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Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 1 de 71 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Matéria: Auditoria 
Professor: Lucas Salvetti 
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Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 2 de 71 
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Sumário 
1- Auditoria das contas de resultado: receitas, despesas e custos ....... 3 
1.1- Receitas .......................................................................................... 4 
1.2- Despesas e Custos ........................................................................... 5 
2- Auditoria dos componentes patrimoniais: ativo circulante, ativo não 
circulante, passivo circulante, passivo não-circulante e patrimônio 
líquido. ................................................................................................ 6 
2.1- Principais procedimentos de auditoria: Ativo, Passivo e PL .................... 6 
3- Presunção de omissão de receitas: ativos ocultos ou fictícios, 
passivos ocultos ou fictícios, saldo credor na conta caixa, suprimentos 
não comprovados, diferenças em levantamentos quantitativos por 
espécie, diferenças em levantamentos econômicos ou financeiros .... 20 
4- Questões comentadas ................................................................... 25 
5- Lista de Exercícios (todos da aula) ................................................ 53 
6- Gabarito ........................................................................................ 70 
7- Referencial Bibliográfico................................................................ 71 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula – Auditoria em áreas específicas: Contas de Resultado e 
Patrimoniais 
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Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 3 de 71 
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A auditoria de receitas, despesas e custos compreende principalmente os 
valores registrados no DRE (demonstrações do resultado do exercício) e os 
débitos nas contas estoque (que são referentes a compras de matérias-primas 
e custos incorridos na fabricação ou aquisição de produtos para venda). 
O teste dessas transações consiste em o auditor verificar se os valores: 
 
 
 
 Aqui, diferentemente dos testes aplicados para o ativo e para o passivo, 
as contas de receitas são testadas para subavaliação, enquanto as despesas 
e os custos são auditados para superavaliação. Isso ocorre pois é natural que 
a empresa tente pagar menos tributos, sendo assim, a tendência de fraude (ou 
erro) é para que a receita seja menor do que a real, para pagar então menos 
tributos, assim como o aumento do valor das despesas/custos diminuem o lucro 
(por exemplo), o que gera um valor menor de Imposto de Renda. 
 
 
 
Teste das transações 
consiste em verificar
se os valores
foram registrados dentro do regime de 
competência
foram aprovados
estão de acordo com a antureza dos 
negócios da companhia
existe documentação suportando a 
operação
classificação contábil foi adequada
Subavaliação
Superavaliação Despesas
Receitas
Custos
1- Auditoria das contas de resultado: receitas, despesas e 
custos 
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Retângulo
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Retângulo
artur
Máquina de escrever
na
artur
Sublinhar
artur
Sublinhar
artur
Máquina de escrever
Exemplo:
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 4 de 71 
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As receitas se dividem em três grandes grupos, que são: 
 
 
Agora ficou mais fácil né? As receitas operacionais são oriundas, claro, da 
atividade principal da empresa. Por exemplo, se a empresa é uma indústria de 
macarrão, as vendas de macarrão são classificadas como operacionais e 
requerem a emissão da respectiva nota fiscal, em regra. 
Já as receitas financeiras, elas, como o próprio nome diz, são rendimentos 
auferidos em função dos recursos da empresa aplicados em investimentos 
financeiros (fundos, títulos particulares e/ou de governo, etc). Basicamente, é 
o uso de recurso financeiro em terceiros. 
Por fim, exemplos de outras receitas são as vendas de ativo imobilizado, 
sucata, etc.. lembrando que estas vendas não podem ser atividade principal da 
empresa, caso contrário, a receita seria operacional. 
 
 Reconhecimento das Receitas 
Ok, professor, entendi quais são as receitas... mas como elas são reconhecidas? 
Simples: no resultado do exercício por ocasião da passagem da propriedade do 
bem ou produto acabado para terceiros... ou quando for serviço, na sua 
prestação (regime de competência). 
Existe uma exceção que são as transações com contratos de construção, mas 
não acredito que tal especificidade irá ser cobrada, de qualquer forma, a 
diferença é que os lucros poderão ser reconhecidos de acordo com o andamento 
do projeto. 
 
 Testes 
Qual é o principal objetivo ao se testar as “Receitas”? Falamos nisto no início... 
testar a subavaliação. E como elas poderiam acontecer? Vejamos: 
Receitas
Operacionais Financeiras Outras
1.1- Receitas 
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Viram? São exemplos de como as receitas “somem” dos registros. Além 
disto, o auditor deverá ficar atento para diferenças ANORMAIS no inventário 
físico dos produtos, o que pode evidenciar vendas não contabilizadas. 
 
 
Marcelo Cavalcanti Almeida divide a auditoria de despesas e custos da 
seguinte forma: 
 
 
O auditor deve, sempre que possível, testar as transações que 
influenciam o lucro/prejuízo do período, em conexão com a auditoria das contas 
do BP (balanço). Por exemplo: 
- Contas a receber x despesa com devedores duvidosos; 
- Despesas antecipadas x despesa de seguros; 
- Ativo intangível x despesas amortizadas no período x perdas com 
recuperabilidade. 
 
 O custo dos produtos vendidos ou das vendas representa valores 
transferidos do estoque. As entradas e os saldos inicial e final dos estoques são 
testados por ocasião da auditoria das outras contas do BP e DRE, portanto, o 
Subavaliação 
das Receitas 
(hipoteses)
não contabilização de notas fiscais de vendas
soma a menor dos registros de vendas (ou razão 
geral de receitas)
transporte a menor do valor da nota fiscal para o 
registro inicial de vendas e do valor de um registro 
para outro ou para o razão geral
Despesas e 
custos
despesas que são testadas emconexão com as contas 
do balanço patrimonial
aquisições de matérias-primas e serviços
custo das vendas
impostos
folha de pagamentos
outras despesas e gastos gerais de fabricação
1.2- Despesas e Custos 
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Seta
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saldo inicial, entradas, saldo final, estão “em tese” corretos, o que faz com que 
o custo dos produtos vendidos também esteja correto (afinal, são os 4 fatores 
relacionados ao CMV). O auditor aqui se preocupa mais em verificar se os 
débitos de CMV correspondem aos créditos na conta estoque. 
Para cada um dos blocos divididos no esquema acima, existem 
procedimentos específicos (e operacionais) para serem tratados, mas não é 
necessário abordarmos aqui. 
Fiquei atentos pois as questões de concurso, sobre este tema, são muito 
relacionadas à contabilidade em si, do que a parte teórica de auditoria (NBCs). 
 
 
 
 
Antes de darmos início, é importante descrever qual a direção dos testes 
pelo auditor. Segundo Marcelo Cavalcanti Almeida, em seu livro “Auditoria – Um 
curso Moderno e Completo, Ed. Atlas, 2010, para o ativo é feita a seguinte 
direção: 
 
 
 
Os ativos são classificados por ordem decrescente de grau de 
liquidez, sendo a conta Caixa e bancos os que se apresentam na primeira linha 
do lado do ativo (ou seja, é o ativo de maior liquidez). 
Por ser um ativo de pronta liquidez, essas contas são também as mais 
sujeitas a utilização indevida (apresentam maior risco). 
Testes Secundários
Teste PRINCIPAL
Ativo
super
Ativo 
sub
Passivo
super
Despesa
sub
Receita
super
2- Auditoria dos componentes patrimoniais: ativo circulante, 
ativo não circulante, passivo circulante, passivo não-circulante 
e patrimônio líquido. 
2.1- Principais procedimentos de auditoria: Ativo, Passivo e PL 
 
2.1.1- Principais procedimentos de auditoria no ATIVO 
2.1.1.1- Conta Caixa e bancos 
 
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Círculo Oval
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Os testes de auditoria são dirigidos principalmente na verificação da 
superavaliação e o principal objetivo é normalmente verificar a existência 
do ativo. 
Isso ocorre devido o princípio da prudência, que determina a “adoção do 
menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, 
sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação 
das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido”. 
A melhor forma para se certificar de que os recursos em caixa 
realmente existem é contá-los fisicamente (inspeção). No entanto, para os 
saldos da conta bancos este procedimento não é adequado, devendo ser 
aplicado o procedimento de confirmação. 
É importante lembrar que o saldo confirmado pelo banco não é sempre 
igual na contabilização das transações nesses registros (exemplo de situações 
que geram isso é a emissão de cheque no dia 01/01/2011 e descontado apenas 
no dia 05/01/2011). 
Sendo assim, chegamos aos principais procedimentos de auditoria para a 
conta caixa e bancos, que são: 
 
 
 Contagem de caixa 
Este procedimento nada mais é do que efetuar a inspeção (exame 
físico), do ativo monetário que se encontra fisicamente no caixa, sendo também 
usualmente chamado de “conferência de numerário”. 
É recomendado ao auditor efetuar tal procedimento de forma simultânea 
em todos os caixas, e de surpresa (para que a empresa auditada tenha 
dificuldades em esconder uma possível fraude). 
 
