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194 UNIDADE 2 | ELETRODINÂMICA 25. (OBF) A figura ilustra um circuito elétrico con- tendo uma bateria que fornece uma tensão V para dois resistores R1 e R2, que suportam as tensões V1 e V2, respectivamente. Os re- sistores são formados por dois fios conduto- res de mesmo material e mesmo compri- mento L e o circuito tem uma chave K. O diâmetro do resistor R1 é o dobro do diâ- metro de R2. Com a chave fechada, podemos afirmar que: a) V2 5 2V1 b) R1 dissipa metade do calor que dissipa R2. c) A corrente que passa por R1 é o dobro da que passa por R2. d) V2 5 4V1 Resolução: Do enunciado, temos o fio 1 com o dobro do diâmetro do fio 2, assim: r1 5 2r r2 5 r Da 2a Lei de Ohm, temos: 5 r 5 rR L (2r) L 4 r 1 2 2 π π R L r2 2 5 r π Assim, R2 5 4R1 Os resistores R1 e R2 estão associados em série, assim i1 5 i2 V R i V R i V V R R V V R 4R 1 1 1 2 2 2 1 2 1 2 1 2 1 1 5 5 5 5 V2 5 4V1 Resposta: alternativa d. E.R. 26. (UFV-MG) O gráfico abaixo mostra a dependência da corrente elétrica i com a voltagem VAB entre os terminais de um resistor que tem a forma de um cilindro maciço. A área de seção reta e o com- primento desse resistor são, respectivamente, 3,6 3 1026 m2 e 9,0 cm. É correto afirmar que a resistividade do material que compõe esse resistor (em V ? m) é: a) 4,0 3 1025 b) 6,3 3 105 c) 2,5 3 101 d) 1,0 3 1023 27. Considere um resistor de resistência elétrica R0 à temperatura u0, sendo R sua resistência à tem- peratura u. A variação da resistência elétrica do resistor com a temperatura deve-se à variação de sua resistividade, uma vez que a influência da dilatação térmica (variação do comprimento ø e da área da secção transversal A) é desprezível. Isso ocorre porque o coeficiente de dilatação térmica é bem menor que o coeficiente de tem- peratura. De r 5 r0 [1 1 a (u 2 u0)], multiplicando-se ambos os membros por A ø , vem: r 5 r 1 a u 2 u A A [1 ( )]0 0 ø ø Sendo, øR A 5 r e øR A0 0 5 r , temos: R 5 R0 [1 1 a (u 2 u0)] a) Um fio de níquel-cromo tem 5,0 m de compri- mento e 1,0 ? 1026 m2 de seção transversal. Aplicando-se uma tensão elétrica de 22 V entre seus extremos, a corrente elétrica que o atra- vessa fica com a intensidade de 4,0 A. Deter- mine a resistividade do níquel-cromo. b) A resistividade do cobre a 20 8C é 1,7 ? 1028 V ? m e seu coeficiente de temperatura é 4,0 ? 1023 8C21. Qual é a resistividade do cobre a 70 8C? R e p ro d u ç ã o /O B F, 2 0 1 3 R e p ro d u ç ã o /U F V , 2 0 1 0 3CONECTEFIS_MERC18Sa_U2_Top2_p174a227.indd 194 9/13/18 9:38 AM 195TÓPICO 2 | TENSÃO ELÉTRICA E RESISTÊNCIA ELÉTRICA Para evitar o desgaste do filamento condutor, o in- terior da cápsula de vidro é preenchido com um gás inerte, como argônio ou criptônio. a) O gráfico apresenta o comportamento da resistividade do tungstênio em função da temperatura. Considere uma lâmpada incan- descente cujo filamento de tungstênio, em funcionamento, possui uma seção transversal de 1,6 3 1022 mm2 e comprimento de 2 m. Calcule qual a resistência elétrica R do fila- mento de tungstênio quando a lâmpada está operando a uma temperatura de 3 000 8C. b) Faça uma estimativa da variação volumétrica do filamento de tungstênio quando a lâmpada é desligada e o filamento atinge a temperatu- ra ambiente de 20 8C. Explicite se o material sofreu contração ou dilatação. Dado: O coeficiente de dilatação volumétrica do tungstênio é 12 ? 1026 8C21. 30. Para determinar a temperatura no interior de uma autoclave (equipamento empregado, por exemplo, na esterilização de instrumental odontológico), utiliza-se o sistema esquematizado a seguir. Nele, a temperatura da autoclave é obtida, indiretamen- te, da intensidade da corrente elétrica registrada no amperímetro. O resistor R é feito de cobre, cuja resistividade tem coeficiente de temperatura igual a 4,0 ? 