Buscar

Revisão Intercalada (R I) - Livro 2-031-033

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

31
R.I. (Revisão Intercalada) 
13. (Unicamp)
Leia, a seguir, a letra de uma canção de Chico 
Buarque inspirada no romance de José de Alencar, 
“Iracema - uma lenda do Ceará”:
Iracema voou
Iracema voou
Para a América
Leva roupa de lã
E anda lépida
Vê um filme de quando em vez
Não domina o idioma inglês
Lava chão numa casa de chá
Tem saído ao luar
Com um mímico
Ambiciona estudar
Canto lírico
Não dá mole pra polícia
Se puder, vai ficando por lá
Tem saudade do Ceará
Mas não muita
Uns dias, afoita
Me liga a cobrar:
- É Iracema da América
 (Chico Buarque, “As Cidades”. Rio de Janeiro: 
Marola Edições Musicais Ltda.,1998.)
a) Que papel desempenha Iracema no romance de José de 
Alencar? E na canção de Chico Buarque?
b) Uma das interpretações para o nome da heroína do 
romance de José de Alencar é de que seja um anagrama 
de “América”. Isto é, o nome da heroína possui as mes-
mas letras de “América” dispostas em outra ordem. 
Partindo dessa interpretação, explique o que distingue 
a referência à América no romance daquela que é feita 
na canção. 
14. (Unicamp)
Carlos Drummond de Andrade reescreve a famosa 
“Canção do exílio” de Gonçalves Dias, na qual o poeta 
romântico idealiza a terra natal distante.
Nova canção do exílio
À Josué Montello
Um sabiá
na palmeira, longe.
Estas aves cantam
um outro canto.
O céu cintila
sobre flores úmidas.
Vozes na mata,
e o maior amor.
Só, na noite,
seria feliz:
um sabiá,
na palmeira, longe.
Onde tudo é belo
e fantástico,
só, na noite,
seria feliz.
(Um sabiá,
na palmeira, longe.)
Ainda um grito de vida
voltar
para onde tudo é belo
e fantástico:
a palmeira, o sabiá,
o longe.
 (“A rosa do povo”, em Carlos Drummond de Andrade,
 “Poesia e Prosa”. Rio de Janeiro: 
Nova Aguilar, 1988, p.117.)
a) Além de expatriação, a palavra exílio significa também 
“lugar longínquo” e “isolamento do convívio social”. 
Quais palavras expressam estes dois últimos significa-
dos no poema de Drummond?
b) Como o eu lírico imagina o lugar para onde quer vol-
tar? 
32
R.I. (Revisão Intercalada) 
15. (Unifesp)
Leia o texto.
Além, muito além daquela serra, que ainda azula no 
horizonte, nasceu Iracema.
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabe-
los mais negros que a asa da graúna, e mais longos que 
seu talhe de palmeira.
O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a bau-
nilha recendia no bosque como seu hálito perfumado.
Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem 
corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua 
guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil 
e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que 
vestia a terra com as primeiras águas.
 (José de Alencar, “Iracema”.)
a) Explique a construção da personagem em conformi-
dade com os preceitos da literatura romântica.
b) Identifique e exemplifique o recurso linguístico-tex-
tual recorrente para a construção da personagem. 
33
R.I. (Revisão Intercalada) 
Inglês
1. (Uerj) 
A few notes about humour
Charlie Chaplin said it best: “A day without laughter is 
a day wasted”. Money might be what makes the world 
go round, but humour is what makes the journey toler-
able. What better way to acknowledge something than 
to consume it in jest?
Humor is the spice of life. Fun and laughter help reduce 
stress, and also help to keep you happy and healthy. 
Everybody loves a good laugh, and everybody needs a 
good reason to laugh once in a while. I have always 
enjoyed listening to people tell jokes, and enjoyed 
telling jokes too. There are many ways in which com-
edy can be used in life, but my personal favourite is 
undoubtedly observational humour.
Observational humour is the sort where people make 
fun of life in general, turning the run-of-the-mill day 
into something people can laugh about. It takes a good 
amount of story-telling skill to turn a mundane, silly 
instance into a funny and witty* remark. Some of the 
comedians who have this skill are Mitch Hedberg, Dylan 
Moran, Louis C. K., George Carlin, Ed Byrne, and the 
list goes on.
Many people can manage to get out a laugh or two 
about aspects of life that pertain to a specific audience 
– for example, an in-joke that only locals will under-
stand. But it takes something else to execute a bril-
liantly funny story about people in general, something 
that manages to creep past the cliché bin, which is why 
I have a good deal of respect for those comedians.
A sub-section of observational humor is when come-
dians, or regular folk, poke fun at current affairs, 
generally serious current affairs, and turn them into 
something satirical. 1This is significantly easier than 
compiling a whole show, and only requires you to follow 
current affairs and have a bit of wit about you. Besides 
this, with some skilled wordplay and a good perfor-
mance, many a situation can be turned into a joke. The 
more grave the actual situation, the funnier and darker 
the spin-off story can be, if pun permits.
Twitter is one of the current hang-outs for the exchanges 
of these situational comics, and word plays spread like 
wildfire** once they’re out – 2like they did during the 
rescue of the Chilean miners, in october, 2010, for 
instance. Many of the jokes come from dedicated com-
edy spots (such as Sickipedia or Uncyclopedia), but the 
point is that there are many healthy communities and 
opportunities for people to express their farce take on 
things.
After a while, your mind is always ready to come 
up with a quirky statement about anything; it actually 
becomes habitual – which could be detrimental to your 
reputation if you’re not careful. It’s also really fun as it 
keeps you on your toes.
<theamateurobserver.wordpress.com>
(*) witty – espirituoso(a)
(**) spread like wildfire – alastrar-se 
Tanto pronomes como verbos auxiliares podem substi-
tuir frases, como se observa nestes exemplos:
This is significantly easier than compiling a whole show, 
(ref. 1)
like they did during the rescue of the Chilean miners, 
(ref. 2)
Indique a que se referem os elementos sublinhados. 
2. (Epcar (Afa) 2023) 
Ao analisar a frase "your generation will have had a 
better or worse life" indique: 
a) o tempo verbal utilizado; 
b) qual estrutura utilizada; c) a decisão do autor em re-
correr a este tempo verbal
3. (Uerj) 
COMICS AS AN AMERICAN ART FORM
Whether in the Sunday paper or in a critically acclaimed 
graphic novel, comics have become a distinctive
American art form. Comic strips, comic books, and the 
characters that people them, are reflections of the cou-
ntry’s culture from the end of the 19th century to the 
present.
1In the late 1800s, many conditions seemed ripe for the 
arrival of a new form of communication that was neither 
merely literature nor merely graphic art. New and more 
advanced printing presses were allowing newspapers to

Mais conteúdos dessa disciplina