 Circularização dos saldos bancários 
Aqui normalmente é aplicado o procedimento de “confirmação 
externa”, que representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como 
resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, 
eletrônica ou em outra mídia. O objetivo deste procedimento é verificar se os 
Principais procedimentos: 
conta caixa e bancos
Contagem de 
Caixa
Circularização
dos saldos 
bancários
Cut-off de 
cheques
Teste das 
conciliações
bancárias
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saldos existentes nos registros contábeis da empresa estão de acordo o saldo 
que consta no banco (extrato bancário). 
É preciso ressaltar novamente que o fato do saldo confirmado pelo banco 
ser diferente do apresentado nos registros não significa que ocorreu uma fraude. 
É preciso efetuar a “conciliação bancária”, conforme explicado nos próximos 
itens. 
 
 Cut-off de cheques 
O cut-off é utilizado com o objetivo de se certificar de que os cheques 
estão sendo registrados no período de sua competência e que as conciliações 
bancárias não contêm item errôneo. 
O termo “cut-off” significa um marco feito no tempo para verificar as 
operações (no caso, os cheques) até este dia, para poder avaliar as 
demonstrações contábeis. 
O auditor deve: 
1) obter/preparar uma relação do último cheque emitido e dos cheques 
em branco para a data do exame; 
2) verificar se não foi lançado nenhum cheque de número posterior ao do 
cut-off; 
3) verificar se não foi lançado nenhum cheque de número anterior ao do 
número anterior ao do cut-off com pagamento após a data do exame. 
 
 Teste das conciliações bancárias 
As conciliações demonstram as transações registradas pelo banco e não 
pela empresa, e as contabilizadas pela empresa e não pelo banco. 
Normalmente as empresas preparam em base mensal as conciliações 
bancárias, as quais representam uma reconciliação do saldo da conta corrente 
bancária pelo extrato (registro do banco) com o saldo pelo razão analítico 
(registro da empresa). 
 
Aqui são registradas contas como: 
- diretos adquiridos por vendas a prazo ou serviços. 
- adiantamento (férias, viagens, 13º salário) e empréstimos a 
empregados, administradores, acionistas e empresas controladas e 
coligadas; 
- impostos a recuperar (ICMS e IPI); 
- conta retificadora (provisão para devedores duvidosos); 
2.1.1.2- Contas a Receber 
 
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Existência, avaliaçãoe classificação são os três principais pontos que o 
auditor deve cobrir na auditoria dos valores a receber, sendo que os principais 
procedimentos aplicados nestas contas são: 
 
 
1) Confirmação de contas a receber de clientes: é feita através da 
circularização (confirmação) com terceiros, com o objetivo de confirmar tanto a 
existência de tal crédito como também os seus valores. 
2) Teste de avaliação das contas a receber de clientes: avaliar as contas 
a receber significa que o auditor deve se sensibilizar aos possíveis problemas 
relacionados com recebimentos de contas a receber. É comum separar as 
duplicatas em: não vencidas, vencidas a XX tempo, duplicatas a vencer. A 
análise disso possibilita a verificação de anormalidades, dos saldos de PDD já 
efetuados (provisão para devedores duvidosos), etc. 
3) Teste do ajuste a valor presente: aqui o auditor verifica se a companhia 
procedeu o ajuste a valor presente de acordo com o art. 183 da Lei nº 6.404/76, 
devendo testar os cálculos, a taxa de juros praticada e as contabilizações, 
decorrentes de tal ajuste. 
4) Outros procedimentos: 
i) verificar se as contas a receber foram devidamente classificadas entre 
ativo circulante e ativo realizável a longo prazo; 
ii) inspecionar notas de créditos emitidas e notas de devolução recebidas 
no mês subsequentes ao do encerramento do exercício social para 
verificar se não estão relacionadas com vendas fictícias; 
iii) verificar se não existe ônus sobre as contas a receber (por exemplo: 
garantias), e se existir, se ela foi devidamente divulgada em nota 
explicativa às demonstrações financeiras. 
 
 
Principais procedimentos: 
contas a receber
Confirmação 
de contas a 
receber de 
clientes
Teste de 
avaliação 
das contas a 
receber de 
clientes
Teste do 
ajuste a
valor 
presente
- classificação das 
contas
- inpeção das notas de 
créditos
- existência de ônus 
sobre contas a receber 
(garantias)
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As despesas antecipadas normalmente representam o saldo de 
pagamentos efetuados referentes a serviços ainda não totalmente recebidos. 
Isto quer dizer que esses pagamentos irão beneficiar um ou mais exercícios 
sociais seguintes. Os principais procedimentos são: 
1) inspecionar a documentação comprobatória da transação (guias de 
imposto, contratos, apólices de seguro, etc.); 
2) analisar a transação e verificar se o saldo diferido representa 
serviços pagos mas cujos benefícios ainda não foram recebidos; 
3) conferir os cálculos da amortização da despesa antecipada. 
4) Com relação aos seguros: 
- comparar o valor da cobertura com o valor dos bens segurados; 
- confirmar a vigência da apólice de seguros junto à companhia 
seguradora; 
- investigar eventuais divergências anormais. 
 
 
 
Se o estoque for relevante para as demonstrações contábeis, o auditor 
deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação a 
existência e as condições do estoque mediante: 
Principais procedimentos: 
despesas antecipadas
inspecionar a 
documentação
comprobatória 
da transação 
analisar a 
transação e 
verificar se 
representa 
serviços pagos 
não recebidos
conferir os 
cálculos da 
amortização da 
despesa 
antecipada
Seguros
comparar valor cobertura
x bens segurados
confirmar vigência (c/ 
seguradora)
investigar divergências
anormais
2.1.1.3- Despesas Antecipadas 
 
2.1.1.4- Estoque 
 
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Detalhando: 
 
 
Portanto, se a questão perguntar sobre qual procedimento adequado para 
identificar o estado do estoque, ou mesmo a existência dele, estamos 
falando do INSPECIONAMENTO. Agora se a pergunta quer saber sobre a 
integridade e precisão dos registros, ou seja, se os registros estão 
certinhos, o auditor deve fazer a contagem do estoque. 
Procedimentos 
no estoque
acompanhamento da 
contagem física dos 
estoques, para:
avaliar as instruções e os 
procedimentos da
administração para 
registrar e controlar os 
resultados da contagem
física dos estoques da 
entidade
observar a realização dos 
procedimentos de contagem
pela administração 
inspecionar o estoque 
executar testes de 
contagem 
execução de 
procedimentos de 
auditoria nos registros
finais de estoque da 
entidade para 
determinar se refletem com 
precisão os resultados
reais da contagem de 
estoque
A observação da 
contagem pela
administração ajuda 
a fornecer
• evidência de que as 
instruções da 
administração e os 
procedimentos de 
contagem estão 
adequadamente 
definidos e 
implementados
• Confiabilidade
Inspecionamento do 
estoque 
• existência do 
estoque (embora não 
necessariamente a sua 
propriedade)
• identificar, por 
exemplo, estoques 
obsoletos, danificados 
ou sem movimentação
Execução de testes de 
contagem
• evidência de auditoria 
quanto à integridade 
e a precisão desses 
registros
a não ser que seja 
impraticável 
 
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Quando o auditor OBSERVA a contagem do estoque pela 
administração, ele também está interessando em obter evidência sobre a 
confiabilidade deste procedimento, pois afinal é deste procedimento que a 
administração irá gerar suas afirmações relativas ao estoque (que fazem parte 
das demonstrações contábeis). 
Esses procedimentos todos podem servir como teste de controle ou de 
procedimentos substantivos, dependendo da avaliação de riscos do auditor, da 
abordagem planejada e dos procedimentos específicos realizados. 
Por fim, vale destacar que a administração normalmente define os 
procedimentos, segundo os quais o estoque é contado fisicamente, ao menos 
uma vez por ano, para servir de base para a elaboração das demonstrações 
contábeis e, quando aplicável, para determinar a confiabilidade do sistema de 
controle permanente de estoque da entidade. 
 
