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FR EN TE 1 AULA 12 A expansão territorial 217 A partir da análise do mapa e considerando outros conhecimentos sobre o assunto: a) explique um motivo para as expedições de apresamento. b) cite dois processos históricos decorrentes das expedições de apresamento. c) compare o tratamento dado aos povos indígenas por parte das Expedições de Apresamento e das Missões jesuíticas. 3 UFG 2013 O Tratado de Madri (1750) pretendeu atender à disputa de territórios entre Portugal e Espanha, representando também uma estratégia para melhor administrar os domínios ibéricos na chamada região das Missões. A tentativa de im- pô-lo gerou uma guerra que, ao seu final, terminou por definir o controle sobre as colônias que ocupavam a região dos Pampas. Esse tratado: A determinou a troca entre os sete povos das missões, no Uruguai, e a colônia de Sacramento, no Brasil. B redefiniu as fronteiras territoriais na América do Sul, com base no uti possidetis. c permitiu aos jesuítas exercer um domínio que se estendeu por toda a região do Prata. D garantiu a consolidação da chamada “República dos Guaranis”, sob influência da Igreja Católica. E possibilitou a anexação da região das Missões ao território argentino e do Chaco ao Uruguai. História • Livro 1 • Frente 1 • Capítulo 3 I. Leia as páginas de 59 a 63. II. Faça os exercícios propostos 17, 20, 21, 25 e 26. Guia de estudos MED_2021_L1_HIS_F1.INDD / 24-09-2020 (17:21) / GISELE.BAPTISTA / PROVA FINAL MED_2021_L1_HIS_F1.INDD / 24-09-2020 (17:21) / GISELE.BAPTISTA / PROVA FINAL HISTÓRIA AULAS 13 e 14 Ataques e invasões218 FRENTE 1 AULAS 13 e 14 Ataques e invasões O tema de estudos aqui será a presença de povos não ibéricos no Brasil, desde o início da colonização até meados do século XVII. Assim, é de importância fundamental a pre- sença holandesa no Nordeste brasileiro, pois seu estudo dá ao aluno a dimensão dos conflitos na Europa e dos próprios interesses envolvidos na colonização. Atente aos seguintes temas: y diferenças conceituais entre ataque e invasão; y razões gerais para a presença de outros povos no Brasil; y vinculação entre a União Ibérica e a intensificação dos ataques ingleses; y vinculação entre a Reforma Protestante e a inva são francesa no Rio de Janeiro; y efeitos da invasão francesa no Maranhão: início da ocupação do litoral norte pelos portugueses; y vinculação entre a União Ibérica e as invasões ho- landesas. Efeitos da guerra entre Espanha e Holanda; y objetivo da invasão a Salvador; y objetivo da invasão a Pernambuco; y governo de Nassau e a política holandesa até 1644: apogeu do açúcar no Nordeste; y crise e mudança da política da Companhia das Índias; y Insurreição Pernambucana e expulsão dos holandeses; y efeitos da expulsão: declínio da economia açucareira. Nota: Em todos os assuntos referentes à União Ibérica, será necessário retomar o tema deste capítulo. Fatores gerais a. A não aceitação do Tratado de Tordesilhas pelos paí- ses não ibéricos b. As disputas entre as potências europeias c. O desguarnecimento da costa brasileira d. A União Ibérica e o envolvimento do Brasil em confli- tos espanhóis na Europa Os ataques ingleses a. Meras atividades de saque e punição nas costas brasileiras b. A intensificação durante a União Ibérica As invasões francesas a. A França Antártica (RJ, 1555-1567) 1. origens: – o interesse da Monarquia francesa em con- quistar uma colônia para onde pudesse enviar os protestantes perseguidos nos con- flitos religiosos na França. 2. a invasão da Baía de Guanabara. 3. a aliança com os indígenas: a Confederação dos Tamoios. 4. a paz entre os portugueses e os nativos: – o “Armistício de Iperoig” (José de Anchieta). 5. a expulsão, no governo de Mem de Sá. b. A França Equinocial (MA, 1612-1615) 1. o total desguarnecimento da costa norte brasileira. 2. a tentativa de fixação dos franceses no Maranhão: fundação de São Luís. 3. a expulsão, em 1615. 4. início da fortificação do litoral norte. As invasões holandesas a. Origens 1. a independência da Holanda do Reino da Espa- nha e a represália a Filipe II. – a proibição do comércio entre Espanha e co- lônias espanholas com a Holanda. 2. a União Ibérica e a extensão da proibição a Por- tugal e ao Brasil. 3. a trégua de 12 anos (1609-1621): retomada do co- mércio holandês com o Brasil. 4. a Guerra dos Trinta Anos na Europa e a não reno- vação da trégua. 5. a fundação da Companhia das Índias Ocidentais (1621): – objetivo de se apoderar do comércio com o Nordeste brasileiro. b. A invasão de Salvador (1624-1625) 1. tentativa fracassada de se apoderar do porto por onde escoava o açúcar brasileiro. c. A invasão de Pernambuco (1630) 1. a aliança com os senhores de engenho: – os financiamentos a prazo longo e juros baixos. 2. o governo de Maurício de Nassau (1637-1644) – apogeu da produção açucareira. – a modernização do Recife. 3. a crise de mercado na Europa – fruto da Guerra dos Trinta Anos e do declínio da entrada dos metais americanos. – a mudança de política holandesa: o arrocho sobre os senhores de engenho. 4. a Insurreição Pernambucana (1645-1654) – a luta da população de Pernambuco pela ex- pulsão dos holandeses. 5. a Guerra Anglo-Holandesa (1651-1654) – a derrota e o enfraquecimento holandês. 6. a expulsão em 1654. 7. acentuação do declínio da economia açucareira: – fruto da concorrência do açúcar produzido pelos holandeses nas Antilhas. MED_2021_L1_HIS_F1.INDD / 24-09-2020 (17:21) / GISELE.BAPTISTA / PROVA FINAL MED_2021_L1_HIS_F1.INDD / 24-09-2020 (17:21) / GISELE.BAPTISTA / PROVA FINAL Frente 1 - História Aulas 13 e 14 - Ataques e invasões
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