1023 oC21. Quando a autoclave está a 20 8C, o amperímetro registra 2,8 A. autoclave U (constante) R A Quando o amperímetro registra 2,0 A, pode-se concluir que a temperatura na autoclave é de: a) 68 8C b) 120 8C c) 145 8C d) 180 8C 28. (Unicamp-SP) O gráfico abaixo mostra a resistivi- dade elétrica de um fio de nióbio (Nb) em função da temperatura. No gráfico, pode-se observar que a resistividade apresenta uma queda abrupta em T 5 9,0 K, tornando-se nula abaixo dessa tempe- ratura. Esse comportamento é característico de um material supercondutor. Um fio de Nb de comprimento total L 5 1,5 m e seção transversal de área A 5 0,050 mm2 é es- ticado verticalmente do topo até o fundo de um tanque de hélio líquido, a fim de ser usado como medidor de nível, conforme ilustrado na figura abaixo. Sabendo-se que o hélio líquido se encon- tra a 4,2 K e que a temperatura da parte não imersa do fio fica em torno de 10 K, pode-se determinar a altura h do nível de hélio líquido ao fazer-se a medida da resistência do fio. a) Calcule a resistência do fio quando toda a sua extensão está a 10 K, isto é, quando o tanque está vazio. b) Qual é a altura h do nível de hélio líquido no interior do tanque em uma situação em que a resistência do fio de Nb vale 36 V? 29. (Ufscar-SP) As lâmpadas incandescentes foram inventadas há cerca de 140 anos, apresentando hoje em dia praticamente as mesmas características físicas dos protótipos iniciais. Esses importantes dispositivos elétricos da vida moderna constituem- -se de um filamento metálico envolto por uma cáp- sula de vidro. Quando o filamento é atravessado por uma corrente elétrica, se aquece e passa a brilhar. B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra R e p ro d u ç ã o /U fs c a r, 2 0 1 0 . R e p ro d u ç ã o /U n ic a m p , 2 0 0 6 . 2850 7,7 7,9 7,8 8,0 8,1 8,2 8,3 8,4 2900 2950 3000 3050 T(ºC) r (1 0 2 7 Ω .m ) R es is ti v id ad e d e u m f il am en to d e tu n g st ên io 3100 3150 3CONECTEFIS_MERC18Sa_U2_Top2_p174a227.indd 195 9/13/18 9:38 AM 196 UNIDADE 2 | ELETRODINÂMICA Bloco 2 9. Associação de resistores N a M a K u K i/ S h u tt e rs to ck 1 2 representação esquemática do circuito circuito equivalentelâmpadas associadas em série 1 2 R 2 R 1 R 3 U U 1 U 2 U 3 i Req 1 2 U i Dado um conjunto de resistores, com eles poderemos formar uma quantidade muito grande de associações diferentes; e essa quantidade será tanto maior quanto maior for o número n de resistores disponíveis. Entre os inúmeros modos de associar esses elementos, há, contudo, dois tipos básicos que deverão ser aqui enfatizados. São eles as associações em série e em paralelo. Muitas vezes, esses dois tipos de associação comparecem simultaneamente em um circuito, consti- tuindo uma associação mista. Algumas das associações mais complexas podem ser progressivamente sim- plificadas, podendo, em certos casos, ser reduzidas até um desses tipos básicos. Na associação de resistores, é de grande interesse determinar a chamada resistência equivalente da associação. A resistência equivalente é a resistência que um único resistor deveria ter, para que, suportando a mesma tensão (da associação), seja percorrido pela mesma intensidade de corrente elétrica. Em termos de consumo de energia, o circuito original e o equivalente são idênticos. Associação em série Apresentamos uma sequência mostrando três lâmpadas incandescentes (que podem ser consideradas resistores) associadas em série, a representação esque- mática do circuito e o circuito final equivalente. Resistores associados em uma placa de circuito. B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra 3CONECTEFIS_MERC18Sa_U2_Top2_p174a227.indd 196 9/13/18 9:38 AM