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RESUMO PED AP2

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AP2: INTRODUÇÃO A ORTODONTIA E ODONTOPEDIATRIA 
Periodontia aplicada à Odontopediatria 
 
- Doença inflamatória crônica caracterizada pela destruição dos tecidos periodontais e 
formações de bolsas patológicas. 
• Gengiva marginal: conhecida como gengiva livre, a parte mais coronária onde se formam os 
sulcos (2 a 3mm), na fase de irrupção dentária esses sulcos são de mais ou menos 7mm. 
• Gengiva inserida: porção densa, firme e firmemente inserida ao dente, periósteo e osso 
subjacente. Vai desde a porção apical do epitélio até a linha mucogengival (1 a 6mm na 
dentição decídua e de 1 a 9 DP) 
Resistente aos impactos da mastigação, TC com menos colágeno e mais vascularização e TE mais 
delgado e menos queratinizado 
- Melanócitos: são células produtoras de melanina responsáveis pela pigmentação da pele. 
• Gengiva papilar: A área de COL favorece a placa pela retentividade do local e pouco 
queratinizado. 
 
Gengiva normal (adolescente) - Vermelho-róseo, contorno da gengiva marginal, casca de laranja, 
profundidade de sondagem de 2 a 3mm e ausência de sangramento, dor e mobilidade. 
Gengiva normal (criança) - gengiva inserida mais avermelhada, gengiva marginal com borda evidente, 
profundidade de sondagem de 1 a 7mm em erupção e não tem aspecto de casca de laranja. 
 
* Crianças e adolescentes também estão sujeitos às doenças periodontais, com menos prevalência, mas 
geralmente hereditária. 
 
• Gengivite: Inflamação na gengiva 
• Periodontite: Inflamação nos tecidos de suporte do dente, com progressão destrutiva que leva a 
perda de osso e ligamento periodontal. 
- Bolsas: perda óssea e migração do epitélio juncional para apical, sangramento, exsudato e 
reabsorção óssea. 
- Mobilidade dentária: movimento maior que 0,5mm em sentido VL é patológico 
- Migração patológica: doença avançada, diastemas (comum nos ICS por força na deglutição) 
Fatores sistêmico: Em casos de diabetes, é preciso compensá-la para tratar o periodonto; discrasias; 
puberdade; gravidez (após o parto há regressão); HIV; síndromes 
Fatores locais: cálculo dentário, anatomia e forma do arco, anatomia do periodonto (freios e bridas 
inadequadas) -> desgastes oclusais, placas para bruxismo, ortopedia e cirurgias. 
 
• Doenças gengivais induzidas por placa 
- Gengivite crônica: gengiva vermelha e se perdurar, fica vermelha-rósea por fibrose, aumento do 
volume gengival (principalmente na área do COL) e superfície lisa e brilhante. Gengiva marginal 
pouco adaptada, sangramento a sondagem, dor espontânea e sulco além de 3mm (pseudo bolsa) 
- Gengivite eruptiva: caráter transitório. DECÍDUOS: inflamação localizada, hiperemia na mucosa, 
cistos eruptivos, dor espontânea e margem gengival espessa. PERMANENTES: Isquemia e 
hematoma pela pressão, margens espessas, sulco de 7mm 
- Gengivite da puberdade: resposta inflamatória à placa alterada por hormônios, a quantidade de 
irritante não justifica a resposta inflamatória. Aumento gengival nas papilas e invasão das faces 
livres, fibrose acentuada. 
- Gengivoestomatite Herpética Aguda: causada pelo vírus do herpes, rompimento das vesículas 
formando úlceras e com inflamação, regressão da dor de 7-10 dias. Acomete em qualquer local 
da boca, tecido avermelhado, aumento da temperatura, salivação, mal estar, anorexia, 
irritabilidade e dor. Repouso, higiene, ingestão de líquidos gelados e analgesia. Esteroides 
tópicos devem ser evitados por conta da disseminação e não se deve fazer atendimento por cota 
de contágio. 
- Gengivoestomatite Mão, pé e boca: Doença viral leve causada pelo Coxsackie A16. Anorexia, 
febre, coriza, linfadenopatia, diarreia, náuseas e vômitos. Cicatrização ocorre de 5-10dias. 
Tratamento: bochechos, antipiréticos e analgésicos. 
- Hiperplasia gengival dilantínica (medicamentosa): acomete mais crianças e adolescentes. 
Ciclosporina (imunossupressor), Nifedipina (anti-hipertensvo) e Fenitoína (anticonvulsivante). 
Hiperplasia nas papilas, tb invadindo faces livres (possível confundir com gengivite da 
puberdade) 
- Gengivie associada à respiração bucal: causada por tonsilas e adenoides aumentadas, 
maloclusão, lábio superior pequeno ou hábito. Região anterossuperior e gengiva ressecada. 
- Gengivite associada à aparelhos ortodônticos 
 
