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Capítulo 19380 Portanto v máx ocorre quando F el = P. k · x = m · g Sendo: k = 5,0 · 102 N/m, m = 10 kg e g = 10 m/s2, vem: 5,0 · 102 · x = 10 · 10 x = 0,20 m b) Vamos adotar como plano de referência, para medida da energia potencial gravitacional, o plano horizontal que passa pelo ponto em que a velocidade do bloco é máxima. v 0 = 0(1) (3) h = 3,1 m x = 0,20 m plano horizontal de referência v máx A A Figura g. Nessas condições, a energia potencial gravita- cional inicial do bloco, mg(h + x), transfor- ma-se em energia potencial elástica da mola, kx2 2 , e em energia cinética do bloco, m · v2 máx 2 : mg(h + x) = kx 2 2 + m · v2 máx 2 Sendo m = 10 kg, g = 10 m/s2, h = 3,1 m, x = 0,20 m e k = 5,0 · 102 N/m, vem: 10 · 10 · (3,1 + 0,20) = = 5,0 · 102 · (0,20)2 2 + 10 · v2 máx 2 v máx = 8,0 m/s c) Cálculo da máxima deformação da mola. Ela ocorre no instante em que o bloco parar (posição 5) em que v A = 0. v 0 = 0 v A = 0 (1) (5) h = 3,1 m y plano horizontal de referência A A Figura h. 47. O bloco A, de massa m = 10 kg, é abandonado em repouso da posição indicada na figura a. Figura a. (1) 3,1 m A Sendo a constante elástica da mola k igual a 5,0 · 102 N/m e g = 10 m/s2, determine: a) a deformação que a mola sofre quando o bloco A atinge sua máxima velocidade; b) a máxima velocidade do bloco A; c) a máxima deformação da mola. Despreze as perdas de energia mecânica. Resolução: a) Abandonando o bloco, ele ficará sob ação de seu peso P , somente até encontrar a mola (fig. b). A partir desse instante, além de P , passa a agir no bloco a força elástica F el , cuja intensidade aumenta com a deformação da mola (fig. c). Enquanto P > F el , o movimento do bloco é acelerado, atingindo a velocidade máxima quando F el = P (fig. d). A partir desse instante, P < F el e o movimento do bloco passa a ser retardado (fig. e), até que sua velocidade se anule. P (1) Figura b. P > F el movimento acelerado (2) P F el Figura c. F el > P deformação máxima v = 0(5) P F el Figura f. F el = P v máx (3) P F el Figura d. F el > P movimento retardado (4) P F el Figura e. il U St r A ç õ ES : zA Pt Energia e potência 381 Entre as posições 1 e 5 aplicamos o Princípio da Conservação da Energia Mecânica: E M 1 = E M 5 m · g · h 1 + mv 1 2 2 = m · g · h 5 + mv 5 2 2 + kx2 2 Sendo v 1 = 0, h 5 = 0, v 5 = 0, x = y (ver figura) e h 1 = h + y, vem: m · g · (h + y) + 0 = 0 + 0 + ky2 2 m = 10 kg; g = 10 m/s2; k = 5,0 · 102 N/m 10 · 10(3,1 + y) = 5,0 · 102 · y2 2 3,1 + y = 2,5y2 ⇒ 2,5y2 – y – 3,1 = 0 ⇒ ⇒ 25y2 – 10y – 31 = 0 ⇒ ⇒ y = x máx ≅ 1,33 m 48. O bloco de massa m = 8,0 kg é abandonado em repouso da posição indicada na figura. A constan- te elástica da mola é k = 2,0 · 102 N/m. Adote g = 10 m/s2 e despreze as perdas de energia mecânica. 1,6 m Determine: a) a máxima velocidade que o bloco atinge; b) a máxima deformação que a mola sofre. 