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1 2 SUMÁRIO 1. CINEMÁTICA ESCALAR 3 1 CINEMÁTICA ESCALAR 4 1. 2 Velocidade Média, M.R.U. E M.R.U.V. 4 1. 3 Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U.) 4 1.4 Movimento Retilíneo Uniforme Variado (M.R.U.V.) 4 1.4 Gráficos no MU e MUV 5 1.5 Gráficos v x t 5 1.6 Gráficos a × t 6 EXERCÍCIOS 7 QUESTÕES DE CONCURSO 22 2. DECOMPOSIÇÃO DO MOVIMENTO 30 2 DECOMPOSIÇÃO DO MOVIMENTO 31 2.1 Lançamento Vertical 31 2.2 Lançamento horizontal 32 2.3 Lançamento oblíquo 32 3.4 Movimento circular 34 EXERCICIOS 38 3. DINÂMICA 51 3.1 Leis de Newton 52 4. FORÇA DE ATRITO 65 4. Força de Atrito 66 EXERCICIOS 70 5. TRABALHO DE UMA FORÇA 81 5. INTRODUÇÃO 82 5.2 Trabalho de uma força constante paralela de deslocamento 82 5.3 Trabalho de uma força constante não-paralela ao deslocamento 83 5.4 Trabalho de uma força qualquer 85 5.5 Dois casos notáveis 85 5.6 Potência 88 5.7 Rendimento 88 EXERCICIOS 90 6. ENERGIA E SUA CONSERVAÇÃO 95 6.ENERGIA E SUA CONSERVAÇÃO 96 6.1 Energia Cinética (EC) 96 6.2 Energia Potencial 96 6.2 Energia mecânica de um sistema e sua conservação 96 EXERCICIOS 97 7. QUANTIDADE DE MOVIMENTO, IMPULSO E TEOREMA DO IMPULSO 100 7. CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO 101 7.1 Quantidade de movimento 101 7.2 Impulso 101 7.3 Teorema do Impulso 101 7.4 Conservação da Quantidade de Movimento 101 7.5 Colisões, Choques e Explosões 102 7. 6 Coeficiente de restituição 102 3 CINEMÁTICA ESCALAR 4 1 CINEMÁTICA ESCALAR Nosso mundo tem, como característica fundamental, o movimento. Tudo se move; mesmo corpos que estão em aparente repouso num referencial, não o estão em relação a outros. Sentados em nossos sofás, confortavelmente instalados em frente aos nossos aparelhos de TV, temos a impressão que tudo está em repouso ao nosso redor, no entanto, a Terra se move no espaço, e nós juntamente com ela. A Lua move-se ao redor da Terra. Caso estivéssemos sentados num avião, em pleno voo, tudo dentro da aeronave também pareceria parado em relação a nós, mas em movimento em relação ao solo. Portanto, a noção de movimento ou repouso é relativa; depende do referencial que se adota. 1. 2 Velocidade Média, M.R.U. E M.R.U.V. 1. 3 Movimento Retilíneo Uniforme (M.R.U.) No movimento uniforme, o móvel percorrerá distâncias iguais em intervalos de tempo iguais. O desenvolvimento da equação v = Δs/Δt resulta em: v = Δs = s - s0 ; assumindo que t0=0s, temos: Δt t - t0 1.4 Movimento Retilíneo Uniforme Variado (M.R.U.V.) Aceleração escalar média (a): a - v2 - v1 - Δv t2-t1 Δt Como em um MUV o valor da aceleração é constante, podemos escrever que: a = Δv=v2-v1 Δt t2 - t1 Desenvolvendo a igualdade, teremos: a = v2 - v1 - Δv-> v2 - v1 + a (t-t) -> v2 = v1+a(t2- t1) t2 - t1 Assumindo que t1 = 0, temos que v2 = v1 + at2, ou simplesmente: v=v0+at (função horária da velocidade) Δs = v0t+at2/2 (função horária da posição) v=v0+at v2=v20 + 2aΔs Δs=v0t+1/2at2 (Equação de Torricelli) Tabela de conversão 5 m/s = 18 km/h 10 m/s = 36 km/h 15 m/s = 54 km/h 20 m/s = 72 km/h 25 m/s = 90 km/h 30 m/s = 108 km/h distância total percorrida tempo total gasto vm = s=s0+vt (função horário da posição no MU }-> 5 1.4 Gráficos no MU e MUV a) Movimento Uniforme b) Movimento Uniforme Variado s= s0+vt s=s0 +v0t+at2/2 1.5 Gráficos v x t a) Movimento Uniforme: v = constante b) Movimento Uniformemente Variado: a = constante Função: v = v0 +at 6 c) Propriedades: I. A área sob a curva dá o valor do Δs. II. A aceleração pode ser calculada por a= Δv . Δt 1.6 Gráficos a × t a) Movimento Uniforme: a = 0 b)Movimento Uniformemente Variado: a = 0 c) Propriedade: Área = Δv 7 EXERCÍCIOS Questão 01 Um automóvel deslocou-se durante 1 h com velocidade constante de 60 km/h e, a seguir, por mais meia hor a, com velocidade constante de 42 km/h . A velo cidade escalar média do automóvel nesse intervalo de 1h 30 min foi de 15 m/s. ( ) Certo ( ) Errado Questão 02 Em uma passagem de nível, a cancela é fechada automaticamente quando o trem está a 100 m do início do cruzamento. O trem, de comprimento 200 m, move-se com velocidade constante de 36 km/h. Assim que o último vagão passa pelo final do cruzamento, a cancela se abre, liberando o tráfego de veículos. Considerando que a rua tem largura de 20 m, o tempo que o trânsito fica contido desde o início do fechamento da cancela até o início de sua abertura, será superior a 30 segundos. ( ) Certo ( ) Errado Questão 03 Na pista de testes de uma montadora de automóveis, foram feitas medições do comprimento da pista e dotempogastopor umcerto veículopara percorrê-la. Os valores obtidos foram, respectivamente, 1030,0 m e 25,0 s. Levando-se em conta a precisão das medidas efetuadas, é correto afirmar que a velocidade média desenvolvida pelo citado veículo foi menor que 30 m/s. ( ) Certo ( ) Errado 8 Questão 04 Um motorista apressado passa em alta velocidade por uma base da Polícia Rodoviária, com velocidade constante de módulo 90 km/h. Dez segundos depois, uma viatura parte em perseguição desse carro e o alcança nos próximos 30 segundos. A velocidade escalar média da viatura, em todo o percurso, será de 120 km/h. ( ) Certo ( ) Errado Questão 05 Um corredor velocista corre a prova dos 100 m rasos em, aproximadamente, 10 s. Considerando-se que o corredor parte do repouso, tendo aceleração constante, e atinge sua velocidade máxima no final dos 100 m, a aceleração do corredor durante a prova, é 3 m/s². ( ) Certo ( ) Errado Questão 06 Um carro corre a uma velocidade de 20 m/s quando o motorista vê um obstáculo 50 m à sua frente. A desaceleração mínima constante que deve ser dada ao carro para que não haja choque é de 4 m/s². ( ) Certo ( ) Errado Questão 07 Uma motocicleta com velocidade constante de 20 m/s ultrapassa um trem de comprimento 100 m e velocidade 15 m/s. A duração da ultrapassagem é de 25s. ( ) Certo ( ) Errado O enunciado abaixo refere-se às questões 08 e 09. Numa determinada avenida onde a velocidade máxima permitida é de 60 km/h, um motorista dirigindo a 54 km/h vê que o semáforo, distante a 63 m, fica amarelo e decide não parar. Questão 08 Sabendo-se que o sinal amarelo permanece aceso durante 3s aproximadamente, esse motorista, se não quiser passar no sinal vermelho, deverá imprimir ao veículo uma aceleração mínima de 4 m/s² ( ) Certo ( ) Errado Questão 09 O resultado é que esse motorista não será multado, pois não avançou o sinal e nem superou a velocidade máxima permitida na via. ( ) Certo ( ) Errado 9 Questão 10 O engavetamento é um tipo comum de acidente que ocorre quando motoristas deliberadamente mantêm uma curta distância do carro que se encontra à sua frente e este último repentinamente diminui sua velocidade. Em um trecho retilíneo de uma estrada, um automóvel e o caminhão, que o segue, trafegam no mesmo sentido e na mesma faixa de trânsito, desenvolvendo, ambos, velocidade de 108 km/h. Num dado momento, os motoristas veem um cavalo entrando na pista. Assustados, pisam simultaneamente nos freios de seus veículos aplicando, respectivamente, acelerações de intensidades 3 m/s² e 2 m/s². Supondo desacelerações constantes, a distância inicial mínima de separação entre o para-choque do carro (traseiro) e o do caminhão (dianteiro), suficiente para que os veículos parem, sem que ocorra uma colisão, é de 50 m. ( ) Certo ( ) Errado Questão 11 Em um teste para uma revista especializada, um automóvel acelera de 0 a 90 km/h em 10 segundos. Nesses 10 s, o automóvel percorre 125m. ( ) Certo ( ) Errado Questão 12 Uma motocicleta, com velocidade de 90 km/h, tem seus freios acionados bruscamente e para após 25 s. O módulo da aceleração que os freios aplicaram à motocicleta foi de 1m/s². ( ) Certo ( ) Errado Questão 13 Um automóvel parte do repouso e é submetido auma aceleração média de 5 m/ s² durante 4 s. A desaceleração que ele deve sofrer, a partir desse instante, para voltar ao repouso a 140 m da posição inicial, em módulo será 2 m/s². ( ) Certo ( ) Errado Questão 14 No momento em que um motorista vê a luz vermelha de um semáforo, ele freia o seu carro, o máximo possível, até parar. A “distância de parada” pode ser considerada como “distância de reação” do motorista, percorrida com velocidade constante, mais “distância de frenagem”, percorrida com desaceleração constante. ( ) Certo ( ) Errado Para os valores fornecidos na tabela, o tempo decorrido para o motorista conseguir parar completamente o seu carro superior a 3,0s. 10 Questão 15 Certo piloto de kart é avaliado durante uma prova, ao longo de um trecho retilíneo de 200 m de comprimento. O tempo gasto nesse deslocamento foi 20 s e a velocidade escalar do veículo variou segundo o diagrama abaixo. Nesse caso, a medida de v no instante em que o kart concluiu o trecho foi de 90 km/h. ( ) Certo ( ) Errado Questão 16 O gráfico representa a variação da velocidade de um automóvel ao frear. Se nos 4 s da frenagem o automóvel deslocou 40 m então a velocidade em que se encontrava no instante em que começou a desacelerar era de 108 km/h. ( ) Certo ( ) Errado Questão 17 Seja o gráfico da velocidade em função do tempo de um corpo em movimento retilíneo uniformemente variado representado abaixo. ( ) Certo ( ) Errado Considerando a posição inicial desse movimento igual a 46 m, então a posição do corpo no instante t = 8 s é 62 m. 11 Questão 18 Este gráfico, velocidade versus tempo, representa o movimento de um automóvel ao longo de uma estrada reta. A distância percorrida pelo automóvel nos primeiros 12 s foi inferior a 144m. ( ) Certo ( ) Errado Questão 19 Dois móveis, M e N, partem de um mesmo ponto e percorrem a mesma trajetória. Suas velocidades variam com o tempo, como mostra o gráfico a seguir. Analise as seguintes afirmações a respeito desses móveis: I. Os dois descrevem movimento uniforme. II. Os dois se encontram no instante t = 10 s. III. No instante do encontro, a velocidade de M será 32 m/s. Deve-se afirmar que apenas: a) I é correta. b) II é correta. c) III é correta. d) I e II são corretas. e) II e III são corretas. Questão 20 O gráfico abaixo mostra as velocidades de doiscarros, A e B, que trafegam no mesmo sentido ao longo de uma via plana e reta. No instante t = 0 os carros estão alinhados num mesmo semáforo. Após quanto tempo o carro B alcançará o carro A? a) t = 1 s b) t = 2 s c) t = 3 s d) t = 4 s e) t = 5 s 12 Questão 21 Um corpo que se movimenta em trajetória retilínea tem sua velocidade variando em função do tempo, conforme mostra o gráfico abaixo. Analise os itens a seguir. I. No intervalo entre t0 e t1, o movimento é uniforme. II. No intervalo entre t1 e t2, a aceleração aumenta. III. A distância percorrida pelo corpo no intervalo de tempo t2 e t3 vale v2.(t3- t2). IV. Nos intervalos entre t1 e t2, o movimento é progressivo e acelerado. Sobre eles, pode-se afirmar que a) os itens I e II estão corretos. b) todos os itens estão incorretos. c) todos os itens estão corretos. d) apenas os itens I e III estão corretos. e) apenas os itens I , III e IV estão corretos. O enunciado abaixo refere-se às questões 22 a 26. O gráfico abaixo representa as velocidades em função do tempo para dois carros, A e B, em uma estrada reta. Em t = 0 eles se encontram no quilômetro zero. Questão 22 A velocidade média desenvolvida pelo carro A nas primeiras duas horas da viagem é 70 km/h. ( ) Certo ( ) Errado 13 Questão 23 Ao final das primeiras duas horas de viagem, o carro B ultrapassa o carro A. ( ) Certo ( ) Errado Questão 24 Durante as primeiras quatro horas de viagem, cada carro se desloca em movimento uniformemente acelerado. ( ) Certo ( ) Errado Questão 25 Nas primeiras duas horas de viagem, a aceleração do carro B é maior do que a aceleração do carro A. ( ) Certo ( ) Errado Questão 26 Ao final das primeiras quatro horas de viagem, a distância entre os dois carros é de 20 km. ( ) Certo ( ) Errado Questão 27 O gráfico representa o movimento de um carro durante certo percurso. Podemos afirmar que a velocidade média do carro nesse percurso foi de 64 km/h. ( ) Certo ( ) Errado Questão 28 Um carro viaja 5h a uma velocidade que varia conforme o gráfico. Podemos afirmar que a velocidade média do veículo durante a viagem foi superior a 54 km/h. ( ) Certo ( ) Errado 14 O enunciado abaixo refere-se às questões 29 a 31. Duas partículas A e B movem-se numa mesma trajetória, e o gráfico a seguir indica suas posições (s) em função do tempo (t). Questão 29 Pelo gráfico, podemos afirmar que as partículas encontram-se inicialmente a 35 m de distância uma da outra. ( ) Certo ( ) Errado Questão 30 Podemos afirmar que as partículas possuem a mesma velocidade no instante t = 5 s. ( ) Certo ( ) Errado Questão 31 Após 10 s, podemos afirmar que as partículas encontram-se afastadas com a mesma distância registrada no início do movimento. ( ) Certo ( ) Errado Questão 32 Um móvel se desloca, em movimento uniforme, sobre o eixo x durante o intervalo de tempo de t0 = 0 a t = 30 s. O gráfico representa a posição x, em função do tempo t, para o intervalo de t0 = 0 s a t = 5,0 s. O instante em que o móvel passa pela posição -30 m, é exatamente igual a 25 s ( ) Certo ( ) Errado 15 O enunciado abaixo refere-se às questões 33 a 35. O movimento de um corpo ocorre sobre um eixo x, de acordo com o gráfico, em que as distâncias são dadas em metros e o tempo, em segundos. Questão 33 A distância percorrida em 1 segundo entre o instante t1 = 0,5 s e t2 = 1,5 s foi de 20 m. ( ) Certo ( ) Errado Questão 34 A velocidade média do corpo entre t1 = 0,0 s e t2 = 2,0 s foi superior a 20 m/s. ( ) Certo ( ) Errado Questão 35 A velocidade instantânea no instante t1 = 1,5 s é superior à velocidade instantânea no instante t2 = 0,5 s. (C/E) ( ) Certo ( ) Errado Questão 36 Um móvel se desloca em MRU, cujo gráfico v × t está representado no gráfico. O valor do deslocamento do móvel entre os instantes t1 = 2,0 s e t2 = 3,0 s é de 30m. ( ) Certo ( ) Errado 16 Questão 37 A figura mostra um gráfico da velocidade em função do tempo para um veículo que realiza um movimento composto de movimentos retilíneos uniformes. Sabendo-se que em t = 0 a posição do veículo é x0 = + 50 km. A posição do veículo no instante t = 4,0 h é 25 km. ( ) Certo ( ) Errado O enunciado abaixo refere-se às questões 38 a 40. Este gráfico mostra como varia a posição em função do tempo para um carro que se desloca em linha reta. Questão 38 Podemos afirmar que após 40s, o movimento é considerado acelerado. ( ) Certo ( ) Errado Questão 39 No instante t = 60 s, a velocidade do carro é 36 km/h. ( ) Certo ( ) Errado Questão 40 Na posição 600 m, a velocidade é maior que no instante 50 s. ( ) Certo ( ) Errado @ P R O F . A L Y S S O N P A C A U 17 v 0 = 20 m/ s s = 50 m v = 0 a = ? v² = v 0 ² + 2as 0² = 20² + 2a50 100a 4 00 a = -4 m/ s² (Negat iva significa desaceleração) 06 C v M = 90 km/ h = 25 m/ s. Então após t = 10 s: s = v · t Assim: = 25 · 10 s = 250 m v V M M s 0 v ·t s 250 v ·t No encont ro s V = s M v V ·t = 250 + v M ·t v V ·30 = 250 + 25·30 v V · 30 1000 V 100 v m/ s 3 × 3,6 = 120 km/ h s = 100 m t = 10 s v 0 = 0 a = ? s = s 0 + v 0 ·t + at² 2 s - s 0 = v 0 t + at² 2 s = v 0 ·t + at² 2 100 = a(10)² 2 100·a 2 00 a = 2 m/ s² 04 C 05 E Gaba rito Com entado Trecho 1: 1 1 1 s v t 1s60 1 s 1 = 60 km Trecho 2: 2 2 2 s v t 2s42 ½ s 2 = 21 km v m tot al = ? Então: v m tot al = total total s 60 21 81 54 km/h t1 h ½ h 1,5 M as: 54 km/ h ÷ 3,6 = 15 m/ s 01 C 02 C O cruzamento se encerra quanto o ponto A percorre: s = 200 m + 100 m + 20 m = 320 m Logo: s 320 v 10 t 32 s t t 03 Es = 1030 m t = 25 s v m = 1030 25 = 41,2 m/ s 18 M M T T s 0 v t 20t s 100 v ·t 100 15t É o mesmo que: Após ult rapassagem: s M = s T 20t = 100 + 15t 5t = 100 t = 20 s 1ª Solução: 2ª Solução: s 100 v 5 t t t 20s Obs.: M oto terá dimensão desprezível. v 0 = 54 km/ h = 15 m/ s s = 63 m v Limite = 60 km/ h s = s 0 + v 0 t + at² 2 s = v 0 ·t + at² 2 63 = 15 · 3 + a(3)² 2 63 - 45 = 9a 2 9a = 36 a = 4 m/ s² 07 E 08 C v = v 0 + at v = 15 + 4.3 v = 27 m/ s ou v = 97,2 km/ h 09 E a 1 = 2 m/ s² a 2 = 3 m/ s² I. v 1 ² = v 01 ² + 2a 1 · s 1 0² = 30² - 2 · 2 s 1 4s 1 = 900 s 1 = 225 m II. v 2 ² = v 02 ² + 2a 2 · s 2 0² = 30² - 2 · 3 s 2 6s 2 = 900 s 2 = 150 m Logo: d = 225 - 150 d = 75 m v 0 = 0 v = 90 km/ h = 25 m/ s t = 10 s s = ? v = v 0 + at 25 = a · 10 a = 2,5 m/ s² v² = v 0 ² + 2as 25² = 2·2·5s 5s = 625 s = 125 m 11 C v 1 = v 2 = 108 km/ h = 30 m/ s 10 E v 0 = 90 km/ h = 25 m/ s v = 0 t = 25 s a = ? 12 C v = v 0 + at 0 = 25 + a·25 a = -1 m/ s² @ P R O F . A L Y S S O N P A C A U 19 18 E b·h 12· 24 s Área 2 12·12 144 m 2 v 0 = 0 a 1 = 5 m/ s² t = 4 s I. v = v 0 + at v² = v 0 ² + 2as v = 5 · 4 20² = 2 · 5 · s v = 20 m/ s s = 40 m II. a 2 = ? v² = v 0 ² + 2a 2 s 2 0² = 20² + 2a 2 · 100 200·a 2 = -400 a 2 = -2 m/ s² 140 m da posição in i ci al , si gn i f ica que restam 100 m. Trecho 1 (M .U.) s 1 = v 1 t 15 = 20t t = 0,75 s Trecho 2 (M .U.V.) v 2 ² = v 1 ² + 2as 0² = 20² + 2a20 40a = -400 a = -10 m/ s² v 2 = v 1 + at 0 = 20 - 10t t = 2s Então: t total = 2,75 s s = 200 m t = 20 s s N Área = A t ot al = A 1 + A 2 + A 3 12 200 ·12,5 2 (v 12,5) 4 4·12,5 ² 2 200 = 75 + 50 + 2(v + 12,5) 200 - 125 = 2v + 25 2v = 50 v = 25 m/ s = 90 km/ h 15 C v 0 = 72 km/ h = 20 m/ s 14 E 16 E s N Área = 40 m = b·h 2 4 40 0 ·v 2 v 0 = 20 m/ s v 0 = 72 km/ h 17 C v = v 0 + at 0 = 10 + a5 a = -2 m/ s² s 0 = 46 m s = s 0 + v 0 t + at² 2 s = 46 - 10·8 - 2 2(8) 2 s = 46 + 80 - 64 s = 62 m 13 C 20 24 E I. (F) M (M .U.V.) N (M .U.) II. (F) Quando t = 10 s v M = v N mas não mesma posição. III. (V) P/ N P/ M s N = 0 + 16t 16 a 1,6 m/s² 10 s N = 16 t s M = 0 + at + 1,6 t² 2 s M = 0,8 t ² 19 C No encont ro: Então: S M = S N v M = v 0 + at 0,8t ² = 16t v M = 0 + 1,6 · 20 160 t 20s 8 v M = 32 m/ s 20 d Para o carro A: (M .U.) v A = 10 m/ s s A = 0 + 10·t s A = 10·t Para o carro B: (M .U.V.) B 10 a 5 m/ s² 2 B 5t² s 0 0t 2 0Bv 0 B 5t² s 2 Então no encont ro: s A = s B A Bs s 5t² 10·t 2 t = 4s I. (V) t 0 a t 1 = v constante = M .U. II. (F) Velocidade aumenta, aceleração não III. (V) ∆s = Área = b · h = (t 3 - t 2 ) · v 2 IV. (V) v(+) a (+) 21 E Após 4h, tanto percorreram com M .U.V. (acelerado) como M .U. (constante). a B > a A pois ela é mais inclinada. s A = A 1 + A 2 = 140 + 80·2 s A = 300 km s B = (100 40)·3 1 · 100 2 s B = 210 + 100 = 310 km d = 310 - 300 = 10 km s 1 = A 1 = 0,2·40 = 8 km s 2 = A 2 = 0,3·80 = 24 km s = 32 km t = 0,5 h M s 32 32 v = 64 km/h t 0,5 ½ 22 C 25 C 26 C 27 C 1 (B b)·h (80 60) 2 Área s 2 2 140 km m s 140 Então : v 70 km/h t 2 23 E Após 2h, a distância percorr ida por A é maior que B. @ P R O F . A L Y S S O N P A C A U 21 Trecho 1 s 1 = 15 · 1 = 15 km Como estava na posição 50 km, ele irá para a posição 65 km. Trecho 2 s 2 = 2 · (-20) = -40 km Portanto voltará 40 km e ficará na posição 25 km. O movimento é uniforme e progressivo. 