• Doenças periodontais 
- Periodontite crônica: adultos 
- Periodontite agressiva: crianças e adolescentes. MO que induzem perda óssea mesmo sem 
acúmulo de placa (local) e MO que inibem neutróficos impedindo a linha de defesa (sistêmicos e 
hereditários). 
Estágio 1: discreto diastema nos incisivos e primeiros molares 
Estágio 2: inflamação gengival e migração patológica 
Estágio 3: acelera destruição óssea, pode ser confundida com periodontite avançada, mas não há placa 
ou cáries. 
O Tratamento depende do diagnóstico precoce, raspagem + terapia antimicrobiana (antibiótico) 
Localizada (puberdade): 1º molar ou incisivos, 2 dentes. Resposta imune severa 
Generalizada (fim da adolescência): Pera de inserção proximal em pelo menos 3 dente, além dos molares 
e incisivos. 
- Periodontite na gravidez: hormonios femininos, gengiva inflamada e infecções periodontais. 
Saúde bucal e alimentação. Bebê prematuro, baixo peso e pré-eclâmpsia. 
 
- Gengivite/periodontite ulcerativa necrosante: Vermelhidão, sangramento, dor e halitose. 
Inversão da papila, pseudomembrana em áreas necrosadas. Baixa imunidade, aumento da 
temperatura e enfartamento ganglionar. Diferente da gengivoestomatite, a PUN é rara em 
crianças, duração indefinida e não é contagiosa. Remoção do biofilme, AB e avaliação médica. 
 
• Gengivectomia: Ciclosporina (imunossupressor), Nifedipina (anti-hipertensivo) e Fenitoína 
(anticonvulsivo) 
• Ulectomia: remoção do “capuz” que recobre o dente não irrompido. 
Anestesia tópica, anestesia local V e P, incisão formato de cunha circundando a coroa com bisturi 15, 
remoção da cunha gengival com cureta apropriada. 
 
Motivação: revelador de placa, registro de sangramento, instrução e educação. Mostrar onde melhorou e 
reforço positivo. 
 
Cirurgia em odontopediatria 
 
 
Último recurso, preferir terapias mais conservadoras. Escolher o melhor momento para intervir, planejar-
se bem, medidas de assepsia e antissepsia, técnicas atraumática e medidas pré e pós-operatórias. 
 
É importante que possamos nos atentar ao controle de comportamento, dosagem, variações das 
técnicas, complicações, histórico de alergia, cálculo da dose. 
 
Anestesia infiltrativa: fundo de vestíbulo mais próximo ao ápice. Técnica fácil e atraumática, mas é 
contraindicada quando há infecções, inflamações e osso denso (mandíbula). 
Anestesia NAIL: polpa, periodonto e dente. Exo, dentística e cirurgias. 
Anestesia inter-papilar: grampo ou matriz, auxilia a exo, preparos subgengivais, atingir mucosa 
transpapilar. 
Anestesia intraligamentar: pouco anestésico, com baixa pressão, entre dente e osso. 
 