49. Um pequeno bloco de massa m = 5,0 kg é proje- tado para cima, da posição O, por uma mola ideal comprimida de x = 0,50 m. Determine o mínimo valor da constante elástica k da mola, que per- mitirá ao bloco um contato permanente com a guia OABCD, ao longo da qual desliza sem atrito. Considere g = 10 m/s2, ℓ = 3,0 m e R = 1,0 m. B R ℓ C D A O m Resolu•‹o: B R ℓ C D plano horizontal de referência A O v B Não existe atrito, a mola é ideal e, desprezando qualquer outra força dissipativa, podemos admi- tir que o sistema seja conservativo. O ponto crítico da trajetória é o ponto B. Adotando o plano horizontal de referência que passa por O, concluímos que a energia potencial elástica da mola em O, kx 2 2 , é transformada em energia poten- cial gravitacional e energia cinética do bloco, em B, respectivamente: mg(ℓ + R) e m · v B 2 2 . Assim, temos: kx 2 2 = mg(ℓ + R) + m · v B 2 2 . Observe que o mínimo valor de k corresponde a v B mínimo. Sabemos que o mínimo valor da veloci- dade v B , para que o bloco consiga efetuar a curva, é igual a Rg. Portanto: k mín · x2 2 = mg(ℓ + R) + m · (v B mín )2 2 k mín · x2 2 = mg(ℓ + R) + m · Rg 2 2 k mín · x2 2 = mg(ℓ + R) + m · g · R 2 k mín · x2 2 = mg ℓ + 3R 2 k mín = mg(2ℓ + 3R) x2 Sendo m = 5,0 kg, g = 10 m/s2, ℓ = 3,0 m, R = 1,0 m e x = 0,50 m, vem: k mín = 5,0 · 10(2 · 3,0 + 3 · 1,0) (0,50)2 k mín = 1,8 · 103 N/m 50. No esquema, ABCDE é um trilho liso cujo trecho BCD tem a forma de uma semicircunferência de raio R = 3,6 m. Um bloco de massa m = 4,0 kg é colocado sobre uma mola ideal de constante elástica k = 2,0 · 104 N/m, comprimida na posição A. Soltando-se o sistema, o bloco é empurrado pela mola e começa a subir. Sabendo il U St r A ç õ ES : zA Pt Capítulo 19382 que g = 10 m/s2, calcule a mínima compressão que a mola deve ter, na posição A, de modo que o bloco deslize por todo o trecho ABCDE sem perder contato com o trilho. C R D E B A 4,6 m 51. Um anel de massa 1,2 kg desliza sem atrito ao longo de uma guia vertical AB. A mola ideal liga- da no anel tem comprimento de 0,20 m, quando não deformada, e sua constante elástica é de 48 N/m. Abandonando-se o anel em repouso na posição A, determine sua velocidade na posição B, após descer 0,30 m. Considere g = 10 m/s2. plano horizontal de referência A C B 0,40 m 0 ,3 0 m 52. Um bloco de massa m, ligado a uma mola presa a uma parede, oscila em torno de O, entre as posições A e B, sobre uma superfície sem atrito, como mostra a figura a. x (m)+0,400 OB A –0,40 Figura a. Sendo k = 2,0 · 102 N/m a constante elástica da mola, construa os gráficos: a) da energia potencial elástica E P em função da deformação x; b) da energia mecânica E M em função de x; c) da energia cinética E C em função de x. Resolu•‹o: a) A energia potencial elástica é dada por E P = kx 2 2 . Nessas condições, o gráfico de E P em função de x é um arco de parábola, com a concavidade voltada para cima e passando pela origem. il U St r A ç õ ES : zA Pt ponto O: x = 0 ⇒ E PO = 0 ponto A: x = +0,40 m E PA = kx 2 2 = 2,0 · 10 2 · (0,40)2 2 ⇒ E PA = 16 J ponto B: x = –0,40 m ⇒ E PB = 16 J +0,400 x (m) E P (J) 16 –0,40 Figura b. b) A energia mecânica permanece constante. Nos pontos A e B, a energia potencial elástica é igual a 16 J e, nesses pontos, como a velocida- de do bloco é nula, a energia cinética é nula. Assim, a energia mecânica é constante e igual a 16 J. Temos, então, o gráfico da figura c. +0,400 x (m) E M (J) 16 –0,40 Figura c. c) Sendo E M = E C + E P , vem: E C = E M – E P e E C = 16 – kx 2 2 . Nessas condições, o gráfico de E C em função de x é, também, um arco de parábola, mas com concavidade voltada para baixo: ponto O: E PO = 0; E CO = 16 J ponto A: E PA = 16 J; E CA = 0 ponto B: E PB = 16 J; E CB = 0 +0,400 x (m) E C (J) 16 –0,40 Figura d.