 
Se a contagem física dos estoques for realizada em outra data que não a 
data das demonstrações contábeis, o auditor deve, além dos procedimentos 
exigidos, executar procedimentos para obter evidência de auditoria de que as 
variações no estoque entre a data da contagem e a data das demonstrações 
contábeis estão adequadamente registradas. 
 
 
Quando um sistema de controle permanente de estoque é mantido, a 
administração pode executar contagens físicas, ou outros testes, para 
determinar a confiabilidade da informação sobre a quantidade do estoque 
incluída nesses registros.Assuntos relevantes a serem considerados ao definir os procedimentos 
de auditoria para obter evidência de auditoria sobre se as variações nas 
quantidades do estoque entre a data ou datas de contagem e os registros finais 
de estoque estão apropriadamente registradas incluem: 
Contagem
física dos 
estoques
Data das 
demonstrações
contábeis
obter evidência para o 
período de que as variações 
no estoque estão 
adequadamente registradas
2.1.1.4.1- Contagem física dos estoques realizada em data diferente 
da data das demonstrações contábeis 
 
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 se os registros de controle de estoque permanente estão 
adequadamente ajustados; 
 confiabilidade nos registros do controle de estoque permanente 
da entidade; 
 razões das diferenças significativas entre as informações obtidas 
durante a contagem física e os registros de controle do estoque 
permanente. 
 
Se o auditor não puder estar presente na contagem física dos estoques, 
devido a imprevistos, ele deve efetuar ou observar algumas contagens físicas, 
em uma data alternativa, e executar procedimentos de auditoria sobre 
transações ocorridas entre as duas datas. 
 
 
Se o acompanhamento da contagem física dos estoques for impraticável, 
o auditor deve aplicar procedimentos alternativos de auditoria para obter 
evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação à existência e às 
condições do estoque. 
Se isso não for possível, o auditor deve modificar a opinião no seu 
relatório de auditoria, de acordo com a NBC TA 705 que trata das modificações 
no relatório do auditor, por se tratar de uma limitação de alcance. 
Isso pode acontecer devido a fatores como a natureza e a localização do 
estoque, por exemplo, quando o estoque fica em um local que pode apresentar 
alguma ameaça à segurança do auditor. O assunto de inconveniência geral para 
o auditor, contudo, não é suficiente para fundamentar a decisão do auditor de 
que o acompanhamento é impraticável. Além disso, conforme explicado na NBC 
TA 200, item A48, o assunto de dificuldade, tempo ou custo envolvido, por si 
só, não constituem base válida para o auditor omitir um procedimento de 
auditoria para o qual não há alternativa, ou para ficar satisfeito com uma 
evidência de auditoria que não seja totalmente convincente. 
 
 
Se o estoque custodiado e controlado por terceiros for relevante para as 
demonstrações contábeis, o auditor deve obter evidência de auditoria 
apropriada e suficiente com relação à existência e as condições do estoque 
executando uma ou as duas possibilidades a seguir: 
2.1.1.4.2- Quando o acompanhamento da contagem física dos 
estoques é impraticável 
 
2.1.1.4.3- Estoque Custodiado / controlado por terceiros 
 
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Dependendo das circunstâncias, por exemplo, quando as informações 
obtidas geram dúvidas quanto à integridade e objetividade do terceiro, o 
auditor pode considerar apropriado executar outros procedimentos de auditoria 
substituindo ou acrescentando à confirmação com o terceiro. Exemplos de 
outros procedimentos de auditoria incluem: 
 acompanhar, ou providenciar para que outro auditor acompanhe a 
contagem física dos estoques de terceiros, se praticável; 
 obter relatório do outro auditor, ou relatório do auditor do 
custodiante sobre a adequação do controle interno do terceiro, 
para se assegurar que o estoque seja devidamente contado e 
adequadamente protegido; 
 inspecionar a documentação relacionada com o estoque mantido 
por terceiros, como por exemplo, os recibos de almoxarifado; 
 solicitar confirmação de outras partes, quando o estoque tiver 
sido penhorado como garantia. 
 
 
Segundo Marcelo Cavalcanti Almeida, em seu livro “Auditoria – Um curso 
Moderno e Completo, Ed. Atlas, 2010”, temos que as empresas, como parte de 
sua política, aplicam recursos em títulos e outros direitos, com vários objetivos, 
dentre eles: 
i) tornar rentável o excesso temporário de dinheiro em bancos; 
ii) estabelecer relações satisfatórias com outras empresas; 
iii) estender as operações por meio da criação de novas empresas; 
iv) diversificar as operações por meio da formação de novas companhias. 
 
 
Ainda segundo o autor ora citado, estas aplicações são normalmente 
divididas em: 
a) instrumentos financeiros de dívidas; 
Estoque 
custodiado ou 
controlado por 
terceiros, o 
auditor pode 
solicitar confirmação do terceiro quanto às 
quantidades e condições do estoque mantido por esse 
terceiro em nome da entidade
executar inspeção ou outro procedimento de auditoria 
apropriado nas circunstâncias
2.1.1.5- Investimentos 
 
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b) instrumentos financeiros de capital; 
c) investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial. 
 
Não cabe aqui discutir os critérios legais para contabilização desses 
investimentos, sendo importante, no entanto, entender o objetivo da auditoria 
nessa área, estabelecendo os procedimentos que devem ser utilizados. 
O objetivo do exame da conta “investimentos” é verificar o 
comportamento dos investimentos relevantes realizados pela empresa 
auditada, sendo os principais procedimentos: 
- exame documental dos títulos de investimento; 
- verificação da contabilização do investimento; 
- avaliação dos investimentos em coligadas e controladas. 
 
 
 
Os bens do ativo imobilizado normalmente representam uma fatia 
significativa dos ativos de uma empresa, sendo que estes bens: 
- têm uma permanência prolongada na companhia; 
- não são destinados à venda; 
- são utilizados na manutenção de suas atividades. 
 
Estes ativos são contabilizados por todos os custos envolvidos em sua 
aquisição, instalação ou para pôr em funcionamento. É preciso lembrar que, 
para o auditor, na aplicação de procedimentos de auditoria na conta Ativo 
imobilizado, todas as contas relacionadas (custo; depreciação; valor de venda; 
valor contábil) devem ser consideradas. 
Vale ressaltar que o CPC 01 determina que a sociedade deve testar para 
recuperabilidade o valor contábil dos bens do ativo imobilizado, e, quando o 
valor contábil for superior ao seu valor recuperável, deve ser constituída 
provisão de perda. 
Principais procedimentos: 
Investimentos
exame
documental dos 
títulos de 
investimento
verificação da 
contabilização
do investimento
avaliação dos 
investimentos
em coligadas e 
controladas
2.1.1.6- Ativo imobilizado 
 
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Seta
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Os principais procedimentos aplicados são: 
1) Verificação da existência física: Aqui é efetuado a inspeção física 
para obter a constatação da real existência do bem. Além disso, o auditor 
deve verificar se não existem bens obsoletos ou deteriorados. 
2) Teste das aquisições: É verificado os valores gastos na aquisição de 
bens com os registros. No caso de construção própria, são levados em 
conta os custos referentes à matéria-prima, mão de obra e gastos gerais 
de construção. 
3) Teste das despesas de manutenção e reparos: É feita a inspeção 
da documentação comprobatória dos itens selecionados. É importante 
verificar se os gastos com manutenção e com reparos não aumentam a 
vida útil do bem e, portanto, devem ser tratados como despesa do ano. 
4) Teste das depreciações: É feito o exame documentação e dos 
registros no intuito de verificar a vida útil, as benfeitorias realizadas, as 
taxas de depreciação utilizadas, a razoabilidade da classificação da 
depreciação, etc. 
5) Verificação da conta de imobilizações em andamento: É o caso 
dos ativos imobilizados que se encontram em construção. Deve ser feito 
a verificação da aplicação dos custos, além da inspeção do plano do 
projeto, contrato de construção e orçamento de custos com a situação 
existente. 
6) Verificação de propriedade e ônus sobre imóveis: Exame 
documental das certidões de registros, assim como as certidões negativas 
(para verificar se existem ônus sobre os imóveis). 
 