- Complicações: fraturas na agulha, parestesia, trismo, hematoma, úlcera traumática. Reações 
alérgicas e tóxicas. 
Como evitar: técnica segura, preparo psicológico, recomendações pós procedimento e anamnese. 
 
• Exodontia de dentes decíduos 
Posicionamento correto, atenção nos demais dentes, instrumental e força apropriados, manutenção das 
estruturas. 
Radiografia, preparo do paciente e instrumental, anestesia tópica, infiltrativa e/ou regional, escolha do 
fórceps e alavanca, sindesmotomia e movimentos de acordo com o dente. Remoção do dente, verificação 
da raiz, exame do alvéolo, compressão das paredes, hemostasia, sutura e orientação. 
 
• Cuidas para o manejo do paciente 
Consulta prévia, cuidado com as vestimentas e uso de campo, não mostrar os materiais, ótima anestesia, 
diálogo. 
• Avaliar grau de integridade do decíduo, a intimidade com o permanente, rizogênese, patologias e 
comportamento da criança 
 
- Quando realizar a exodontia? 
2/3 de rizólise do decíduo, rompimento da cripta óssea do permanente, reabsorções radiculares, 
infecções que não podem ser controladas e dentescom 0 chances de reabilitação. 
 
Evitar movimentos pendulares na exodontia de em dentes decíduos anteriores, pois pode comprometer 
o permanente! 
Incisivos e caninos: sup N1 ou 150, inf N5 pu 151 
Raízes: N3 ou 4, 65 ou 69 
Molares: sup N2 ou 18L/18R, inf N6 ou 17 (evitar alavanca em dentes vizinhos) 
 
* curetagem apenas em casos de lesão possível de ser removida, cuidado com o germe permanente 
* sutura se tiver tec gengival suficiente e sem lesar o germe permanente (estabilizar o coágulo) 
 
• Orientações pós-operatórias: prescrição, analgesia, tamponamento com gaze, orientação para 
alimentos líquidos, pastosos e gelados, repouso, higiene e atenção para mordeduras pós higiene 
 
- Odontosecção: reduzir resistência, germe do permanente entre raízes, colaboração da criança. 
- Osteotomia: acesso para dentes não irrompidos e anquilosados, colaboração da criança e 
anestesia geral. 
 
• Dentes supranumerários: removido quando impede o irrompimento do permanente, sedia cisto 
dentígero, forma diastemas, causa de má posição. 
• Dentes com retenção prolongada: causa irrupção do permanente por lingual, absorvendo apenas 
uma parte da raiz do decíduo. Evitar movimentos bruscos pois pode causar fratura. 
 
Freio labial: no recém-nascido é sempre mais palatinizado, largo e grosso. Não se opera em RN, nem em 
dentição decídua (apenas em caso de pedido da fono) pois há migração desse freio nos 3 ou 4 anos de 
idade. Pode promover diastema, resseção gengival, dificuldade na fonação. 
Exceção: Fono por dificuldade da mobilidade labial, dificuldade de higienização, dor e causa de cárie 
Momento ideal: pós irrupção dos caninos permanentes 
* sempre radiografar antes da frenectomia, pois o diastema pode estar sendo formado por 
supranumerário 
- Antissepsia, anestesia, tracionamento labial, incisão na base, frenestração, plastia, sutura e cimento 
cirúrgico. 
Freio lingual: frenectomia indicada quando o bebê apresenta anquiloglossia e tem dificuldade para 
amamentar e/ou a mãe sente dor no peito. 
- Anestesia regional bilateral (nervo lingual), imobilização da língua, seccionamento do freio com a 
tesoura, divulsão dos tecidos, cuidado com a glândulas, sutura e instruções pós-cirúrgica. 
 
