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Direito Constitucional 
Direitos Individuais e Coletivos – Art. 5º e incisos. 
ALTA IMPORTÂNCIA! 
Atenção as garantias penais e aos remédios 
constitucionais. 
Fazem parte dos direitos fundamentais e não 
podem ser alterados por emenda constitucional, 
somente com uma nova Constituição, pois são 
cláusulas pétreas. 
Qual é a finalidade dos Direitos Individuais e 
Coletivos? 
É restringir a ação do Estado sobre o indivíduo. 
- liberdade negativa, valor principal é a liberdade, 
sendo a 1 geração, da Revolução Francesa. 
O que vale são os princípios que estão na 
Constituição. 
Características: universalidade, historicidade, 
indivisibilidade, inalienabilidade, 
imprescritibilidade, irrenunciabilidade, 
complementariedade, concorrência, efetividade, 
proibição de retrocesso. 
Um direito não exclui o outro. 
Teoria dos limites dos limites: a lei pode impor 
restrições aos direitos fundamentais? Sim, a fim 
de respaldar o núcleo essencial dos Direitos 
Fundamentais, do artigo 5º caput. 
Direito Fundamental não é absoluto é uma 
característica e existe a possibilidade de impor 
restrições a eles. 
Como no caso de situações excepcionais, como 
por exemplo: estado de sitio e estado de defesa. 
Estado de sitio é mais grave do que estado de 
defesa, pois sitiar/cercar um cidade é + grave do 
que defender uma cidade. 
Eles podem ser mitigados, cercear alguns direitos 
fundamentais. 
Art. 5º Caput 
Enumera 5 princípios fundamentais: vida, 
liberdade, igualdade, segurança e propriedade, 
chamados de núcleos essenciais dos Direitos 
Fundamentais. 
- Qualquer pessoa que se encontre em território 
nacional será titular de direitos fundamentais, 
sendo de caráter permanente ou temporário 
(turista). EX. mesmo a pessoa estando ilegal no 
território ela terá a proteção de seus direitos 
fundamentais. 
Direito a vida devemos realizar duas leituras: 
sendo o direito de continuar vivo e o direito de ter 
uma vida digna, e analisamos que até o direito à 
vida não é absoluto, pois há exceção do art. 5º, 
inciso XLVII com a pena de morte em caso de 
guerra externa declarada pelo Presidente da 
República. 
Pessoas Jurídicas e o Estado, no que couber 
também poderão ter Direitos Fundamentais. 
Análise dos Incisos. 
I – igualdade (formal), princípio da isonomia, 
homens e mulheres são iguais em direitos em 
obrigações, perante A LEI. 
É uma igualdade perante a lei, pois pode haver a 
desigualdade em outros aspectos. 
Tenta-se diminuir a desigualdade, como nos 
casos de cotas étnicas. 
II – Legalidade. 
A lei vale para todos, se ela diz que eu tenho que 
fazer algo, eu tenho que fazer. Agora se ela for 
omissa, e não diz, eu não tenho que fazer. 
Para o particular: se não proíbe é porque é 
permitido. 
Para o poder público: só pode fazer algo se a lei 
trazer. 
III – Vedação a tortura (física, mental e moral) 
e tratamento degradante e desumano. 
É uma restrição ao poder Estatal. 
IV – Liberdade de Expressão e Pensamento. 
- é vedado o anonimato. 
- a denúncia anônima não pode ser a causa 
única para a persecução estatal, pode denunciar 
anonimamente, mas este não pode ser a única 
forma para condenar ou processar. 
- pode expor de forma livre o pensamento, mas 
de forma responsável. 
V – Direito de Resposta. 
- Propaga algo e a pessoa que sofreu a ofensa 
tem o direito de resposta proporcional ao agravo 
sofrido, bem como direito a indenização. 
EX. a TV noticia algo falso sobre mim, tenho 
direito de pedir para que ela desminta o caso na 
TV, realizando o desagravo, bem como posso 
pedir a indenização. 
Liberdade Religiosa e Filosófica 
VI – garante o estado laico, independe sua 
religião, ela deve ser respeitada. 
VII – proteção de assistência religiosa nas 
entidades civis e militares de internação coletiva, 
ex. matar carneiros para o culto religioso. 
VIII – Escusa de Consciência 
- Posso haver a escusa de consciência se eu 
cumprir um serviço alternativo. 
- Invocar a escusa e recusar-se a prestação 
alternativa, terá a suspensão dos direitos 
políticos. Ex. pessoa pacifista, será dispensado 
do serviços militares. 
IX – Liberdade de Expressão e Vedação a 
Censura ou Licença 
Censura: controle prévio sobre matérias a serem 
publicadas; 
Licença: autorização para divulgação de 
conteúdo; 
Ainda que tenha camuflado o Estado pelas vias 
jurisdicionais, ou seja, legalmente, ele não pode 
censurar. 
Ex. um livro será lançado e o mesmo fala mal 
sobre o Brasil, o Estado entre pedindo uma 
liminar para que não haja a publicação deste livro 
e o juiz concede, obtendo então uma decisão 
judicial não aprovando o lançamento deste livro, 
isso é um caso típico de censura, não podendo 
ocorrer, mesmo que haja determinação judicial. 
