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Capítulo 17500 61. Considere um tubo aberto de comprimento 85 cm. Supondo que a velocidade do som seja 340 m/s, determine, para esse tubo: a) a frequência do som fundamental; b) a frequência do 4º. harmônico. 62. Dado um tubo fechado de comprimento 85 cm e supondo que a velocidade do som no ar seja 340 m/s, determine as frequências dos três sons de fre- quências mais baixas emitidas por esse tubo. 63. Num dia em que a temperatura do ar é 7 °C, a frequência do som fundamental emitido por um tubo sonoro é 1 000 Hz. Num dia em que a tem- peratura do ar for 37 °C, qual será a frequência do som fundamental emitido por esse tubo? 64. A figura a seguir representa uma onda estacioná- ria forma da em um tubo fechado numa extremi- dade e aberto na outra. Sabendo que a velocidade do som no ar é 340 m/s, determine a frequência do som emitido pelo tubo. 5,0 m 65. Consideremos dois tubos sonoros, T 1 e T 2 , de mesmo comprimento, sendo T 1 aberto e T 2 fecha- do. Sendo f 1 e f 2 as frequências dos sons funda- mentais emitidos por T 1 e T 2 , podemos afirmar que: a) f 2 = 2f 1 b) f 1 = f 2 4 c) o som fundamental emitido por T 1 está uma oitava acima do som fundamental emitido por T 2 . d) o som fundamental emitido por T 2 está uma oitava acima do emitido por T 1 . Exercícios de Aplicação Exercícios de Reforço 66. (UF-AM) Os tubos sonoros fechados apresentam: a) somente os harmônicos de ordem ímpar. b) somente os harmônicos de ordem par. c) todos os harmônicos. d) somente os harmônicos na ordem dos núme- ros primos. 67. (Fuvest-SP) Um músico sopra a extremidade aber- ta de um tubo de 25 cm de comprimento, fechado na outra ex tremidade, emitindo um som na fre- quência f = 1 700 Hz. A velocidade do som no ar, nas condições do experi mento, é v = 340 m/s. Dos diagramas abaixo, aquele que melhor repre- senta a amplitude de deslocamento da onda sonora estacionária, excitada no tubo pelo sopro do músico, é: 25 cm 20 15 10 5 0 c)a) b) d) e) 68. (U. F. Juiz de Fora-MG) O “conduto auditivo” humano pode ser representado de forma aproxi- mada por um tubo cilín drico de 2,5 cm de com- primento (veja a figura). 2,5 cm abertura do ouvido t’mpano A frequência fundamental do som que forma ondas estacionárias nesse tubo é: a) 340 Hz d) 1,7 kHz b) 3,4 kHz e) 170 Hz c) 850 Hz Dado: velocidade do som no ar = 340 m/s. 69. (UF-PR) Com relação aos fenômenos ondulatórios observados na natureza, verifique quais senten- ças são verdadeiras. I. Ondas mecânicas necessitam de um meio material para se propagarem. IL U St R A ç õ eS : ZA Pt Algumas propriedades das ondas 501 II. Em uma onda estacionária, a distância entre ventres consecutivos é igual a um compri- mento de onda. III. O efeito Doppler consiste na variação da frequência das ondas percebidas por um observador, devido ao movimento relativo entre este e a fonte geradora das ondas. IV. Em um tubo aberto, só podemos estabelecer harmô nicos pares de frequência funda- mental. V. A interferência que determina a formação de um nó é denominada interferência des- trutiva. 70. (UF-MA) No tubo de Kundt, ilustrado na figura abaixo, a fonte sonora emite som na frequência de 825 Hz. O pó de cortiça existente no inte- rior do tubo acumula-se em locais espaçados de 20 cm. fonte sonora 20 cm 20 cm 20 cm A velocidade de propagação da onda no tubo, em m/s, é, aproximadamente: a) 360 d) 270 b) 330 e) 240 c) 300 71. (UF-GO) O esquema da figura mostra uma expe- riência em que pouco a pouco se adiciona areia ao balde que tensiona o fio, até que o som emitido pelo fio, quando tangido, produza, no interior de um tubo aberto na parte superior e fechado na parte de baixo, ondas estacionárias ressonantes no modo fundamental. A densidade linear do fio é de 5 g/m, a distância entre a roldana e a parede é de 30,0 cm e o tubo tem 42,5 cm de comprimento. 