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Profª Drª. Maria Anastácia Maia Carbonesi 
Filosofia Geral e Jurídica
Para Filosofar
Severo Hryniewicz
Nascimento da Filosofia
Marilena Chauí
PARA QUE FILOSOFIA?
A decisão de não aceitar como óbvias e evidentes:
as coisas
as ideias
os fatos
as situações
os valores
os comportamentos de nossa existência cotidiana. 
Reflexão Filosófica
Movimento de volta sobre si mesmo ou movimento de retorno sobre si mesmo;
A reflexão é o movimento pelo qual o pensamento volta-se para si mesmo, interrogando a si mesmo. 
4
Filosofia
Ciência
Religião
Saber Popular
FILOSOFIA
Phílos
(Amigo)
Sophía
(Sabedoria)
O Filósofo
Não é aquele que detém o saber, mas o que vive em sua busca constante, é o amante da sabedoria
Platão
O filósofo, não é nem ignorante nem sabedor, é movido pelo desejo erótico de alcançá-la 
SABER
SABEDORIA
É a posse de algum conhecimento
Tem como posse somente o espírito indagador de alguém que formula problemas e sai em busca de possíveis soluções, sem nenhuma certeza de tê-los resolvidos
Filosofia
Sabedoria
Possui mais PERGUNTAS do que RESPOSTAS
Para que serve a Filosofia? (Visão Utilitarista)
Estuda somente para obter um diploma e ganhar dinheiro
Aceita uma religião pelas vantagens que ela lhe trás - Cura
Tem amizade por que as pessoas lhe são úteis
Aceita a ciência quando esta lhe trás benefícios
Dá dinheiro ou é imediatamente prático, então vale a pena, caso contrário...
Disciplinas Filosóficas
Ética – Relacionados a vida moral
Antropologia Filosófica – Quem é o homem?
Filosofia da Cultura – Manifestações culturais
Filosofia Política – Necessidade, fundamentos e legitimidade do poder político
Filosofia Social – Aspectos da vida social
Filosofia do Direito – Os fundamentos do Direito
Filosofia da Comunicação – Origem e estrutura do fenômeno da comunicação humana
Filosofia da História – Historicidade do ser humano
Filosofia da Religião – Sentimento de religiosidade do homem
Filosofia da Educação – Sentido da atividade educativa, o alcance dos método
A raposa e a uva
Pecado que estejam verdes, uma porcaria!
Situações da existência humana – Ciúme, cobiça, inveja
A roupa nova do rei
O Rei está nu!
(Filosofa é olhar criticamente)
As botas do camponês
Pode passar, essas pernas não são minhas!
(Alienação)
Tipos de conhecimentos
Ciência
Filosofia
Aborda criticamente grandes temas
Emprega a razão crítica
Se esforça para compreender os seus porquês
Conhecimento racional, metódico, relativamente verificável e sistemático
Faz uso da razão objetiva
Procura explicar como as coisas funcionam
Tipos de conhecimentos
Senso Comum
Religião
Compreensão da realidade a partir da fé na existência de um Deus
Conhecimento superficial, acumulado e repassado pela tradição
Orienta os homens nos seus afazeres cotidianos
Suas origens assentam-se nas vivências pessoais ou do grupo social
O Declínio dos Mitos
Gilberto Cotrim, 2006
Mito e Filosofia
Marilena Chauí 
Condições Históricas – Surgimento da Filosofia
Viagens Marítimas
Invenção Calendário
Invenção da Moeda
Vida Urbana
Invenção da Política
Invenção da Escrita
Pitágoras
(Século V a.C)
Invenção da palavra Filosofia
Nascimento da Filosofia Ocidental
Séculos VI e VII a. C
SABER MÍTICO
PENSAMENTO RACIONAL
MITO
É uma narrativa sobre a origem de alguma coisa
(Morte, Guerra, Plantas, Animais, Universo etc.)
Mytheyo
Mytheo
Conversar, contar, anunciar, nomear, designar
Contar, narrar, falar alguma coisa para outros 
Discurso pronunciado ou proferido para ouvintes que recebem como verdadeira a narrativa, por que confiam naquele que narra; é uma narrativa feita em público, baseada, na autoridade e confiabilidade da pessoa do narrador.