X – Inviolabilidade de Honra, Imagem e a Vida 
Privada 
A indenização estará ligada ao grau da violação 
deste direito. 
XI – Inviolabilidade Domiciliar 
A casa é inviolável (casa no sentido amplo, um 
escritório por ex. pode ser caracterizado como 
casa), salvo em flagrante delito, desastre ou para 
prestar socorro (pode entrar mesmo a noite), ou, 
durante o dia por determinação judicial. 
XII – Inviolabilidade das Correspondências, 
Dados etc.... 
Não posso abrir cartas, acessar dados pessoais, 
dentre outros, salvo se tiver autorização judicial, 
desde que ajude na investigação ou na instrução 
processual. 
XIII – Direito de Escolher a Profissão 
É livre, salvo se a lei restringir, ex. OAB para 
exercer advocacia. 
Restrições ao exercício do trabalho é a exceção 
e não a regra, pois é livre tal direito, salvo nos 
casos que a lei restringir. 
XIV – Direito a Informação e Sigilo da Fonte 
Não confundir com anonimato; 
Pois o jornalista será responsabilizado pela 
matéria que está divulgando se esta causar 
prejuízos a alguém, mas a fonte que ele obteve a 
informação não. 
XV – Direito de Ir e Vir 
Livre locomoção no território nacional em 
TEMPOS DE PAZ. 
Em tempos de guerra não, em qualquer momento 
também não, então tem que tomar cuidado pois 
sempre cobram em questões, é somente em 
tempos de paz. 
XVI – Direito de Reunião 
Reunião não é necessário a autorização do 
Estado, mas a comunicação sobre ela é 
obrigatória. 
Requisitos: reunião pacífica, sem armas, sem 
frustrar reunião anterior indicada ao mesmo 
espaço e comunicação, esses requisitos são 
cumulativos. 
A reunião é em caráter temporário. 
Direito de Associação 
A associação é manter contato constante com os 
associados, tem caráter definitivo. 
XVII – Associação deve ter fins lícitos e não pode 
externar grupos paramilitares. 
XVIII – associação independe de autorização do 
Estado e não pode ter a interferência Estatal nas 
associações. 
XIX – a suspensão e dissolução de atividades 
associativas. 
Para dissolver: somente com decisão transitada 
em julgado. 
Para suspender: qualquer decisão judicial, como 
uma liminar. 
Requisitos para reconhecimento de associação: 
pluralidade de pessoas, estabilidade, ato de 
vontade. 
Reunião é um ato transitório. 
Direito de Permanecer Associado e ser 
Representado 
XX – ninguém será compelido a associar-se ou 
permanecer associado; 
XXI – as entidades podem representar os filiados 
se estes autorizarem. 
Representação: é uma autorização expressa; 
Substituição: não precisa de autorização 
expressa, ex. MP. 
Direito de Propriedade 
XXII – direito de propriedade; 
XXIII – a propriedade atenderá a sua função 
social; 
Propriedade: atributos do GRUD, não é absoluto; 
Função Social: utilização da propriedade de 
acordo com os objetivos sociais pré-
determinados pelo estado, como por exemplo a 
utilização da terra. 
XXIV – Desapropriação Ordinária 
Definitiva e compulsória para o poder Público; 
Deve haver: 
1- Necessidade 
2- Utilidade Pública 
3- Interesse Social 
O direito coletivo se sobrepõe ao individual. 
- Ressarcimento é em direito da desapropriação 
ordinária e deve ser previa, justa e em dinheiro. 
Desapropriação extraordinária:nestes casos a 
indenização não é paga em dinheiro. 
XXV – Requisição Administrativa da 
Propriedade 
Indenização só será possível se houver dano 
posterior. 
Essa requisição é compulsória ao particular, e 
deve haver perigo iminente. 
Ex. esta acontecendo uma enchente na cidade e 
o hospital está totalmente alagado e não 
consegue prestar atendimento as pessoas, mas 
em um determinado ponto alto da cidade uma 
fazenda não foi alagada, então a administração 
pública requisitará o dono do imóvel para poder 
atender as pessoas, e se houver danos 
posteriores, o Estado pagará esta indenização. 
XXVI – Proteção a Pequena Propriedade Rural 
Pode ser protegida e deve ser trabalhada pela 
família e o débito deve ser originário da atividade 
produtiva. 
XXVII – Propriedade Intelectual 
Posso transmitir aos herdeiros pelo tempo que a 
lei fixar. 
XXVIII – Medidas Assecuratórias a 
propriedade Intelectual 
Intelectual é dos autores; 
- tudo aquilo que foi produzido pelo raciocínio/ 
conhecimento da pessoa, existe a possibilidade 
de propriedade intelectual coletiva, como em 
livros feitos por vários autores; 
- inclusive nas atividades desportivas, ex: 
narrador de futebol tem um bordão; 
- não é só escrita, pode ser imagem, voz; 
- tenho direito de fiscalizar como está sendo 
aproveitado economicamente; 
- este dura enquanto o autor viver; 
XXIX – Direito a Propriedade Industrial 
Diz respeito a marcas, nomes de empresa etc.... 
- privilégio de patente é temporário de acordo 
com a sua natureza. 
Ex. eu descubro um medicamente que cura a 
AIDS, neste caso tem um interesse público e 
social/coletivo, então depois de um tempo torna-
se domínio público. 