700 100 600 v 10 m/s 100 40 60 Ent re 40 s e 100 s, a velocidade é a mesma. s N Área = b·h = 1·10 = 10 m M 40 30 10 v 10 m/s 2 1 1 35 E 36 E 37 C 38 E 39 C 40 E M 40 v 20 m/s 2 34 E 28 E s 1 = A 1 = 2·40 = 80 km s 2 = A 2 = 2·80 = 160 km s t ot al = 240 kmt t ot al = 5 h total M total s 240 v 48 km/h t 5 A B 20 5 15 v 3 m / s 5 5 0 40 40 v 4 m / s 10 0 10 | v B | > | v A | Então para s = -30 m, temos: -30 = 20 - 2t 2t = 50 t = 25 s Para t = 0 s oA = 5 m s oB = 40 m d = 35 m 29 C 30 E 31 C 32 C s 0 = 20 m s = 20 - 2t 10 v 2 m/s 5 s 10 20 10 m t 5 s P/ t 1 = 0,5s s 1 = 15 m P/ t 2 = 1,5s s 2 = 35 m d = 35 - 15 = 20 m s A = 5 + 3 · 10 = 35 m e s B = 0 Logo: d = 35 m 33 C 22 QUESTÕES DE CONCURSO Questão 01 (CBM-PA/2003-CESPE) Cinemática — que vem da palavra grega kínema e significa movimento — é uma área da Física que estuda os movimentos sem se preocupar com suas causas ou seus efeitos. Ela faz uma análise apenas descritiva do movimento, em que o referencial tem uma função importante. Tendo por referência a cinemática, julgue os itens subsequentes. 1.1 Em uma análise acerca do movimento ou repouso de um corpo, as conclusões dependem do referencial em relação ao qual a análise está sendo feita. ( ) Certo ( ) Errado 1.2 Desprezando-se a resistência do ar, todos os corpos em queda livre caem com a mesma aceleração. ( ) Certo ( ) Errado 1.3 Se, em uma corrida de Fórmula 1, um pilotodesenvolveu a velocidade média de 387 km/ h, conclui-se que ele manteve essa velocidade em pelo menos 50% do tempo da corrida. ( ) Certo ( ) Errado Questão 02 (Perito Polícia Civil - PE) Um carro de polícia partiu do Recife às 10h40min e chegou a Vitória de Santo Antão às 11h20min. Se a distância total percorrida foi de 56 km, determine a velocidade média do veículo. a) 82 km/h b) 84 km/h c) 86 km/h d) 88 km/h e) 90 km/h Questão 03 (CESPE/2006-SEDUC-PA-Professor de Física) Considere que dois automóveis separados a uma distância de 375 km inicialmente, deslocam se um ao encontro do outro com velocidades constantes e iguais a 60 km/h e 90 km/h, respectivamente. Nessa situação, os automóveis se encontrarão após: a)1 h. b)1 h e 30 min. c)2 h. d)2 h e 30 min. 23 Questão 04 (SEDUC-ES-CESPE) Suponha que, simultaneamente, um carro parta de São Paulo para o Rio de Janeiro com velocidade constante de 120km/h, e outro, do Rio de Janeiro para São Paulo com velocidade constante de 100km/ h, ambos seguindo a mesma estrada. Com base nessas informações e sabendo que a distância entre São Paulo e Rio de Janeiro é de 400km, julgue os itens a seguir. 4.1 Os carros deverão se encontrar após 1h e 49min. ( ) Certo ( ) Errado 4.2 Se o carro que partiu de São Paulo percorrer 100km com uma velocidade de 100km/h e 200km com uma velocidade de 50km/h, então, para conseguir perfazer o trajeto em 5h e 30min, o motorista, no último trecho deverá desenvolver uma velocidade superior a 180km/h. ( ( ) Certo ( ) Errado 4.3 Se o carro que partiu do Rio de Janeiro gastar 3 horas para ir até São Paulo na mesma estrada, a velocidade média desenvolvida por ele deverá ser superior a 160km/h. ( ) Certo ( ) Errado 4.4 Para o controle da velocidade nas estradas, os radares dos policiais rodoviários medem as velocidades médias dos carros. ( ) Certo ( ) Errado Questão 05(CESPE-UNB-CEFET-PA-Diversos Cargos) Os gráficos anteriores, referentes ao deslocamento em função do tempo, representam movimentos unidimensionais de um corpo em quatro situações diferentes W, X, Y e Z. Julgue os itens a seguir, com base nesses gráficos e nos conceitos de movimento. I. Nas quatro situações representadas nos gráficos,as velocidades médias são iguais. II. Nas situações representadas, os gráficos W, X e Y mostram que os valores absolutos das velocidades máximas são iguais. III. Os movimentos representados pelos gráficos W, X e Y são uniformemente variados e o movimento representado pelo gráfico Z é uniforme. IV Pelo gráfico Z, é correto concluir que, no instante de tempo igual a b/2, o deslocamento do corpo foi de 2a. 24 A quantidade de itens certos é igual a: a) 0 b) 1 c) 2 d) 3 Questão 06 (IPAD - PC-PE - 2006 - Perito Criminal) A posição de um móvel em movimento retilíneo é dada pela função horária x = 4 + 20t - 2t², onde x está em metros e t em segundos. Podemos afirmar que a velocidade do corpo é igual à zero, no instante: a) t = 1 s b) t = 2 s c) t = 3 s d) t = 4 s e) t = 5 s Questão 07 (FDRH - PC/RS - 2008 - Perito Criminal Um automóvel, em eficiência máxima, é capaz de aumentar sua velocidade de 0 a 90 km/h num intervalo de tempo de 12s. Supondo que esse automóvel movimente- se com aceleração constante ao longo de uma pista de corridas retilínea, a distância percorrida por ele para atingir a velocidade final é de, aproximadamente, a) 7,50 m b) 43,3 m c)150 m d)300 m e) 540 m Questão 08 (CESPE/UNB-CEFET-PA-2003) No Manual de Formação de Condutores, do Código de Trânsito Brasileiro, consta um curso de direção defensiva que se baseia no seguinte slogan: o bom motorista é aquele que dirige para si e para os outros . Uma das recomendações importantes desse curso é que o motorista mantenha seu veículo a uma distância segura do veículo que vai à sua frente, a fim de evitar colisão em caso de parada ou mesmo de desvio de percurso repentino. Essa distância segura é definida tendo como base condições típicas de frenagem. Para avaliar esse problema, considere a situação representada na figura abaixo. Nessa situação, as distâncias indicadas apresentam os seguintes significados físicos: distância de reação — é aquela que o veículo percorre desde o instante em que o motorista percebe a situação de perigo até o momento em que 25 aciona o pedal do freio; distância de frenagem — é aquela que o veículo percorre desde o instante em que o motorista pisou no freio até o momento da parada total do veículo; distância de parada — é aquela que o veículo percorre desde o instante em que o motorista percebe o perigo e decide parar até a parada total do veículo, ficando a uma distância segura do outro veículo, pedestre ou qualquer objeto na via. A partir das informações acima e com relação à situação apresentada, julgue os itens a seguir, considerando que o caminhão mostrado na figura pare repentinamente. I. O gráfico ao lado poderia representar corretamente o comportamento da velocidade do carro — v — em função do tempo— t — do instante em que o motorista do carro percebe a parada do caminhão até a sua parada total. II. Se a velocidade inicial do carro fosse duplicada, a distância de parada também seria duplicada, caso fossem mantidas as condições de frenagem típicas. III. Na situaçãoapresentada, a distância de reação independe da velocidade inicial do carro. IV. Nas condições estabelecidas, a distância de frenagem depende da velocidade inicial do carro. Estão corretos apenas os itens: a) I e III. b) I e IV. c) II e III. d) I, II e IV. e) II, III e IV. Questão 09 (Polícia Civil–SP–Perito Criminal– FCC) O gráfico qualitativo da velocidade (v), em função do tempo (t), da figura a seguir representa o movimento de um carro que se desloca em linha reta. Considerando que sua posição inicial era o marco zero da trajetória, o correspondente gráfico horário de sua posição (S), em função do tempo (t), é: a) b) e) c) d) 26 Questão 10 (COMVEST-Pol. Civil/PB-Perito Criminal) No instante em que a luz verde do semáforo acende, um carro ali parado, parte com aceleração constante de 2,0 m/s². Um caminhão, que circula na mesma direção e no mesmo sentido, com velocidade constante de 10 m/s, passa por ele no exato momento da partida. Podemos, considerando os dados numéricos fornecidos, afirmar que: a) o carro ultrapassa o caminhão a 100 m do semáforo b) o carro não alcança o caminhão c) o carro ultrapassa o caminhão a 200 m do semáforo d) o carro ultrapassa o caminhão a 40 m do semáforo @ P R O F . A L Y S S O N P A C A U 27 4.1 v REL = v 1 + v 2 (sent idos opostos) (C) v REL = 120 + 100 = 220 km/ h s 400 km 20 v t h t 220 km/ h 11 11h 9h 540 1 h min 1h49min 11 11 11 4.2 t 1 = 1 h t 2 = 4 h 33 3 s v t 100 200 km/ h ½ 4.3 3 400 km v 133 km/ h 3 h (E) 4.4 Velocidade Instantânea (E) (C) I. (F) v w = v x = v y v z II. (F) M enor tempo, maior velocidade III. (F) Todos são uniformes s = 4 + 20t -2t ² v = v 0 + at • s 0 = 4 m v = 20 - 4t • v 0 = +20 m/ s p/ v = 0 t = ? • a = -4 m/ s² 0 = 20 - 4t 4t = 20 t = 5 s v 0 = 0 v = 90 km/ h ÷ 3,6 = 2,5 m/ s t = 12 s s = ? I. v = v 0 + at II. v² = v² 0 + 2as 25 = a·12 (25)² = 25 2· 12 · s 25 a m / s² 12 s 25 6 s = 150 m 04 05 a 06 E 07 C 1.1 M ovim en t o ou repouso , SEM PRE dependem do referencial. (C) 1.2 a = g (C) 1.3 Não obrigator iamente. (E) t 1 = 10h40min t 2 = 11h20min s = 56 km v m ? t = 40 m in = 2 h 3 m m s 56 3 v v 56· 84 km/ h t 2 / 3 2 Solução 1: No encont ro: s 1 = 0 + 60·t s 1 = s 2 s 2 = 375 - 90·t 60t = 375 - 90t 150t = 375 t = 375150 = 2,5 h Solução 2: (mais fácil) v REL = v 1 + v 2 = 150 km/ h (sent idos opostos) s = 375 m 375 t 2,5 h 150 02 b 03 d GABARITO COM ENTADO 01 28 I. (V) II. (F) 1ª situação 1 2 0 1v 2a s 1 2 0 1 v s 2a 2ª situação 2 10 0 v 2·v Então: 2 2 0 2v 2a s 1 2 0 22·v 2a s 1 2 0 24v 2a s 1 2 0 2 4v s 2a s 2 = 4s 1 III. (F) Quanto maior a velocidade inicial, maior é a distância de reação. IV. (V) 08 b 1º t recho = velocidade aumenta posit ivamente 2º t recho = velocidade diminui posit ivamente 3º t recho = velocidade constante (M .U.) 1 1 2t ² s s t ² 2 2s 10t 09 e 10 a No encont ro: s 1 = s 2 t ² = 10t t = 10 s Logo: s 2 = 10 · 10 = 100 m ANOTAÇÕES @ P R O F . A L Y S S O N P A C A U 29 ANOTAÇÕES 30 DECOMPOSIÇÃO DO MOVIMENTO 31 2 DECOMPOSIÇÃO DO MOVIMENTO Sabemos que, para alterar a velocidade de um objeto, é necessária a ação de uma aceleração. Esse é um dos fundamentos das Leis de Newton que estudaremos posteriormente. Portanto, somente a ação de uma força pode alterar o módulo ou a direção da velocidade de um objeto. Se não houvesse gravidade ou resistência do ar, uma esfera que rolasse sobre uma mesa e a abandonasse continuaria a se mover com velocidade constante, percorrendo distâncias iguais em intervalos de tempos iguais, apresentando um movimento retilíneo uniforme. As equações e as características vetoriais para os movimentos mencionados já foram estudadas em módulos anteriores, devendo ser, agora, aplicadas conjuntamente. Na direção horizontal, como o movimento é uniforme, o vetor velocidade permanece constante em módulo, direção e sentido. Na direção vertical, como o movimento é uniformemente acelerado, o vetor velocidade possui direção vertical, sentido para baixo e módulo crescente, de acordo com as equações já estudadas. O quadro a seguir apresenta o vetor velocidade para cada um dos movimentos componentes do movimento da esfera e as características associadas a eles. 2.1 Lançamento Vertical Movimentos no plano vertical a) Queda livre -> é um MRUV acelerado. b) Lançamento vertical -> é um MRUV retardado. 32 2.2 Lançamento horizontal É importante observar que o vetor velocidade v de um corpo é sempre tangente à trajetória deste, em qualquer posição. 2.3 Lançamento oblíquoO lançamento oblíquo nada mais é do que uma extensão do lançamento horizontal estudado no tópico anterior. Nessa nova situação, o lançamento é feito com velocidade vertical inicial diferente de zero. Dessa forma, devemos analisar o movimento vertical na subida e na descida, mas isso não representará grande dificuldade, já que a descrição física e matemática dos movimentos verticais de subida e descida são análogas. A figura a seguir mostra as características do vetor velocidade nas direções vertical e horizontal durante todo o movimento. É importante notar que o movimento segundo o eixo 0y equivale a um lançamento vertical para cima, com velocidade inicial v0y e aceleração de valor -10 m/s². Como já dito, enquanto o projétil sobe, seu movimento é desacelerado e, ao descer, acelerado. 33 Vamos apresentar separadamente as características de cada parte do movimento e suas respectivas equações, considerando como positivos os sentidos coincidentes com os sentidos dos eixos coordenados. Durante a subida: • a componente vertical da velocidade é positiva; • o módulo da componente vertical da velocidade diminui (movimento uniformemente desacelerado); • o módulo da velocidade horizontal não se altera; • o valor da aceleração devido à gravidade é de -9,8 m/s²; v = v0 + gt // h = v0t + ½(gt²) // v² = v²0 + 2gd; Analisando-se o movimento total de subida, o valor da velocidade vertical inicial, v0, é o valor da componente vertical da velocidade de lançamento (v0y = v0·sen ), e a velocidade final é zero. No ponto mais alto da trajetória: • o valor da componente vertical da velocidade é nulo; • o intervalo de tempo gasto no movimento de subida será igual ao intervalo de tempo gasto no movimento de descida; • o valor da altura máxima atingida pelo projétil pode ser determinado a partir da análise do movimento uniformemente desacelerado, na direção vertical; • o valor da distância horizontal percorrida pode ser determinado a partir da análise do movimento uniforme, na direção horizontal, utilizando-se a velocidade horizontal inicial e o intervalo de tempo gasto na subida. Durante a descida: • a componente vertical da velocidade é negativa; • o módulo da velocidade vertical aumenta (movimento uniformemente acelerado); • o valor da componente horizontal da velocidade permanece constante e igual ao valor da componente horizontal da velocidade no momento do lançamento; 34 • o valor da aceleração devido à gravidade é de -9,8 m/s²; v= v0 + gt // d= v0t+ (½) gt² // v²= v02 + 2gd; • analisando-se o movimento de descida, o valor da velocidade vertical inicial v0 é zero, e o valor da velocidade final possui o mesmo módulo da componente vertical da velocidade de lançamento (v0y = v0·sen 0), porém, com sinal negativo. Tempo total de movimento Podemos determinar o tempo total de permanência do projétil no ar, realizando os cálculos do tempo de subida e de descida separadamente, ou então, efetuar os cálculos considerando a velocidade inicial de subida e a velocidade final de descida. O tempo de subida pode ser determinado, utilizando-se a equação vy = v0y + gt. No instante em que o projétil atinge o ponto mais alto da trajetória, vy = 0. Altura máxima (hmáx) O valor da altura máxima (hmáx) atingida pelo projétil, em relação ao solo, pode ser determinado, lembrando-se que hmáx é o valor da altura vertical quando Vy se anula. Na direção vertical, durante a subida, o movimento é uniformemente desacelerado. Alcance horizontal O alcance horizontal (A) é a distância percorrida pelo projétil, na horizontal, desde o instante do lançamento até o momento em que o projétil toca o solo. Seu valor é igual ao deslocamento horizontal do projétil durante o intervalo de tempo total do movimento. 3.4 Movimento circular Velocidade angular Um objeto pode girar mais depressa que outro. O ponteiro de segundos de um relógio gira mais rápido que o de minutos, e este, mais rápido que o de horas. Para estudarmos o movimento circular, é necessário definir uma grandeza que meça essa “rapidez” de giro, que é a velocidade angular. No MCU, os módulos das velocidades angular e linear são constantes. Já a direção do vetor velocidade linear é variável. = t 35 Duas grandezas complementares são muito importantes para caracterizarmos o MCU; são elas: o período (T) e a frequência (f). Período é o intervalo de tempo necessário para que um corpo, em MCU, efetue uma volta completa em torno de uma circunferência. Por exemplo, o período de revolução da Terra ao redor do Sol é de 1 ano, o período de um ponteiro de segundos é de 1 minuto, o período da broca de uma furadeira elétrica é da ordem de 0,01 s, etc. Já a frequência está associada ao número de voltas efetuadas pela partícula a cada unidade de tempo. Por exemplo, se você amarrar um barbante a uma pedra e girá- los, de modo que eles efetuem um MCU, obrigando a pedra a efetuar 50 voltas em 10 s, a frequência desse movimento será de 5 voltas/segundo ou 5 hertz (5 Hz). Por definição, 1 hertz representa uma volta ou revolução por segundo. O hertz é a unidade de frequência utilizada pelo Sistema Internacional de Unidades. De acordo com as definições de período e de frequência apresentadas, no MCU, uma volta completada está para um intervalo de tempo igual a T, assim como f voltas completadas estão para um intervalo de tempo unitário (1 s, 1 min, 1 h, etc). Portanto, podemos escrever a seguinte igualdade de razões e deduzir uma equação de recorrência entre T e f: Há também uma relação entre a velocidade angular de um corpo em MCU e a frequência desse movimento. Ao efetuar uma volta completa, o corpo descreve um ângulo de 2π radianos em um intervalo de tempo T (período do movimento). Logo, utilizando a definição de velocidade angular e a relação entre o período e a frequência, temos: Naturalmente, há também uma relação entre a velocidade linear e a frequência. Lembrando que, durante um período T, uma partícula em movimento circular uniforme de raio R percorre um perímetro igual a 2πR e usando a definição da velocidade linear, concluímos que o módulo dessa velocidade é dado por: Comparando essa equação com a equação da velocidade angular, obtida anteriormente, obtemos a seguinte expressão de recorrência entre essas duas velocidades: Transmissão de velocidades no movimento circular É muito comum a transmissão do movimento circular de um disco (ou de uma roldana, ou de uma polia) a outro objeto, por meio do contato direto entre eles ou por meio do uso de correias ou de eixos. A seguir, discutiremos cada um desses casos. 