TEBAS - CORINTO
Período Pré-socrático ou Cosmológico
Se ocupava fundamentalmente com a origem do mundo e as causas das transformações da natureza 
Tales de Mileto
Pai da filosofia – 1º pensador grego
Astrônomo – Previu o eclipse total do sol em 585 a.C
A água é a substância primordial, a origem de todas as coisas
Somente a água permanece basicamente a mesma em todas as transformações dos corpos, apesar de assumi diferentes estados: sólido, líquido e gasoso
Pitágoras de Samos
A essência de todas as coisas reside nos números – Representam ordem e harmonia
Criou a escola Pitagórica – Contribuições no campo da matemática, astronomia e música
A essência dos seres, teria uma estrutura matemática da qual derivariam como: 
	finito-infinito; par-impar; unidade-	multiplicidade; circulo-quadrado etc.
Parmênides de Eléia
Opositor ao pensamento de Heráclito
Defendia a existência de dois caminhos para a compreensão da realidade:
1) Filosofia, razão e essência
2) Crendice, opinião pessoal, aparência enganosa
Concluiu que o ser é eterno, único, imóvel e ilimitado
Sabia que é no mundo da ilusão, das aparências e das sensações que os homens vivem o seu cotidiano 
Heráclito de Éfeso
1º Representante do pensamento dialético
Concebia a realidade do mundo como algo dinâmico, em permanente transformação – Mobilista
A vida era um fluxo constante, impulsionado pela luta de forças contrárias: 
Ordem – Desordem
Bem – Mal
Belo – Feio
Alegria – Tristeza
Justiça – Injustiça
Racional – Irracional
Construção - Destruição
Demócrito de Abdera
Esforçou-se para conciliar Parmênides e Heráclito
Defendia a existência de 4 elementos primordiais, que constituem as raízes de todas as coisas: Fogo, Terra, Água e Ar. 
Responsável pelo desenvolvimento do Atomismo
Átomo – Todas as coisas que formam a realidade são constituídas por partículas Invisíveis e Indivisíveis
Heráclito de Éfeso
A única coisa que não muda é que tudo muda
Da Filosofia Clássica ao Helenismo
Autor: Gilberto Cotrim, 2006
Período Socrático ou Antropológico
A Filosofia investigava as questões humanas
Interesse no próprio homem e nas relações políticas do homem com a sociedade
SOFISTAS – Os mestres da Argumentação
Professores viajantes
Por determina preço, vendiam ensinamentos
Davam aula de eloquência e de sagacidade mental
Ensinavam conhecimentos úteis para o sucesso nos negócios públicos e privados
Lições dos Sofistas
Tinham como objetivo:
Desenvolvimento da argumentação
Habilidade Retórica
Conhecimento de doutrinas divergentes
Transmitiam, todo um jogo de palavras, raciocínios e concepções que seriam utilizado na arte de convencer as pessoas, driblando as teses dos adversários
Protágoras de Abdera/ 480-410 a.C
“O homem é a medida de todas as coisas”
1º e mais importante sofista
O mundo é o que o homem constrói e destrói
A verdade seria relativa a determinada pessoa, grupo social ou cultura
Subjetivismo – Tal coisa é verdadeira se para mim parece verdadeira
Qualquer tese poderia ser encarada como falsa ou verdadeira, dependendo da ótica de cada um
Górgias de Leontini/ 487-380 a.C
Um dos grandes oradores da Grécia
Aprofundou a subjetividade de Protágoras
Defendia o ceticismo absoluto
“O bom orador é capaz de convencer qualquer pessoa sobre qualquer coisa”
SÓCRATES DE ATENAS 
O poder das perguntas decisivas
Marco divisor da filosofia grega
Não deixou nada escrito
Filho de um escultor e de uma parteira
Centrou-se na Problemáticas do homem
Opunha-se ao relativismo
Pregava a união do saber ao fazer, a consciência intelectual à consciência prática ou moral
Sócrates - Diálogos Críticos
IRONIA
(Interrogação) 
Com habilidade de raciocínio, procurava evidenciar as contradições e os novos problemas que surgiam a cada resposta
A primeira virtude do sábio é reconhecer a sua própria ignorância
O que é justiça? O que é o bem? O que é virtude?