XXXI – Sucessão de Bens 
Estrangeiro tem direitos e deveres, e pode 
adquirir propriedade/bens no Brasil, e caso este 
venha a falecer, usarei a lei brasileira para 
transferir os bens aos herdeiros, salvo se a lei 
estrangeira for + benéfica para os herdeiros eu 
aplicarei ela. 
XXXII – Direito do Consumidor 
Dever do estado abranger/proteger os 
consumidores. 
Direito a Informação Mantidas por órgãos 
Públicos 
XXXIII – quando o sigilo for imprescindível para a 
segurança da sociedade e do Estado, não terá 
direito a informação. 
XXXIV – Direito de Petição e Obtenção de 
certidões, sem a necessidade de taxas. 
Se preencherem os requisitos 
Direito de petição se for sobre defesa de direito 
individual meu, ilegalidade ou abuso de poder 
público, e certidões em situações de interesse 
pessoal. 
XXXV – Inafastabilidade do Judiciário 
Resguarda o direito de ação não só em relação a 
lesão ao direito tutelado, como também na sua 
ameaça. Princípio da inafastabilidade de 
Jurisdição, não se pode afastar o judiciário. 
XXXVI – Irretroatividade Legal 
A lei não prejudicará o direito adquirido, ato 
jurídico perfeito e a coisa julgada; 
XXXVII – Juiz Natural 
Não haverá juízo ou tribunal de exceção; 
Regras de competência para julgamento (dentro 
e fora do judiciário) Juízo de exceção: criado de 
forma deliberada para julgar crime em especifico. 
Essa escolha é vedada. 
Legalidade e Irretroatividade Penal 
XXXIX – não há crime sem lei anterior que o 
define, nem pena sem prévia cominação legal 
(sem exceção); 
XL – a lei penal não retroagirá, salvo para 
beneficiar o réu (com exceção); 
Crimes Inafiançáveis e/ou Imprescritíveis 
Art.: XLII, XLIII, XLIV – 
Inafiançáveis: racismo, tortura, tráfico de 
entorpecente ou drogas, terrorismo, hediondos e 
grupos armados; 
Imprescritíveis: racismo e grupos armados; 
Insuscetíveis de graça ou anistia: tortura, tráfico, 
terrorismo e hediondos (3TH). 
Graça é a extinção da pena, o crime ainda existe 
e é dado pelo Presidente da República; 
Anistia: é total, o crime e a pena não existe mais 
e é dado pelo Congresso Nacional; 
 
XLV – Personalização da Pena 
Penas restritivas de liberdade ou privativas de 
direitos são pessoais, únicos do preso. As penas 
patrimoniais são extensivas aos herdeiros até o 
limite da herança; 
XLVI – Espécies de Penas 
a) Privação (total) ou restrição (parcial) de 
liberdade; 
b) Perda de bens, é a perda dos bens 
adquiridos em proveito do crime; 
c) Multa, é uma contraprestação pela prática 
do delito cometido; 
d) Prestação social alternativa, quando 
oferece serviços sociais, pagamento de 
cesta básica, em virtude não ter como 
pagar a multa; 
e) Suspensão ou interdição de direitos, é o 
cerceamento de direitos, ex. 
impossibilidade de ser votado. 
XLVII – vedação a determinadas espécies de 
Pena. 
Não haverá penas: 
a) De morte: restrição ao direito a vida 
imposta por vontade do Estado; 
b) Perpetua: enquanto aquele preso estiver 
vivo ele ficará preso, ele não sai da cadeia 
para nada; 
c) Trabalhos forçados: obrigado a fazer em 
favor do Estado; 
d) Banimento: exclusão do condenado ao 
convívio social e prisional; 
e) Cruéis: utilização de meio violento ou 
desumano; 
Guerra externa exclusiva pelo Presidente da 
República; 
- Determinadas espécies de penas que são 
vedadas pela CF; 
XLVIII – Condições e regramentos ao 
cumprimento da pena. 
A pena será cumprida em estabelecimento 
distintos, de acordo com a natureza do delito, a 
idade e o sexo do apenado; 
- situações individuais, deve ser observada na 
época do delito/prisão; 
- é um incentivo a ressocialização a fim de evitar 
contatos com práticas delitivas mais graves. EX. 
prisão para devedores de alimentos, única prisão 
civil, ficam separados de todos os outros; 
XLIX – Respeito á pessoa do preso 
É assegurado aos presos o respeito a integridade 
física e moral; 
- o cerceamento de um direito invidual (liberdade) 
não pode ser justificativa ao cerceamento de 
outros direitos fundamentais (incolumidade física 
e moral); 
L – regras especiais as presas 
- as presidiárias asseguradas condições para que 
possam permanecer com seus filhos durante o 
período de amamentação, entendido até os 2 
anos de idade; 
- desassociação das penas de caráter pessoal 
dos familiares do preso. CF garante a lactante a 
permanência do seu filho durante o período de 
amamentação. 
- HC 143.641/STF – substituição da prisão 
preventiva por domiciliar de mulheres presas que 
sejam gestantes ou mães de crianças de até 12 
anos, ou de pessoas com deficiência, sem 
prejuízo das medidas alternativas (art. 319, CPP); 
Em determinadas situações nós vamos estender 
esse entendimento, para as mães. 