1 = f T = 1 T 1 f = 2 = 2f T v = 2R 2Rf T v = R 36 Transmissão por contato Quando há transmissão de movimento circular de um disco a outro por meio do contato direto entre eles, os dois discos apresentam a mesma velocidade linear, desde que não haja deslizamento entre eles. Dessa forma, temos: Considerando a figura anterior, temos que , ou seja, o disco B gira mais rápido que o disco A. Consequentemente, a frequência do disco A é menor que a frequência do disco B. Em outras palavras, como v/R = = 2πf, e lembrando que v é constante, concluímos que a velocidade angular e a frequência f são inversamente proporcionais ao raio. Assim, por exemplo, se na figura anterior RA for igual a 2RB, então, fA será igual a fB/2. No caso de engrenagens, em que o acoplamento se dá por encaixe entre os dentes, o raciocínio é o mesmo. Como última nota sobre esse tipo de transmissões de movimentos, é importante perceber que os dois discos (ou engrenagens) giram em sentidos opostos, como pode ser observado na figura anterior. 37 Transmissão por eixo Nesse tipo de acoplamento, todas as engrenagens encontram-se presas a um único eixo que, ao girar, faz com que essas engrenagens giremcom a mesma velocidade angular. Consequentemente, as engrenagens apresentarão, também, a mesma frequência de rotação que o eixo. Sendo assim, temos que: Essa equação mostra que a velocidade escalar v e o raio R do disco são grandezas diretamente proporcionais. Por exemplo, na figura anterior, veja que A é um ponto na periferia de uma roda dentada maior e que B é um ponto na periferia de uma roda dentada menor. Então, RA > RB. Consequentemente, vA > vB. Podemos estender esse raciocínio para um ponto na periferia do pneu. Quanto maior for o raio do pneu em relação ao raio das rodas dentadas centrais (catracas), maior será o aumento da velocidade. Na verdade, a velocidade escalar na periferia do pneu representa a própria velocidade de translação da bicicleta. Por isso, para proporcionar maiores velocidades, os diâmetros dos pneus de bicicletas são, em geral, muito grandes. = vA = vB A B R R A B 38 EXERCICIOS Questão 01 Um corpoé abandonadode uma altura de 20 m num local onde a aceleraçãoda gravidade da Terra é dada por g = 10 m/s². Desprezando o atrito, o corpo toca o solo com velocidade iguala 20 km/h. ( ) Certo ( ) Errado Questão 02 Um corpo é lançado verticalmente para cima com uma velocidade inicial de v0 = 30 m/s. Sendo g = 10 m/s² e desprezando a resistência do ar podemos afirmar que a velocidade do corpo, 2,0 s após o lançamento, será 10 m/s. ( ) Certo ( ) Errado Questão 03 Em relação às informações do texto da questão anterior, a altura máxima alcançada pelo corpo será 55 m. (C/E) ( ) Certo ( ) Errado Questão 04 Um corpo em queda livre sujeita-se à aceleração gravitacional g = 10 m/s². Ele passa por um ponto A com velocidade 10 m/s e por um ponto B com velocidade de 50 m/s. A distância entre os pontos A e B é superior a 115 m. (C/E) ( ) Certo ( ) Errado Quanto ao movimento de um corpo lançado verticalmente para cima e submetido somente à ação da gravidade, analise as assertivas de 05 a 09. Questão 05 A velocidade do corpo no ponto de altura máxima é zero instantaneamente. ( ) Certo ( ) Errado Questão 06 A velocidade do corpo é constante para todo o percurso. (C/E) ( ) Certo ( ) Errado Questão 07 O tempo necessário para a subida é igual ao tempo de descida, sempre que o corpo é lançado de um ponto e retorna ao mesmo ponto. (C/E) ( ) Certo ( ) Errado Questão 08 A aceleração do corpo é maior na descida do que na subida. (C/E) Questão 09 Para um dado ponto na trajetória, a velocidade tem os mesmos valores, em módulo, na subida e na descida. ( ) Certo ( ) Errado 39 Questão 10 Uma equipe de resgate se encontra num helicóptero, parado em relação ao solo a 305 m de altura. Um paraquedista abandona o helicóptero e cai livremente durante 1,0 s, quando abre-se o paraquedas. A partir desse instante, mantendo constante seu vetor velocidade, o paraquedista atingirá o solo exatamente em 30 s. (C/E) (Dado: g = 10 m/s²) ( ) Certo ( ) Errado Questão 11 Uma bola é lançada horizontalmente com velocidade inicial v0. Ao percorrer horizontalmente 30 m, ela cai verticalmente 20 m, conforme mostrado no gráfico a seguir. Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s² e despreze a resistência do ar. É correto afirmar que o módulo da velocidade de lançamento v0 é superior a 12 m/s. ( ) Certo ( ) Errado Questão 12 Um projétil é lançado horizontalmente de uma altura de 20 m, com uma velocidade inicial de módulo igual a 15 m/s. Desprezando-se a resistência do ar e considerando o módulo da aceleração gravitacional como 10 m/s², é corretoafirmar que o projétil atingirá o solo após ter percorrido uma distância horizontal igual a 30m. (C/E) ( ) Certo ( ) Errado Questão 13 Um aluno do ANPRF, em uma partida de futebol, lança uma bola para cima, numa direção que forma um ângulo de 60° com a horizontal. Sabendo que a velocidade na altura máxima é 20 m/s, podemos afirmar que a velocidade de lançamento da bola, foi de 40 m/s. (C/E) ( ) Certo ( ) Errado Texto para questões 14 e 15. Uma bola é lançada verticalmente para cima, com velocidade de 18 m/s, por um rapaz situado em um skate que avança segundo uma reta horizontal, a 5,0 m/s. Depois de atravessar um pequeno túnel, o rapaz volta a recolher a bola, a qual acaba de descrever uma parábola, conforme a figura. 40 Despreze a resistência do ar e considere g = 10 m/ s². Questão 14 A altura máxima h alcançada pela bola foi superior a 16 m. ( ) Certo ( ) Errado Questão 15 O deslocamento horizontal até atingir novamente o solo foi 19 m. ( ) Certo ( ) Errado Questão 16 Um super atleta de salto em distância realiza o seu salto procurando atingir o maior alcance possível. Se ele se lança ao ar com uma velocidade cujo módulo é 10 m/s, e fazendo um ângulo de 45° em relação à horizontal, podemosafirmar que o alcance atingido pelo atleta no salto é superior a 9,5m. (Considere g = 10 m/s²) ( ) Certo ( ) Errado Este enunciado refere-se aos exercícios 17 a 24. Um projétil é lançado em certa direção com velocidade inicial v0, cujas componentes vertical e horizontal são iguais, respectivamente, a 80 m/s e 60 m/s. A trajetória descrita é uma parábola e o projétil atinge o solo horizontal do ponto A. Questão 17 O módulo da velocidade inicial v 0 vale 100 m/ s. ( ) Certo ( ) Errado Questão 18 No ponto mais alto da trajetória, a velocidade do projétil tem módulo igual a 60m/s. ( ) Certo ( ) Errado 41 Questão 19 Em um ponto qualquer da trajetória entre o ponto de lançamento e o ponto A, o módulo da velocidade do projétil tem valor máximo de 140 m/s. ( ) Certo ( ) Errado Questão 20 O projétil chega em A com velocidade nula. ( ) Certo ( ) Errado Questão 21 O módulo da velocidade do projétil ao atingir A é igual ao módulo da velocidade de lançamento. ( ) Certo ( ) Errado Questão 22 No ponto de altura máxima, a velocidade e a aceleração são nulas. ( ) Certo ( ) Errado Questão 23 Durante o movimento há conservação das componentes horizontal e vertical da velocidade. ( ) Certo ( ) Errado Questão 24 A aceleração do projétil é variável. ( ) Certo ( ) Errado Questão 25 Uma esfera rola sobre uma mesa horizontal, abandona-a com uma velocidade horizontal v0 e toca o solo após um segundo. Sabendo que a distância horizontal percorrida pela boca é igual a altura da mesa, a velocidade v0, considerando g = 10 m/s², é de 5 m/s. ( ) Certo ( ) Errado Este enunciado refere-se aos exercícios 26 a 29. Uma roda de bicicleta de raio 0,30 m executa 20 voltas em 5,0 s. Questão 26 A frequência do movimento é exatamente 4 rps. ( ) Certo ( ) Errado Questão 27 O período é igual a 0,25s. ( ) Certo ( ) Errado 42 Questão 28 A velocidade angular da roda é superior a 32 rad/s. (C/ E) ( ) Certo ( ) Errado Questão 29 A velocidade linear de um ponto situado na extremidade da roda é superior a 10 m/s. ( ) Certo ( ) Errado Questão 30 Um móvel parte do repouso, de um ponto sobre uma circunferência de raio R, e efetua um movimento circular uniforme de período igual a 8 s. Após 18 s de movimento, o seu vetor deslocamento tem módulo igual a 2R 3 . ( ) Certo ( ) Errado Este enunciado refere-se aos exercícios 31 a 35. Duas polias, A e B, de raios R e R’, com R < R’, podem girar em torno de dois eixos fixos e distintos, interligadas por uma correia. As duas polias estão girando e a correia não escorrega sobre elas. Então, pode-se afirmar: Questão 31 Que a velocidadeangular de A é menor que a de B, porque a velocidade tangencial de B é maior que a de A. ( ) Certo ( ) Errado Questão 32 Que a velocidade angular de A é maior que a de B, porque a velocidade tangencial de B é menor quea de A. ( ) Certo ( ) Errado Questão 33 Que as velocidadestangenciais de A e de B são iguais, porém a velocidade angular de A é menor que a velocidade angular de B. ( ) Certo ( ) Errado Questão 34 Que as velocidades angulares de A e de B são iguais, porém a velocidade tangencial de A é maior que a velocidade tangencial de B. ( ) Certo ( ) Errado Questão 35 Que a velocidade angular de A é maior que a velocidade angular de B, porém ambas têm a mesma velocidade tangencial. ( ) Certo ( ) Errado 43 Questão 36 Um menino passeia em um carrossel de raio R. Sua mãe, do lado de fora do carrossel, observa o garoto passar por ela a cada 20 s. Podemos afirmar que a velocidade angular do carrossel é π/10 rad/s. ( ) Certo ( ) Errado Questão 37 Pai e filho passeiam de bicicleta e andam lado a lado com a mesma velocidade. Sabe-se que o diâmetro das rodas da bicicleta do pai é o dobro do diâmetro das rodas da bicicleta do filho. Pode-se afirmar que as rodas da bicicleta do pai giram com o dobro da frequência e da velocidade angular com que giram as rodas da bicicleta do filho. ( ) Certo ( ) Errado Questão 38 Um entregador de mercadorias de um armazém utiliza um tipo especial de bicicletas em que a roda da frente tem um diâmetro duas vezes menor que o diâmetro da roda traseira para que, na frente, possam ser colocadas mercadorias em um local adequado. Quando esse veículo está em movimento, pode-se afirmar que o pneu menor tem frequência de rotação quatro vezes maior que a do maior. ( ) Certo ( ) Errado Questão 39 Três rodas de raios Ra, Rb e Rc possuem velocidades angulares a, b e c, respectivamente, e estão ligadas entre si por meio de uma correia, como ilustra a figura adiante. Ao mesmo tempo que a roda de raio Rb realiza duas voltas, a roda de raio Rc realiza uma volta. Não há deslizamento entre as rodas e a correia. Sendo Rc = 3Ra, é correto afirmar que . . ( ) Certo ( ) Errado 44 Questão 40 Um automóvel encontra-se em repouso no interior de um estacionamento, a 20 m de um portão eletrônico inicialmente fechado. O motorista aciona, então, o controle remoto do portão, que passa a girar em torno de seu eixo fixo à velocidade constante de π/40 rad/s. Simultaneamente, o veículo começa a mover-se retilineamente em direção ao portão,comaceleração constante.Aaceleraçãoque o motorista deve imprimir ao veículo para que atinja a saída do estacionamento no exato instante em que o portão acaba de descrever um ângulo de π/2 rad, abrindo-se totalmente, tem módulo de 0,10 m/s². ( ) Certo ( ) Errado Questão 41 Um dispositivo mecânico apresenta três polias (1), (2) e (3) de raios R1 = 6 cm, R2 = 8 cm e R3 = 2 cm, respectivamente, pelas quais passa uma fita que se movimenta, sem escorregamento, conforme indicado na figura. Se a polia (1) efetua 40 rpm, o período do movimento da polia (3) é 0,5 s. Este enunciado refere-se aos exercícios 42 a 46. Uma polia A é ligada a uma polia B através de uma correia e esta é acoplada a uma polia C, conforme mostra a figura a seguir. Questão 42 A velocidade angular de B é menor que a velocidade angular de A. ( ) Certo ( ) Errado Questão 43 As relações entre as velocidades angulares e lineares ocorrem através do raio de cada polia. ( ) Certo ( ) Errado Questão 44 A velocidade linear de um ponto localizado na periferia de A é igual a de um ponto localizado na periferia de B. ( ) Certo ( ) Errado 45 Questão 45 As velocidades angulares das polias A e C são iguais. ( ) Certo ( ) Errado Questão 46 A velocidade linear de A é igual à velocidade angular de C. ( ) Certo ( ) Errado Questão 47 A velocidade de um automóvel pode ser medida facilmente através de um dispositivo que registra o número de rotações efetuadas por uma de suas rodas, desde que se conheça seu diâmetro. Considere, por exemplo, um pneu cujo diâmetro é de 0,50 m. Se o pneu executa 480 rotações por minuto, pode-se afirmar que a velocidade do automóvel é 40 π m/s. ( ) Certo ( ) Errado @ P R O F . A L Y S S O N P A C A U 46 v 0 = 0 (abandonado) h = 20 m g = 10 m/ s² gt² h 2 10(t)² 20 2 t ² = 4 t = 2 s v = gt v = 10 · 2 v = 20 m/ s v² = 2gh v² = 2 · 10 · 20 v = 20 m/ s v 0 = 30 m/ s g = 10 m/ s² p/ t = 2 s v = ? v = v 0 +at v = 30 - 10·2 v = 10 m/ s 2 0 máx v (30)² 900 h 45 m 2g 2·10 20 v 0 = 0 (queda livre) g = 10 m/ s² v A = 10 m/ s v B = 50 m/ s Então: 2 2 B Av v 2a s 50² = 10² + 2·10·s 2500 - 100 = 20·s 20s = 2400 s = 120 m 02 C 03 E 04 C 01 E Velocidade vai reduzindo até o topo e aumentando na descida. Lançamento vert icla para cima v = 0. 05 C t SUB = t DESC 06 E 07 C GABARITO COM ENTADO ANOTAÇÕES 47 a = constante = g em todos os instantes. | v SUB | = | v DESC | 08 E 09 C 10 C 1º trecho (queda livre) gt² 10·(1)² h h 5 m 2 2 (restam 300 m) v = gt v = 10·1 = 10 m/ s 2º trecho (M .U) s 300 v t 30 s t 10 (Com paraquedas aberto) h = 20 m A = 30 m g = 10 m/ s² gt² h 2 10·t ² 20 2 t ² = 4 t = 2 s gt² h 2 10·t ² 20 2 t ² = 4 t = 2 s 11 C 12 C A = v x · t 30 = v x · 2 v x = 15 m/ s A = v x · t A = 15 · 2 A = 30 13 E = 60° Na altura máxima = 20 m/ s = v x v x = v 0 · cos 20 = v · cos 60° 20 = v 0 · ½ v 0 = 40 m/ s Na vert ical: v = v 0 + at v y = v 0y + gt (subida e altura máxima) 0 = 18 - 10·t 10t = 18 t = 1,8 s Na horizontal: A = v x · t t A = 5 · 3,6 A = 18 m v 0y = 18 m/ s v 0x = 5 m/ s g = 10 m/ s² 14 C 15 E Como = 45°, v 0x = v 0y = v 0 ·sen 45° = v 0 ·cos 45° = 2 10· 2 = 5 2 m/ s 0y SUB v 5 2 2 t s g 10 2 Então: t TOTAL = 2·t SUB = 22· 2 s 2 Portanto: A = v x · t t = 5 · 2 10 m 16 C @ P R O F . A L Y S S O N P A C A U 48 Vide a explicação da questão 42 posto que é válido para estas questões também. Vide a explicação da questão 42 posto que é válido para esta questão também. T = 20 s = ? 2 2 Rad / s T 20 10 32, 33 e 34 E 35 C 36 C a = cte = g. 24 E h = A x gt² v ·t 2 10 · t · t = 2 · v x · t v x = 10 · 1 2 v x = 5 m/ s R = 0,3 m n 20 voltas f 4 RPS t 5s 1 1 T 0,25 s f 4 2 2 8 Rad/s T ¼ v = w · R 3 v 8 · 2,4 m/s 10 25 C 26 C 27 C 28 E 29 E 30 E d² = R² + R² d² = 2R² d R 2 Eixos v A = v B A B T A T B ƒ A ƒ B Como R A > R B A > B 31 E v 0 = 0 0 = 0 T = 8 s Logo: 18 s = 2 voltas + ¼ volta v 0x = 60 m/ s v 0y = 80 m/ s v 0 ² = v 0x ² + v 0y ² v 0 ² = 60² + 80² v 0 = 100 m/ s No ponto mais alto, é v x . Logo v x = 60 m/ s. v m áx = 100 m/ s e v m ín = 60 m/ s Com a mesma que foi lançado. 17 C 18 C 19 E 21 C 20 E Nenhuma das duas. Somente horizontal. 22 E 23 E 49 0 0 2 at² s s v ·t 2 a(20) 1 20 400a 40 a m / s² 0,1 m / s² 2 10 t 2= 40 t · t 40 2 t 20 s II. R 1 = 6 cm ƒ 1 = 40 RPM R 2 = 8 cm R 3 = 2 cm T 3 ? * Eixos diferentes v1 = v3 ƒ 1 ·R 1 = ƒ 3 · R 3 340·6 ƒ ·2 ƒ 3 = 120 RPM v A v B v A = v C R A > R B Porém B = C e A > C Logo A > B v = · R v A = v C v B e B = C v A = v C e A C 45 E 46 E 44 E 42 C 43 C 41 C 120 RPM = 2 RPS Então: 1T s 2 Lado a lado = Eixos diferentes (v 1 = v 2 ) e (R 1 = 2R 2 ) PAI FILHO PAI FILHO 1 1 2 2 1 2 2 2 2 1 ƒ · R ƒ · R ƒ · 2R ƒ · R ƒ ƒ 2 1 1 2 2 1 2 2 2 2 1 R R · 2R R 2 Então: D frente = 2D t rás Logo: R frente = 2R t rás Pneu menor dá 1 volta na metade do tempo do pneu maior. ƒ B = 2Hz ƒ C = 1 Hz R C = 3R A v A = v B = v C A ·R A = B ·R B 2 A A·ƒ ·R 2 B B A B B A ·ƒ ·R 3·R 2·R 3 R R 2 e 37 C 38 E 39 C Então: A ·R A = C ·R C 2 A A·ƒ ·R 2 C C A A ·ƒ ·R ƒ ·R A1·3R Aƒ 3Hz Novamente: A ·R A = C ·R C A A·R C A·3·R A C3 40 C Para o portão: I. Rad/s 40 Rad 2 D = 0,5 m ƒ = 480 RPM = 8 RPS 1T s8 D s 2 R · 2R s 82V · 4 m/ s 1t 2 1 8 47 E 50 ANOTAÇÕES 51 DINÂMICA 52 3.1 Leis de Newton A força é uma grandeza vetorial e, portanto, está sujeita a todas as propriedades já estudadas para os vetores. No Sistema Internacional de Unidades, a unidade de força é o newton (N). Uma força de 1 newton (1 N) é, aproximadamente, a força com que a Terra atrai um objeto de massa igual a 0,1 kg quando este se encontra ao nível do mar e a 45° de latitude norte1. A descrição desses detalhes é necessária, uma vez que a intensidade com que a Terra atrai um objeto qualquer depende do local onde esse objeto se encontra. Existem outras unidades de força além daquela adotada pelo Sistema Internacional, o newton. O quilograma-força (kgf) é uma unidade de força muito utilizada e equivale ao peso de um objeto de massa igual a 1 kg. Mais uma vez, lembramos que esse valor está associado ao local no qual a experiência é feita. A relação anterior nos permite concluir que 1 kgf = 10 N. 1ª Lei de Newton — Lei da inércia Todo objeto permanece em estado de repouso ou de movimento uniforme em linha reta, a menos que seja obrigado a mudar aquele estado por forças que atuem sobre ele. A afirmativa anterior, portanto, se relaciona às situações de ausência de força ou de força resultante nula atuando sobre um corpo. Nesses casos, o corpo deve permanecer em MRU, se ele estiver com velocidade diferente de zero, ou em repouso, se a sua velocidade for nula. Essa lei tem uma importância crucial para as outras duas leis do movimento. 