 
O grupo do ativo intangível, classificado após o ativo imobilizado, 
contempla os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à 
manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo 
de comércio adquirido. Exemplos de ativos intangíveis: Software, Patentes, 
Copyrights, Lista de clientes, Licenças, Franchises, Concessões. 
 
 
Os principais procedimentos adotados pelo auditor são: 
1) Verificar se os ativos intangíveis atendem aos critério de 
reconhecimento e mensuração (CPC 04); 
2.1.1.7- Ativo Intangível 
 
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2) Verificação da classificação dos ativos em vida útil definida e 
indefinida; 
3) verificação dos valores baixados com a respectiva documentação 
comprobatória (ver se tem autorização ou aprovação). 
4) conferir os cálculos de amortização no período. 
 
 
 
Antes de darmos início, é importante descrever qual a direção dos testes 
pelo auditor. Segundo Marcelo Cavalcanti Almeida, em seu livro “Auditoria – Um 
curso Moderno e Completo, Ed. Atlas, 2010, para o ativo é feita a seguinte 
direção: 
 
Se repararem, os testes secundários têm o mesmo objetivo quando o 
teste principal é no ATIVO. 
 
As contas do passivo são testadas para a subavaliação, ou seja, o 
auditor está interessado em constatar se todas as dívidas da companhia foram 
Principais procedimentos: 
Ativo Intangível
Verificar
se atendem aos 
critério de 
reconhecimento e 
mensuração
classificação dos 
ativos vida útil 
definida e indefinida 
valores baixados
com a respectiva 
documentação 
comprobatória 
Conferir os 
cálculos de 
amortização
no período
Testes Secundários
Teste PRINCIPAL
Passivo
sub
Ativo 
sub
Passivo
super
Despesa
sub
Receita
super
2.1.2- Principais procedimentos de auditoria no PASSIVO 
2.1.2.1- Obrigações e Empréstimos 
 
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devidamente registradas. As obrigações da empresa compreendem 
normalmente os seguintes grupos de contas: 
- empréstimos a pagar; 
- fornecedores a pagar; 
- IR e contribuição social a pagar; 
- outros impostos a pagar; 
- salários a pagar; 
- provisões; etc. 
 
Os principais procedimentos de auditoria são: 
1) Inspeção física: Na contagem das contas/títulos a pagar; 
2) Recálculo: Dos impostos, juros e dos valores das contas 
fornecedores, empréstimos, etc. 
3) Inspeção documentação: Faturas, notas fiscais, contratos de 
empréstimos, guias de impostos, livros de impostos, etc. 
4) Circularização (confirmação externa): Saldo dos fornecedores, 
empréstimos a pagar e contas a pagar. 
 
 
 
O patrimônio líquido representa a parcela dos ativos financiada pelos 
acionistas, sendo composto pelas contas: 
- Capital social; 
Principais procedimentos: 
Obrigações e empréstimos
Inspeção
Física
Na contagem 
das contas / 
títulos a pagar
Inspeção
Documental
Faturas, notas 
fiscais, 
contratos de 
empréstimos, 
guias de 
impostos, 
livros de 
impostos, etc
Recálculo
Dos impostos, 
juros e dos 
valores das 
contas 
fornecedores, 
empréstimos
Circularização
Saldo dos 
fornecedores, 
empréstimos a 
pagar e contas a 
pagar
2.1.3- Principais procedimentos de auditoria no Patrimônio Líquido 
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- Reserva de capital; 
- Ajustes de avaliação patrimonial; 
- Lucros ou prejuízos acumulados; 
- Ações em tesouraria. 
 
A auditoria das contas do patrimônio líquido consiste em o auditor checar 
as transações que ocorreram durante o período auditado, observando se foram 
atendidas, principalmente as disposições societárias e estatutárias. 
Segundo Marcelo Cavalcanti Almeida, em seu livro “Auditoria – Um curso 
Moderno e Completo, Ed. Atlas, 2010”, os principais procedimentos de auditoria 
são: 
 Preparar/obter papel de trabalho com as informações das seguintes 
contas do PL: 
 - saldo no início do período; 
 - ajustes de exercícios anteriores; 
 - subscrições e aumentos do capital social 
 - contribuições para as reservas de capital social 
 - constituições e reversões de ajustes de avaliação patrimonial 
 - lucro ou prejuízo líquido do exercício 
 - dividendos propostos 
 - saldo no fim do período. 
 Conferir o saldo no início do período com os papeis de trabalho da 
auditoria do ano anterior 
 Ler os livros sociais (atas de reuniões) para comprovar se as 
transações ocasionaram mutações no patrimônio líquidoforam 
devidamente aprovadas, e se tem situações que exigem divulgação de 
notas explicativas (mudança de controle acionário, etc). 
 Revisar a movimentação das contas de capital. 
 Verificar se os ágios de ações/debêntures foram registrados 
corretamente 
 Verificar os valores da conta Ajuste de Avaliação Patrimonial 
 Certificar-se do valor de reserva legal (5% do LLE, máx 20% do 
capital social) 
 Conferir o saldo no fim do período com o razão da contabilidade 
 
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Listei acima alguns dos principais procedimentos que devem ser adotados 
pelo auditor, para ser o mais conciso e objetivo possível, mas deixando evidente 
as atividades que eles desempenharão. 
 
 
Vamos começar explicando os conceitos de fictício e oculto. 
1 – Ativo Fictício: Bens e direitos que somente existem nos registros 
contábeis, mas de fato não constam no patrimônio da empresa. 
2 – Passivo Fictício: Obrigações que somente constam nas demonstrações, 
mas de fato não existem (ou já foram liquidadas). 
3 – Ativo Oculto: Bens e direito que existem de fatos, mas não possuem 
registro nos documentos contábeis. 
4 – Passivo Oculto: São obrigações que existem mas não estão contabilizadas 
nas demonstrações. 
Ou seja: 
 Registro 
Contábil 
Realidade 
(de fato) 
Ativo Fictício sim não 
Passivo Fictício sim não 
Ativo Oculto não sim 
Passivo Oculto não sim 
 
Sobre a omissão de receitas, este tema é tratado pelo Regulamento do 
Imposto de Renda (Decreto nº 3000/99), nos artigos 281 a 287 e por isto, 
vamos aborda-los para destrinchar o entendimento sobre o tema. 
 Logo no início, é dito que se caracteriza como omissão no registro de 
receita, ressalvada ao contribuinte a prova da improcedência da presunção, a 
ocorrência das seguintes hipóteses: 
3- Presunção de omissão de receitas: ativos ocultos ou fictícios, 
passivos ocultos ou fictícios, saldo credor na conta caixa, suprimentos 
não comprovados, diferenças em levantamentos quantitativos por 
espécie, diferenças em levantamentos econômicos ou financeiros 
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Máquina de escrever
Ficticio está no papel.
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Máquina de escrever
inventado
artur
Máquina de escrever
Oculto é escondido
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O saldo credor de caixa (caixa negativo) é indício lógico de falta de 
escrituração de receitas. 
A falta de registro de custos, despesas, pagamento pela aquisição de bens 
permanentes ou de outro direito admite tal presunção, faz pressupor que este 
foi efetuado com dinheiro não “oficial”, ou seja, não relacionado na 
contabilidade. 
 O "passivo fictício" tem seu fundamento na seguinte lógica: pagam-se, 
por exemplo, duplicatas a fornecedores com dinheiro do "caixa dois". Como não 
há saldo de caixa (contábil) suficiente, não se procede a baixa porque ocorreria 
o “estouro do caixa” contábil (saldo credor de caixa). Desta forma, mantém-se 
o passivo pendente de registro, embora pago, baixando-o quando o caixa 
contábil apresenta condições. 
A forma de identificar o passivo fictício mais comumente encontrado 
nas empresas é comparar o saldo da conta fornecedores, existente na data 
do balanço, com as duplicatas representativas deste saldo. Pela análise da 
data da quitação verifica-se a ocorrência ou não de passivo fictício, ou seja, as 
duplicatas quitadas antes do balanço, ainda pendentes contabilmente, 
representam passivo fictício, pois só estão no registro contábil e não existe de 
fato. 
 