 
 
TRAUMA 
 
Dentes mais acometidos: centrais e naturais 
Decíduos - Luxações / Permanente – fraturas 
 
Exame inicial: se tem exposição pulpar, mobilidade ou deslocamento. Tecido moles, dentário ou ósseo. 
Anamnese: como foi, onde foi? 
Importante o registro fotográfico para o acompanhamento e evolução e radiografia 
 
Tratamento imediato: reposicionamento, contenção e orientação 
Mediato: tratamento 
 
Exame clínico e radiográfico* 
 
• Lesões nos tecidos moles 
Abrasão: causado por fricção e dolorido 
Contusão: choques mecânicos e equimose (sem tratamento) 
Laceração: corte (limpeza, desbridamento, hemostasia e sutura) 
 
• Traumas dentários 
- Concussão e subluxação: pequenos traumas, sem deslocamento e fratura. Injuria ao tecido de 
suporte e sangramento no caso de subluxação. Dor a percussão e levíssima mobilidade. 
Contenção não rígida (15 dias) se necessário, analgésico e antitetânica. 
- Extrusão: deslocamento parcial do alvéolo, grande mobilidade e pode haver fratura óssea. 
Desnível, mobilidade e aumento do espaço ligamentar (radiografia). Reposicionamento cirúrgico 
imediato ou ortodôntico, clorexidina, anagesico se dor e antitetânica. Contenção não rígida (15 
dias) 
- Deslocamento lateral: Mais comum para a lingual, sensibilidade, pode haver fratura óssea e 
aumento LP por radiografia. Reposicionamento, avalia oclusão, reposicionamento e exodontia 
caso de decíduo. Contenção não rígida (15 dias), clorexidina, antitetânica, analgesia e anti-
inflamatório 
- Intrusão: deslocamento para dentro do alvéolo, esmagamento do LP. Reposicionamento 
cirúrgico e contensão (mais da metade da coroa) e tratamento tardia é ortodôntica. Reposição 
espontânea em decíduos e permanentes em formação radicular. 
Se for decíduo, faz radiografia e verifica se está encurtado (não pegou o permanente e mantém e 
controla) e se tiver alongado, faz EXO. Analgésico, clorexidina, anti-inflamatório, antibiótico e 
antitetânica. 
Se for permanente, verifica rizogênese (se tiver fechado, faz tratamento endodôntico preventivo), 
reposicionamento cirúrgico (com contensão não rígida por 15 dias) ou ortodontia. 
- Avulsão: completo deslocamento para fora do alvéolo. Até 15min há a preservação do LP e mais 
que 60min é reimplante tardio. Verifica o meio de conservação e tempo fora do alvéolo, 
reimplante imediato e endo após 14 dias. Contenção não rígida (15 dias), analgesia, clorexidina, 
antitetânica. 
* Contenção rígida é usada em fraturas alveolares e radiculares 
* Não realiza reimplante em avulsão de decíduos e verificar necessidade mantenedor de espaço 
 
Autotransplante: Transferência de um dente de um local para outro no mesmo indivíduo. 
Indicações - perdas dentárias, incapacidade de restauração e pacientes em fase de crescimento 
Vantagens - revascularização pulpar, preservação óssea. 
Faz-se no 8º estágio de Nolla (2/3 da raiz formada) 
 
• Fraturas coronárias 
Tratamento indicado: se não tiver exposição pulpar, pode colar o fragmento que foi quebrado. Caso haja 
exposição, tem que fazer o capeamento, CIV e restauração com resina. 
• Fraturas coronoradicular: esmalte, dentina e cemento, podendo acometer a polpa. Fragmento 
com mobilidade, dor e radio não contribui muito. 
• Fraturas radicular: Cemento, dentina e polpa e pode associar à fratura da tábua óssea. Pior 
prognóstico no 1/3 cervical. 
• Fratura alveolar: reposicionamento e contensão rígida por 30 dias. 
 
Sequelas do trauma: Coloração, necrose, obliteração do canal, retração gengival, descolamento, 
reabsorção da raiz, perda de decíduos. 
Cinza: Necrose / Rósea: Hemorragia ou reabsorção interna / Amarelado: Obliteração 
Trauma no permanente quando ocorre intrusão, hipoplasia, dilaceração e alteração de cor. 
 