Extradição 
LI – nenhum brasileiro será extraditado, salvo o 
naturalizado... 
LII – não será concedida extradição de 
estrangeiro por crime político ou de opinião; 
Extradição: tirar uma pessoa de forma 
compulsória de determinado território soberano 
daquele estado que concede a extradição, a 
pessoa não é bem vinda no pais que ela está; 
Nato e Naturalizado: não pode ser extraditado 
em nenhuma hipótese, naturalizado pode, em 
casos de crime comum antes da naturalização há 
possibilidade de extradição, depois da 
naturalização em crime comum não pode mais, 
comprovado envolvimento em trafico e drogas e 
afins ele pode ser extraditado não importa o 
período, se foi antes ou depois da extradição. 
Crime político críticas ao regime político daquele 
estrangeiro afim de evitar uma represália, este 
estrangeiro vem ao brasil pedir asilo, então não 
será extraditado. 
No de opinião é um crime no pais de origem 
desse estrangeiro, sendo uma opinião não aceita 
em seu país e ele vem para o Brasil, então não 
será extraditado. 
Agora se for outros crimes, que o estrangeiro 
cometeu, ele pode ser extraditado; 
Devido Processo Legal e Contraditório 
LIII – ninguém será processo nem sentenciado 
senão pela autoridade competente, no caso o 
JUIZ, Principio do Juiz Natural; 
LIV – ninguém será privado da liberdade ou de 
seus bens sem o devido processo legal, para que 
alguém seja condenado ao perdimento de bens, 
de fato precisa de um processo judicial; 
LV – aos litigantes, em processo judicial ou 
administrativo, e aos acusadosem geral são 
assegurados o contraditório e a ampla defesa, 
com meios e recursos a ela inerente; Não é 
restrito ao processo judicial, temos que ter o 
contraditório e ampla defesa em processo 
administrativo também; 
Durante esse tramite, seja administrativo ou 
judicial, são garantidos todos os meios de defesa 
lícitos e resposta pela as acusações ao acusados 
de serem autores de crime ou aquele 
demandados da esfera civil; 
LVI- Provas Licitas 
- são inadmissíveis, no processo, as provas 
obtidas por meios ilícitos; 
A inobservância desse regramento anula todo o 
procedimento judicial e administrativo, em última 
análise; 
Existe algumas hipóteses jurisprudencial em que 
se admite a obtenção de provas por meio ilícitos. 
Mas se o examinador cobrar a letra da lei e dizer 
que as provas ilícitas não são admitidas está 
correto, mas existe situações em que elas são 
aceitas, sendo uma prova ilícita que beneficia o 
acusado, mas é uma prova cabal e demonstra 
que ele é inocente, de acordo com a doutrina e 
jurisprudência é aceito, pela busca da verdade 
real; 
Outra situação é quando esta prova há um crime 
maior, essa ilicitude é absolvida por uma outra 
situação; 
Ex. interceptação telefônica ilegal, não teve 
ordem judicial para grampear, e nessa 
interceptação foi descoberto que o indivíduo 
cometeu um outro crime muito grave que não 
tinha ligação com esse crime que ele estava 
sendo investigado, pode usar essa prova para 
instruir esse novo processo, de acordo com a 
doutrina e jurisprudência são admitidas; 
Mas como letra de lei o inciso 46 do artigo 5 é 
inadmissível as provas ilícitas; 
Provas ilícitas: obtidas com infringência ao 
direito matéria, não produzida de acordo com o 
código penal; 
Prova ilegítima: infringência ao direito 
processual; prova não produzida de acordo com 
o processo penal; 
Presunção de Inocência e Identificação Civil 
LVII – ninguém será considerado culpado até o 
transito em julgado da sentença condenatória; 
LVIII- o civilmente identificado não será 
submetido a identificação criminal, salvo das 
hipóteses previstas em lei; 
Ambas as hipóteses procuram desrotular o 
estereotipo de culpado antes da finalização dos 
tramites pré e pós-processuais; 
Se há um documento que identifique a pessoa 
não tem o porquê submeter a identificação 
criminal; 
LIX – ação penal privada subsidiária da 
pública; 
- será admitida ação privada nos crimes de ação 
pública, se esta não for intentada no prazo legal; 
Pública: legitimidade do Ministério Público, 
responsável por conduzir a ação penal pública, 
se ele não faz isso no prazo, surge o interesse da 
vítima e ela pode ingressar com a ação penal 
privada, ainda que seja de ação pública pela 
inercia do MP, chamada de ação penal privada 
subsidiária da pública, é uma hipótese para 
impedir a impunidade pela inercia de quem de 
fato deveria iniciar a ação. 
LX- Publicidade de atos processuais 
A lei só poderá restringir a publicidade dos atos 
processuais quando a defesa da intimidade ou 
interesse social o exigirem; 
Regra: atos processuais públicos, Principio da 
publicidade da administração pública, Exceção 
defesa da intimidade ou do interesse social; 
Hipótese de analogia legal com o artigo 5º, inciso 
33, neste inciso estamos falando de publicidade 
fora do processo. 
LXI- Condições e regramentos para realização da 
prisão; 
Ninguém será preso senão em flagrante delito ou 
por ordem escrita e fundamentada da autoridade 
judiciária competente, salvo nos casos de 
transgressão militar ou crime propriamente 
militar, definidos em lei. 