2ª Lei de Newton A toda força resultante que atua sobre um corpo corresponde uma aceleração de mesma direção, mesmo sentido e de módulo proporcional a essa força. Com base em experimentos, Newton pôde obter a seguinte relação entre a força resultante e a aceleração: ùR = m@ (2ª Lei de Newton para movimento) 3ª Lei de Newton Para toda força de ação que um corpo A exerce sobre um corpo B, há uma força de reação de mesma intensidade, mesma direção e sentido oposto que o corpo B aplica em A. A 3ª Lei de Newton para o movimento também é conhecida como Lei da Ação e Reação. Podemos perceber que as forças sempre se manifestam aos pares. ~ 53 Massa e peso Massa é uma grandeza escalar que mede o valor da inércia de um corpo. Não podemos associar a massa de um objeto ao seu tamanho, mas podemos associá-la à dificuldade que encontramos em alterar o estado de repouso ou de movimento desse objeto. A unidade de massa, no Sistema Internacional (SI), é o quilograma (kg). O peso é uma grandeza vetorial, associada à força de atração gravitacional que um planeta exerce sobre um corpo. Essa força é o resultado da interação entre um objeto de massa m e o campo gravitacional g do planeta onde esse objeto se encontra. Como qualquer outra força, a força peso também apresenta uma reação. A figura seguinte mostra o local em que se manifesta a reação à força peso, resultado da interação entre a Terra e o objeto. A rigor, todas as porções da Terra atraem e são atraídas por qualquer objeto colocado em sua superfície, as porções mais próximas com maior intensidade e as mais distantes com menor intensidade. Newton mostrou que todas essas forças, que atuam em diversas porções da Terra isoladamente, podem ser representadas por um único vetor que atua no centro da Terra, como representado na figura a seguir. Força Normal Em quase todos os momentos de nossa vida, estamos apoiados em alguma superfície. São raras as ocasiões em que não estamos pressionando uma superfície. Ao interagirmos com uma superfície sobre a qual nos apoiamos, exercemos sobre ela uma força de compressão (N'). De acordo com a 3ª Lei de Newton, a superfície também exerce uma força sobre nosso corpo. Essa força, chamada de força normal (N), possui o mesmo módulo e a mesma direção que a força de compressão, porém, apresenta sentido oposto a esta. P = mg 54 Força de tensão ou tração Utilizar cordas para transmitir forças de um ponto a outro do espaço. Uma corda ideal é aquela que é inextensível, que possui flexibilidade e que apresenta massa desprezível em relação aos corpos aos quais está presa. Denominamos força de tensão, ou tração, a força que é transmitida de um ponto a outro de um sistema, utilizando cordas, como mostrado na figura a seguir. Se os fios são ideais, isto é, inextensíveis e de massa desprezível, temos que |T1| = |T2| e |T3| = |T4|. Sempre que as tensões atuarem sobre um mesmo fio, seus módulos serão iguais. A Lei de Hooke (Força elástica) Denominamos de objeto elástico os objetos que mudam de forma ao aplicarmos uma força sobre eles e que voltam a assumir sua forma original ao cessarmos a ação da força sobre eles. Um exemplo de um corpo elástico é a mola. Sabe-se que, quanto mais esticamos uma mola, maior deve ser a força que devemos aplicar às suas extremidades. Podemos usar essa propriedade para medir a intensidade das forças. Colocando uma mola na posição vertical e fixando sua extremidade superior, podemos pendurar corpos de pesos diversos em sua outra extremidade. Para certa faixa de forças aplicadas, o valor da deformação x é proporcional à força aplicada, isto é, Fel a x ou: Em que k é a constante elástica da mola. Esse tipo de deformação é denominada deformação elástica. Utilizando a equação anterior e medindo a deformação da mola, podemos calcular a intensidade da força aplicada sobre ela, desde que a constante elástica da mola seja conhecida. Fel = kx 55 EXERCÍCIOS Questão 01 Quando um cavalo puxa uma charrete, a força que possibilita o movimento do cavalo é a força que ele exerce sobre o solo. ( ) Certo ( )Errado Sobre as Leis de Newton, analise as assertivas 02 a 04: Questão 02 Segundo a 1ª Lei de Newton, é necessária uma força resultante para manter com velocidade constante o movimento de um corpo se deslocando numa superfície horizontal sem atrito. ( ) Certo ( )Errado Questão 03 De acordo com a 2ª Lei de Newton, a aceleração adquirida por um corpo é a razão entre a força resultante que age sobre o corpo e sua massa. ( ) Certo ( )Errado Questão 04 Conforme a 3ª Lei de Newton, a força peso e a força normal constituem um par ação-reação. ( ) Certo ( )Errado Questão 05 Um pequeno automóvel colide frontalmente com um caminhão, cuja massa é cinco vezes maior que a massa do automóvel. Em relação a essa situação, podemos afirmar que o automóvel experimenta força de impacto cinco vezes mais intensa que a do caminhão. ( ) Certo ( )Errado Questão 06 Dois carrinhos de supermercado podem ser acoplados um ao outro por meio de uma pequena corrente, de modo que uma única pessoa, ao invés de empurrar dois carrinhos separadamente, possa puxar o conjunto pelo interior do supermercado. Um cliente aplica uma força horizontal de intensidade ù sobre o carrinho da frente, dando ao conjuntouma aceleração de intensidade 0,5 m/s². Sendo o piso plano e as forças de atrito desprezíveis, o módulo da força F e o da força de tração na corrente são, 50N e 70N, respectivamente. ( ) Certo ( )Errado 56 Texto para questões 07 e 08. O aumento do número de veículos em Fortaleza, além de deixar o trânsito caótico, tem aumentado bastante o número de acidentes. Considere que um pequeno automóvelcolide frontalmente com um caminhão, cuja massa é seis vezes maior que a massa do automóvel. Em relação a essa situação, podemos afirmar que: ( ) Certo ( )Errado Questão 07 Ambos experimentam força de impacto iguais. ( ) Certo ( )Errado Questão 08 O automóvel experimenta desaceleração seis vezes mais intensa que a do caminhão. ( ) Certo ( )Errado Questão 09 Um octocóptero com seus equipamentos tem massa de 20,0 kg e consegue ascender (subir) verticalmente com uma aceleração de 3,0 m/s². Sabendo que a aceleração gravitacional tem valor de 10,0 m/s², podemos afirmar que a força resultante que atua sobre esse octocóptero é vertical, para cima e tem módulo inferior a 50,0 N. ( ) Certo ( )Errado Texto para questões 10 a 12. Uma força horizontal de intensidade F = 10N é aplicada no bloco A, de 6 kg, o qual está apoiado em um segundo bloco B, de 4 kg. Os blocos deslizam sobre um plano horizontal sem atrito. Questão 10 Podemos afirmar que a aceleração do conjunto será exatamente igual a 1 m/s². ( ) Certo ( )Errado 57 Questão 11 A intensidade da força que um bloco exerce no outro é também de 10 N. ( ) Certo ( )Errado Questão 12 A intensidade da força resultante de A é superior a 5N. ( ) Certo ( )Errado Texto para questões 13 a 15. Três blocos A, B e C, de massa mA = 5 kg, mB = 2 kg e mC = 3 kg, estão em uma superfície horizontal sem atrito. Aplica-se ao bloco A uma força de 20 N, constante, como indicado na figura. ( ) Certo ( )Errado Questão 13 Podemos afirmar que a aceleração do conjunto será superior a 1 m/s². ( ) Certo ( )Errado Questão 14 A intensidade da força que B exerce em C é menor que 7N. ( ) Certo ( )Errado Questão 15 A intensidade da força que A exerce em B vale 10 N. ( ) Certo ( )Errado Questão 16 Dois blocos de massa 5 kg e 3 kg estão numa superfície horizontal sem atrito e ligados por um fio de massa desprezível. A força horizontal ù tem intensidade constante igual a 4 N. Assim, a tração no fio que liga os corpos é superior a 3N. ( ) Certo ( )Errado 58 Questão 17 Sabendo-se que a tração no fio que une os dois blocos da figura abaixo vale 100 N, é correto afirmar que o valor do módulo da força ù é superior a 275 N. Não há atritos. ( ) Certo ( )Errado Questão 18 No arranjo experimental da figura que não há atrito algum e o fio tem massa desprezível. Adote g = 10m/s². É correto afirmar que a tração no fio é superior a 10N. ( ) Certo ( )Errado Texto para questões 19 a 21. Na situação indicada na figura, os fios têm massa desprezível e passam pelas polias sem atrito. Adote g = 10 m/s². ( ) Certo ( )Errado Questão 19 O conjunto se moverá no sentido anti-horário com aceleração superior a 3,0 m/ s². ( ) Certo ( )Errado Questão 20 A tração no fio que liga A a B é igual a 150N. ( ) Certo ( )Errado 59 Questão 21 A tração no fio que liga B a C é superior a 120 N. ( ) Certo ( )Errado Questão 22 Os corpos A e B têm massas mA = 1 kg e mB = 3 kg. O corpo C, pendurado pelo fio, tem massa mC = 1 kg. O fio é inextensível e tem massa desprezível. Adote g = 10 m/s² e suponha que A e B deslizam sem atrito sobre o plano horizontal. A intensidade da força que o corpo B exerce em A é exatamente igual a 6 N. ( ) Certo ( )Errado Questão 23 No arranjo experimental da figura, os fios e as polias têm massas desprezíveis. O fio é inexistente e passa sem atrito pela polia. Adotando g = 10 m/s², as trações T1 e T2 são respectivamente iguais a 15 N e 30 N ( ) Certo ( )Errado Texto para questões 24 e 25. No esquema representado na figura abaixo, o bloco C tem massa 0,5 kg e está em repouso sobre o plano indicado de 37° com a horizontal, preso pelo fio AB. Não há atrito entre o bloco e o plano. 60 Questão 24 A tração exercida pelo fio é inferior a 5N. ( ) Certo ( )Errado Questão 25 Cortando-se o fio, a aceleração adquirida pelo bloco será de 6 m/s². ( ) Certo ( )Errado Questão 26 Um corpo de massa igual a 5 kg parte, do repouso da base de um plano inclinado este com ângulo igual a 30° e comprimento 5 m e atinge sua extremidade superior em 10 s. A intensidade da força externa paralela ao plano inclinado que foi aplicada ao corpo é superior a 20N. Use g= 10 m/s² e despreze os atritos. Questão 27 Na situação esquematizada é correto afirmar que a aceleração dos corpos será 3 m/s². ( ) Certo ( )Errado Questão 28 No sistema abaixo, o corpo 1, de massa 6,0 kg está preso na posição A. O corpo 2 tem massa de 4,0 kg. Despreze os atritos e adote g = 10 m/s². Abandonando o corpo 1 sua velocidade, ao passar pela posição B será de igual a 4 m/s². ( ) Certo ( )Errado 61 GABARITO COM ENTADO F RES = m · a RESFa m F = ? T = ? Ele em pur ra o chão pra t rás e o chão empurra-o para frente. Nunca! Pois atuam no mesmo corpo. m CAM = 5m CARRO I . F CAM = F CAR Então: m CAM · a CAM = m CAR · a CAR CAR5m CAM CAR·a m CAR·a a CAR = 5a CAM F RES = 0 1 F T 40·a T 100·a + 1T 100 · 50N 2 1 F 140 · 70N 2 2 02 E 03 C 04 E 05 E 06 E 01 E m CAM = 6 m CAR F CAM = F CAR 07 C F AB = m B ·a F AB = 4·1 F AB = 4 N F RESA = F - F BA 10 - 4 = 6 N F RESB = F AB = 4 N m = 20 kg a = 3m/ s² (subir) g = 10 cm/ s² F R = m · a F R = 20 · 3 F R = 60 N Vert ical para cima F = 10 N m A = 6 kg m B = 4 kg BAF F A AB m ·a F Bm ·a 10 = a(m A + m B ) 10 = a(6 + 4) a = 1 m/ s² 10 C 11 E 12 C 08 CF CAM = F CAR m CAM · a CAM = m CAR · a CAR CAR6m CAM CAR·a m CAR·a a CAR = 6·a CAM 09 E F = 20 N m A = 5 kg m B = 2 kg m C = 3 kg 13 C A) BAF F A AB m ·a F Bm ·a F = a (m A + m B + m C ) 20 = a(5 + 2 + 3) a = 2 m/ s² @ P R O F . A L Y S S O N P A C A U 62 200 - T 1 = 20·2,5 200 - T 1 = 50 T 1 = 150 N T 2 - 100 = 10·2,5 T 2 = 125 N A. BAT F 1·a B. BAF 3·a C. CP T 1·a P C = 5·a 10 = 5a a = 2m/ s² F AB = 3·2 = 6 N 21 C 22 C 20 C F BC = 3 · 2 F BC = 6 N 14 C F - T = 10·a T = 5a 100 = 5a a = 20 m/ s² Então: F - 100 = 10 · 20 F = 300 N B B A P T m ·a T m ·a 30 = a (2 + 3) a = 6 m/ s² T = 2·6 = 12 NmA = 2 kg m B = 3 kg A) B) 17 C 18 b 19 E Como P A > P C A 1 1 2 2 C P T 20·a T T 10·a T P 10·a P A - P C = 40a 200 - 100 = 40a a = 2,5 m/ s² F AB - 6 = 2 · 2 F AB = 10 N 15 C 16 E F = 4 N T = ? 2 1 F T m ·a T m ·a F = a (m 1 + m 2 ) 4 = a(5 + 3) a = ½ m/ s² Logo: T = 5 · ½ = 2,5 N + 63 A 1 A 1 B B P T m ·a T P m ·a 30 - 10 = a(3 + 1) 20 = 4a a = 5 m/ s² 23 C m C = 0,5 kg P C = 5 N N = P y = P·cos 37° N = 0,5·10·0,8 N = 4N 24 C F R = m · a F - P x = m · a F - P·sen 30° = m · a F - 5 · 10· 1 2 = 5· 1 10 F - 25 = 0,5 F = 25,5 N P x = P · sen 30° P y = P · cos 30° 0 0 2 at² s s v ·t 2 a(10) s 2 100a 10 1 a m/s² 10 26 C 25 C Cortando-se: (T = 0) N = P y T = P X T = P·sen 37° 6 T 0,5·10 10 T = 3N e Px - T = m·a 3 - 0 = ½·a a = 6 m/ s² T 1 - 10 = 1,5 T 1 = 15 N T 2 = 2T 1 = 2·15 T 2 = 30 N m = 5 kg v 0 = 0 = 30° d = 5 m t = 10 s 27 E P AX = P A · sen 30° P AX = 20 · ½ = 10 N < P B Logo B irá descer. Então: P B - T = mB · a T - PAX = mA · a P B - P AX = a (m A + m B ) 20 - 10 = a(2 + 2) 10 = 4·a a = 2,5 m/ s² + @ P R O F . A L Y S S O N P A C A U 64 m 1 = 6 kg m 2 = 4 kg v 0 = 0 P 2 = a(m 1 + m 2 ) 40 = a(6 + 4) a = 4 m/ s² Então: 22 0 2 2 v² v ² 2a s 1 v² 2 · 4 · 2 v 2 m/s² 28 E ANOTAÇÕES ANOTAÇÕES 65 FORÇA DE ATRITO 66 4.Força de Atrito As superfícies dos corpos, por mais lisas que possam parecer, apresentam rugosidades, umas mais que outras, perceptíveis se estudadas microscopicamente. Como consequência, se duas superfícies em contato se comprimem, haverá uma certa resistência ao movimento relativo entre elas, ou seja, aparecerá uma força se opondo a esse movimento. Podemos dizer que aparecerá uma força de atrito, que uma superfície fará sobre a outra, tangencialmente a elas, e sempre se opondo à tendência de escorregamento ou ao próprio escorregamento. 4.1 Força de atrito estático É aquela que aparece quando não há o efetivo escorregamento entre as superfícies, existindo somente a tendência ao movimento. Essa força tem intensidade variável, de acordo com a força que tende a fazer o corpo se mover. Portanto, a força de atrito estático atua no corpo em repouso. Examinemos algumas situações: 1. Se não houver força solicitando o movimento, também não teremos força de atrito. 2. Ao aparecer uma força, por exemplo, de 5 N e o corpo permanecer em repouso, podemos concluir que surgiu uma força de atrito de igual módulo, anulando a força solicitadora. 3. Se aumentarmos a força solicitadora para 7,5 N e o bloco permanecer em repouso, a conclusão lógica é a de que a força de atrito também teve seu módulo aumentado para 7,5 N para o corpo permanecer em equilíbrio. 67 4. Chegaremos a uma situação em que o corpo ficará na iminência de movimento. Nesta situação, a força de atrito estático será a maior possível e receberá o nome de força de atrito de destaque. 4.2 Força de atrito máxima A força de destaque, ou seja, a maior força de atrito capaz de manter o corpo ainda em repouso, depende de uma grandeza característica das superfícies em contato, denominada coeficiente de atrito estático µe. Em que N é a força normal entre as superfícies. Portanto, a força de atrito estático irá variar de 0 a fat(máx). 4.3 Força de atrito dinâmico (cinético) É aquela que aparece com o corpo em movimento, ou seja, quando uma superfície de fato escorrega sobre a outra. Em que µc é o coeficiente de atrito cinético e N a força normal. Enquanto a força solicitadora aumenta, a força de atrito (estático) acompanha com o mesmo módulo até o valor máximo µe. N. Aqui começa o movimento com a força de atrito diminuindo o seu valor para µc. N e permanecendo constante. Se a questão não faz distinção entre os coeficientes cinético e estático, iremos considerar com valores iguais. Obs.: 1. Os coeficientes de atrito µe e µc são, de modo geral, independentes das áreas de contato entre as superfícies. 2. O coeficiente de atrito µc não depende, dentro de certos limites, da velocidade relativa das superfícies em contato. fat(máx) = µe · N fat = µc · N 68 4. Forças em Trajetórias Circulares Introdução Para um corpo alterar sua direção de movimento, que é o que ocorre nos movimentos curvilíneos, é necessário que atue sobre ele uma força perpendicular ao movimento. Força centrípeta É a resultante das forças que atuam na direção do centro da curva. Por ser uma resultante, é a massa do corpo multiplicada pela aceleração (centrípeta). Lembrando: Vejamos alguns exemplos: 1. Uma pedra presa a um barbante gira num plano vertical. Na posição 1: Fcp = T - P = m · v²/R Na posição 2: Fcp = T = m · v²/R Na posição 3: Fcp = T + P = m · v²/R Na posição 4: Fcp = T - Py = m · v²/R 2. Depressões Lombadas 3. Corpo girando sobre uma mesa horizontal preso por um barbante. Fcp = m · acp acp = v²/R Fcp = T 69 4. Corpo preso a um barbante e fazendo no ar uma circunferência horizontal. 5. Carro realizando uma cruva plana. 