a opção CORRETA: 
a) O menosprezo ao novo coronavírus e a xenofobia 
são estimulados pelos defensores da política e 
economia global chinesa, que levantam a bandeira do 
multilateralismo no combate à pandemia.
b) O coronavírus é um problema de saúde pública 
mundial dissociado de conflitos políticos e de 
posicionamentos ideológicos, como a xenofobia e o 
negacionismo.
c) A ascensão chinesa à condição de potência 
econômica e política em nível global gerou uma 
série de teorias conspiratórias, associando o novo 
coronavírus a um plano de dominação mundial.
d) Para os negacionistas e xenofóbicos, o isolamento 
social é uma estratégia necessária para combater o 
novo coronavírus, bem como o domínio comunista 
chinês e sua política imperialista.
e) A existência de movimentos nacionalistas radicais 
impede qualquer tipo de ação conspiracionista e 
contribui para que as diretrizes da Organização 
Mundial da Saúde sejam tratadas como prioridade 
humanitária.
 
GEOGRAFIA COM HEITOR SALVADOR 3
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Entende-se hoje que a civilização medieval, apesar de 
limitada segundo os padrões atuais, dava ao homem 
um sentido de vida. Ele se via desempenhando 
um papel, por menor que fosse, de alcance amplo, 
importante para o equilíbrio do Universo. Não sofria, 
portanto, com o sentimento de substituibilidade que 
atormenta o homem contemporâneo. O medievo se 
sentia impotente diante da natureza, mas convivia 
bem com ela. O ocidental de hoje se sente a ponto de 
dominar a natureza, por isso se exclui dela.
(Hilário Franco Júnior. A Idade Média: nascimento do Ocidente, 1988.) 
4. (Unesp) A afirmação do texto de que, diferentemente 
do medieval, o homem contemporâneo “se sente a 
ponto de dominar a natureza, por isso se exclui dela” 
pode ser justificada pela 
a) incerteza diante do futuro, gerada pela impossibilida-
de de impedir terremotos e outras catástrofes naturais.
b) celebração do progresso e do domínio tecnológico, 
difundida sobretudo a partir da Revolução Industrial.
c) visão dessacralizada da natureza, proporcionada 
pelo ateísmo propagado depois da Revolução Russa.
d) superação dos perigos naturais, proporcionada 
pela atual capacidade de controlar o clima planetário.
e) descrença em relação ao futuro, nascida com a 
visualização da barbárie das duas guerras mundiais.
 
5. (Famema) Num mundo cada vez mais globalizado, 
o fato de as ciências naturais falarem uma única língua 
universal e operarem sob uma única metodologia ajudou 
paradoxalmente a concentrá-las nos poucos centros 
com recursos adequados para seu desenvolvimento, isto 
é, nuns poucos Estados ricos altamente desenvolvidos. 
Os cérebros do mundo, que na Era das Catástrofes (entre 
1914 e 1945) fugiram da Europa por motivos políticos, 
desde 1945 foram drenados dos países pobres para os 
ricos por motivos sobretudo econômicos. Nas décadas 
de 1970 e 1980, os países capitalistas desenvolvidos 
gastaram quase três quartos de todos os orçamentos do 
mundo em pesquisa.
(Eric Hobsbawm. Era dos Extremos, 1995. Adaptado.)
De acordo com o excerto, a globalização 
a) igualou a produção científica dos países, 
independentemente de sua riqueza ou regime 
político.
b) estabeleceu técnicas de pesquisa comuns para 
minimizar as diferenças entre países ricos e pobres.
c) afastou as questões ideológicas dos laboratórios em 
favor de soluções para os problemas mundiais. 
d) reduziu a migração de cientistas para países ricos 
por motivos econômicos, ao contrário do Entreguerras.
e) refletiu, nos investimentos em ciências naturais, as 
disparidades econômicas entre os países. 
 