Ou seja, pode ser realizada de duas formas: 
Flagrante delito: quem está cometendo ou 
acabou de cometer, está sendo perseguido logo 
após a pratica com instrumentos e vestígios. 
Ordem escrita e fundamentada da autoridade 
competente: mandado de prisão. 
Militares possuem regramento especial, por isso 
se não encaixam nessa regra restritivas de prisão 
que estão na Constituição; 
Direitos do Preso – Importante p/ o concurso 
LXII- a prisão de qualquer pessoa e o local onde 
se encontre serão comunicados imediatamente 
ao juiz competente e á família do preso ou a 
pessoa por ele indicada; 
LXIII- o preso será informado de seus direitos, 
entre os quais de permanecer calado, sendo-lhe 
assegurada a assistência da família e de 
advogado; 
LXIV- o preso tem direito a identificação dos 
responsáveis por sua prisão e por seu 
interrogatório policial; 
LXV- a prisão ilegal será imediatamente relaxada 
pela autoridade judiciária; 
LXVI- ninguém será levado a prisão ou nela 
mantido, quando a lei admitir liberdade provisória, 
com ou sem fiança; 
Todos estes são direitos do presos; 
Prisão ilegal, deve ser relaxada, prisão 
desnecessária, liberdade provisória, concedidas 
sem fiança: detenção/reclusão inferior a 2 anos, 
com fiança: reclusão inferior a 2 anos. 
LXVII – prisão civil 
Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do 
responsável pelo inadimplemento voluntário e 
inescusável de prestação alimentícia e do 
depositário infiel. 
Súmula vinculante nº 25 do STF não mais 
permite a prisão do depositário infiel, por mais 
que ainda exista na CF. Essa súmula impediu a 
prisão do depositário infiel!!!!!! 
A única hipótese de prisão civil no ordenamento é 
do devedor de alimentos voluntário, devida e 
inescusável, (impaga); 
LXXVIII – celeridade processual 
A todos no âmbito judicial e administrativo, são 
assegurados a razoável duração do processo e 
os meios que garantem a celeridade de sua 
tramitação. 
- cumprimento de prazos estabelecidos pela lei 
para a realização de atos processuais que só 
devem sofrer alterações ou flexibilizações de 
forma casuísticas. 
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS 
Habeas Corpus 
LXVIII- conceder-se-á habeas corpus sempre que 
alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer 
violência ou coação em sua liberdade de 
locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. 
- Direito de locomoção (ir e vir), preventivo é se 
achar ameaçado na iminência de sofrer, 
repressivo já sofreu a ameaça, motivo para 
impetrar é ilegalidade ou abuso de poder. 
Mandado de Segurança 
LXIX – conceder-se-á mandando de segurança 
para proteger direito líquido e certo, não 
amparado por habeas corpus ou habeas data, 
quando o responsável pela ilegalidade ou abuso 
de poder for autoridade pública ou agente de 
pessoa jurídica no exercício de atribuições de 
Poder Público; 
Ex. eu tenho um direito líquido e certo, eu tenho 
direito aquilo mas não estou tendo, então eu 
impetro mandado de segurança; 
Tanto no habeas corpus e no mandado de 
segurança os motivos são os mesmos pois temos 
ilegalidade e abuso de poder, só que de onde 
advém essa ilegalidade ou abuso de poder é 
diferente, o motivo para eu ingressar habeas 
corpus é ilegalidade ou abuso de poder que irá 
cercear minha liberdade de locomoção, no 
mandando de segurança é o direito líquido e 
certo que me foi tolhido por ilegalidade ou abuso 
de autoridade; 
LXX- o mandado de segurança coletivo pode ser 
impetrado: 
a) Partido político com representação do 
Congresso Nacional (pelo menos 1 
deputado e pelo menos 1 senador); 
b) Organização sindical, entidade de classe 
ou associação legalmente constituída e 
em funcionamento há pelo menos um 
ano, em defesa dos interesses de seus 
membros ou associados (pelo menos um 
ano, menos de 1 anos não pode, não tem 
legitimidade e deve estar em funcionância 
o interesse de seus membros); 
Lembrar as hipóteses do mandado de 
segurança coletivo. 
Mandado de Injunção 
LXXI- conceder-se-á mandado de injunção 
sempre que a falta de norma 
regulamentadora torne inviável o exercício 
dos direitos e liberdades constitucionais e das 
prerrogativas inerentes a nacionalidade, a 
soberania e a cidadania; 
Mandado de injunção: falta norma 
regulamentadores, Motivo: impeditivo ao 
exercício de direitos e liberdades 
constitucionais relacionadas a nacionalidade, 
soberania e cidadania. 
- não é qualquer norma esim de 
nacionalidade, soberania e cidadania; 
Habeas Data 
LXXII – conceder-se-á habeas data: 
a) Para assegurar o conhecimento de 
informações relativas a pessoa do 
impetrante, constantes de registros ou 
bancos de dados de entidades 
governamentais ou caráter público; 
b) Para retificação de dados, quando não se 
prefira fazê-lo por processo sigiloso 
judicial ou administrativo; 
- conhecimento de informações pessoais ou 
retificação de dados; 
O conhecimento de informações deve ser 
pessoal/individual. Necessidade de recusa 
prévia. Manutenção de banco de dados pode 
se dar pelo Estado ou por empresas que 
atuam com informações públicas, Ex. Serasa. 