 Suprimentos de Caixa não comprovados 
Vejamos o que diz o Art. 282: 
 “Art. 282. Provada a omissão de receita, por indícios na 
escrituração do contribuinte ou qualquer outro elemento de prova, 
a autoridade tributária poderá arbitrá-la com base no valor dos 
recursos de caixa fornecidos à empresa por administradores, 
sócios da sociedade não anônima, titular da empresa individual, ou 
pelo acionista controlador da companhia, se a efetividade da 
entrega e a origem dos recursos não forem comprovadamente 
demonstradas”. 
Caracteriza-se como omissão no 
registro de Receita
a indicação na 
escrituração de 
saldo credor no 
caixa
a falta de 
escrituração de 
pagamentos
efetuados
a manutenção no 
passivo de obrigações 
já pagas ou cuja 
exigibilidade não seja 
comprovada
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Retângulo
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Máquina de escrever
aqui não deu
baixa.
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Retângulo
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Sublinhar
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A presunção de omissão de receita, neste caso, tem seu fundamento na 
ideia de que o “caixa dois”, suprido por receita omitida da contabilidade, vem 
abastecer o caixa contábil, quando este necessita de recursos. Assim, simula-
se um suprimento do caixa, cuja origem estaria na pessoa do sócio. Quando 
algum sócio assim proceder, é importante que estes recursos sejam 
perfeitamente identificáveis, especialmente quanto à origem. 
Esquematizando, temos: 
 
 
 
 Falta de Emissão de Nota Fiscal 
Vamos agora ver o Art. 283: 
“Art. 283. Caracteriza omissão de receita ou de rendimentos, 
inclusive ganhos de capital, a falta de emissão de nota fiscal, recibo 
ou documento equivalente, no momento da efetivação das 
operações de venda de mercadorias, prestação de serviços, 
operações de alienação de bens móveis, locação de bens móveis e 
imóveis ou quaisquer outras transações realizadas com bens ou 
serviços, bem como a sua emissão com valor inferior ao da 
operação.” 
 
 Em suma, vendeu e não emitiu nota fiscal (ou nota fiscal com valor 
menor), caracteriza-se omissão e receita/rendimentos. E qual é o momento 
desta caracterização? O momento da efetivação da operação (venda, serviço, 
etc.). 
Pede-se identificar a falta de emissão de documentos fiscais através do 
seguinte procedimento: contagem dos valores disponíveis no caixa, em moeda, 
cheques ou depósitos efetuados no dia; na sequência compara-se tais valores 
com as Notas Fiscais ou documentos equivalentes emitidos no dia, identificando, 
assim a falta de emissão destes. Evidentemente, devem ser considerados os 
Provada
omissão
de receita
Autoridade 
tributária 
poderá arbitrar
recursos de 
caixa fornecido 
à empresa
se a efetividade 
da entrega e a 
origem dos 
recursos não
forem
comprovadame
nte
demonstradas
por indícios na 
escrituração do 
contribuinte ou 
qualquer outro 
elemento de 
prova 
por administradores, 
sócios da sociedade não 
anônima, titular da 
empresa individual, ou 
pelo acionista controlador 
da companhia 
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Sublinhar
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saldos de caixa de dias anteriores. Outra forma de comprovar é mediante o 
exame de duplicatas cobradas, em carteira ou em cobrança bancária sem 
respaldo equivalente em notas fiscais. 
 
 Levantamento Quantitativo por Espécie 
Vamos agora ver o Art. 286: 
 “Art. 286. A omissão de receita poderá, também, ser determinada a 
partir de levantamento por espécie de quantidade de matérias-primas 
e produtos intermediários utilizados no processo produtivo da pessoa 
jurídica. 
§ 1º Para os fins deste artigo, apurar-se-á a diferença, positiva 
ou negativa, entre a soma das quantidades de produtos em 
estoque no início do período com a quantidade de produtos 
fabricados com as matérias-primas e produtos intermediários 
utilizados e a soma das quantidades de produtos cuja venda houver 
sido registrada na escrituração contábil da empresa com as 
quantidades em estoque, no final do período de apuração, 
constantes do Livro de Inventário. 
 
Ou seja, se considerar o estoque inicial, somando a quantidade de produtos 
fabricados/comprados e descontar a quantidade de produtos vendidos, chega-
se no estoque final que deve ser comparado com o constante no Livro de 
Inventário, com o intuito de detectar qualquer diferença existente. 
A diferença de controle quantitativo ocorre quando o controle de estoques 
(se houver) acusar diferenças. Por exemplo: comprou-se 200 unidades da 
mercadoria Y, vendeu-se 80, mas no estoque estão apenas 10. A diferença 
tributável é de 200 - 80 - 10 = 110, que é a quantidade que “sumiu” do estoque 
sem o registro oficial da venda. 
 
 Depósitos Bancários 
Por fim, chegamos no Art. 287. Vejamos: 
 “Art. 287. Caracterizam-se também como omissão de receita os 
valores creditados em conta de depósito ou de investimento 
mantida junto a instituição financeira, em relação aos quais o 
titular, pessoa jurídica, regularmente intimado, não comprove, 
mediante documentação hábil e idônea, a origem dos recursos 
utilizados nessas operações. ” 
 
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Sublinhar
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Lápis
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A situação mais comum é a existência de contas bancárias não 
contabilizadas, em nome da pessoa jurídica. Como não estão registrados, os 
valores de depósitos ou créditos nas respectivas contas dificilmente podem ter 
sua origem comprovada. Daí a presunção de omissão de receita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1- (FCC / Agente da DPE-SP – Contador / 2013) Em um teste para 
avaliar se há superavaliação, o Auditor deve 
a) conferir e inspecionar lançamentos em contas similares no livro razão. 
b) conferir a composição e o histórico dos lançamentos contábeis referentes ao 
registro inicial. 
c) partir do valor total do registro e conferir a soma dos registros intermediários. 
d) verificar a inclusão do valor total do registro inicial no registro final. 
e) partir do valor registrado no livro razão e comparar com o documento-suporte 
da transação. 
Resolução: 
Em suma, os testes de superavaliação são dirigidos principalmente para 
as contas de natureza devedoras (ativo e despesa), e conferir o valor registrado 
com a documentação que deu base para este registro, portanto, gabarito 
alternativa E. 
Gabarito: E 
 
2- (FCC / Agente da DPE-SP – Contador / 2013) A contagem de caixa 
e a comparação com o saldo final no livro razão, é exemplo de 
a) mecanismo de avaliação econômica de ativos. 
b) confronto dos ativos com os seus registros. 
c) teste de cumprimento de normas internas. 
d) controle de procedimentos de avaliação. 
e) mecanismo de avaliação de rotinas. 
Resolução: 
Contagem de caixa = procedimento aplicado na conta caixa, Ativo Circulante. 
Comparação saldo final contagem caixa x livro razão = verificação do registro, 
logo, o gabarito não poderia ser outro se não o “confronto dos ativos com os 
seus registros”. 
Gabarito: B 
 