6. Curva em plano inclinado. A força centrípeta pode vir em função da velocidade angular. Fcp = Tx F cp = F at tg = Fcp / P Fcp = m · ² · R 70 EXERCICIOS Questão 01 Um bloco de massa m = 10 kg movimenta-se em uma mesa horizontal sob a ação de uma força horizontal ù de intensidade 30 N. O coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco e a mesa é µd = 0,20. Sendo g = 10 m/s², é correto afirmar que a aceleração do bloco é 1m/s². ( ) Certo ( ) Errado Questão 02 Um bloco de massa m = 5,0 kg realiza um movimento retilíneo e uniforme em uma mesa horizontal ù de intensidade 10 N. Sendo g = 10 m/s², podemos afirmar que o coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco e a mesa é 0,2. ( ) Certo ( ) Errado Questão 03 Um bloco é lançado sobre um plano horizontal com velocidade de 30 m/s e percorre 90 m até parar. Considerando g = 10m/s², podemos afirmar que o coeficiente de atrito entre o bloco e o plano é superior a 0,4. ( ) Certo ( ) Errado Texto para questões 04 e 05. Dois corpos A e B de massas mA = 1 kg e mB = 2 kg estão ligados por uma corda de peso desprezível, que passa sem atrito pela polia C entre A e o apoio existe atrito de coeficiente C = 0,5. Adote g = 10 m/s². Questão 04 A aceleração dos corpos é superior a 4 m/s². (C/E) ( ) Certo ( ) Errado Questão 05 A tração no fio vale exatamente 12 N. ( ) Certo ( ) Errado 71 Texto para questões 06 e 07. Um corpo de massa m = 2,0 kg movimenta-se em uma mesa horizontal sob ação de uma força horizontal ù de intensidade 8,0 N, conforme a figura (g = 10 m/s²). Sendo 2,0 m/s² a aceleração que o corpo adquire, analise as assertivas a seguir: Questão 06 A intensidade da força de atrito que a mesa exerce no corpo é exatamente igual a 4 N. ( ) Certo ( ) Errado Questão 07 O coeficiente de atrito dinâmico entre o corpo e a mesa vale 0,2. ( ( ) Certo ( ) Errado Questão 08 Um pequeno bloco de massa m = 20 kg desloca-se em uma superfície lisa com velocidade de 72 km/h. A seguir atinge uma superfície áspera, onde o atrito entre o corpo e a superfície tem coeficiente de atrito dinâmico µd = 0,4. As As superfícies são consideradas horizontais. O espaço percorrido pelo bloco na superfície áspera até parar (g = 10 m/s²) é maior que 50m. ( ) Certo ( ) Errado Questão 09 Arrasta-se um corpo de massa 60 kg sobre um plano horizontal rugoso, em movimento retilíneo uniforme, mediante uma força horizontal de intensidade 180 N. O coeficiente de atrito dinâmico entre o corpo e o plano é 0,6. (Adote g = 10 m/s².) ( ) Certo ( ) Errado 72 Questão 10 Dois corpos A e B, de massas iguais a 10 kg, estão ligados por um fio de peso desprezível, que passa por uma polia sem atrito, como se indica na figura. Entre A e o apoio existe atrito de coeficiente µd = 0,6. É correto afirmar que a tração do fio vale mais que 75 N. (g = 10 m/s²). ( ) Certo ( ) Errado Questão 11 O coeficiente de atrito estático entre o corpo de massa m = 10 kg e a superfície plana horizontal de apoio é µe = 0,2. Adotando-se g = 10 m/s², podemos afirmar que o máximo valor quemantém o corpo em repouso é de 30N. ( ) Certo ( ) Errado Questão 12 O bloco A de massa m = 3,0 kg está apoiado em um plano inclinado que forma um ângulo 0 em relação à horizontal. O bloco A está na iminência de escorregar para baixo. O coeficiente de atrito estático entre o bloco A e o plano é µe = 0,50. (Dados: sen 0 = 0,60; cos 0 = 0,80; g = 10 m/s²) Considere o fio e as polias ideais. Nessas condições, o peso PB do bloco B para que permaneça a iminência, conforme dito no texto, é 6 N. ( ) Certo ( ) Errado 73 Texto para questões 13 e 14. A figura ilustra um bloco A, de massa mA = 2,0 kg, atado a um bloco B, de massa mB = 1,0 kg, por um fio inextensível de massa desprezível. O coeficiente de atrito cinético entre cada bloco e a mesa é µc. Uma força ù = 18,0 N é aplicada ao bloco B, fazendo com que ambos se desloquem com velocidade constante. Considerando g = 10,0 m/s², analise as assertivas a seguir: Questão 13 O coeficiente de atrito µ é superior a 0,6. ( ) Certo ( ) Errado Questão 14 A traçãoT no fio é superior a 10 N. ( ) Certo ( ) Errado Questão 15 Dois blocos A e B , apoiados sobre uma superfície horizontal, estão incialmente em repouso e possuem massas iguais a 10 kg. Uma força horizontal ù de intensidade 60 N é aplicada ao bloco A. O coeficiente de atrito entre os blocos e a superfície é µ = 0,20. Adotando g = 10 m/s², a intensidade da força que A exerce em B, vale exatamente 30 N. ( ) Certo ( ) Errado Questão 16 O bloco A, de massa 5,0 kg, sobe o plano inclinado representado na figura a seguir com velocidade constante de 2,0 m/s. O coeficiente de atrito entre o bloco A e o plano inclinado vale 0,50. Dados: sen 37° = 0,60; cos 37° = 0,80; g = 10m/s² Nessas condições, a massa do bloco B, vale 5,0 kg. 74 Questão 17 O bloco A, de massa 5,0 kg, sobe o plano inclinado representado na figura a seguir com velocidade constante de 2,0 m/s. O coeficiente de atrito entre o bloco A e o plano inclinado vale 0,50. Dados: sen 37° = 0,60; cos 37° = 0,80; g = 10m/s² Nessas condições, a massa do bloco B, vale 5,0 kg. ( ) Certo ( ) Errado Questão 18 Um veículo de massa 600 kg percorre uma pista de raio R = 80 m. Há atrito de escorregamento lateral, de coeficiente µ = 0,5. Adote g = 10 m/s². A máxima velocidade que o veículo pode ter para fazer a curva sem derrapar é de 72 km/h. Considere-o um ponto material. (C/E) ( ) Certo ( ) Errado Questão 19 Um corpo descreve um movimento, em um plano vertical, no interior de uma superfície esférica de raio igual a 2,5 m. Adote g = 10 m/s². A mínima velocidade que o corpo deve ter para não perder contato com a, superfície esférica é de 8 m/s. ( ) Certo ( ) Errado 75 Texto para questões 20 a 22. Um estudante, indo para a faculdade, em seu carro, desloca-se em um plano horizontal, no qual descreve uma trajetória curvilínea de 48 m de raio, com uma velocidade constante em módulo. Entre os pneus e a pista existe um coeficiente de atrito estático de 0,3. Considerando a figura, a aceleração da gravidade no local, de 10 m/s², e a massa do carro de 1200 kg, analise as assertivas a seguir. Questão 20 Caso o estudante resolva imprimir uma velocidade de 60 km/h ao carro, ele conseguirá fazer a curva. ( ) Certo ( ) Errado Questão 21 A velocidade máxima possível para que o carro possa fazer a curva, sem derrapar, irá se alterar se diminuirmos a sua massa. ( ) Certo ( ) Errado Questão 22 O vetor velocidade apresenta variações nestemovimento. ( ) Certo ( ) Errado Questão 23 A sobreelevação das pistas nas curvas de autódromos, velódromos ou mesmo em avenidas, rodovias ou ferrovias, dá mais segurança aos usuários, dificultando ou impedindo que os veículos sejam arremessados para fora da pista quando em alta velocidade. Considere a seguinte situação: em um percurso de triatlo, os ciclistas precisam fazer curvas circulares de 40 m de raio com velocidade de módulo 72 km/h. Despreze a força de atrito e admita g = 10 m/s². O ângulo de inclinação da pista, deve ser exatamente 45°. ( ) Certo ( ) Errado 76 Questão 24 Um motociclista percorre uma trajetória circular vertical de raio R = 3,6 m, no interior de um globo da morte. O menor valor da velocidade no ponto mais alto que permita ao motociclista percorrer toda a trajetória circular será 6 m/s. É dado g = 10 m/ s². Questão 25 Uma rodovia tem 8 m de largura. A diferença de nível que deve existir entre suas margens externa e interna para que um carro possa fazer uma curva de 600 m de raio a 72 km/h sem depender do atrito, é aproximadamente 53 m. Adote g = 10 m/s² e, para pequenos ângulos, considere sen 0 = tg 0. ( ) Certo ( ) Errado Figura para as questões 26 e 27. Questão 26 Um veículo tem peso P = 10000 N e passa no ponto inferior da depressão com 54 km/h. O raio da curva nesse ponto é 10 m. A força de reação da pista no veículo nesse ponto é superior a 35000 N. Adote g = 10 m/s². ( ) Certo ( ) Errado Questão 27 Um veículo, de massa 1600 kg, percorre o trecho de estrada (desenhada em corte na figura acima) em lombada, com velocidade 72 km/h. Adote g = 10 m/s². A intensidade da força que o leito da estrada exerce no veículo quando este passa pelo ponto mais alto da lombada é de 8000N. ( ) Certo ( ) Errado 77 GABARITO COM ENTADO m = 5 kg M .R.U. F R = 0 F = 10 N g = 10 m/ s² µ = ? N = P = 5 · 10 = 50 N F = ƒat 10 = µ · a 10 µ · 50 µ = 0,2 II. F R = ƒat m · a µ · mg 5 = µ · 10 µ = 0,5 02 C 03 E m = 10 kg F = 30 N µ C = 0,2 g = 10 m/ s² N = P = 10 · 10 = 100 N F R = m · a F - ƒat = m · a 30 - µ·N = 10 · a 2 30 · ·100 10·a 10 10 = 10 · a a = 1m/ s² 01 C v 0 = 30 m/ s v = 0 s = 90 m g = 10 m/ s² µ = ? I. v² = v² 0 + 2as 0 = 30² + 2a·90 180·a = -900 a = -5 m/ s² N A = P A = 10 N 04 C m A = 1 kg m B = 2 kg µ C = 0,5 g = 10 m/ s² B B A P T m ·a T ƒat m ·a P B - ƒ at = a(m A + m B ) 20 - ½·10 = a(1 + 2) 20 - 5 = 3·a a = 5 m/ s² T - ½·10 = 1 · 5 T = 10 N 05 E m = 2 kg F = 8 N a = 2 m/ s² ƒat = µ · N 4 = µ · 20 µ = 0,2 m = 20 kg v 0 = 72 km/ h = 20 m/ s µ = 0,4 g = 10 m/ s² s = ? v = 0 I. F R = ƒat a = 4 m/ s² II. v² = v 0 ² + 2as 0 = 20² - 2·4·s 8·s = 400 s = 50 m 07 C 08 E 06 E f - ƒat = m · a 8 - ƒat = 2·2 ƒat = 4 N m = 60 kg M RU v = cte a = 0 F R = 0 F = 180 N g = 10 m/ s² µ = ? 09 E F = ƒat 180 = µ · mg 180 µ·60·10 18 µ 0,3 60 @ P R O F . A L Y S S O N P A C A U 78 16 E Como F 1 > F 2 se deslocará para direita. Então: F 1 = 30 N F 2 = 10 N m A = 3 kg m B = 3 kg µ = 0,3 1 2 ƒ ƒ BA A A AB B B F F at m a F F at m a F 1 - F 2 - ƒat A - ƒat B = a(m A + m B ) 20 - 10 - 3 33·10 2·10 10 10 = a(3 + 2) 20 - 9 - 6 = 5a 5 = 5a a = 1 m/ s² + m A = 2 kg m B = 1 kg F = 18 N g = 10 m/ s² v = cte a = 0 µ = ? T = ƒat A F = T + ƒat B F = ƒat A + ƒat B 18 = µ·N A + µ·N B 18 = µ·2·10 = µ·1·10 30µ = 18 µ = 0,6 T = ƒat A = µ·N A 6 T ·2·10 10 T = 12 N N A = N B = 100 N F = 60 N µ = 0,2 A) ƒ ƒ BA A A AB A B F F at m a F at m a 60 - µ·N A - µ ·N B = a(m A + m B ) 2 2 60 100 100 10 10 = a(10 + 10) 60 - 20 - 20 = 20·a 20 = 20a a = 1 m/ s² 10 C 11 E 15 C 14 C 13 E B B A P T m ·a T ƒat m ·a m B ·g - µ ·m A ·g = a(m A + m B ) 10 · 10 - 6 10 · 10 = a(10 + 10) 100 - 60 = 20a 40 = 20a a = 2 m/ s² m A = m B = 10 kg µ = 0,6 g = 10 m/ s² Então: 10 · 10 - T = 10 · 2 T = 100 - 20 T = 80 N µ e = 0,2 m =10 kg (F M ÁX sem sair do canto) e e e ƒat µ · N 2 · 10 · 10 10 ƒat 20N 12 C N A = P Ay = P A · cos P Ax = P A · sen Iminência F R = 0 P B = T e T + ƒat = P Ax P B + ƒat = P Ax P B + µ · P A · cos = P A · sen B 1 8 6 P · 30 · 30 · 2 10 10 P B + 12 = 18 P B = 6 N B) F AB - µ ·N B = m B ·a = a(10 + 10) F AB - 2 100 10 = 10·1 F AB = 30 N + Então: F AB - 10 - 3 2·10 10 = 2·1 F AB - 10 - 6 = 2 F AB = 18 N 79 N = P Ay = P A · cos 37° T = P Ax + ƒat A P Ax = P A · sen 37° T = P B Logo: P B = P Ax + ƒat A m B · g = m A · g · sen 37° + µ·m A g ·cos 37° m B = 6 1 8 5 · ·5 · 10 2 10 m B = 3 + 2 = 5 kg m A = 5 kg v = 2 m/ s (constante) (sobe) µ = 0,5 17 C m = 600 kg R = 80 m µ = 0,5 g = 10 m/ s² F CP = ƒat ² · mv µ mg R v² = R·µg v² = 5 80· ·10 10 v² = 400 v = 20 m/ s = 72 km/ h 18 C 19 E R = 2,5 m g = 10 m/ s² R = 48 m µ = 0,3 g = 10 m/ s² m = 1200 kg F CP = ƒat ² · mv µ mg R v² = R·µg v² = 3 48· ·10 10 v² = 144 v = 12 m/ s = 43,2 km/ h R = 40 m v = 72 km/ h = 20 m/ s Considerando que est á na velocidade mínima (N~0). Não depende da massa. Vetor sim. 20 E 21 E 22 C 23 C CPF P N mv² mg R v² = R · g v² = 2,5 · 10 v² = 25 v = 5 m/ s Derrapará pois v maior. v² 20² 400 tg Rg 40·10 400 45 24 C No ponto mais alto: CPF P mv² mg R v² = R · g v² = 3,6 · 10 v = 6 m/ s @ P R O F . A L Y S S O N P A C A U 80 27 C m = 1600 kg v = 72 km/ h = 20 m/ s g = 10 m/ s² R = 80 m CPF P N mv² P N R mv² N P R 1600 ·(20)² N 16000 80 N = 16000 - 20 · 400 N = 16000 - 8000 N = 8000 N 26 E 25 E R = 600 m v = 72 km/ h = 20 m/ s g = 10 m/ s² v² 20² 400 2 tg Rg 600·10 6000 30 2 h tg sen 30h 16 30 8 16 1600 h m 53 cm 30 30 m = 1000 kg v = 54 km/ h = 15 m/ s R = 10 m CPF N P mv² N P R mv² N P R 1000·15² N 10000 10 N = 22500 + 10000 N = 32500 N ANOTAÇÕES 81 TRABALHO DE UMA FORÇA 82 5. INTRODUÇÃO É comum ouvirmos frases do tipo "o trabalho deste operário é muito difícil" ou "vou levar 12 horas para concluir este trabalho". Nestas frases há o termo trabalho, que também é empregado em Física, mas com um significado muito diferente do anterior. Em Física, trabalho está associado a forças, e não a corpos: diz-se "trabalho de uma força" e nunca "trabalho de um corpo". A noção de trabalho será apresentada por etapas, pelas dificuldades matemáticas que envolve. De início, veremos trabalho de uma força constante em dois casos particulares: paralela e não paralela ao deslocamento. A seguir, analisaremos o caso geral: forças e deslocamentos quaisquer. 5.2 Trabalho de uma força constante paralela de deslocamento Considere um corpo que realiza o deslocamento AB sob a ação de um conjunto de forças. Destaquemos, desse conjunto, a força ù, constante, paralela e de mesmo sentido que o deslocamento AB (figura 1). Fig. 1 Por definição, trabalho t da força constante ù, paralela e de mesmo sentido que o deslocamento AB , é grandeza escalar: = Fd , sendo d = | AB | Se a força constante ù for paralela e de sentido contrário ao deslocamento AB (figura 2), Fig. 2 o trabalho de ù será dado por: Quando a força favorece o deslocamento, seu trabalho é positivo e denominado trabalho motor (figura 3a). Quando a força de opõe ao deslocamento, seu trabalho é negativo e denominado trabalho resistente (figura 3b). Fig. 3a Fig. 3b = Fd 83 Por exemplo, se abandonamos um corpo, deixando-o em queda livre (figura 4), seu peso favorece o deslocamento; nesse caso, o trabalho do peso é motor (positivo). Porém, se atirarmos um corpo para cima, seu peso se opõe ao deslocamento, e o trabalho do peso será resistente (negativo). Portanto: t = ±Fd (com ù paralelo a AB ) Observe que: a) o trabalho é sempre de uma força; b) o trabalho é realizado num deslocamento (entre dois pontos); c) o trabalho é uma grandeza escalar (intensidade de ù e de AB ); d) o trabalho depende do referencial; e) o trabalho é positivo, quando a força favorece o deslocamento; e negativo quando a força se opõe ao deslocamento (figura 5). 5.3 Trabalho de uma força constante não-paralela ao deslocamento Vamos estender o conceito anterior para o caso da força não-paralela ao deslocamento. Na figura 6, seja F1 a projeção da força ù na direção do deslocamento AB . Fig 6 Nessas condições, por definição, o trabalho da força ù é dado por: Fig. 4 Corpo caindo: o peso favorece o deslocamento. t > 0 (trabalho motor) Corpo atirado para cima: o peso se opõe aodeslocamento. t < 0 (trabalho resistente) No deslocamento d a força ù que o carro aplica no reboque realiza um trabalho motor (positivo) No deslocamento d a força de atrito fat que o solo aplica no bloco realiza um trabalho resistente (negativo) = (proj. ù) · d = F1d = (F · cos ) · d = F1d 84 Sendo F1 = F · cos 0, vem: t = F · cos 0 · d Se a força componente ùt é favorável ao deslocamento (figura 7a), o trabalho da força ù é motor (t > 0). Se ùt é contrário ao deslocamento (figura 7b), o trabalho de ù é resistente (t < 0). Fig. 7a Fig. 7b Na expressão t = Fd · cos 0, o termo d · cos 0 representa a projeção do deslocamento AB na direção da força ù (figura8). Fig. 8 t j. AB) Portanto, para o cálculo do trabalho, conforme a conveniência: a) projete a força na direção do deslocamento (figuras 6 e 7); ou b) projete o deslocamento na direção da força (figura 8). Feito isso, para os elementos paralelos, aplique a definição de trabalho. Quando a força ù é perpendicular ao deslocamento AB, sua projeção (ou a projeção de seu deslocamento) é nula; logo, seu trabalho é nulo (figura 9). Assim, num deslocamento horizontal, o peso e a reação normal do apoio têm trabalhos nulos. Analogamente, a força centrípeta tem trabalho nulo, pois é sempre perpendicular à trajetória, em cada instante. = Fd · cos 85 5.4 Trabalho de uma força qualquer No caso de uma força constante ù agindo sobre o corpo, paralelo e de mesmo sentido que o deslocamento de módulo d, o trabalho pode ser calculado pela área do retângulo destacado no gráfico da figura 10. Essa área corresponde ao produto Fd, isto é: A = (numericamente) Fig. 10 5.5 Dois casos notáveis Trabalho do Peso Considere um corpo de peso P e seja AB um deslocamento vertical e h o desnível entre A e B (figura 11). Como o peso P é constante e paralelo ao deslocamento AB, temos: = ±Fd, sendo F = P e d = | AB|= h Portanto: t = ± Ph Se o corpo cai (figura 11, o peso está a favor do deslocamento e o trabalho é motor (t= ±Ph). Se o corpo estiver subindo (figura 11b), o peso tem sentido contrário ao deslocamento e o trabalho é resistente (t= -Ph). Fig. 11 Se o corpo vai de A até B, passando por um ponto C intermediário (figura 12), projetamos o deslocamento na direção do peso. Sejam h1 a projeção vertical de AC e h2 a projeção vertical de CB . 86 Daí: = AC + CB = Ph1 + Ph2 = P · (h1 + h2) = Ph = Ph Observe que o resultado é o mesmo: Resumindo, temos: Trabalho do peso a) Positivo quando o corpo desce: t = +Ph Negativo quando o corpo sobe: t = –Ph Nulo em deslocamento horizontal: t = 0 b) Só depende do próprio peso e do desnível entre posição inicial e final (h). c) Não depende da forma da trajetória. Trabalho da Força Elástica Considere um sistema elástico constituído por uma mola e um bloco. Na figura 13a, a mola não está deformada e o sistema está em repouso. Ao ser alongada (figura 13b) ou comprimida (figura 13c), a mola exerce no bloco uma força denominada força elástica ùelást. que tende a trazer o bloco de volta à posição de equilíbrio. Fig. 13a Fig. 13b Fig. 13c A intensidade da força elástica é proporcional à deformação x (lei de Hooke): ù elást. = kx 87 Nessa fórmula, k é a constante elástica da mola. Para calcular o trabalho de uma força elástica, nãose utiliza a definição "força vezes deslocamentos", pois essa força não é constante, variando com a deformação. Para isso devemos usar o cálculo gráfico. No gráfico da figura 14, o valor absoluto do trabalho da força elástica é numericamente igual à área destacada na figura (área de um triângulo): Esse trabalho pode ser motor ou resistente. Será resistente, quando a mola for alongada ou comprimida: t < 0 e t < 0; será motor, quando a mola voltar à sua posição de equilíbrio: t> 0 e t > 0 (figuras 15b e 15c). Desse modo: A exemplo do peso, o trabalho da força elástica é independentemente da trajetória. Assim, o trabalho da força elástica ao longo da trajetória AO (A->O) é igual ao trabalho ao longo da trajetória AA'O (A-> A' ->O), como se mostra nas figuras 15d e 15e. Fig. 15a Fig. 15b Fig. 15c Fig. 15d Fig. 15e Fig. 14 88 Concluindo, as forças peso e elástica têm a seguinte propriedade: seus trabalhos são independentes da forma da trajetória. No entanto, nemtodas as forças apresentam essa propriedade. As forças cujo trabalho entre dois pontos independe da forma da trajetória são chamadas forças conservativas. O peso e a força elástica são exemplos de forças conservativas. Às forças conservativas associa-se o conceito de energia potencial. A força de atrito não é conservativa. Quando a força de atrito realiza trabalho, este depende da forma da trajetória. A força de atrito é chamada força dissipativa. A resistência do ar é outro exemplo de força dissipativa. 