Lembre-se: negou direito a informação 
pessoal > Habeas Data, Negou direito á 
obtenção de certidão > mandado de 
segurança; pegadinha que sempre cai!! 
Ex. carteira de vacinação da Covid com 
dados errados, primeiro entro em contato com 
o ministério da saúde e eles se recusam a 
retificar os dados, ai eu entro com habeas 
datas; 
EX. Serasa lança uma dívida em seu nome 
no valor de 100 mil reais, mas a dívida que 
você tem é de 10 mil, neste caso você entra 
em contato com ele e pede a alteração, mas 
eles disseram que não iria mudar, então entra 
com habeas data. 
- direito a informação pessoal, não poder 
informa de terceiros; 
LXXIII – ação popular 
Qualquer cidadão é parte legitima para propor 
ação popular que vise anular ato lesivo ao 
patrimônio público, meio ambiente, a moralidade 
administrativa e ao patrimônio histórico; 
- é qualquer cidadão (detém título de eleitor, 
alistada junto a justiça eleitoral é considerado 
eleitor) e não é qualquer pessoa que pode propor 
a ação popular; 
- se o cidadão que propor a ação popular estava 
de boa-fé ele não paga as custas e honorários e 
se está de má-fé arcará com o ônus; 
DICA: 
Mandado de segurança: direito líquido e certo; 
Habeas Corpus: direito de locomoção (ir e vir); 
Mandado de Injunção: norma regulamentadora; 
Habeas Data: acesso a informações pessoais ou 
retificação de dados; 
Ação popular: anular ato lesivo ao patrimônio, 
moralidade, ambiente e patrimônio histórico; 
Assistência Judiciária Gratuita 
LXXIV – o Estado prestará assistência jurídica 
integral e gratuita aos que comprovarem 
insuficiência de recursos; 
Gratuidade da ação: ação é gratuita 
Um sujeito é isento de pagamento de custas, um 
dos polos, essas pessoas são isentas; 
- inafastabilidade da jurisdição. O acesso a 
justiça não deve ser obstado a pobres. 
Necessária a comprovação de insuficiência; 
LXXVI- serviços extrajudiciais gratuitos 
São gratuitos para o reconhecidamente pobres, 
na forma da lei: 
a) Registro civil de nascimento; 
b) Certidão de óbito; 
Serviços prestados pelo Cartório de Pessoas 
Naturais, para pessoas devidamente 
comprovadas como pobres; 
LXXVII – isenção do HC e no HD 
- São gratuitas as ações de habeas corpus e 
habeas data, e, na forma da lei, os atos 
necessários ao exercício da cidadania; 
Sempre gratuitas HC e HC, a ação popular será 
isenta se a boa-fé estiver presente; 
LXXV- Erro judiciário 
- o estado indenizará o condenado por erro 
judiciário, assim como o que ficar preso além do 
tempo fixado na sentença; 
O direito a liberdade faz parte do núcleo 
essencial, então se alguém foi condenado e era 
inocente ou a pena excedeu o limite essa pessoa 
deve ser indenizada, o estado que constara no 
polo passivo da ação; 
Parágrafos do artigo 5º - §1 ao §4º; 
Disposições norteadoras aos direitos e 
garantias fundamentais; 
§1º as normas definidoras dos direitos e 
garantias fundamentais tem aplicação imediata; 
§2º os direitos e garantias expressos nesta 
constituição não excluem outros decorrentes dos 
regimes e princípios por ela adotados, ou dos 
tratados internacionais em que a república 
federativa do brasil seja parte; 
- Ter aplicação imediata não significa que elas 
tem eficácia plena; 
- os direitos e garantias do artigo 5º ao 17º não 
são taxativos, aqueles indicados em tratados ou 
extraídos de interpretações principiológicas 
também são alçados nesta categoria; 
§3º: os tratados e convenções internacionais 
sobre direitos humanos que forem aprovados, em 
cada Casa do Congresso Nacional, em dois 
turnos por três quintos dos votos dos respectivos 
membros, serão equivalentes as emendas 
constitucionais; 
- se não observar essas votações, será 
recepcionado como norma supralegal e não 
serão equivalentes a emenda condicional; 
Regra 2235 – quórum para recepcionar tratados 
de direitos humanos com caráter de emenda; 
Tratados internacionais sem serem de direitos 
humanos serão recepcionados pelo ordenamento 
como lei ordinária; se for tratados de direitos 
humanos respeitando a regra do 2235 será com 
caráter equivalente a emenda, se não respeitar a 
regra 2235 será norma supralegal; 
§4º o brasil se submete a jurisdição de Tribunal 
Penal Internacional a cuja criação tenha 
manifestado adesão; 
ANOTAÇÕES 
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Direitos Políticos 
Artigo 14 ao 17 da Constituição 
Conceito: conjunto de normas que confere 
ao cidadão o direito de participar da política 
do estado. É direito fundamental de primeira 
dimensão e só pode ser exercido por 
cidadãos. Nacionalidade -> cidadania -> 
direitos políticos. 
Aquele que não é cidadão não participa do 
processo de eleição. Permite entender a sua 
relação como cidadão. 