3- (FCC / Analista Judiciário – Contabilidade TRE-SP / 2012) A Cia. 
Industrial Rio Branco, empresa estatal dependente, adquiriu uma máquina para 
utilização em suas atividades operacionais no primeiro dia útil do mês de janeiro 
de 2001 pelo valor de R$ 3.750.000,00, que foram pagas em três (3) parcelas 
4- Questões comentadas 
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iguais e sucessivas de R$ 1.250.000,00 nos meses de fevereiro, março e abril 
do mesmo ano-calendário. A vida útil da máquina foi estimada em 10 anos e 
não houve previsão de valor residual. A companhia começou a utilizar a máquina 
em suas atividades operacionais imediatamente após a aquisição e utiliza o 
método linear para a depreciação de seus ativos. Ao examinar os registros 
contábeis da depreciação da referida máquina, o auditor terceirizado verificou 
que, no ano calendário de 2011, haviam sido lançado despesas de depreciação 
no valor de R$ 125.000,00. Tendo em vista esse fato, em relação ao exercício 
de 2011, o auditor, agindo corretamente, 
a) concluiu que os lançamentos relativos à depreciação estavam corretos. 
b) solicitou o estorno parcial da despesa de depreciação para reduzi-la em R$ 
31.250,00. 
c) solicitou o estorno parcial da despesa de depreciação para reduzi-la em R$ 
62.500,00. 
d) solicitou o estorno parcial da despesa de depreciação para reduzi-la em R$ 
93.750,00. 
e) solicitou o estorno total da despesa de depreciação no exercício. 
Resolução: 
O enunciado da questão afirma que a vida útil da máquina é de 10 anos, 
sendo que a sua utilização começou junto com a sua aquisição (que foi em 
janeiro de 2001. 
Sendo assim, no exercício de 2011, a máquina já está totalmente 
depreciada, não sendo devido nenhum lançamento de despesa de depreciação, 
por isso é necessário que o auditor solicite a empresa que estorne todo este 
valor (R$ 125.000,00), o que torna o gabarito da questão a alternativa E. 
Vale ressaltar que a depreciação é dada a partir da data da utilização do 
bem, independentemente de quando foi efetuado o seu pagamento. 
Gabarito: E. 
 
4- (FCC / Auditor Fiscal Tributário Municipal SP / 2012) A empresa 
Control Service S.A. foi constituída em novembro de 2011. Como é uma 
empresa de altatecnologia imediatamente fechou dez contratos para 
pagamentos em três parcelas, com vencimento da primeira parcela para 30 de 
janeiro de 2012, no valor de R$ 24.000.000,00. Seus contratantes, com o 
objetivo de prestar contas a matriz, da utilização do orçamento previsto para 
2011 solicitaram que a empresa Control faturasse 100% das parcelas em 
dezembro de 2011. O cronograma da prestação dos serviços estava previsto 
para ser executado em 12 meses, a iniciar em 01 de janeiro de 2012. Dessa 
forma, para que o auditor externo valide as demonstrações financeiras de 2011, 
a empresa deverá registrar o fato a: 
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a) D Bancos / C Receita de Vendas R$ 24.000.000,00 
b) D Banco / C Ajustes Patrimoniais R$ 24.000.000,00 
c) D Bancos R$ 24.000.000,00 / C Receitas de Vendas R$ 1.000.000,00 e C 
Receitas de Vendas Diferidas R$ 23.000.000,00 
d) D Bancos / C Adiantamento de clientes 24.000.000,00 
e) D Bancos R$ 24.000.000,00 / C Receitas de Vendas R$ 8.000.000,00 e C 
Receitas de Vendas Diferidas R$ 16.000.000,00. 
Resolução: 
Antes de resolver esta questão, gostaria de salientar que o conteúdo abordado 
é de contabilidade (e não de auditoria), embora conste na prova classificado na 
parte de auditoria. 
Como a empresa solicitou que 100% das parcelas fossem faturadas em 
dezembro de 2011, ela realizou um adiantamento neste valor, no total de R$ 
24.000.000,00. 
O adiantamento de clientes será lançado na Control do seguinte modo: 
D - Bancos 24.000.000,00 
C - Adiantamento de clientes 24.000.000,00 
A receita deverá ser reconhecida pelo regime de competência, conforme os 
serviços sejam prestados (que, de acordo com o enunciado, é a partir de janeiro 
de 2012). Portanto, as demonstrações contábeis de 2011 devem estar conforme 
expostos acima, o que torna o gabarito da questão a alternativa D. 
Gabarito: D 
 
5- (FCC / Analista Judiciário – Contabilidade TRF 2ª / 2012) Na 
auditoria das contas de patrimônio líquido de uma empresa estruturada sob a 
forma de uma sociedade por ações, o profissional encarregado do trabalho 
obteve as seguintes informações sobre a constituição da reserva legal no 
exercício encerrado em 31-12-2011: 
Lucro líquido do exercício R$ 500.000,00 
Saldo da Reserva Legal em 31-12-2010 R$ 220.000,00 
Saldo da conta Capital Social (totalmente integralizado)R$ 1.200.000,00 
Saldo da conta Prejuízos Acumulados R$ 50.000,00 
Com base nessas informações, ao efetuar a conferência dos cálculos sobre o 
valor acrescido à reserva legal no exercício, o auditor constatou que o mesmo 
estava incorreto. Procedeu à recomendação da retificação do valor contabilizado 
para o valor correto que, em R$, era 
a) 20.000,00 
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b) 22.500,00 
c) 23.750,00 
d) 25.000,00 
e) 21.250,00 
Resolução: 
Quais são as regras para a Reserva Legal? 5% do Lucro Líquido do Exercício 
(LLE) e 20% do Capital Social (CS). Neste caso, 5% do LLE = 20mil e 20% do 
CS = 240mil. 
Simples né? Qual a pegadinha? Veja que como já tem 220mil de reserva legal, 
a empresa só poderá fazer mais 20mil de reserva legal. 
Gabarito: A 
 
6- (FCC / Analista Judiciário Contabilidade – TRT 6ª / 2012) No 
processo de auditoria do ativo imobilizado da empresa Cracatua S.A. o auditor 
evidenciou que havia uma perda de valor recuperável de R$ 100.000,00, na 
principal unidade de negócios da empresa. Considerando que a empresa, no ano 
anterior, já havia contabilizado R$ 150.000,00 como perda de valor recuperável 
na mesma unidade de negócios e que referido ativo possui reavaliação de R$ 
300.000,00, o lançamento para escrituração a ser recomendado pela auditoria 
é: 
a) D: Ativo Imobilizado; C: Receita com Valor Recuperável 
b) D: Despesa – Perda de Valor Recuperável; C: Ativo Imobilizado – Perda de 
Valor Recuperável 
c) D: Ativo Imobilizado – Perda de Valor Recuperável; C: Receita com Valor 
Recuperável 
d) D: Patrimônio Líquido – Reserva de Reavaliação – Perda de Valor Recuperável 
Ativo Imobilizado; C: Ativo Imobilizado – Reavaliação – Perda de Valor 
Recuperável 
e) D: Ativo Imobilizado – Reavaliação – Perda de Valor Recuperáveis; C: 
Patrimônio Líquido – Reserva de Reavaliação – Perda de Valor Recuperável 
Resolução: 
Conhecimento mais contábil do que de auditoria. Vamos lá: 
“CPC 01. 
60. A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida 
imediatamente na demonstração do resultado, a menos que o ativo tenha 
sido reavaliado. Qualquer desvalorização de ativo reavaliado deve ser 
tratada como diminuição do saldo da reavaliação. 
Ou seja: 
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(...) 
Lançamento para perda por desvalorização de ativo reavaliado: 
D - Reserva de Reavaliação (Patrimônio Líquido) 
C - Perda de Valor Recuperável (Ativo Imobilizado)” 
Gabarito: D 
 