“As vezes o twitter parece uma grande redação do Enem. As pessoas recebem um tema polemico que elas nunca tiveram nenhum contato anterior e nunca pensaram sobre, mas tem a obrigação de opinar com 30 linhas sobre o assunto, enquanto fingem que possuem base argumentativa para isso”
MAIÊUTICA
(Arte de trazer a luz) 
Libertos do orgulho e da pretensão de que tudo sabiam, os discípulos podiam então iniciar o caminho da reconstrução de suas próprias ideias
PLATÃO DE ATENAS 
(Das aparências aomundo das ideias)
Teoria das ideias
Mundo das sombras e aparências
Mundo das ideias e essências
Impressões – Sensações
(Opinião)
Conhecimento
Saber que se adquire sem uma busca metódica – Percepção da aparência
Ultrapassa a esfera das impressões sensoriais, o plano da opinião, e penetra na esfera racional da sabedoria
Mundo sensível
Mundo das ideias
Sombra
Ilusão
Objeto sensível
Crença
Objeto
Matemáticos
Ideias
Matemáticos
Conceitos
ARISTÓTELES DE ESTAGIRA 
(Da lógica a ordenação do mundo)
Organizador do saber grego – Impacto na história do pensamento ocidental
Liceu – Deus Apolo Lício
Dedicou inúmeros estudos na área da biologia – Observação da natureza e a classificação dos seres vivos
Tinha uma visão científica da realidade – Desenvolveu a lógica para servir de ferramenta do raciocínio
O objeto próprio da ciência é o Universal
O ser individual não pode ser objeto da ciência
PLATÃO
ARISTÓTELES
Os dados transmitidos pelos sentidos não passam de ilusões, sombras, distorções da verdadeira realidade
Partindo da realidade sensorial – Empírica a ciência deve buscar as estruturas essenciais de cada ser
ATO
POTÊNCIA
A manifestação atual do ser, aquilo que já é
As potencialidades do ser (capacidade de ser), aquilo que ainda não é mas pode vir a ser
A transitoriedade ou mudança das coisas se resumem na passagem da potência para o ato
FILOSOFIA HELENÍSTICA
(A busca da felicidade interior)
EPICURÍSMO
O prazer é o principio e o fim de uma vida feliz
Para desfrutarmos dos grandes prazeres do intelecto precisamos aprender a dominar os prazeres exagerados da paixão: Medos; Apegos; Cobiça; Inveja
Prazeres – Grupo 1
(Duradouros)
Prazeres – Grupo 2
(Imediatos)
Boa conversação
Contemplação das artes
Audição da música
Amizade
Prazeres imediatos
Explosões das paixões
Resultam em dor e sofrimento
PIRRONISMO
CINISMO
Deve-se se contentar com as aparências das coisas, desfrutar o imediato capitado pelos sentidos e viver feliz e em paz. Pois seria impossível saber se as coisas são efetivamente como aparecem
O homem deve procurar conhecer a si mesmo e desprezar todos os bens materiais
ESTOICISMO
Toda realidade existente é uma realidade racional – Os homens e a natureza fazem parte desta realidade
Integrado a natureza, não existe nenhum outro lugar para ir ou fugir, além do próprio mundo que vivemos
Somos deste mundo e, ao morrer, nos dissolvemos neste mundo
Não dispomos de poder para alterar, substancialmente, a ordem universal do mundo 
Mas pela Filosofia podemos compreender esta ordem universal e viver segundo ela
“Ser livre é viver segundo a nossa própria natureza que, por sua vez, integra a natureza do mundo”
Plano Ético
(Atitude de austeridade física e moral)
Coragem ante o perigo
Resistencia ante o sofrimento
Indiferença ante as riquezas materiais
Ideal Perseguido
Estado de plena serenidade para lidar com os sobressaltos da existência, fundado na aceitação e compreensão dos “princípios universais” que regem toda a vida
FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA
Autor: Gilberto Cotrim, 2006
SÉCULO DAS CERTEZAS
Século XIX
Marcado por grandes convicções
Confiança no poder da razão
Entusiasmo com o progresso tecnológico
Expansão industrial
Século XX
Duas guerras mundiais
Revolução Russa
Explosão Nazista