5.6 Potência Em situações práticas é fundamental considerar a rapidez da realização de determinado trabalho. Uma máquina será tanto mais eficiente quanto menor o tempo de realização do trabalho da sua força motora. A eficiência de uma máquina é medida pelo trabalho de sua força em relação ao tempo de realização, definindo a potência. Num intervalo de tempo Δt, se o trabalho é t, a potência média Potm será: A seguir vamos estabelecer uma relação entre a potência e a velocidade, no caso particular em que a força ù é constante e paralela ao deslocamento. Nesse caso, o módulo do deslocamento d coincide com a variação do espaço Δs. Assim: = Fd = Fs Então: (sendo ù constante e paralela ao deslocamento) 5.7 Rendimento É comum o uso da expressão rendimento em nossa vida diária. Dizemos que um aluno que estuda muito mas aprende pouco tem baixo rendimento. E um motorista preocupa-se com o rendimento do seu carro, que roda uma quilometragem abaixo da desejável com um litro de combustível. Quem aplica seu dinheiro no mercado financeiro visa a obter um bom rendimento. E por aí afora... Em todos esses casos, o conceito de rendimento exprime a mesma ideia básica: o que se pode obter de útil (aprendizado, quilometragem, juros) a partir de um total que foi aplicado (estudo, combustível, dinheiro). Em física, a noção de rendimento está relacionada ao trabalho ou à potência. Considere então uma máquina M (figura 16). Admitamos que essa máquina, em operação, receba uma potência total Pott e utilize Potu (potência útil) inferior à total Pott, perdendo Potp (potência perdida) pelos mais variados motivos. Pot = Pot = F s Pot = Fv m t m t m m 89 O rendimento ƞ (letra grega "eta") é dado pela relação entre a potência útil (Potu) e a potência total recebida (Pott):4 = Potu Pott O rendimento é uma grandeza adimensional, pois é uma relação de grandezas medidas na mesma unidade. Comumente se multiplica o resultado obtido por 100, exprimindo-o em porcentagem. 90 EXERCICIOS Figura para as questões 01 e 02. Um bloco parte da posição A e atinge a posição B sob ação de um sistema de forças, conforme mostra a figura: Sendo ù = 50 N, cos q = 0,80, P = 70 N, FN = 40 N, ƒat = 10 N e d = 5,0 m, julgue as assertivas: Questão 01 O trabalho que a força de atrito exerce no deslocamento AB tem módulo 50 J. ( ) Certo ( ) Errado Questão 02 O trabalho da força resultante nesse deslocamento é menor que 150 J. (C/E) ( ) Certo ( ) Errado Questão 03 Uma partícula de massa m = 0,10 kg é lançada obliquamente, descrevendo a trajetória indicada na figura. no deslocamento de A para B, conforme a figura, Sendo g = 10 m/s², hA = 1,0 m e hB = 0,30 m, o trabalho realizado pelo peso da partícula nos de O para A e de A para B são respectivamente –2,0 J e 0,7 J. ( ) Certo ( ) Errado 91 Questão 04 Uma pequena esfera de massa m = 0,2 kg está presa a extremidade de um fio de comprimento 0,80 m, que tem a outra extremidade fixa num ponto O. O trabalho que o peso da esfera realiza deslocamentos de A para B, conforme a figura, é um valor entre 1,5 J e 2,0 J. ( ) Certo ( ) Errado Questão 05 Um motor de potência 60 kw aciona um veículo durante 30 min. O trabalho realizado pela força motora é superior a 100000 KJ. ( ) Certo ( ) Errado Texto para as questões 06 e 07. Um rapaz de 60 kg sobe uma escada de 20 degraus em 10s. Cada degrau possui 20 cm de altura. Sendo g = 10 m/s², julgue as assertivas a seguir: Questão 06 O módulo do trabalho do peso do rapaz ao subir a escada é superior a 2000J. ( ) Certo ( ) Errado Questão 07 O módulo da potência média associada ao peso do rapaz quando sobe a escada será 200 W. ( ) Certo ( ) Errado Questão 08 Uma criança de 30 kg desliza em um escorregador de 2 m altura e atinge o solo em 3 s. A potência média desenvolvida nesse intervalo de tempo será 200 W. (Use g = 10 m/s²). ( ) Certo ( ) Errado 92 Texto para as questões 09 e 10. Um motor de potência 250 W é utilizado para erguer uma carga de peso 5,0 · 10² N e uma altura de 4,0 m em um movimento uniforme. Despreze as eventuais perdas e julgue os itens a seguir. Questão 09 O trabalho da força aplicada pelo motor vale 1000 J. ( ) Certo ( ) Errado Questão 10 O tempo que a carga atinge a altura desejada é superior a 10 s. (C/E) ( ) Certo ( ) Errado Questão 11 O rendimento de uma máquina é de 70%. Se a potência total recebida é de 10 cv, a potência efetivamente utilizada será 30 cv. Questão 12 A potência total de uma máquina que ergue um peso de 2000 N a uma altura de 0,75 m em 5s, e possui um rendimento de 0,3, vale 4/3 hp. Adote 1 hp = 3/4 kw. ( ) Certo ( ) Errado 93 GABARITO COM ENTADO N = 0 P = 0 F F F · d · cos 8 50 · 5 · 10 200 J ƒat ƒat · t -10 · 5 - 50 J RESF N + P + F + ƒat = 0 + 0 + 200 - 50 = +150 J 01 C 02 E m = 0,1 kg g = 10 m/ s² h A = 1m h B = 0,3 m P0A = ? e PAB = ? P0A = mgh = 1 ·10·1 10 = 1 J PAB = mg(h A - h B ) = 1 ·10 (1 0,3) 10 = 0,7 J m = 0,2 kg L = 0,8 m g = 10 m/ s² PAB = ? P = mgL P = 2 8 ·10 10 10 P = 1,6 J 03 E 04 C 06 C 07 E m = 30 kg h = 2 m t = 3 s F = 20 N g = 10 m/ s² P = mgh P = 30·10·2 P = 600 J 600 P 200 w t 3 m = 60 kg 20 degraus de 20 cm = 400 cm = 4 m t = 10 s P = mgh = 60·10·4 = 2400 J P = 60 kw 1800 s t = 30 min ½ h = P · t = 60 · 1800 ou = 108000 KJ = P · t = 60 · ½ = 3 kw.h 2400 P 240 w t 10 05 C 08 C Pot = 250 w Peso = 5·10² N h = 4 m (M RU) P = P·h = 5·10²·4 P = 2·10³ J 09 E P t 2000 t 8 s 250 = 70% P TOTAL = 10 cv P ÚTIL = ? ÚTIL TOTAL ÚTIL P P P7 10 10 PÚTIL = 7 cv 11 E 10 E 94 Pot = 2000 N h = 0,75 m = ¾ m t = 5 s = 0,3 1 HP = ¾ kw P = mgh P = 2000 · ¾ P = 1500 J ÚTILP 1500 P 300 w t 5 ÚTIL TOTAL P P 3 300 10 TOTALP P TOTAL = 1000 w = 1 kw 1 HP ¾ kw x 1 kw 3x 4 1 x HP 4 3 12 C ANOTAÇÕES ANOTAÇÕES 95 ENERGIA E SUA CONSERVAÇÃO 96 6.ENERGIA E SUA CONSERVAÇÃO 6.1 Energia Cinética (EC) É a capacidade que um sistema tem de realizar trabalho em virtude de estarem movimento. Como o movimento é relativo, a grandeza energia cinética é relativa. E = m · v² C 2 6.2 Energia Potencial Energia que o corpo possui em virtude da posição ocupada por ele. A energia potencial pode ser: • Gravitacional • Elástica a)Energia Potencial Gravitacional Um corpo, ao ocupar uma posição no espaço, adquire uma energia potencial em relação a um certo referencial, energia essa igual ao trabalho da força peso para levar o corpo até o referencial escolhido. O corpo da figura, na posição A, adquire, em relação ao ponto B, uma energia potencial gravitacional igual ao trabalho da força peso necessário para levar o corpo do ponto A ao referencial B. b) Energia Potencial Elástica E = k · x² P 2 6.2 Energia mecânica de um sistema e sua conservação É a soma de todas as energias cinéticas e potenciais (gravitacionais e elásticas) presentes em um sistema. EM = EC + EP EP = mgh 97 São sistemas em que apenas as forças conservativas realizam trabalho. Portanto,temos apenas conversões entre energia cinética e potencial, podendo dizer que a energia mecânica total se conserva. Em = constante EXERCICIOS Questão 01 Um corpo de 10 kg parte do repouso, sob a ação de uma força constante, em trajetória horizontal, e após 16 s atinge 144 km/h. Podemos afirmar que o trabalho dessa força nesse intervalo de tempo é superior a 8000 J. ( ) Certo ( ) Errado Questão 02 A força necessária para fazer parar um trem de 60 toneladas a 54 km/h em uma distância de 500 m é superior a 13000 N. Texto para as questões 03 a 05. Um projétil de 20 gramas, com velocidade de 240 m/s, atinge o tronco de uma árvore e nele penetra uma certa distância até parar. Julgue as assertivas a seguir: ( ) Certo ( ) Errado Questão 03 A energia cinética EC do projétil antes de colidir com o tronco é superior a 550 J. ( ) Certo ( ) Errado Questão 04 O trabalho t realizado sobre o projétil na sua trajetória no interior do tronco, até parar, em módulo tem o mesmo valor da energia cinética inicial. ( ) Certo ( ) Errado Questão 05 Sabendo que o projétil penetrou 18 cm no tronco da árvore, o valor médio Fm da força de resistência que o tronco ofereceu à penetraçãodo projétil é um valor entre 3 kN e 3,5 kN. ( ) Certo ( ) Errado Questão 06 Uma pequena bola de borracha, de massa 50 g, é abandonada de um ponto A situado a uma altura de 5,0 m e, depois, de chocar-se com o solo, eleva-se verticalmente até um ponto B, situado a 3,6 m. Considere a aceleração local da gravidade 10 m/s². Podemos afirmar que haverá uma perda superior a 1 J no impacto. ( ) Certo ( ) Errado 98 Texto para as questões 07 e 08. Uma bala de morteiro, de massa 5,0 · 10² g, está a uma altura de 50 m acima do solo horizontal com uma velocidade de 10 m/s, em um instante t0. Tomando o solo como referencial e adotando g = 10 m/s², analise as assertivas a seguir, no instante t0: Questão 07 A energia cinética da bala vale 25000 J. ( ) Certo ( ) Errado Questão 08 A energia potencial gravitacional da bala é menor que 30 J. ( ) Certo ( ) Errado Questão 09 Uma pedra de 5 g cai de uma altura de 5 m em relação ao solo. Adote g = 10 m/s² e despreze a resistência do ar. A velocidade da pedra quando atinge o solo é superior a 10 m/s. ( ) Certo ( ) Errado Questão 10 Um objeto de 10 g é atirado verticalmente para cima com velocidade de 12 m/s. Adote g = 10 m/s² e despreze a resistência do ar. A altura máxima que o objeto atinge é superior a 7m. ( ) Certo ( ) Errado Questão 11 Uma pedra de massa 0,2 kg é atirada verticalmente para baixo de uma torre de altura igual a 25 m com velocidade inicial de 20 m/s. Desprezando a resistência do ar e adotando g = 10 m/s², a energia cinética da pedra ao atingir o solo é inferior a 100 J. ( ) Certo ( ) Errado Questão 12 Um bloco de 2 kg cai no vácuo, a partir do repouso, de uma altura igual a 20 m do solo. A energia cinética e potencial à metade da altura de queda, certamente terão valores diferentes, pois a velocidade cresce quadraticamente. (g = 10 m/s²). Considere nula a energia potencial da pedra no solo. ( ) Certo ( ) Errado Questão 13 Um pequeno bloco, de massa m = 0,5 kg, inicialmente em repouso no ponto A, é largado de uma altura de h = 1,6 m. O bloco desliza, sem atrito, ao longo de uma superfície e colide, no ponto B, com uma mola de constante elástica k = 100 N/m (veja a figura abaixo). A compreensão máxima da mola, será inferior a 5 cm. ( ) Certo ( ) Errado 99 Texto e figura para as questões 14 e 15. Em uma montanha-russa um carrinho de 300 kg de massa é abandonado do repouso de um ponto A, que está a 5,0 m de altura. (Dado: g = 10 m/s²) Supondo-se que o atrito seja desprezível, julgue os itens a seguir: Questão 14 O valor da velocidade do carrinho no ponto B é, exatamente, 10 m/s. ( ) Certo ( ) Errado Questão 15 A energia cinética do carrinho no ponto C, que está a 4,0 m de altura, será superior a 3 kJ. ( ) Certo ( ) Errado Questão 16 Um carrinho percorre a pista, sem atrito, esquematizada abaixo. (Use g = 10 m/s².) A mínima velocidade escalar v, em m/s, que o carrinho deve ter em A para conseguir chegar a D deve ser maior que 10 m/s. ( ) Certo ( ) Errado Questão 17 Um corpo de massa 0,30 kg é seguro encostado a uma mola de constante elástica 400 N/m, comprimindo-a de 20 cm. Abandonado o sistema, a mola impulsiona o corpo que sobe por uma pista sem atrito. Se a aceleração local da gravidade é de 10 m/s², pode-se afirmar que o corpo retorna de um ponto entre B e C. ( ) Certo ( ) Errado 100 m = 5 g h = 5 m g = 10 m/ s² E M A = E M B E CA + E PA = E CB + E PB Bmv²mgh 2 Bv ² 2gh Bv ² 210·5 Bv ² 100 vB = 10 m/ s m = 50 g E M1 = E C1 + E P1 = mgh = 50·10–3·10·5 = 250·10–2 = 2,5 J E M 3 = E C3 + E P3 = mgh = 50·10–3· 10 36 · 10 = 1,8 J Perdeu 0,7 J O valor de cada E Pg modif icar ia, porém a diferença cont inuaria sendo 0,7 J. m = 5·10² g = 5·10² · 10–3 = 5 ·10–1 kg h = 50 m v = 10 m/ s g = 10 m/ s² 1 C mv² 5·10 (10²) 5·10¹ E 25 J 2 2 2 E pg = mgh = 15· 10 · 10 ·50 250 J m = 10 kg v 0 = 0 t = 16 s v = 144 km/ h = 40 m/ s = E C 10(40)² 10(0)² 2 2 1600·10 8000 J 2 = E C = E CF - E CO F · d = 60 ·10³(15)² 2 F· 500 -30·225· 1000 F = -30·450 F = -13500 N m = 60 t = 60·10³ kg v 0 = 54 km/ h = 15 m/ s v = 0 s = 500 m m = 20 g v 0 = 240 m/ s v = 0 E CO = 20 3·10 (240)² 2 = 10-2 · 57600 = 576 J = E C = 0 - 576 = 576 J d = 18 cm F = ? = F · d 576 = F · 18 · 10–2 F = 576 · 10² 18 = 32·10² = 3200 N = E C = E C0 GABARITO COM ENTADO 01 E 02 C 03 C 05 C 04 C 06 E 07 E 08 E 09 E 101 m = 10 g g = 10 m/ s² E M A = E M B E CA + E PA = E CB + E PB 0mv ²mgh 2 0v ²h 2g 12² 144 h 2·10 20 h = 7,2 m m = 0,2 kg h = 25 m v 0 = 20 m/ s g = 10 m/ s² E C = ? E M A = E M B E CA + E PA = E CB + E PB 0 CB v ² mgh E 2 CB 0,2 E (20)² 0,2·10·25 2 E CB = 40 + 50 = 90 J 10 C 11 C m = 2 kg v 0 = 0 h = 20 m g = 10 m/ s² E M A = E CA + E PA = mgh = 2·10·20 = 400 J Então: E PgB = mgh = 2·10·10 = 200 J E CB = 200 J m = 0,5 kg v 0 = 0 h = 1,6 m k = 100 N/ m g = 10 m/ s² E M A = E M B E CA = E PA = E CB + E PB kx² mgh 2 2·16 100x² 2 16 x² 100 4 x 0,4 m 40 cm 10 12 E 13 E 1 · 10 2 16 · 10 100·x² 2 102 Entre b) e c) E M A = E M C (Se chegar a C, com certeza chega a D) E CA + E PA = E CC + E PC A A C mv ² mgh mgh 2 Av ² 2 + 10·3 = 10·8 Av ² 50 2 v A ² = 100 v A = 10 m/ s m = 0,3 kg k = 400 N/ m x = 20 cm g = 10 m/ s² E M A = E M X E CA + E PA = E CX + E PX kx² mgh 2 1400·(2·10 )² 3 ·10·h 2 10 2 00 ·4· 10 2 3 h 8 h 2, ...m 3 Então: Ent re b) e c) m = 300 kg v 0A = 0 h A = 5 m E M A = E M B E CA + E PA = E CB + E PB Bmv²mgh 2 v B ²= 2·10·5 v B = 10 m/ s E M A = E M C0 E CA + E PA = E CC + E PC mgh A = E CC + mgh 300·10·5 = E CC + 300·10·4 15000 = E CC + 12000 E CC = 3000 J 14 C 15 E 16 C 17 ANOTAÇÕES 103 QUANTIDADE DE MOVIMENTO, IMPULSO E TEOREMA DO IMPULSO 104 7. CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO 7.1 Quantidade de movimento A quantidade de movimento, ou momento linear, significa inércia em movimento e é definida como o produto da massa de um objeto pela sua velocidade, ou seja: No Sistema Internacional (SI), temos que a unidade de Q é kg·m/s. 7.2 Impulso Admitindo uma força constante ù aplicada a um corpo durante um intervalo de tempo Δt, o impulso a ele transmitido por essa força pode ser definido como a seguinte grandeza vetorial: Como o intervalo de tempo Δt é sempre positivo, o impulsoterá sempre a mesma direção e o mesmo sentido da força, variando apenas seu módulo de acordo com o produto acima. No Sistema Internacional (SI), temos que unidade é N.s. Para os casos em que a força aplicada sobre um corpo não apresentar módulo constante, o impulso pode ser calculado utilizando a área do gráfico de Força × Tempo, pois seu valor numérico é igual à intensidade do impulso. 7.3 Teorema do Impulso O impulso resultante das forças que atuam sobre um corpo é igual à variação da quantidade de movimento dele. Veja que: kg·m/s = N.s 7.4 Conservação da Quantidade de Movimento Ao se considerar um sistema mecânico onde a resultante das forças externas é nula, a quantidade de movimento é conservada. ù externas = 0 | I externo| | Q | = 0 Q antes = Q depois I = r ·t F 105 7.5 Colisões, Choques e Explosões Colisões, choques e explosões são situações nas quais as forças internas são muito grandes e atuam em curtos intervalos de tempo, ou seja, são situações em que a aplicação do Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento de um sistema mostra-se muito útil. Nas colisões ideais, não há dissipação de energia mecânica e, nesse caso, temos uma colisão perfeitamente elástica, na qual a energia cinética total do sistema se conserva. Nas situações reais, parte da energia mecânica é convertida em outras formas de energia, como som, calor e trabalho, este realizado pelas forças de deformação. Denominamos colisão parcialmente elástica aquela em que a energia mecânica dos corpos que se chocam não se conserva. Existem colisões em que os corpos movem- se juntos após o choque e, nesse caso, a dissipação de energia mecânica é a maior possível. Chamamos esse tipo de colisão de colisão inelástica. Apesar de o valor da energia mecânica sofrer uma redução na maior parte das colisões observadas, o módulo da quantidade de movimento dos sistemas isolados sempre permanece constante. As forças internas ao sistema possuem módulo muitas vezes superior ao das outras forças atuantes e, por isso, podemos afirmar que, imediatamente antes e imediatamente depois da colisão, o módulo da quantidade de movimento total do sistema é o mesmo. 7. 6 Coeficiente de restituição A perda de energia cinética em uma colisão entre dois corpos está associada à diminuição da velocidade relativa entre os mesmos. Assim, podemos usar a razão entre os módulos da velocidade relativa de afastamento após o choque (vafast) e da velocidade relativa de aproximação antes do choque (vaprox) como uma medida da perda de energia cinética do sistema. Essa razão é conhecida como coeficiente de restituição (e). e = vrelat. afast. vrelativ. aprox. Nas colisões perfeitamente elásticas, o módulo da velocidade relativa de afastamento após o choque é igual ao módulo da velocidade relativa de aproximação antes do choque. Portanto, o coeficiente de restituição é igual a um (e = 1). Nas colisões parcialmente elásticas, o módulo da velocidade relativa de afastamento após o choque é menor que o módulo da velocidade relativa de aproximação antes do choque. Portanto, o coeficiente de restituição é menor que um (0 < e < 1 ). O menor valor do coeficiente de restituição é zero (e = 0) e ocorre quando a velocidade relativa de afastamento após o choque é nula, ou seja, quando os corpos, após o choque permanecem juntos, chamada de colisão inelástica. 