30 cm m Considerando a velocidade do som no ar 340 m/s e a aceleração da gravidade 10 m/s2, calcule: a) a frequência da onda sonora produzida; b) a massa total do balde com areia, quando ocorre a ressonância. 72. (Unirio-RJ) Um tubo sonoro, como o da figura, emite um som com velocidade de 340 m/s. 1,00 m Pode-se afirmar que o comprimento de onda e a frequência da onda sonora emitida são, respec- tivamente: a) 0,75 m e 340 Hz. d) 1,50 m e 455 Hz. b) 0,80 m e 425 Hz. e) 2,02 m e 230 Hz. c) 1,00 m e 230 Hz. 73. Um diapasão de 440 Hz soa acima de um tubo de ressonância contendo um êmbolo móvel como mostrado na figura. A uma temperatura ambien te de 0 °C, a primeira ressonância ocorre quando o êmbolo está a uma distância h abaixo do topo do tubo. h •mbolo Dado que a velocidade do som no ar (em m/s) a uma temperatura T (em 0 ºC) é v = 331,5 + + 0,607T, conclui-se que a 20 °C a posição do êmbolo para a primeira ressonância, relativa à sua posição a 0 ºC, é: a) 2,8 cm acima. d) 1,4 cm abaixo. b) 1,2 cm acima. e) 4,8 cm abaixo. c) 0,7 cm abaixo. IL U St R A ç õ eS : ZA Pt Capítulo 17502 12. Interferência em duas dimensões Nos itens anteriores analisamos a interferência de ondas em uma dimensão: ondas em fios e ondas em tu bos de ar. Vamos agora analisar a interferência de ondas que se propagam em duas dimensões, como, por exempIo, ondas na superfície da água. Na figura 72 vemos duas ondas circulares produzidas na su- perfície da água. em cada ponto da superfície os efeitos das duas ondas vão se superpor. Onde houver o encontro de duas cristas (ou dois vales) teremos inter- ferência construtiva, e onde houver o encontro de uma crista e um vale teremos interferência destrutiva. Vamos fazer a análise dessa interferência considerando duas situações: fontes em fase e fontes em oposição de fase. Nas duas situa- ções, para facilitar o entendimento, imaginaremos ondas na superfície da água. Porém, as conclusões valerão para qualquer onda. Interferência de fontes em fase Suponhamos que as ondas na água sejam produzidas por duas hastes, F 1 e F 2 , que penetram e saem da água, periódica e perpendicularmente à superfície. F 1 e F 2 serão as fontes das duas ondas. Admitamos que F 1 e F 2 oscilem em fase, isto é, as duas oscilam juntas, entram e saem da água ao mesmo tempo. Portanto, as duas ondas terão a mesma frequência f e o mesmo comprimento de onda λ. Vamos admi- tir, ainda, que as duas fontes produzam ondas de mesma amplitude. Determinemos, então, as condições para que haja interferência construtiva ou interferência destruti- va num determinado ponto X. Fontes em fase são também chamadas de fontes coerentes. Interfer•ncia construtiva Na figura 73 representamos trechos de algumas cristas pro- duzidas pelas fontes F 1 e F 2 . Suponhamos que as cristas C 1 e C 2 tenham sido emitidas ao mesmo tempo. então, a distância entre C 1 e F 1 deve ser igual à distância entre C 2 e F 2 . Representamos essa distância por b. Observamos que no ponto X há o encontro de duas cristas e, portanto, nesse ponto ocorre uma interferência construtiva. As distâncias entre as fontes e o ponto X são: F 1 X = b + 6λ e F 2 X = b + 4λ Portanto, a diferença d entre as duas distâncias é: d = F 1 X – F 2 X = (b + 6λ) – (b + 4λ) = 2λ ↓ número natural De modo geral, observamos que a condição para que haja interferência construtiva num ponto X qualquer é que o módulo da diferença F 1 X – F 2 X seja dado por: d = |F 1 X – F 2 X| = nλ 18 em que: n = 0, 1, 2, 3, ... Se considerarmos todos os pontos em que há interferência construtiva, obte remos várias linhas cujas formas vamos investigar agora, tomando dois casos: n = 0 e n ≠ 0 Figura 72. Interferência de ondas circulares na água. R IC H A R D M e G N A /F U N D A M eN tA L P H O t O G R A P H S Figura 73. X λ λ λ λ λ λ λ λ λ λ b F 1 C 1 b F 2 C 2 d Z A P t