Colapso da União Soviética
SÉCULO DAS INCERTEZAS
Salto vertiginoso da tecnologia
Telescópios hiperpotentes
Naves espaciais
 Engenharia genética
Computadores
Internet
Telefone celular
Inteligência artificial
Século XX
Século XX
Intelectuais do Século XX - (Percepções Antagônicas)
Alguns o veem como uma época inédita pela vastidão dos dramas humanos, pelos massacres e pelas guerras 
Outros reconhecem que, apesar das violências, também foi um período de progresso técnico-científico e de importantes conquistas sociais
Destituída de valores éticos, ciência e tecnologia nem sempre contribuem com o desenvolvimento humano. Em certos casos, presta serviço a tirania e a barbárie
Com suas incertezas e contradições o século XX não pode ser fechado para balanço. Permanece aberto à busca de quem quiser compreendê-lo
EXISTENCIALÍSMO
Conjunto de tendências filosóficas que, têm na existência humana o ponto de partida e o objeto fundamental de reflexões 
Características
Ser humano – realidade imperfeita, aberta e inacabada que foi lançada ao mundo e vive sob riscos e ameaças
Liberdade humana – não é plena, mas condicionada as circunstâncias históricas da existência. Querer não se identifica com poder
Vida humana – Marcada por situações de sofrimento, doença, dor, injustiça, fracassos, velhice, morte, exploração, angústia, luta pela sobrevivência
Desenvolveu uma crítica intensa sobre os Valores Morais
Propôs o estudo da formação histórica dos valores morais
Afirma que não existe as noções absolutas de Bem e de Mal
As concepções morais são elaboradas pelos homens, a partir dos interesses humanos. São produtos histórico-culturais
Grande parte das pessoas, acomoda-se a uma moral de rebanho, baseada na submissão irrefletida ao valores dominantes
Nietzsche
Sartre
Ente para si
Específico do humano, se opõe ao ente em-si. 
O ente para si é o Nada – um espaço aberto 
NADA – É a característica típica humana, singular aquilo que faz do homem um ente não-estático, não-compacto, acessível às possibilidades de mudanças
Um dos valores fundamentais da condição humana é a liberdade
“Nós somos condenados a ser livres”
Não é escolha
Mesmo que se escolha não ser livre, já se está escolhendo livremente
A liberdade carrega sobre nós uma responsabilidade muito grande
Nós somos, de fato, aquilo que escolhemos e as consequências que assumimos
Mario Sergio Cortella
ANALÍTICA
Pela análise lógica da linguagem, procurava esclarecer o sentido das expressões e seu uso no discurso linguístico
Entendia que muitos dos problemas filosóficos se reduziriam a equívocos e mal-entendidos originados do uso ambíguo da linguagem
Lançou luz sobre diversos aspectos da linguagem e influencio filósofos de outros campos da filosofia 
Wittgenstein
A linguagem é uma atividade, um jogo
Os jogos de linguagem adquirem o seu significado no uso social, nos diferentes modos de ser e de viver no qual a fala está inserida
Os jogos de linguagem se produzem socialmente e não individualmente
O termo linguístico deve ser explicado a partir do seu uso social 
TEORIA CRÍTICA – ESCOLA DE FRANKFURT
Preocupação de estudar vários aspectos da vida social – De modo a compor uma Teoria crítica da sociedade como um todo
Investigaram as relações existentes entre os campos da economia, da psicologia, da história e da antropologia
Concentrou seu interesse na análise da sociedade de massa
Sociedade de massa
Termo que busca caracterizar a sociedade atual, na qual o avanço tecnológico é colocado a serviço da reprodução da lógica capitalista, enfatizando o consumo e a diversão como forma de diluição dos problemas sociais
Walter Benjamin
Adorno e Horkheimer
Industria cultural – diversão de massa veiculada pela televisão, cinema, rádio, música, propaganda etc. 