106 Texto para as questões 01 a 03. Uma bola de massa 2 kg, que se move com velocidade constante de módulo igual a 3 m/s, choca-se com um muro e retorna seu movimento com velocidade constante de mesmo módulo. Analise os itens a seguir: Questão 01 Os módulos da quantidade de movimento antes e depois da colisão com o muro são iguais, assim como a direção e o sentido. ( ) Certo ( ) Errado Questão 02 A energia cinética antes, é maior que a energia cinética após a colisão. ( ) Certo ( ) Errado Questão 03 A colisão é do tipo anelástica. ( ) Certo ( ) Errado Texto e figura para as questões 04 e 05. A maior fabricante de cintos de segurança no Brasil simula as colisões que podem ocorrer com um motorista colocando um boneco (de massa 80 kg) em um carro de teste. O carro é lançado em uma barreira fixa a 54 km/h e para em menos de 0,5 s. Questão 06 Uma esfera se move sobre uma superfície horizontal sem atrito. Num dado instante, sua energia cinética vale 20 J e sua quantidade de movimento tem módulo 20 N.s. Nestas condições, é correto afirmar que sua massa é de 10 kg. ( ) Certo ( ) Errado Questão 07 Uma esfera de massa 20 g atinge uma parede rígida com velocidade de 4,0 m/ s e volta na mesma direção com velocidade de 3,0 m/s. O módulo do impulso da força exercida pela parede sobre a esfera é superior 0,10 N.s. ( ) Certo ( ) Errado Questão 08 Um caminhão a 90 km/h colide com a traseira de um automóvel que viaja com movimento de mesmo sentidoevelocidade de 54 km/h. Amassa docaminhão é o triplo da massa do automóvel. Imediatamente após a colisão, os dois veículos caminham juntos, com velocidade superior a 80 km/h. ( ) Certo ( ) Errado 107 Questão 09 Um automóvel para quase que instantaneamente ao bater frontalmente numa árvore. A proteção oferecida pelo airbag, comparativamente ao carro que dele não dispõe, advém do fato de que a t ransferência para o carro de parte do momentum do motorista se dá em condição de menor força, em maior período de tempo. ( ) Certo ( ) Errado Questão 10 Dois blocos A e B, de massas MA = 0,2 kg e MB = 0,8 kg, respectivamente, estão presos por um fio, com uma mola ideal comprimida entre eles, conforme figura abaixo. Os blocos estão inicialmente em repouso, sobre uma superfície horizontal e lisa. Em um dado instante, o fio se rompe liberando os blocos com velocidades vA e vB, respectivamente. A razão entre os módulos das velocidades será vA/vB = 4. ( ) Certo ( ) Errado Questão 11 Um carrinho de massa m1 = 2 kg, deslocando-se com velocidade v1 = 6m/ s sobre t rilhos horizontais sem atrito, colide com outro carrinho de massa m2 = 4 kg, inicialmente em repouso sobre o trilho. Após a colisão, os dois carrinhos se deslocam ligados um ao outro sobre esse mesmo trilho. A perda da energia mecânica após a colisão será 24 J. ( ) Certo ( ) Errado Questão 12 Um automóvel a 30 m/s choca-se contra a traseira de outro de igual massa que se deslocava no mesmo sentido com velocidade de 20 m/s. Se os dois ficam unidos, a velocidade do conjunto, imediatamente após o impacto, é exatamente 90 km/h. ( ) Certo ( ) Errado Texto para as questões 13 e 14. Um corpo A (sentido para a direita) de massa 6,0 kg e velocidade 10 m/s choca-se com um corpo B de massa 8,0 kg inicialmente em repouso. Sendo e = 0,5 o coeficiente de restituição do choque, analise as assertivas a seguir: ( ) Certo ( ) Errado Questão 13 Os módulos das novas velocidades de A e de B após o choque, são respectivamente 1,4 m/s e 6,4 m/s. ( ) Certo ( ) Errado 108 Questão 14 Ambos se movimentam para a direita após a colisão. ( ) Certo ( ) Errado Questão 15 Uma pequena esfera E1 , de massa 100 g, é abandonada do repouso no ponto A de um trilho altamente polido, deslizando até se chocar frontalmente com uma esfera E2 , de massa 300 g, inicialmente em repouso no ponto B. Sendo o choque perfeitamente elástico, podemos afirmar que após o choque, a esfera E1 retorna pelo trilho e atingirá a altura máxima de 20,00 cm em relação à parte horizontal, enquanto a esfera E2 se deslocará no sentido de B para C, com velocidade de 2,0 m/s. ( ) Certo ( ) Errado Questão 16 Na figura P e Q são blocos idênticos que se comportam em uma colisão como corpos perfeitamente elásticos. Sobre o bloco P, no percurso ao longo do trecho horizontal AB, atua uma força de atrito constantede módulo igual a 10 N. Não há atrito no trecho BC. Os corpos P e Q têm massas iguais a 5 kg, g = 10 m/s². Considerar os blocos como pontos materiais. A velocidade do bloco P no ponto A é 10 m/s. O ponto mais alto atingido pelo bloco Q ao percorrer o trecho BC é superior a 3,0m. ( ) Certo ( ) Errado 109 Questão 17 Perto de uma esquina, um pipoqueiro, P, e um “dogueiro”, D, empurram distraidamente seus carrinhos, com a mesma velocidade (em módulo), sendo que o carrinho do “dogueiro” tem o triplo da massa do carrinho do pipoqueiro, conforme figura a seguir. Na esquina eles colidem (em O) e os carrinhos se engancham, em um choque totalmente inelástico. Uma trajetória possível dos dois carrinhos, após a colisão, é compatível com a indicada na posição A. ( ) Certo ( ) Errado Questão 18 Alguns automóveis dispõem de um eficiente sistema de proteção para o motorista, que consiste de uma bolsa inflável de ar. Essa bolsa é automaticamente inflada, do centro do volante, quando o automóvel sofre uma desaceleração súbita, de modo que a cabeça e o tórax do motorista, em vez de colidirem com o volante, colidem com a bolsa. A figura a seguir mostra dois gráficos da variação temporal da intensidade da força que age sobrea cabeça de um boneco que foi colocado no lugar do motorista. Os dois gráficos foram registrados em duascolisões de testes de segurança. A única diferença entre essas colisões é que, na colisão I, se usou a bolsa e, na colisão I, ela não foi usada. Da análise desses gráficos, podemos concluir que a explicação para o sucesso da bolsa como equipamento de proteção é que a bolsa aumenta o intervalo de tempo da desaceleração da cabeça do motorista, diminuindo, portanto, a força máxima que atua sobre a cabeça. ( ) Certo ( ) Errado 110 m = 20 g = 20·10–3 kg = 2·10–2 kg v 0 = 4 m/ s v = 3 m/ s (sent idos opostos) Q 0 = m·v 0 Q 0 = 2·10–2·4 Q 0 = 8·10–2 kg m/ s P/ direita Q F = m·v F Q F = 2·10–2·3 Q F = 6·10–2 kg m/ s P/ esquerda v 1 = 90 km/ h m 1 = 3m 2 v 2 = 54 km/ h m 2 Q ANT = Q DEP Q 1 + Q 2 = Q cos m 1 v 1 + m 2 v 2 = (m 1 + m 2 )v F 3m 2 · 90 + m · 54 = (3m 2 + m 2 )·v F 324 · 2m = 4 2m · vF v F = 81 km/ h I = 8 · 10–2 + 6·10–2 I = 14·10–2 I = 0,14 N·s I = Q (Aumenta o tempo. Diminui a força) Ft = Q m = 2 kg v 0 = 3 m/ s v F = 3 m/ s Q ANTES = Q DEPOIS = mv = 2·3 = 6 kg m/ s O sent ido é cont rár io. E CI = E CF = mv² 2(3)² 9 J 2 2 m = 80 kg v 0 = 54 km/ h = 15 m/ s v = 0 t = 0,5 s Se liga! 1 kgf = 10 N Q 0 = 80 · 15 = 1200 kgm/ s Q F = zero Q = Q F - Q 0 = 0 - 1200 = -1200 kgm/ s I = Q = 1200 N·s I = F·t 1200 = 15 F· 100 15·F = 120000 F = 120000 15 F = 8000 N Logo suporta. E C = 20 J Q = 20 N·s Q = m·v 20 = m·v mv·v 20 20 2 20 ·v 2 Perfeitamente elást ica. F SUP = 3000 kgf = 30000 N t = 0,15 s v = 2m/ s e 20 = m·2 m = 10 kg GABARITO COM ENTADO 01 E 02 E 03 E 04 C 05 C 06 C 07 C 09 C 08 C 111 M A = 0,2 kg M B = 0,8 kg Q ANT = Q DEP 0 = Q A + Q B 0 = -m A v A + m B v B 2 10 A 8 v 10 AB B v v 4 v m 1 = 2 kg m 2 = 4 kg v 1 = 6 m/ s v 2 = 0 m 1 + m 2 (juntos) ANTES DEPOIS Q ANT = Q DEP m 1 v 1 + m 2 v 2 = (m 1 + m 2 )v 2·6 = (2 + 4)v 12 = 6v v = 2m/ s E M ANT = E C1 + E C2 = 2·(6)² 2 = 36 J E M DEP = 1 2 (m m )v² 6·(2)² 2 2 = 3·4 = 12 J Perdeu 24 J m 1 = m v 1 = 30 m/ s m 2 = m v 2 = 20 m/ s Q B = Q D m 1 v 1 + m 2 v 2 = (m 1 + m 2 )v m·30 + m·20 = (m + m)v 50 m 2mv v 25 m/ s 11 C 10 C 12 C m A = 6 kg v A = 10 m/ s m B = 8 kg v B = 0 e = 0,5 I. Q ANT = Q DEP m A v A + m B v B = m A v’ A + m B v’ B 6·10 = -6v’ A + 8v’ B 60 = 8v’ B - 6v’ A ÷ (2) 30 = 4v' B - 3v' A II. A B A v' v ' e v ‘ ‘A B A B v' v '1 v v 5 · (3) 2 10 Então: +4v' B - 3v' A = 30 v' B = 6,4 m/ s +3v' A + 3v' B = 15 v' A = -1,4 m/ s 7v' B = 45 Velocidade negat iva signi f ica sent ido cont rár io ao adotado. 13 C 14 C 112 m P = m Q = 5 kg e = 1 I. ƒat = 10 N = F R 10 = m·a a = 2 m/ s² II. v B ² = v A ² + 2as v B ² = 10² - 2(2)·9 v B ² = 100 - 36 v B ² = 64 v B 8 m/ s III. Q ANTES = Q DEPOIS Q P + Q Q = Q’ P + Q’ Q P P P P Q Qm v m v' m v ' 8 = v’ Q - v’ P e P Q P Q P v' v ' v ' v ' e 1 v 8 v’P + v’Q = 8 Então: P Q Q P v ' v ' 8 v ' v ' 8 2·v’Q = 16 v’ Q = 8 m/ s v’ P = zero IV. E M B = Q M C E CB + E PB = E CC + E PC B C mv² mgh 2 C 8² h 2·10 h C = 3,2 m v P = v D M as m D = 3m P Air Bag aumenta o tempo de desaceleração e diminui a força máxima que atual sobre a cabeça. m 1 = 100 g = 0,1 kg v 01 = zero m 2 = 300 g = 0,3 kg v 02 = zero e = 1 h = 80 cm = 0,8 m I. E M A = E M B E CA + E PA = E CB + E PB A A A mv ² mgh 2 v ² 2gh v 2·10 8 · 10 Av 4 m/ s II. Q ANTES = Q DEPOIS Q 1 + Q 2 = Q’ 1 + Q’ 2 1 10 1 ·4 10 1 3 ·v ' 10 2·v ' 3v’ 2 - v’ 1 = 4 e 1 2 1 2 v ' v ' e v v Portanto: 3v’ 2 - v’ 1 = 4 v’ 1 + v’ 2 = 4 4’v 2 = 8 v’ 2 = 4 m/ s v’ 1 = 2 m/ s P/ Direita Volta III. Retorno de E 1 E M B + E M X E CB + E PB = E CX + E PX Bmv ² mghx 2 BX v ² 2² 4 h 0,2 m 20 cm 2g 2·10 20 16 C 15 C + + 18 C 17 E Texto para as questões 01 a 04. (CESPE – PETROBRÁS – 2008) As g r andes indúst r ias aut omobilíst icas fazem t est es de col isão nos quais car ros são ar remessados cont ra paredes. Em alguns desses test es, os efeitos da colisão sobre um boneco, que simula a presença de um ser humano, são estudados na presença e na ausência de air bags. Considerando o texto acima, acerca de impulso e t rabalho, julgue os it ens que seguem. Questão 01 O a i r bag f unciona com o um d isposi t i vo protetor porque a variação do momento linear do boneco devido à colisão é maior quando não há ai r bags no veícu lo que quando esse disposit ivo está presente e é acionado. (C/ E) Questão 02 A variação do momento linear do boneco devido à colisão é a mesma na presença e na ausência de air bags. No entanto, quando o air bag é acionado durante a colisão, o intervalo de tempo no qual ocorre a variação de momento linear do boneco é maior, o que torna o air bag um disposit ivo protetor. (C/ E) Questão 03 O impulso da força exercida pela parede sobre o carro é igual à variação do momento total do carro mult iplicada pela massa do próprio carro. (C/ E) Questão 04 Se a fração da energia cinét ica do carro que se t ransforma em som, durant e a col isão, for considerada desprezível, então a colisão ent re o carro e a parede pode ser t ratada como uma colisão elást ica. (C/ E) Texto para as questões 05 a 09. (CESPE-2003) Acidentes ent re veículos, quando um deles é obrigado a parar repent inamente, são comuns nas cidades. Esse t ipo de choque produz deformações nos veículos, barulho e, em alguns casos, até vít imas. A Física ajuda a esclarecer as circunstâncias do acidente, como a velocidade com que os veículos se moviam, já que as leis que regem as colisões são universais. Considere que um veículo de 800 kg, parado em um sinal vermelho, seja abalroado por trás por outro veículo, de 1200 kg, deslocando-se com uma velocidade de 72 km/ h e que, imediatamente após o choque, os dois veículos se movam juntos até que venham a parar. Nessas circunstâncias, julgue os itens a seguir. Questão 05 O choque é perfeitamente elást ico. (C/ E) Questão 06 O choque não é elást ico, porém há conservação da energia mecânica. (C/ E) Questão 07 A velocidade do conjunto imediatamente após o choque não pode ser determinada. (C/ E) Questão 08 Nada se conser va em um choque dessa magnitude. (C/ E) Questão 09 A energia total envolvida, nas suas diferentes formas, sempre se conserva.(C/ E) Texto para as questões 10 a 13. (CESPE-UNB-PF – Perito Físico) O pêndulo balíst ico, disposit ivo frequentemente usado por peritos para medir a velocidade de projéteis, pode ser completamente caracterizado por meio da d inâm ica ham il t on iana ou lagr angiana. Considere que um projét il de massa m = 5,4 g foi disparado horizontalmente na direção de um bloco de madeira inerte de massa M = 5,4 kg, que estava suspenso por f ios f inos idênt icos, de forma semelhante a um pêndulo simples, e cujo cent ro de m assa est ava a um a al t ura L do suporte. O projét il penet rou o bloco, por meio de uma colisão inelást ica, e o sistema bloco/ projét il oscilou, at ingindo a altura máxima h. EXERCÍCIOS DE CONCURSOS O choque é perfeitamente inelást ico. A part ir do ponto C, a superfície possui um coeficiente de at r it o cinét ico µ C = 0,2. Sabendo que R = 0,5 m, a distância percorr ida pelos blocos a part ir de C, até pararem, foi infer ior a 1 m. (C/ E) Questão 15 (CESPE-UnB-DF-Adap.) Dois corpos deslocando-se sobre uma superfície horizontal sem at r it o sofrem choque frontal, conforme a f igura. Após choque eles permanecem presos um ao out ro. A energia cinét ica f inal do conjunto, é superior a 10 J. (C/ E) Dados: m 1 = 4 kg; m 2 = 2 kg; v 1 = 1 m/ s; v 2 = 8 m/ s Texto para as questões 16 a 18. (CESPE-UNB) Dois carros de mesma massa e mesma velocidade em módulo colidiram frontalmente. Em um dos carros, o motorista Alfredo, de massa m, estava usando o cinto de segurança, e o carro dele possuía air bag. No out ro veículo, o motorista Bruno, também de massa m, não estava usando cinto de segurança, e o carro dele não possuía air bag. Imediatamente após a colisão, ocorrida no instante t 0 , Alfredo encont rava-se com o rosto encostado ao air bag, totalmente inflado, a uma distância de 0,5 m do volante. Nesse instante, ambos os mot or istas encont ravam-se a uma velocidade de 10 m/ s em relação ao volante. O sistema air bag-cinto, a part ir desse instante, exerceu uma força resultante constante contrária ao movimento de Alfredo, que o levou a at ingir a velocidade igual a zero no exato instante t 1 em que seu rosto tocou o volante. Nessa situação, faça o que se pede nos itens abaixo, desprezando, a parte fracionária do resul t ado f inal obt ido, após realizar todos os cálculos solicit ados. A f igura acima ilust ra essa situação antes do choque do projét il e após esse choque. A part ir dessas informações, julgue os it ens que se seguem, desprezando qualquer força de at r it o e considerando que g é a aceleração da gravidade e que o momentum é conservado. Questão 10 O módulo da velocidade v do projét il var ia l inearm ent e com a al t ura h, ist o é, M m v 2gh m em que g é a aceleração da gravidade. (C/ E) Questão 11 A energia total antes e depois do choque é a mesma. (C/ E) Questão 12 A energia mecânica do sistema bloco/ projét il, ao at ingir a sua altura máxima, é igual à energia potencial gravitacional desse sistema. (C/ E) Questão 13 O período de oscilação do pêndulo, formado por bloco e projét il , é proporcional à soma das massas do bloco e do projét il. (C/ E) Questão 14 (CESPE - UnB - DF - Adap.) Um bloco de massa m 1 = 3,0 kg parte do repouso no ponto A e escorrega sobre uma pist a lisa at é col id ir com out ro bloco de massa m 2 = 2,0 kg no ponto B, como indica a f igura a seguir. Seu carro e o out ro permanecem grudados após a colisão. Sabendo que não houve marcas de freada, e o caminhão ficou com o velocímet ro preso na indicação de 50 km/ h, e que os dois deslizam a 59° ao nor t e do lest e é cor ret o af i rm ar que se seu car r o est ava acima da velocidade permit ida que é 80 km/ h. (C/ E) Dados: (sen 59° = 0,85; cos 59° = 0,51). Texto para as questões 23 a 26. (UFG) O pêndulo balíst ico é um dos disposit ivos usados para medir velocidades de projéteis. O pêndulo e composto basicamente por um bloco de madeira de massa M suspenso por f ios ideais de massa desprezível, conforme figura abaixo. Est ando o b loco na sua posição nat ural de equilíbr io, um projét il de massa m é at irado horizont almente com velocidade alojando-se neste. Após a colisão, o conjunto (bloco + bala) adquire uma velocidade. Questão 16 Calcule, em m/ s², o módulo da desaceleração sofr ida por Alfredo. Questão 17 Calcule, em s, o valor da d i ferença t 1 - t 0 . M ult iplique o valor encont rado por 100. Questão 18 Supondo que a velocidade de Bruno, no instante em que seu rost o t oca o volant e — aqui considerado o mesmo instante da colisão —, é igual a 10 m/ s e que o tempo para atingir o repouso é igual a 5 × 10–3 s, calcule em módulo, quantas vezes a força média contrária ao movimento de Bruno foi superior à de Alfredo. Texto para as questões 19 a 21. (CESPE-UNB) Considere que dois car ros de m esm a m assa m co l id i r am f r on t alm en t e. Imediatamente antes da colisão, ambos estavam com velocidades em módulo iguais a v em relação ao asfalto. Suponha que apenas forças internas agiram sobre esse sistema e admita que a colisão fo i inelást ica. Com base nessa si t uação e desconsiderando a energia gasta na deformação dos carros, julgue os it ens que se seguem. Questão 19 Nas co nd ições ap r esen t ad as, o si st em a formado pelos dois car ros possuía, ant es da colisão, quant idade de movimento total igual a 2 mv. (C/ E) Questão 20 Após a colisão, a quant idade de movimento do sistema não se conservou. (C/ E) Questão 21 A energia cinét ica do sistema formado pelos dois carros era igual a 2mv² no momento da colisão. (C/ E) Questão 22 Você est á d i r igindo um car ro de 1200 kg, viajando para o lest e e em um cruzament o quando um out ro veículo de 3000 kg, viajando para o norte, at ravessa o cruzamento e bate em seu carro (veja f igura). Desprezando o at rito entre o bloco e o ar, pode-se afirmar que: Questão 23 A colisão é perfeitamente elást ica. (C/ E) 88 Questão 24 A ve l o ci d ade d a b ala an t es da co l i são é [ (M + m ) / m ] V' . ( C/ E) Questão 25 A energia mecânica conserva-se após a colisão. (C/ E) Questão 26 O moment o linear do sist ema, bloco + bala, conserva-se após a colisão. (C/ E) Questão 27 (CESGRANRIO-SEED-SP-Prof. de Física) Em um a co l i são f r on t al ine lást ica de dois veículos, eles se mant iveram parados no preciso local do impacto ent re eles, ou seja, nenhum deles foi arrastado, mesmo tendo um deles 300 kg mais de massa que o out ro. Se o mais leve pesa 600 kg e est ava a 30 km/ h, a velocidade do out ro dever ia ser exat ament e 20 km/ h. (C/ E) Texto para a questão 28. (CESPE-UNB-PRF-2013) Questão 29 (PC-PI) Com relação às colisões de corpos, é correto afirmar: a) Na colisão elást ica os corpos permanecem em separado após a colisão, e o momento linear não é conservado. b) Na colisão elást ica os corpos permanecem grudados após a colisão, e o momento linear é conservado. c) Na colisão inelást ica não é conservada a energia e nem o momento linear. d) Na colisão inelást ica os corpos permanecem em separado após a colisão. e) Na colisão inelást ica não existe conservação da energia, mas o momento linear é conservado. Questão 