6. (Enem (Libras)) Pedaços grandes e pequenos do 
Muro de Berlim encontram-se hoje em todos os 
continentes. A Fundação Federal para Superação 
da Ditadura encontrou frações do Muro em cento e 
quarenta e seis lugares em todo o mundo. Deve existir 
mais metros do Muro nos EUA que em Berlim.
SIBUM, H. O Muro de Berlim. DE Magazin Deutschland, n. 3, 2014.
O interesse em adquirir partes dessa edificação 
histórica foi resultado da 
a) valorização artística da obra.
b) dimensão política do símbolo. 
c) supressão violenta da memória coletiva. 
d) capacidade turística do monumento histórico. 
e) fragilidade política reunificada alemã. 
 
7. (UFU) Essa ideologia baseia-se no pressuposto de 
que a liberalização do mercado otimiza o crescimen-
to e a riqueza no mundo, e leva à melhor distribui-
ção desse incremento. Toda tentativa de controlar e 
regulamentar o mercado deve, portanto, apresentar 
resultados negativos, pois restringe a acumulação de 
lucros sobre o capital e, portanto, impede a maximi-
zação da taxa de crescimento.
HOBSBAWM, Eric. O novo século: entrevista a Antonio Polito. São 
Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 78 (Adaptado).
A vitória do ideário liberal, após a queda do Muro de 
Berlim e da URSS, foi saudada por alguns estudiosos, 
entre eles o norte-americano Francis Fukuyama, 
como o “fim da história”, pois 
a) representava, nos planos político, econômico e 
ideológico, a consolidação da aliança entre EUA e China, 
impossibilitando o surgimento de novos centros de poder.
b) simbolizava a retomada da hegemonia da Rússia, 
agora capitalista, o que se traduzia na retomada da 
corrida armamentista e das disputas territoriais, 
especialmente no Oriente Médio.
4 GEOGRAFIACOM HEITOR SALVADOR
c) traduzia o princípio da liberdade plena de circulação 
de capitais, plenamente adotada por países como a 
China, cujo baixo intervencionismo estatal está na 
origem de sua escalada econômica.
d) o liberalismo, ao lado da democracia e da economia 
de mercado, significava o ápice do desenvolvimento 
humano e a realização da natureza do homem.
 
8. (Ufu) O período posterior à Segunda Guerra 
Mundial foi de enorme crescimento produtivo nos 
países desenvolvidos. Denominados de anos glo-
riosos ou de idade do ouro, o fato é que os primei-
ros trinta anos do pós-guerra constituíram uma 
era única na história contemporânea. A espantosa 
recuperação do mundo capitalista, quanto ao cres-
cimento econômico e avanços tecnológicos, revo-
lucionou as pautas de consumo e comportamento 
até então existentes.
PADRÓS, Enrique Serra. Capitalismo, prosperidade e estado de bem-
estar social. In: FILHO, Daniel Aarão Reis. FERREIRA, Jorge e ZENHA, 
Celeste (orgs.). O século XX. O tempo das crises: revoluções, fascismos e 
guerras. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000, p. 229. (Adaptado). 
A euforia econômica que caracterizou o mundo 
capitalista nos trinta anos seguintes ao fim da II 
Guerra estava fortemente relacionada 
a) ao crescimento dos níveis de desemprego, formando 
um exército de mão de obra de reserva que estimulou 
a acumulação capitalista.
b) ao desenvolvimento de outras formas de energia, 
com a consequente redução da dependência em 
relação ao petróleo.
c) à recuperação da economia europeia, que, através 
do estado de bem-estar social, conseguiu assegurar a 
acumulação capitalista em níveis elevados.
d) à desindustrialização do Terceiro Mundo, tornando 
esta região especializada no fornecimento de matérias-
primas para os países do centro do capitalismo.
Gabarito: 
1: [A]; 2: [E]; 3: [C]; 4: [B]; 5: [E]; 6: [B]; 7: [D]; 8: [C]

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