7- (FCC / Auditor Infraero / 2011) Nos procedimentos de auditoria 
independente da Cia. ABC foram constatadas as seguintes incorreções pelo 
auditor: 
I. O saldo da conta Bancos C/Movimento estava superior em R$ 2.250,00 ao 
saldo do extrato bancário em virtude do não registro contábil de despesas de 
juros nesse montante cobradas pela instituição financeira. 
II. Na conta de Estoques, não deram baixa do custo de mercadorias vendidas 
decorrentes de uma venda, esta contabilizada corretamente, de R$ 120.000,00, 
cujo lucro bruto correspondeu a 9/10 desse valor. 
III. Na conta de Duplicatas a Receber, constava uma duplicata de R$ 8.000,00, 
que já tinha sido recebida pela companhia. 
IV. Na conta de Imposto de Renda a Recolher estava contabilizado um valor de 
R$ 10.000,00, quando, na realidade, o valor correto seria R$ 9.500,00, já que 
o contador da companhia não tinha considerado um incentivo fiscal de dedução 
do imposto. 
Em consequência desses erros, o auditor concluiu que o lucro contábil da 
companhia estava superestimado na importância equivalente, em R$, a 
a) 14.450,00. 
b) 13.750,00. 
c) 12.850,00. 
d) 6.450,00. 
e) 5.750,00. 
Resolução: 
Item I: despesa 2250 (-) 
Item II: cmv 12000 (-) 
Item III: não envolve conta do resultado 
Item IV: IR 500 (+) 
Portanto, 500 – 2250 – 120000 = -13750. 
Gabarito: B 
 
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8- (FCC / TécnicoSuperior em Análise Contábil PGE RJ / 2009) O 
auditor, ao avaliar as provisões para processos judiciais decorrentes de ações 
trabalhistas existentes contra a empresa, constatou que foi efetuada 
classificação errônea de dois processos. Ao invés de os processos terem sido 
considerados como possíveis de perda foram classificados como remoto. Nesse 
caso, 
a) tanto a provisão no passivo, quanto à provisão no resultado estão 
subavaliadas. 
b) a provisão no passivo está superavaliada e a provisão no resultado está 
subavaliada. 
c) tanto a provisão no passivo, quanto à provisão no resultado estão 
superavaliadas. 
d) a provisão está correta, por não serem base para a provisão os processos 
considerados possíveis de perda. 
e) a provisão no passivo está subavaliada e a provisão no resultado está 
superavaliada. 
Resolução: 
Quando se classifica como remoto, a empresa não precisa fazer a provisão, mas 
quando se classifica como possíveis, precisa. Portanto, as contas do passivo (e 
resultado) estão subavaliadas. 
Gabarito: A 
 
9- (FCC / Agente Fiscal de Rendas SP / 2009) O auditor externo está 
realizando auditoria em uma empresa do setor industrial, na área de ativo 
imobilizado. Ao analisar os parâmetros do sistema de cálculo da depreciação da 
conta Móveis e Utensílios do Escritório Administrativo, constata que a taxa de 
depreciação, que deveria ser de 5% ao ano, foi cadastrada como 10% ao ano. 
Dessa forma, o auditor pode concluir que: 
a) a conta de Estoque de Produtos Acabados, no período, está subavaliada. 
b) a conta de Depreciação Acumulada, no período, está subavaliada. 
c) a Despesa de Depreciação, no período, está superavaliada. 
d) a Depreciação Acumulada está com o saldo acumulado correto. 
e) o Custo das Mercadorias Vendidas está superavaliado. 
Resolução: 
Depreciou mais do que o podia, logo, está superavaliada. 
Gabarito: C 
 
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10- (FCC / Analista Judiciário Auditor – TJ PI / 2009) Pode ocorrer saldo 
credor das disponibilidades de uma pessoa jurídica se 
a) o volume de compras for maior que o volume de vendas à vista. 
b) ocorreu omissão de registro de vendas já recebidas. 
c) o volume de compras for maior que o volume de vendas a prazo. 
d) as receitas de vendas forem menores do que o custo das mercadorias ou 
produtos vendidos. 
e) ocorreu omissão do registro de vendas ainda não recebidas. 
Resolução: 
Conforme princípio da competência, as demonstrações contábeis não têm erro 
com eventual “falha de caixa” ou dessincronizarão entre vendas e compras 
(receitas e despesas). Para a conta de natureza devedora estar com saldo 
credor, quer dizer que foi lançado a parte da conta credora (despesa) mas não 
na conta devedora (disponibilidades), logo, seria omissão de vendas recebidas. 
Gabarito: B 
 
11- (FCC / Analista Judiciário Auditor – TJ PI / 2009) Um auditor 
constatou, no decurso de seus trabalhos, que várias obrigações com terceiros 
da companhia auditada já tinham sido quitadas, mas seu valor ainda constava 
do balanço patrimonial da entidade. Esse tipo de erro ou fraude é denominado 
a) Passivo a descoberto. 
b) Ativo Oculto. 
c) Passivo Real. 
d) Ativo Nominal. 
e) Passivo Fictício. 
Resolução: 
Quando o livro contábil tem algo que de fato não existe, é o caso do “fictício”. 
Quando o livro contábil NÃO TEM algo que de fato existe, é o caso do “oculto”. 
Vejamos as seguintes definições: 
1 – Ativo Fictício: Bens e direitos que somente existem nos registros contábeis, 
mas de fato não constam no patrimônio da empresa. 
2 – Passivo Fictício: Obrigações que somente constam nas demonstrações, mas 
de fato não existem (ou já foram liquidadas). 
3 – Ativo Oculto: Bens e direito que existem de fatos, mas não possuem registro 
nos documentos contábeis. 
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4 – Passivo Oculto: São obrigações que existem, mas não estão contabilizadas 
nas demonstrações. 
Quando falamos em Oculto, estamos falando de algo que existe de fato, mas 
não tem registro contábil. 
Veja que quando se fala em Fictício, estamos falando em algo que NÃO existe 
de fato, mas tem registro, que é o caso do enunciado, chegando na alternativa 
E, gabarito da questão. 
Gabarito: E. 
 
12- (FCC / Auditor TCE SP / 2008) A empresa Avançada S.A. contratou 
empréstimo no exterior em banco que atende a sua matriz. O valor do 
empréstimo foi de US$ 1.000.000,00, sendo os recursos liberados em 01-10-
2007, data em que foi feita a conversão para reais. Naquele momento, o US$, 
em relação ao R$, estava cotado em R$ 1,76. Em 30-10-2007, a cotação era de 
R$ 1,70 e a empresa não registrou a variação cambial, alegando atender ao 
princípio do conservadorismo. Com relação a esse procedimento, é correto 
afirmar que 
a) o saldo da conta variação monetária ativa está subavaliado. 
b) o saldo da conta de empréstimos está superavaliado. 
c) a empresa está correta atendendo ao princípio do conservadorismo. 
d) o resultado do período está menor do que o que deveria. 
e) não há efeito na demonstração, visto que os valores são registrados em reais. 
Resolução: 
Como não foi feita a reavaliação da conta empréstimo para menos (já que o 
câmbio variou de 1,76 para 1,70), a conta empréstimos está SUPERavaliada 
(maior do que deveria estar). 
Gabarito: B 
 
13- (FCC / Analista Tecnico de controle externo – Obras Públicas TCE 
AM / 2008) O auditor externo ao realizar procedimento de conferência dos 
valores de depreciação, calculados sobre o imobilizado da empresa, constata 
que o cálculo estava incorreto, tendo sido utilizado taxa menor do que a 
permitida. Nesse caso, o saldo da conta de 
a) Imobilizado está subavaliado. 
b) Custo das Mercadorias Vendidas está superavaliado. 
c) Estoques de Produtos Acabados está superavaliado. 
d) Depreciação Acumulada está subavaliado. 
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e) Despesa de Depreciação está superavaliado. 
Resolução: 
Se depreciou MENOS do que permitia, o resultado ficou MAIOR assim como a 
conta Ativo Imobilizado (contas superavaliadas). Logo, a conta depreciação 
acumulada está subavaliada (deveria estar maior, já que seria maior a 
depreciação). 
Gabarito: D 
 