Homogeneização dos comportamentos, a massificação das pessoas
Não permite que a classes assalariadas assumam uma posição crítica em relação a realidade
Acreditava que a arte dirigida às massas pode servir como instrumento de politização
Se mostrava esperançoso com a possibilidade de que a Arte, a partir do desenvolvimento das técnicas de reprodução, se torne acessível a todos
PÓS-MODERNA 
(Pluralidade dos caminhos e das culturas)
Constatação dos desastres sociais e ambientais: miséria, desigualdade social, catástrofes ambientais, guerras, dominação econômica e barbárie
Análise dos diversos aspectos da vida social, principalmente formas de Controle e Opressão
Valorização das Pluralidades Culturais, pelo respeito à diferença do outro
Debilitação das Esperanças - que um dia dominaram o mundo moderno
Pós-moderno
Designa o fim do projeto da modernidade – A desesperança historicamente constatada de a razão técnico-científico favoreça a emancipação humana
Derrida
Ideia de centroUnifica e estrutura (Construções Teóricas) 
Organizam o entendimento do mundo Logocentrismo
Desconstruções - (Conceitos e Valores)
Função predominante na cultura
Usada como forma de dominação
Foucault
Novas organizações de poder
O poder- Se fragmenta em Micropoderes e se torna mais eficiente
Interiorização e cumprimento das normas estabelecidas pela disciplina social
Controle social e punição - Invisíveis
Sociedade Disciplinar
Corpo – Comportamentos - Sentimentos
BYUNG-CHUL HAN
Além da sociedade disciplinar
Sociedade Disciplinar
(Foucault)
Hospitais
Asilos
Presídios
Os sujeitos da sociedade disciplinar são chamados de: 
“Sujeitos da obediência”
Sociedade do Desempenho
(Século XXI)
Academias de fitness
Prédios de escritórios
Bancos
Aeroportos
Shopping centers
Laboratório de genética
Clínica de estética
Os sujeitos dessa sociedade são chamados de: 
“Sujeitos de desempenho e produção” 
(São Empresários de si mesmo)
Quarteis
Fábricas
Sociedade Disciplinar
(Foucault)
Sociedade da Negatividade
É determinada pela Negatividade da proibição
O verbo modal negativo que a domina é o não-ter-o-direito
Ao dever inere uma negatividade, a negatividade da coerção
A sociedade disciplinar está dominada pelo Não
Sua negatividade gera loucos e delinquentes
Sociedade do Desempenho
Sociedade da Positividade
Vai de desvinculando cada vez mais da negatividade
O poder ilimitado é o verbo modal positivo da sociedade do desempenho
No lugar de proibições, mandamento ou lei, entram projetos, iniciativa e motivações
O plural coletivo da afirmação “Yes, we can” (Sim, nós podemos), expressa precisamente o caráter de positividade da sociedade do desempenho
A sociedade do desempenho produz depressivos e fracassados
FILOSOFIA MORAL
Autor: Gilberto Cotrim, 2006
Do ser ao dever ser 
Agimos no mundo de acordo com Valores
Nossas decisões dependem do que consideramos:
Bom
Justo
“O homem é um ser Moral”
O que é moral?
Qual a diferença entre moral e ética?
Moral
“Costume” – Refere-se ao conjunto de Normas
Que orientam o Comportamento Humano
Tendo como base os Valores próprios a uma dada comunidade ou cultura
Ética
“Modo de ser” – “Comportamento”
São estabelecidas pelos membros da sociedade e ambas se destinam a regular as relações nesses grupos de pessoas.
Moral e Direito
Normas Morais e Normas Jurídicas
Aspectos Comuns
Normas que devem ser seguidas por todos
Buscam propor, por meio de normas, melhor convivência entre os indivíduos
Orienta-se por valores culturais próprios de uma determinada sociedade
Diferenças
Normas Morais
Normas Jurídicas
Cumpridas a partir de convicções pessoais
A sanção varia pois depende da consciência moral do sujeito que infringe a norma
Não se traduz em um código formal
Não apresenta vinculação direta com o Estado
Coercibilidade – Cada indivíduo
Devem ser cumpridas sob pena de punição do Estado
A punição está prevista na legislação
Se traduz em um código formal
Vínculo direto com o Estado
Coercibilidade – Força e repressão potencial do Estado
Moral e Liberdade
Consciência Moral
Faculdade de observar as próprias condutas e formular Juízos sobre os atos: Passado, Presente e Futuro
Julgar 
Escolher – Dentre as circunstâncias possíveis, seu próprio caminho na vida 