Anatomia e endodontia em dentes decíduos 
 
Importância do decíduo: manutenção de espaço, mastigação, fonação, oclusão, estética 
5 dentes por quadrante, total: 20 dentes. 
Dentes mais acometidos para endo: incisivos e molares. 
 
ICS: 16,81mm 
nasce 9º mês com 2/3 rizogênese, rizólise no 4º ano e esfoliação no 7º 
Uniradicular e 1 conduto, raizes longas, achatadas no sentido M-D 
ILS: 16,37mm 
Nasce no 10º mês com 2/3 risogênese rizólize no 5º ano e esfoliação no 8º 
Uniradicular e 1 conduto 
1MS: semelhança com o pré molar 54x14 
Nasce 17º mês com 2/3 de rizogênese, rizólise no 7º ano e esfoliação no 10º 
2 raízes vestibulares e 1 palatina, um conduto por raiz e pode sofrer variações 
Turbéculo molar na coroa e ponte de cemento na raiz, canais mais estreitos, curvos para abrigar o germe 
do permanente 
1MI: junção dos prés 
Nasce no 14º mês, rizólise no 7º ano e esfoliação no 10º 
1 raiz mesial e 1 distal, face interna da raiz mais atrésica, impossibilitando alargamento 
Podendo ter 2, 3 (mesiolingual) ou 4 canais (distolingual) 
2MS: semelhança com o 1MSP 65x26 
Nasce no 26º mês, rizólise no 8º e esfoliação no 11º 
2 raízes vestibulares e 1 palatina, 3 ou 4 condutos, sendo o 4º na DV 
Ponte de esmalte e tubérculo na cúspide ML 
 
2MI: 75x36 
Nasce no 26º mês, rizólise no 8º ano e esfoliação no 11º 
1 raiz mesial e 1 distal, com 3 canais (distolingual) 
 
A camada de esmalte e dentina é mais delgada em dentes decíduos, especialmente nos cornos pulpares. 
Também são ricos em canais acessórios. 
Dentes com comprometimento pulpar pode apresentar RADIOLUCIDEZ na região de furca. 
 
Lesões de cárie e traumáticas são desafios para manter a dentição decídua, trazem sequelas funcionais e 
estéticas. 
Exame: Nem sempre dentes escurecidos necessitam de canal, verificar presença de fístula, mobilidade, 
flutuação e sensibilidade. Percussão e térmico não são realizadas em dentes decíduos. 
Radiografia: proximidade da cárie com a polpa, lâmina dura, reabsorção radicular, cripta do permanente. 
Reabsorçãoradicular – EXO 
 
- INDICAÇÕES PARA EXODONTIA 
Processo infeccioso não controlado, suporte ósseo não recuperável, sem condições de reabilitação, grau 
de cooperação da criança, falta de motivação e colaboração dos pais, dificuldade para o tratamento. 
 
 
RX DIAGNÓSTICO/ODONTOMETRIA: máxima nitidez e mínima distração, 
ANESTESIA 
ISOLAMENTO 
ABERTURA 
SANIFICAÇÃO E MODELAGEM1: lima k ou flex 
OBTURÇÃO E RX FINAL: 
pasta guedes pinto - iodofómio (anti-séptico e neoformação óssea) e rifocart (antibiótico e 
corticosteróide) 
 
Antissépticas, tolerancia tecidual, diminui inflamação, reabsorvível com o contato com o tec. Conjuntivo, 
radiopacidade, facilita cura e reparação. 
 
Gira a lima no sentido horário (meia volta e puxar) com a pasta 
Coloca a guta percha ou coltosol na entrada do canal pra isolar a pasta, limpa a cavidade e restauração, 
radiografia final + controle 
 
Outros materiais obturadores: Hidróxido de cálcio (baixo custo, fácil acesso, boa respposta biológica, 
induz cicatrização, bactericida), Vitapex (padrão ouro, alto custo), óxido de zinco e eugenol (diferença ta 
reabsorção da raiz)

Outros materiais