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PIB Brasileiro O Produto Interno Bruto (PIB) é a totalização de todas as mercadorias e serviços produzidos em um país durante uma determinada duração, normalmente anual. Ele abrange os três setores- chave da economia: O setor agropecuário abrange todas as atividades ligadas à produção agrícola, tais como o plantio de grãos e frutas, a criação de animais, além da pesca e silvicultura. A indústria abrange a fabricação de produtos fabricados e o processo de transformação de materiais primários em bens acabados. Essa categoria inclui desde a produção automotiva, alimentar e química à criação de mercadorias concentradas e variadas para consumo pessoal. O setor de Serviços engloba diversas atividades que não geram produtos físicos, mas sim oferecem serviços para clientes e empresas. Isso inclui comércio, transporte, educação, saúde, finanças e turismo entre outras áreas. No cálculo do PIB, é somado o valor de todas as atividades econômicas dos três setores. Essa medida é fundamental para avaliar a saúde econômica e o crescimento ao longo do tempo de um país. Antes de sua independência em 1822, o Brasil era uma colônia de Portugal e dependia principalmente da exploração de recursos naturais como o pau-brasil e o ouro. O período imperial assistiu a uma diversificação gradual da economia com ênfase na agricultura, particularmente na produção de café, cana-de-açúcar e algodão. Durante a Era da República Velha (1889-1930), o Brasil experimentou um crescimento significativo na produção agrícola, especialmente no café, que impulsionou o desenvolvimento econômico. No entanto, este período também foi marcado por desequilíbrios regionais e sociais substanciais devido a uma concentração de riqueza entre poucos proprietários de terras. Durante o governo de Getúlio Vargas, ocorreram inovações políticas na industrialização e no desenvolvimento econômico conhecidas pela criação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e da Petrobras. Isso marcou o início do processo de industrialização do Brasil durante a Era Vargas, de 1930 a 1945. Durante o período do Desenvolvimentismo (1950-1970), o governo brasileiro adotou políticas destinadas a atualizar as estratégias de desenvolvimento econômico, incluindo um foco na industrialização por substituição de importações (ISI) e no incentivo produção interna em detrimento das importações. Embora isto tenha levado a um crescimento económico significativo, também criou desequilíbrios macroeconómicos, como a inflação e a dívida externa. Durante a década de 1970, o Brasil testemunhou altas taxas de crescimento do PIB impulsionadas por um boom de commodities e investimentos em infraestrutura. Contudo, na década de 1980, crises económicas caracterizadas por hiperinflação e instabilidade política marcaram este período. De 1990 a 2000, o Brasil passou por um período de estabilização e abertura econômica. A implementação de políticas como o Plano Real controlou efetivamente a inflação e estabilizou a economia. Paralelamente, houve também um processo gradual no sentido da liberalização económica através de privatizações e de uma maior abertura ao comércio internacional. O PIB brasileiro a partir século XXI No início do século XXI, o Brasil passou por um período de crescimento econômico moderado impulsionado por uma série de reformas econômicas e estabilização macroeconômica após o lançamento do Plano Real em 1994. O país se beneficiou de um aumento nos preços das commodities e investimentos em infraestrutura. Na primeira década do século 21, o Brasil passou por um crescimento econômico significativo impulsionado pelo boom das commodities, particularmente nos setores agrícola e de mineração. Isto foi acompanhado por políticas sociais que diminuíram a pobreza e aumentaram a classe média. Durante o período de 2010 a 2013, houve um crescimento moderado na economia brasileira que logo em seguida sofreu desaceleração por diversos fatores como: a crise financeira global ocorrida em 2008, quedas nos preços das commodities e problemas estruturais