O Brasil adota regime de democracia 
semidireta (participativa) já que o povo 
exerce o poder por meio direto e indireto. 
Classificação dos direitos políticos: 
Positivo: normas relacionadas à participação 
ativa dos cidadãos. Ex. Plebiscito. 
Negativos: normas que limitam essa 
participação. Ex. inegibilidade, perda e 
suspensão de direitos políticos. 
A aquisição dos direitos políticos é observada 
quando do alistamento eleitoral. Qualificação 
(comprovação de requisitos) + inscrição 
(deferimento do pedido) = alistamento 
eleitoral (cadastramento como eleitor. É 
requisito para participação ativa e passiva no 
processo democrático. 
O voto não é clausula pétrea. 
Direito de primeiradimensão está 
relacionada as garantias individuais da 
pessoa, dizem o que ela pode fazer, e uma 
delas é o direito ao voto. 
Direitos Políticos Positivos (art. 14, I a III): 
Possibilidade de participação dos cidadãos, 
hipóteses artigo 14: 
Art. 14. A soberania popular será exercida 
pelo sufrágio universal e pelo voto direto e 
secreto, com valor igual para todos, e, nos 
termos da lei, mediante: 
I - plebiscito; 
II - referendo; 
III - iniciativa popular. 
Sufrágio: direito de participar do pleito 
eleitoral, direito de participar da eleição. 
Voto: instrumento para exercer o sufrágio. É 
direto, secreto, de igual valor, obrigatório, 
universal e periódico. É o meio pelo qual nós 
exercemos esse direito. 
Escrutino: contagem dos votos. 
Plesbicito: convocado antes da edição do 
ato legislativo ou administrativo. Povo, pelo 
voto, aprova ou denega a submissão. 
Referendo: convocado depois da edição do 
ato legislativo ou administrativo. Povo, pelo 
voto, ratifica ou rejeita. 
Iniciativa Popular: é poder que o povo 
possui de levar uma proposta de lei para o 
Poder Legislativo. Quórum federal: 
apresentação a Câmara dos Deputados de 
pelo menos 1% do eleitorado nacional. Esse 
eleitorado deve estar espalhado em pelo 
menos 5 estados com o mínimo de 0,3% dos 
eleitores em cada um deles (art. 62, §2º CF). 
Capacidade eleitoral ativa (art. 14, §1º e 
§2º). 
§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são: 
I - obrigatórios para os maiores de dezoito 
anos; 
II - facultativos para: 
a) os analfabetos; 
b) os maiores de setenta anos; 
c) os maiores de dezesseis e menores de 
dezoito anos. 
§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os 
estrangeiros e, durante o período do serviço 
militar obrigatório, os conscritos. 
Se a capacidade eleitoral ativa é 
consequência do alistamento eleitoral 
deferido, o artigo 14 da CF pode ser 
separado em 3 grupos para memorização: 
obrigatório (+18); facultativos (analfabetos 
+70 e 16-18) e impedidos (estrangeiros e 
conscritos). 
Conscrito: brasileiro convocado para o 
serviço militar obrigatório prestado nas 
Forças Armadas (Exército, Marinha e 
Aeronáutica). 
Capacidade eleitoral passiva (art. 14, §3º) 
§ 3º São condições de elegibilidade, na forma 
da lei: 
I - a nacionalidade brasileira; 
II - o pleno exercício dos direitos políticos; 
III - o alistamento eleitoral; 
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; 
V - a filiação partidária: 
VI - a idade mínima de: 
a) trinta e cinco anos para Presidente e 
Vice-Presidente da República e Senador; 
b) trinta anos para Governador e Vice-
Governador de Estado e do Distrito Federal; 
c) vinte e um anos para Deputado Federal, 
Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, 
Vice-Prefeito e juiz de paz; 
d) dezoito anos para Vereador. 
Dica: quanto mais importante o cargo a ser 
ocupado, mais velho precisa ser o pleiteante. 
Lembrar do mnemônico “disque-eleição” 
3530-2118. 
As condições de elegibilidade (capacidade 
eleitoral passiva) em regra são aferidas na 
data do registro da candidatura. Principal 
exceção: cargo de vereador cuja condição é 
observada somente na data da posse. 
Direitos Políticos Negativos (art. 14, § 4º 
ao §9º) 
Direito político negativo guarda relação 
direta com as hipóteses de impedimento, 
sendo, portanto, uma restrição à capacidade 
eleitoral passiva. Podem ser: absolutas, 
relativa, reflexas ou especiais. 
Absolutas (art. 14, §4º): inalistáveis 
(estrangeiros, conscritos, privados de direitos 
políticos e absolutamente incapazes) e 
analfabetos. 
Relativas (art. 14, §5º): somente aplicáveis 
aos cargos do Poder Executivo. Aplica-se ao 
vice em caso de sucessão (RE 366.488) 
§ 5º O Presidente da República, os 
Governadores de Estado e do Distrito 
Federal, os Prefeitos e quem os houver 
sucedido, ou substituído no curso dos 
mandatos poderão ser reeleitos para um 
único período subsequente. 
Reflexas (art. 14, § 7º): relacionadas a 
outros indivíduos e que, de forma indireta, 
incide sobre aquele que busca a eleição. 