Liberdade – Possibilidade de escolher seu caminho, construir sua maneira de ser e sua história
Liberdade X Determinismo
Ênfase no Determinismo 
A liberdade não existe, o homem é sempre determinado, seja por sua natureza biológica, seja por sua natureza histórico-social
Ênfase na Liberdade
Apesar de todos os fatores sociais e subjetivos que atuam sobre cada indivíduo, ele sempre possui uma possibilidade de escolha e pode agir livremente a partir da sua autodeterminação
Dialética – Liberdade e Determinismo 
O homem é determinado e livre ao mesmo tempo
Determinismo e liberdade não se excluem, mas se completam
A liberdade é sempre uma liberdade concreta situada no interior de um conjunto de condições objetivas de vida
Embora nossa liberdade seja restringida por fatores que cercam a nossa existência concreta, podemos sempre atuar no sentido de alargar as possibilidades dessa liberdade
Ética na História
Concepções Filosóficas sobre o BEM e o MAL
A Moral é uma construção humana
A moral possui um caráter social
A moral caracteriza-se como construção histórica
Os sistemas morais não são fixos nem imutáveis
Estão relacionados com a transformação histórica
Possibilita pensar a moralidade a partir de diferentes concepções
Kant
Aponta a razão humana como uma Razão Legisladora, capaz de elaborar normas universais, uma vez que a razão é um predicado universal dos homens
As normas morais teriam a sua origem na Razão
Atos contrários ao Dever
Nossas vontades são também afetadas pelas inclinações, que são os desejos, as paixões, os medos
Devemos educar a vontade para alcançar a vontade guiada unicamente pela razão
Kant - Ética Formalista ou Formal
Postula o dever como Norma Universal
Não considera as condições individuais diante do dever
Hegel
A moralidade assume conteúdos diferenciados ao longo da história das sociedades
A moral seria o resultado da relação entre individuo e sociedade
Em cada momento histórico, a moral se manifesta tanto nos códigos normativos como, implicitamente, na cultura e nas instituições 
Vinculou a ética a História e a Sociedade
Habermas
Ética fundada no Diálogo e no Consenso entre os sujeitos
Busca-se no diálogo a Razão Comunicativa, que não encontra pronta e acabada, mas que se constrói a partir da argumentação e leva ao entendimento entre os sujeitos
ÉTICA
Habermas aposta na Linguagem e capacidade de entendimento entre as pessoas na busca de uma Ética Democrática e não-autoritária, baseada em valores validos e aceitos Consensualmente
DIREITO, SENSIBILIDADE E AFETO
Autor: Eduardo Bittar e Guilherme Almeida
Modernidade e Racionalismo
Razão que emerge da modernidade
Forma uma ideia de exclusão com a ideia de Emoção
Produto da Modernidade
Conflito
Razão X Éros
Tradição Ocidental
Dicotomiza
Alma
Alto
Céu
Corpo
Baixo
Inferno
Cisões e fraturas vertiginosas e inconciliáveis existentes entre: 
Pensamento
Mente 
Verdade 
Sentimento
Coração
Paixão
A razão que emerge da modernidade é a razão instrumental – Uma forma de razão que dilacera a existência humana em sua plenitude, reduzindo-a a um de seus aspectos
Império do Moderno
Produz o eu-máquina
Distância o ego da percepção de si e da percepção do outro
A racionalidade técnica é a racionalidade da própria dominação
Dominação é caráter compulsivo da sociedade alienada de si mesma
Cegado pelo pragmatismo de efeitos produtivos, o homem se esgota em trabalho
A relação humana com o dinheiro e com a conquista, com o caráter empreendor-destruídor relega o outro
Os laços humanos da sociedade de consumo são definidos por sua volatilidade e indiferença
O homem moderno ao se alienar do outro, também se alienou de si mesmo
A alienação manifesta-se nos homens justamente no desaparecimento das distâncias 
O lugar do afeto como lugar da razão
“Sei que nada sei”
As certezas modernas se abalam
As verdades científicas se relativizam
O controle sobre a natureza sai de rumo e ameaça a sobrevivência humana
“Conhece-te a ti mesmo”
A arte de amar a si, e, portanto, de amar ao outro
A razão é capaz de equipar materialmente o mundo, mas somente o afeto é capaz de dar continuidade a existência humana