internos; tais como infraestrutura precária e excesso de burocracia. Entre 2014 e 2016, o Brasil viveu uma grave recessão económica caracterizada por uma combinação de fatores, incluindo a queda dos preços das matérias-primas, escândalos de corrupção, instabilidade política e políticas económicas desfavoráveis. O PIB contraiu-se significativamente durante este período. Em 2017, o Brasil começou a se recuperar da recessão, registrando um crescimento positivo do PIB. Esta recuperação foi impulsionada por uma série de fatores, incluindo a retomada do consumo das famílias, o aumento dos investimentos privados e a recuperação dos preços das commodities. Em 2018, o crescimento do PIB brasileiro continuou, mas em um ritmo mais lento do que o esperado. Vários fatores contribuíram para isso, incluindo incertezas políticas antes das eleições presidenciais e uma greve dos caminhoneiros que paralisou o país por várias semanas. Em 2019, o Brasil enfrentou uma estagnação econômica, com um crescimento do PIB abaixo das expectativas. Isso foi atribuído a uma combinação de fatores, incluindo baixa confiança dos empresários, incertezas políticas contínuas e um ambiente econômico global desafiador. O ano de 2020 foi fortemente impactado pela pandemia de COVID-19, que teve um efeito significativo na economia brasileira. O país enfrentou uma recessão severa, com uma contração acentuada do PIB devido às medidas de isolamento social e restrições comerciais implementadas para conter a propagação do vírus. Em 2021, o Brasil começou a mostrar sinais de recuperação econômica à medida que a vacinação contra a COVID-19 avançava e as restrições eram flexibilizadas. O PIB cresceu, mas ainda em um ritmo moderado, com desafios persistentes, como desemprego elevado, inflação crescente e incertezas políticas. No ano de 2022, o aumento do PIB foi registrado em um percentual de 3% se comparado ao período anterior. Este crescimento pode ser notado nos setores de Serviços com um aumento significativo na ordem de 4,2%, bem como nos segmentos da Indústria que apresentaram um acréscimo modesto, porém relevante chegando à casa dos 1,6%. No entanto houve declínio expressivo nas atividades agropecuárias cujo índice foi apontado -1,7%. Em 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) do país alcançou um crescimento de 2,9%, apresentando uma ligeira desaceleração em relação ao ano anterior, que registrou alta de 3%. Em termos nominais, a economia brasileira movimentou uma cifra impressionante de R$ 10,9 trilhões no período referido. A atividade agropecuária apresentou um aumento de 15,1% entre os anos de 2022 e 2023, impactando o resultado do ano anterior. Enquanto isso, a indústria teve uma progressão moderada com alta de apenas 1,6%, enquanto o setor dos serviços registrou um pequeno crescimento ao aumentar em apenas 2,4%. Fontes: IBGE https://www.ibge.gov.br/explica/pib.php IBGE Revisa Para 3% O PIB De 2022 https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2023-12/ibge-revisa-para-3-o-pib-de- 2022#:~:text=O%20Instituto%20Brasileiro%20de%20Geografia,1%20ponto%20percentual%20( pp). Brasil Termina 2023 Como A 9ª Maior Economia Do Mundo https://www.poder360.com.br/economia/brasil-termina-2023-como-a-9a-maior-economia- do-mundo/ https://www.ibge.gov.br/explica/pib.php https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2023-12/ibge-revisa-para-3-o-pib-de-2022#:~:text=O%20Instituto%20Brasileiro%20de%20Geografia,1%20ponto%20percentual%20(pp) https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2023-12/ibge-revisa-para-3-o-pib-de-2022#:~:text=O%20Instituto%20Brasileiro%20de%20Geografia,1%20ponto%20percentual%20(pp) https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2023-12/ibge-revisa-para-3-o-pib-de-2022#:~:text=O%20Instituto%20Brasileiro%20de%20Geografia,1%20ponto%20percentual%20(pp)https://www.poder360.com.br/economia/brasil-termina-2023-como-a-9a-maior-economia-do-mundo/ https://www.poder360.com.br/economia/brasil-termina-2023-como-a-9a-maior-economia-do-mundo/
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