§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição 
do titular, o cônjuge e os parentes 
consanguíneos ou afins, até o segundo 
grau ou por adoção (pais, filhos, avós e 
netos), do Presidente da República, de 
Governador de Estado ou Território, do 
Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os 
haja substituído dentro dos seis meses 
anteriores ao pleito, salvo se já titular de 
mandato eletivo e candidato à reeleição. 
Especiais (art. 14, §8): militares da ativa. 
Além deles, membros do MP (art. 128, §5º, II) 
e juízes de direito (art. 95, §único, III) não 
podem exercer atividade político partidária. 
§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas 
as seguintes condições: 
I - se contar menos de dez anos de serviço, 
deverá afastar-se da atividade; 
II - se contar mais de dez anos de serviço, 
será agregado pela autoridade superior e, se 
eleito, passará automaticamente, no ato da 
diplomação, para a inatividade. 
Dica: a regra é que o militar alistável é 
elegível. O inelegível é o conscrito. Então 
para ser elegível deve: 
- não ser conscrito; 
- se tiver menos de 10 anos de atividade é 
afastado; 
- se tiver mais de 10 anos é agregado e, se 
eleito, inativo. 
Importante! Para concorrerem a outros 
cargos, o Presidente da República, os 
Governadores de Estado e do DF e os 
Prefeitos devem renunciar aos respectivos 
mandatos até seis meses antes do pleito 
(art. 14, §6). 
Lei complementar pode indicar outros casos 
de inegibilidade e os prazos de sua cessação 
(art. 14, §9). 
Ação de Impugnação de Mandato Eletivo 
(art. 14, §§ 10 e 11) 
A AIME é espécie de ação eleitoral, de 
caráter civil, que visa garantir a igualdade e 
a liberdade do sufrágio. Tem como 
finalidade impedir o mandato político da 
pessoa eleita que incorreu em fraude, 
corrupção ou abuso de seu poder econômico 
para se eleger. 
Art. 14, § 10 - O mandato eletivo poderá ser 
impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo 
de quinze dias contados da diplomação, 
instruída a ação com provas de abuso do 
poder econômico, corrupção ou fraude. 
§ 11 - A ação de impugnação de mandato 
tramitará em segredo de justiça, 
respondendo o autor, na forma da lei, se 
temerária ou de manifesta má-fé. 
Abuso de poder econômico: utilização de 
recursos em campanha eleitoral com 
propósito de desequilibrar o resultado das 
eleições. 
Corrupção: ação daquele que promete, 
oferece, solicita ou recebe vantagem 
indevida. 
Fraude: artimanha, artificio ou ardil para 
induzir o eleitor em erro. 
Diplomação: declaração de quem são os 
eleitos e suplentes. Entrega de diploma. 
Inicio de prazo (15 dias) para propositura da 
AIME. 
Se provar uma dessas, já posso entrar com 
essa ação, não preciso comprovar os três: 
fraude, corrupção ou abuso de poder 
econômico. 
Perda e Suspensão dos Direitos Políticos 
(art. 15) 
Art. 15. É vedada a cassação de direitos 
políticos, cuja perda ou suspensão só se 
dará nos casos de: 
I - cancelamento da naturalização por 
sentença transitada em julgado; 
II - incapacidade civil absoluta; 
III - condenação criminal transitada em 
julgado, enquanto durarem seus efeitos; 
IV - recusa de cumprir obrigação a todos 
imposta ou prestação alternativa, nos termos 
do art. 5º, VIII; 
V - improbidade administrativa, nos termos 
do art. 37, § 4º. 
Perda (definitivo) ≠ Suspensão 
(provisório): Não há hipótese para 
cassação de direitos políticos já que é ato 
unilateral que não permite o exercício do 
contraditório. 
Hipóteses de Suspensão: condenação 
criminal transitada em julgado (art. 15, III), 
prática de atos de improbidade administrativa 
(art. 15, V) e incapacidade civil absoluta (art. 
15, II). 
Hipóteses de perda: cancelamento da 
naturalização por sentença (art. 15, I) e 
recusa de cumprir obrigação a todos imposta 
ou prestação alternativa (art. 15, IV). 
Aplicação da Lei Eleitoral (art. 16) e 
noções ao Partidos Políticos (art. 17) 
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral 
entrará em vigor na datade sua publicação, 
não se aplicando à eleição que ocorra até um 
ano da data de sua vigência. 
Trata-se de normativa que regula a aplicação 
da lei eleitoral no tempo. Sua relevância tem 
como fundamento trazer segurança jurídica 
ao pleito eleitoral. EX. lei de ficha limpa 
(2010) válida para as eleições de 2012. 
Partidos Políticos: pessoas jurídicas de 
direito privado que, após se constituírem de 
acordo com a legislação civil (registro civil de 
pessoas jurídicas), devem registrar seus 
estatutos perante o Tribunal Superior 
Eleitoral para poder participar de eleições e 
ter acesso ao fundo partidário. 
É livre a criação, fusão, incorporação e 
extinção de partidos políticos resguardados a 
soberania nacional, o regime democrático o 
pluripartidarismo e os direitos fundamentais 
da pessoa humana (art. 17, caput). 
Preceitos: caráter nacional; proibição de 
recursos e subordinação estrangeira; 
prestação de contas e; funcionamento 
parlamentar. 
ANOTAÇÕES 
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