30 (CESGRANRIO-DECEA-Controlador de Tráfego Aéreo) Um automóvel de massa 1000 kg, inicialmente a 15 m/ s, colide cont ra uma parede e para, conforme most ram as f iguras abaixo. Uma bala de revólver de massa igual a 10 g foi disparada com velocidade v, na direção do bloco de massa igual a 4 kg, suspenso por um f io, conforme ilust rado na f igura acima. A bala f icou encravada no bloco e o conjunto subiu até uma altura h igual a 30 cm. Considerando as informações e considerando que a aceleração da gravidade seja igual a 10 m/², julgue o item a seguir. Questão 28 Se t oda a energia cinét ica que o conjunt o adquir iu imediatamente após a colisão fosse transformada em energia potencial, a velocidade do conjunto após a colisão e a velocidade com que a bala foi disparada seriam respect ivamente superiores a 2,0 m/ s e 960 m/ s. (C/ E) Sabendo-se que a colisão durou 0,20 s, qual é, aproximadamente, em N, o módulo da força média da parede sobre o carro durante a colisão? a) 1330 b) 3000 c) 6660 d) 15000 e) 75000 Texto para as questões 31 e 32. (CESPE-UNB-PRF-2013) Considerando que um veículo de massa 1000kg se mova em linha reta com velocidade de 72 km/ h, e considerando ainda que a aceleração da gravidade seja 10 m/ s², julgue os itens a seguir. Questão 31 Quando o freio for acionado, para que o veículo pare, a sua energia cinét ica e o t rabalho da força de at r it o, em módulo deverão ser iguais. (C/ E) Questão 32 Antes de iniciar o processo de frenagem, a energia mecânica do veículo era de 200000 J. (C/ E) 89 QUESTÃO 33 (PRF-2009-FUNRIO) Uma condição necessária e suficiente para que um veícu lo de 1000 kg ap r esen t e um a quant idade de movimento NULA é que a) esteja trafegando em uma trajetória ret ilínea. b) esteja somente em queda livre. c) esteja parado, ou seja, em repouso. d) apresente velocidade constante e diferente de zero. e) seja nula a resultante de forças que nele atua. Questão 34 (PRF-2009-FUNRIO) Um condutor, ao desrespeitar a sinalização, cruza seu veículo de 5000 kg por uma linha férrea e é at ingido por um vagão ferroviário de 20 t que t rafegava a 36 km/ h. Após o choque, o vagão arrasta o veículo sobre os t rilhos. Desprezando-se a influência do at r it o e a natureza do choque como sendo perfeitamente anelást ico, qual a velocidade em que o veículo foi arrastado? a) 9 m/ s b) 8 m/ s c) 10 m/ s d) 12 m/ s e) nula Questão 35 (PRF-2009-FUNRIO) Um veículo desgovernado perde o cont role e tomba à margem da rodovia, permanecendo posicionado com a lateral sobre o piso e o seu plano superior rente à beira de um precipício. Uma equipe de resgat e decide com o ação o tombamento do veículo à posição normal para viabilizar o resgate dos feridos e liberação da pista de rolamento. Diante disso precisam decidir qual o melhor ponto de amarração dos cabos na parte inferior do veículo e então puxá-lo. Qual a condição mais favorável de amarração e que também demanda o menor esforço físico da equipe? a) A amarração no veículo deve ser feita em um pont o mais afastado possível do solo (mais alta), e a equipe deve puxar o cabo o mais próximo possível do veículo, dentro dos limites de segurança. b) A amarração no veículo deve ser feita em um pont o m ais próximo possível do seu cent ro de massa, e a equipe deve puxar o cabo o mais distante possível do veículo. c) A amarração no veículo deve ser feita em um ponto mais próximo possível do seu cent ro de massa, e a equipe deve puxar o cabo o mais próximo possível do veículo, dent ro dos limites de segurança. d) A amarração no veículo deve ser feita em um ponto mais afast ado do solo (mais alt a), ent ret ant o o esfo r ço f ei t o pela equipe independe de sua posição em relação ao veículo, desde que dent ro dos limit es de segurança. e) A amarração no veículo deve ser feita em um ponto mais afastado possível do solo (mais alta), e a equipe deve puxar o cabo o mais distante possível do veículo. Questão 36 (PRF-2009-FUNRIO) Um automóvel, de peso 12000 N, apresentou pane mecânica e f icou parado no acostamento de uma rodovia. Um caminhão reboque veio ao local para ret irá-lo. O automóvel será puxado para cima do caminhão com o auxílio de um cabo de aço, at ravés de uma rampa que tem uma inclinação de 30° com a horizontal. Considerando que o cabo de aço permanece par ale lo à r am pa e que os at r i t os são desprezíveis, a menor força que o cabo de aço deverá exercer para puxar o automóvel será, aproximadamente, de: a) 12000 N b) 6000 N c) 10400 N d) 5200 N e) 4000 N Texto para as questões 37 a 39. (CESPE-PRF-2018) A figura seguinte ilust ra uma prova de t iro ao alvo com arma de fogo: o alvo é um cír cu lo de 20 cm de d iâm et ro e est á localizado a 50 m da ext remidade do cano da arma. O cano da arma e o cent ro do alvo estão à altura de 1,5 m do solo. 90 Nessa situação, um projét il de 15 g de massa sai do cano de uma arma paralelamente ao solo com velocidade inicial de 720 km/ h. Tendo como referência a situação narrada julgue os it ens a segui r, considerando que a aceleração da gravidade vale 9,8 m/ s² e desprezando o at r it o do ar sobre o projét il. Questão 37 Se o alvo fosse ret irado da direção do projét il, então o t rabalho realizado pela força gravitacional para levar o projét il at é o solo ser ia super ior a 0,10 J. (C/ E) Questão 38 Na situação em tela o projét il at ingirá o alvo circular. (C/ E) Questão 39 O deslocamento do projét il na direção horizontal ocorre de acordo com uma função quadrát ica com o tempo. (C/ E) Texto para as questões 40 a 39. (CESPE-PRF-2018) Um veículo de 1000 kg de massa que se desloca sobre uma pista plana faz um a cu r va ci r cu lar de 50 m de raio, com velocidade de 54 km/ h. O coeficiente de at r it o estát ico ent re os pneus do veículo e a pista é igual a 0,6. A part ir dessa situação julgue os itens que se seguem, considerando a aceleração da gravidade igual a 9,8 m/ s². Questão 40 O veículo está sujeito a uma aceleração centrípeta superior à aceleração gravitacional. (C/ E) Questão 41 Considere que esse veículo colida com out ro veículo, mas o sistema permaneça isolado, ou seja, não haja t roca de matéria com o meio externo nem existam forças externas agindo sobre ele. Nesse caso, segundo a lei da conservação da quantidade de moviment o, a soma das quant idades de movimento dos dois veículos, antes e após a colisão, permanece constante. (C/ E) Questão 42 Se o veículo est ivesse sujeito a uma aceleração cent rípeta de 4,8 m/ s², então ele far ia a curva em segurança, sem derrapar. (C/ E) (PRF-2021) Um projét il foi lançado obliquamente em relação ao solo em um local onde a aceleração da gravidade é constante e a resistência do ar é desprezível . Consider ando essa si t uação hipotét ica bem como a mecânica clássica e áreas a ela relacionadas, julgue os itens que se seguem. Questão 43 Dur an t e t odo o m ovim en t o, a aceleração vetor ial do projét il será constante. (C/ E) Questão 44 Na posição de alt ura máxima, a velocidade vetor ial do projét il será nula. (C/ E) Questão 45 Na posição de altura máxima, a força resultante sobre o projét il será nula. (C/ E) (PRF-2021) Um projétil, de massa m e velocidade v, colidiu frontalmente com um bloco de madeira de massa M que estava em repouso em uma superfície horizontal sem atrito, preso a uma mola ideal de constante elástica k. Após a colisão, o projétil e o bloco desenvolveram um movimento solidário, o que provocou, na mola, uma compressão máxima igual a x, conforme mostra a figura a seguir. Com referência a essa situação hipot ét ica, à mecânica clássica e a áreas a ela cor relatas, julgue os it ens que se seguem. Questão 46 Como não há at r it o entre o bloco de madeira e a mesa horizontal, a conservação da energia mecânica garante que o valor da energia cinét ica do sistema imediatamente antes dacolisão seja igual ao valor da energia cinét ica do sistema imediatamente após a colisão. (C/ E) Questão 47 Na posição de compressão máxima, a energia potencial elást ica armazenada na mola t em valor menor que o da energia cinét ica do projét il antes da colisão. (C/ E) 91 Q é a mesma, quem muda é a força e o intervalo de tempo. t aumenta. I =Q (Apenas isso, não é mult iplicado por m). Ainda t em a parcela de energia que se t ransforma em calor. m 1 = 800 kg v 1 = 0 m 2 = 1200 kg v 2 = 72 km/ h = 20 m/ s Colisão anelást ica (saem juntos). Parte da energia mecânica se t ransforma em som e calor, ou seja, não se conserva; Out ro mot ivo é o o fato de ser inelást ico. Pode. Bast a usar a conser vação da quant idade de movimento. A quant idade de movimento se conserva. Energia total, sim. m = 5,4 g M = 5,4 kg I. Q ANT = Q DEP m·v 1 = (m+M )·v 2 1 2 m·v v (m M) II.EM INICIAL = EM FINAL 2 2 2 2 2 1 1 (M m)·v(M m)·g·h 2 v 2gh v 2gh m·v 2gh (m M) M m v · 2gh m Porém não é linear devido à raiz quadrada. Não há at r it o, portanto, há conservação da energia. Na altura máxima, não há velocidade. Há soment e alt ura. Por t ant o, soment e energia potencial gravitacional. L T 2 g ou seja, não depende das massas. GABARITO COM ENTADO 10 E 01 E 05 E 04 E 03 E 02 C 09 C 08 E 07 E 06 E 11 C 12 C 13 E 92 Inelást ico m 1 = 4 kg m 2 = 2 kg v 1 = 1 m/ s v 2 = 8 m/ s (Referencial) Q ANT = Q DEP m 1 v 1 + m 2 v 2 = (m 1 + m 2 )·v 4·1 - 2·8 = (4 + 2)·v 4 - 16 = 6v -12 = 6v v = -2 m/ s andam p/ esquerda FINAL 1 2 C C (m m )v² E 2 (4 2)·(2)² E 2 E C = 3·4 = 12 J m 1 = 3 kg m 2 = 2 kg v 01 = 0 v 02 = 0 R = 0,5 m µ = 0,2 Inelást ico I. Para o corpo 1: E M I = E M F E CI = E PI = E CF = E PF 2 1mvmgh 2 2 1 1 v 2·10· 2 21 1v 10 v 10 m / s II.Na col isão: Q ANTES = Q DEPOIS m 1 ·v 1 + m 2 ·v 2 = (m 1 + m 2 )·v' 3 10 (3 2)v' 3 10 v ' m / s 5 III.No t recho com at r it o: N P ƒat v = v 0 + at 0 = 10 – 100t 100t = 10 1 t s 10 . Então: 1 100· 10 10 m 1 = m 2 v 01 = v 02 = 10 m/ s Alfredo possui air bag Bruno não possui air bag s = 0,5 m v F = 0 2 2 F 0v v 2a s 0 = 10² + 2a· 12 a = -100 m/ s² 14 C F R = ƒat m·a = µ·m·g a = 2 10 · 10 a = -2 m/ s² (desaceleração) 2 2 F 0v v + 2as 0 = 3 10 5 – 2 · 2 · s 4·s = 9 · 10 25 s = 9 · 10 100 = 0,9 m 15 C + 16 17 93 19 E m 1 = m 2 = m v 1 = v 2 = v Inelást ica Q 1 = mv Q 1 = =mv Q TOTAL = mv = - mv = zero Q ANTES = Q DEPOIS (Inelást ica) 1 TOTAL 2 C C C mv² E mv² mv² 2mv²2 E mv² mv² 2 2 2 E 2 m 1 = 1200 kg p/ Leste v 1 m 2 = 3000 kg p/ Norte v 2 = 50 km/ h No eixo x: Q 1 = Q CONJx m 1 v 1 = (m 1 + m 2 ) · v x 1200·v 1 = (1200 + 3000)·v CONJ · cos 1200·v 1 = 1500·100 51 · 42·85 100 1 1500·51 v 12·85 76500 76 km / h 1020 No eixo y: Q 2 = Q CONJy m 2 v 2 = (m 1 + m 2 ) · v y 3000·50 = (1200 + 3000)·v y 150000 = 4200·v y y 1500 km / h v 42 v y = v CONJ · sen CONJ 1500 85 v · 42 100 CONJ 1500·100 v km / h 42·85 t BRU = 5·10–3 s I = Q F 1 t 1 = Q F 1 ·5·10–3 = Q t ALF = 10–1 s I = Q F 2 t 2 = Q F 2 ·10–1 = Q Então: F 1 ·5·10–3 = F 2 ·10–1 1 2 1 3 F ·10 F 5·10 2 1 100·F F 5 F 1 = 20·F 2 18 Inelást ica (Ficam juntos) Q ANTES = Q DEPOIS m·v = (m + M )·v' (m M)·v' v m Após a colisão, sim. Durante a colisão, não. 20 E 21 E 22 E 23 E 24 C 25 C 30 E m = 1000 kg v 0 = 15 m/ s v = 0 t = 0,2 s F = ? I = Q F·t = m·v F - m·v 0 F·2·10–1 = -1000 · 15 F = –1 15000 2·10 F = -75000 N m = 1000 kg v 0 = 72 km/ h = 20 m/ s g = 10 m/ s² FR = E C ƒat = E CF - E C0 | ƒat | = | E C0 | 33 C m = 1000 kg Para que Q = 0, temos que: m = 0 (não é) ou v = 0 M C mv² 1000 · (20)² E E 200.000 J 2 2 Após a colisão, o sistema ganha altura e perde velocidade. Então após a colisão, não há conservação do momento linear. INELÁSTICA (f icam juntos) M ais leve M ais pesado m = 600 kg m + 300 kg = 900 kg v 1 = 30 km/ h v 2 ? Em sent idos opostos Q ANTES = Q DEPOIS 600·30 - 900·v 2 = 0 900v 2 = 18000 v 2 = 20 km/ h m 1 = 10 g = 10·10–3 = 10–2 kg m 2 = 4 kg h = 30 cm = 0,3 m Q ANTES = Q DEPOIS m 1 v 1 + m 2 v 2 = (m 1 +m 2 )v 10–2·v 1 4· 6 10–2·v 1 4·2,4 v 1 960 m/ s mv² mgh 2 v² = 2gh v² = 2·10· 310 v² = 6 v = 6 2,4 m/ s (Velocidade do conjunto) I. II . E M FINAL = E MINICIAL 26 E 27 C 28 C 29 E 31 C 32 C A = v x · t 50 = 200 · t 5 1 t s 20 4 9,8·t ² h 2 h = 4,9(¼)² 4,9 h m 16 490 h 30,6 cm 16 ou 10·t ² h 2 5·(¼)² 5 500 h m = 31,25 cm 16 16 Porém, não há a necessidade de usar g = 9,8 m/s, isso só dif iculta a conta e não altera quase nada no resultado. Como o alvo tem 20 cm de diâmet ro, terá 10 cm de r aio, independen t em ent e do g ut ilizado, percebe-se que o projét il não at ingirá o alvo. m 1 = 5000 kg v 1 (no eixo no t r ilho) = 0 m 2 = 20t = 20000 kgv 2 = 36 km/ h = 10 m/ s ANELÁSTICO = Ficam juntos Q ANTES = Q DEPOIS m 1 v 1 + m 2 ·v 2 = (m 1 + m 2 )·v CONJ 20000·10 = (5000 + 20000)·v CONJ 200000 = 25000 · v CONJ v CONJ = 200 25 = 8 m/ s Quanto mais afastado do solo, mais fácil e mais seguro. P = 12000 N = 30° F = P x = P · sen 30° F = 12000 · ½ F = 6000 N m = 15 g v x = 720 km/ h = 200 m/ s g = 9,8 m/ s² P = mgh = 15·10–3·10 15 10 (usando o g = 10 m/ s²) = 225·10–3 = 0,22 J Obs.: M esmo se usássemos g = 9,8 m/ s², o t rabalho seria bem próximo de 0,22 J, u seja, permanece superior a 0,10 J. 34 b 35 E 36 b 37 C 38 E Deslocam ent o na hor izont al , obedece ao movimento uniforme, logo equação do 1º grau, e não quadrát ica. m = 1000 kg R = 50 m v = 54 km/ h = 15 m/ s µ = 0,6 g = 9,8 m/ s² F CP = ƒat m·a CP = µ·mg a CP = µ·g Não há a necessidade do candidato fazer conta. Como o µ é menor que 1, f ica fácil perceber que o resultado será menor que g. Nos 3 t ipos de colisão há a conservação da quant idade de movimento. CP 6 a µ·g ·9,8 5,88 m/ s² 10 (Esse é o valor máximo da aceleração cent rípeta admit ida, e como a cit ada na quest ão é de apenas 4,8 m / s² , ent ão fará a cur va sem problemas. Obs.: A banca coloca o valor de 9,8 m/ s² para que o candidato caia na “ armadilha” de fazer essa conta que lhe roubará tempo. M as, se você perceber, na hipótese do µ = 0,5, o resultado seria a metade da gravidade (4,9 m/ s²) e que ainda está dent ro do limite. Portanto, com µ = 0,6 estará mais seguro ainda. 39 E 40 E 42 C 43 C 44 E 46 E Durante todo o movimento a aceleração será dada pela gravidade, portanto constante. Na subida teremos no eixo y, M UV, onde a componente V y irá diminuindo até zerar. Já na descida essa mesma componente irá aumentar. Já no e ixo x, t er em os M U, po r t an t o a com ponent e V x i r á perm anecer com valor constante. Assim, no ponto de altura máxima V y será igual a zero, enquant o que V x será diferente de zero, fazendo com que a velocidade vetor ial (resultante) seja diferente de zero. C 41 Durante todo o movimento a força atuante será dada pelo peso, portanto a força resultante será diferente de zero. E 45 A colisão é do t ipo anelást ica por t ant o, há dissipação de energia, e isso não tem a ver com o fato de não haver at rito entre o bloco e a mesa. 47 C Durante a subida do conjunto, a E m se conserva (E pg t em o mesmo valor da E c após a colisão), porém, a questão compara a E pg com a E c antes da colisão. Como a colisão foi do t ipo anelást ica, houve dissipação de parte da E c de antes da colisão, fazendo com que a E c após a colisão seja menor, assim a E pg também será menor que a E c antes da colisão. v y = v 0y - g · t 2 2 y 0yv v 2·g·H M ovimento hor izontal (M U): A = v x · t Lançamento horizontal M oviment o ver t ical (M UV): g H · t ² 2 v y = g · t 2yv 2·g·H M ovimento horizontal (MU): A = v x · t DINÂM ICA Leis de Newton 1ª Lei – Inércia 2ª Lei: RF m · a 3ª Lei – Lei da Ação e Reação Força Peso: P m · g Na Terra: 1 kgf 10 N Plano Inclinado: P x = P · sen P y = P · cos Força Elástica: F elástica = k · x Assoc. de molas em série: eq 1 2 1 1 1 ... K K K Assoc. de molas em paralelo: K eq = K 1 + K 2 + ... Força de atrito F estát ico máx = µ E · N F cinético = µ C · N Resultante centrípeta: Cp mv² F R Trabalho Trab. de força constante: F = F · d · cos Trabalho do peso: peso = ± m · g · h Trab. de força variável: F N ± área(gráficoo F t ×d) Trab. da Força elást ica: elást icaF k · x² 2 Energia Cinét ica: C m v² E 2 Teorema da Energia Cinética: total = E Cinética Soma dos 2 0m · v² m · v 2 2 Potência e Rendimento Potência M ecânica méd iaot P t m éd iao t m P F · v · co s in s t a n t ân e ao t P F · v · co s Rendimento: últil total ot ot P P Energia M ecânica Energia Potencial Gravitacional E pg = m · g · h Energia Pot encial Elást ica PE k · x² E 2 Sist em a conservat ivo E M ECfinal = E M ECinicial E Cf + E Pf = E Ci + E Pi Sist em a dissipat ivo E M ECfinal < E M ECinicial | E DIS | = E M ECinicial - E M ECfinal Dinâmica Impulsiva Quant idade de M ovim ento Q m · v Impulso de uma Força Constante FI F · t Propriedade do gráf ico F × t I F N ± área (gráf ico F t × t ) Teorema do Im pulso RF I Q total f inal inicialI Q Q Aplicação na reta I F = m · v - m · v 0 (Orientar trajetória para atribuir sinais algébricos) Sistema m ecanicament e isolado (col isões e explosões) depois antes total total Logo LogoQ Q Para dois corpos: ' ' A B A BQ Q Q Q Col isão perfeit am ent e elást ica e = 1 Colisão parcialment e elást ica 0 < e < 1 Col isão inelást ica e = 0 CINEM ÁTICA Grandezas básicas Velocidade escalar média: m s v t Aceleração escalar média: m v a t M ovimento Uniforme s v t s = s 0 + v·t Gráf ico s × t v N tg M ov. Uniformemente Variado s = s 0 + v 0 ·t + at ² 2 v = v 0 + a·t 2 0v² v 2·a s 0 m s v v v t 2 No gráf ico s × t v N t g No gráf ico v × t s N ± área (v · t ) a N ± tg No gráf ico a × t v N ± área (a · t ) Cinemática Vetorial Velocidade vetorial média: m d v t Aceleração centrípeta: cp v² a R Aceleração vetorial: vetor ial centr ípet a tangenciala a a M ovimento Circular e Uniforme Frequência e período nº vo lt as f t 1f T Velocidade angular: 2 2 · · f t T Velocidade l inear : s 2 · · R v 2· ·R·f v · R t T Composição dos movimentos result an te relativa arrastov v v A,C A ,B B,Cv v v Lançamento oblíquo Component es da velocidade inicial ( e o ângulo ent re v 0 e a hor izontal) v 0x = v 0 · cos v 0y = v 0 · sen M oviment o ver t ical (M UV): Sy = S 0y + v 0y · t - g 2 · t ² MECÂNICA – RESUMO 98 ANOTAÇÕES