14- (FCC / Agente Fiscal De Rendas SP / 2006) O auditor, ao inspecionar 
a conta corrente que a companhia auditada mantinha junto ao Banco União S/A, 
verificou que o valor constante no extrato bancário e o saldo da respectiva conta 
no livro Razão eram divergentes. Aprofundando seu exame, constatou: 
I. Dois cheques emitidos pela entidade, no valor total de R$ 2.500,00, não 
haviam sido descontados junto à instituição financeira. 
II. O banco havia cobrado taxas e comissões sobreseus serviços no valor de R$ 
980,00, fatos não contabilizados na entidade. 
III. O banco devolveu uma duplicata descontada de emissão da companhia no 
valor de R$ 3.050,00, em virtude de não-pagamento, fato não contabilizado na 
entidade. 
IV. O banco cobrou juros de R$ 2.020,00 sobre um empréstimo à companhia, 
ainda não-quitado, sendo que esta não o contabilizou desrespeitando, portanto, 
o princípio da competência. 
Se o extrato bancário, antes da reconciliação, indicava um saldo credor de R$ 
3.200,00, o saldo devedor da conta corrente no livro Razão, antes da 
reconciliação, correspondia, em reais, a 
a) 8.200,00 
b) 6.750,00 
c) 6.050,00 
d) 3.750,00 
e) 700,00 
Resolução: 
Trata-se de uma atividade de conciliação bancária. Vamos aos efeitos item a 
item: 
Item I – Livro razão (-2500 em relação ao banco) 
Item II – Banco (-980 em relação ao livro razão) 
Item III – Banco (-3050 em relação ao livro razão) 
Item IV – Banco (-2020 em relação ao livro razão) 
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Como a pergunta é sobre o Livro Razão, precisamos somar os items II, III, IV 
e diminuir o item I: R$ 3200 – 2500 + 980 + 3050 + 2020 = 6750. 
Gabarito: B 
 
15- (FCC / Agente Fiscal De Rendas SP / 2006) Uma auditoria 
independente efetuada na Cia. Gomes Carvalho constatou: 
I. Uma máquina que sofreu um acréscimo patrimonial de R$ 50.000,00, em 
função de uma reavaliação aprovada pela assembleia geral, foi depreciada em 
10% no final do exercício, sem que fosse efetuada a correspondente baixa na 
reserva de reavaliação contra a conta de Lucros Acumulados. 
II. Uma aplicação financeira de R$ 100.000,00 em um CDB de 90 dias, com 
vencimento em 30 de janeiro do ano-calendário seguinte, cujo rendimento 
prefixado era de R$ 4.500,00, não tivera parte dessa receita apropriada no 
exercício, em desacordo com o princípio da competência. 
III. Uma venda à vista efetuada nos últimos dias do ano no valor de R$ 
25.000,00, com custo de mercadoria vendida de R$ 15.000,00, não havia sido 
contabilizada, sendo que os impostos e contribuições sobre o lucro da 
companhia são cobrados à alíquota de 30%. 
No balanço patrimonial da companhia, que adota o sistema de inventário 
permanente, em decorrência dos ajustes feitos pela auditoria, houve um 
aumento do 
a) Resultado do Exercício em R$ 4.500,00. 
b) Ativo Circulante em R$ 13.000,00. 
c) Ativo Circulante em R$ 8.500,00. 
d) Passivo Circulante em R$ 7.000,00. 
e) Resultado do Exercício em R$ 13.500,00. 
Resolução: 
O imóvel foi reavaliado, aumentou seu valor em 50.000, mas o contador 
esqueceu de depreciar esse "extra" pela taxa de 10% ao ano. 
I) D: Lucros Acumulados / C: Reserva de Reavaliação 5.000 
 
O auditor está auditando algum período de 30/12/X1. Se o rendimento é de 90 
dias e vai até 30/01/X2, então é porque já se passaram 2 meses, devendo ser 
contabilizado tais meses (princ. da competência): 
II) D: BCM / C: Juros Ativos 3.000 
 
Contabilizando as vendas e o CVM: 
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III) D: CMV / C: Mercadorias 15.000 
D: Caixa / C: Vendas 25.000 
 
No resultado (DRE) teremos: LL = (25.000 - 15.000) x 0,7 = 7.000 
Agora é só analisar as alternativas. 
A "B" está correta porque temos as seguintes alterações no AC baseado nos 
lançamentos acima: 
AC = +3.000 (BCM) + 25.000 (Caixa) - 15.000 (Mercadorias) = 13.000 
Gabarito: B 
 
16- (FCC / Agente Fiscal de Rendas SP / 2006) Na auditoria da 
Demonstração de Resultado do Exercício de uma companhia, foi constatado pelo 
auditor: 
I. Um prêmio de seguro pago no dia 1o de julho do exercício, no valor de R$ 
84.000,00, com vigência de dois anos, a partir dessa data, foi lançado 
integralmente como despesa. 
II. Duplicatas aceitas por uma empresa cliente no valor de R$ 30.000,00, com 
pagamento atrasado em mais de dez meses, sem perspectiva nenhuma de 
recebimento, que estão classificadas no ativo circulante da companhia auditada. 
III. A depreciação de um imóvel da companhia adquirido por R$ 500.000,00, 
com vida útil estimada de 25 anos, não tinha sido contabilizada. 
Em função dos ajustes corretamente efetuados pelo auditor, o resultado do 
exercício 
a) aumentou em R$ 13.000,00. 
b) aumentou em R$ 3.000,00. 
c) ficou inalterado. 
d) diminuiu em R$ 9.000,00. 
e) diminuiu em R$ 29.000,00. 
Resolução: 
Item I – Reverter despesa: 3/4 x 84mil = +63mil 
Item II – Despesa (PDD) = -30mil 
Item III – Despesa (depreciação) = -20mil 
Ajustando a DRE, teremos +63 – 30 – 20 = +13mil, alternativa A. 
Gabarito: A 
 
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17- (FCC /Auditor Fiscal BA / 2004) Há diversos pressupostos legais de 
sonegação de receita pelo desvio, por uma entidade, de recursos por omissão 
de receitas tributáveis, que se exteriorizam quando a infratora necessita aplicar 
parcelas dos recursos, assim desviados, por exigências do giro dos seus próprios 
negócios. Passa a existir, nessas condições, dois caixas: um oficial, no qual 
circulam valores correspondentes às operações regulares, contabilizadas, 
portanto, e outro que compreende os valores sonegados, vulgarmente 
denominado "caixa dois", mesmo que inexista controle extracontábil para este. 
Cabe ao Auditor Fiscal, no exercício da fiscalização de uma empresa, detectar a 
exteriorização de tais irregularidades, dentre as quais destacam-se as 
denominadas: 
I. Estouro de Caixa dissimulado; 
II. Simulação de Suprimentos de Caixa; 
III. Despesas Pagas Não Contabilizadas; 
IV. Passivo Fictício; 
V. Ativos Não Contabilizados. 
Como pode ser percebido, todas essas irregularidades decorrem de insuficiência 
de saldo de caixa para atender desembolsos, efetivamente ocorridos, sem que 
esteja esclarecida a origem do numerário que lhes deu suporte. 
Tais situações exigem que o Auditor Fiscal intime a empresa sob fiscalização 
para que comprove a origem do numerário utilizado em tais aplicações. Caso o 
contribuinte não logre atendê-la, indicando os recursos já tributados, isentos ou 
tributados exclusivamente na fonte, que dêem suporte a tais ocorrências, será 
autuado por sonegação de receita. 
Atenção: Cada uma das alternativas a seguir indica sinais que permitem 
identificar uma dessas irregularidades. Assinale a qual dos incisos o sinal se 
prestaria. 
Empréstimos recorrentes em conta-corrente específica com saldo crescentes: 
a) estouro de caixa dissimulado. 
b) passivo fictício. 
c) despesas pagas não contabilizadas. 
d) simulação de suprimentos de caixa. 
e) ativo não contabilizados. 
Resolução: 
Empréstimos recorrentes em conta-corrente específica com saldos crescentes 
significa que a empresa vem utilizando uma conta específica de empréstimos

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