O afeto não é desorientado e irracional, mas sim um auxiliar importante na condução das trilhas a serem assumidas pelas deliberações e escolhas éticas individuais
AGIR PRUDENTE
Sinônimo de uma prática ética de consideração da singularidade de cada caso concreto e de cada particularidade humana
ESFORÇO
Ato de agir e julgar prudentemente é um esforço dimensionado de forma ética, e não por uma simples operação lógico-dedutiva a partir de regras
Espaço Público 
Relações de Trabalho
Predomínio dos homens
Espaço da coordenação das ações na base do Direito
Quanto mais o direito se inspira nos ideais civilizatórios ocidentais, mas se distancia da possibilidade de fazer-seJusto
Quanto mais o direito se identifica com a instrumentalidade, mas propenso se torna a anestesiar a compreensão sensível e emotiva do mundo
Razão Feminina 
Razão Masculina 
É estética
É afetiva
É sensível
É calculadora
É operativa
É técnico-racional
Mitologia 
(Legendária Tradição)
Justiça
Arquétipo Feminino
Virtude da isonomia
Virtude da imparcialidade
Virtude da ponderação
Virtude da piedade pelo humano
Virtude de julgamento
Superação do Paradigma
Implica em trazer à consciência o fato de que o Direito, quando se afasta da Justiça, revela-se, em grande parte: 
Arbítrio
Força Opressora
Puro ato de Imposição
Oprime pela Espada que deve Proteger
Num registro masculino de mundo, o impensável se torna real - Auschwitz
Direito de Auschwitz
Mudança de Paradigma
Esforço no sentido de caminhar em direção à criação de um amplo espaço da consagração da esfera do feminino na arte de Entender, Interpretar e Compreender a esfera do Direito 
Numa visão de mundo, fundada na cultura do feminino, o acolhimento fala a linguagem do diálogo e da compreensão e assume a perspectiva de comunhão, e não do abatimento do inimigo como na cultura da competição viril 
Trata-se de pensar a feminização do Direito. Porque se entende que quando Razão e Sensibilidade se encontram, o direito opera Justiça
Se a Justiça fosse apenas demonstração: 
De força
De poder
De intimidação
De espada
Não haveria lugar para a: 
Ponderação
Reflexão
Flexibilidade para a percepção das necessidades humanas
Cultura e Educação em Direitos Humanos
Educação / Metodologia – Preparar para o convívio:
Com a diversidade
Na base do diálogo e do respeito
Voltada para a alteridade
Como forma de prática de solidariedade social
Na base da tolerância 
Uma cultura de Direitos Humanos – Deve envolver táticas de recolhimento das energias eróticas que pulsam de ações conjuntivas e não disruptivas
Cultura e Educação em Direitos Humanos
O caráter ativo da política do amor envolve necessariamente:
Uma atitude pró ativa perante o mundo
Que se pronuncia sobre a barbárie
 Repele a injustiça
Se choca com a desigualdade
Protesta contra a violência 
Se indigna com o sofrimento humano
Hans Kelsen - Positivismo Jurídico
Autores: Eduardo Bittar e Guilherme Almeida
Hans Kelsen – Positivismo Jurídico
Positivismo Jurídico
Movimento de pensamento antagônico a qualquer teoria naturalista, metafísica, histórica, sociológica, antropológica etc. Teoria Pura do Direito
Concepções
Metodologia
Estudo indispensável e obrigatório para a melhor compreensão lógica-sistemática do Direito
Identifica que o que não pode ser provado racionalmente não pode ser conhecido, ao estilo da exatidão matemática
Positivismo Jurídico e Normativismo
Procurou delinear a Ciência do Direito desprovida de qualquer outra influência que lhe fosse externa
O isolamento do método jurídico seria a chave para a autonomia do Direito como Ciência
Por meio do método ter-se-ia uma descrição do Direito que correspondesse apenas a uma Descrição pura do Direito
As categorias do Ser e do Dever-ser são os polos com os quais lida Kelsen para distinguir Realidade e Direito
Ser
É com a quebra da relação entre Ser e Dever-ser que Kelsen trabalha para definir o que é Jurídico do que não é Jurídico 
Dever-ser
Jurídico
Não Jurídico
Não se enraíza em qualquer fato social, histórico
Não é condicionado por nada que possa perverter sua natureza de puro dever-ser
Desenraiza o Direito de qualquer origem fenomênica – Entendimento da sua mecânica
Cultura, Antropologia, Sociologia, Ética, Religião, História etc. 
O sistema jurídico 
É unitário
É orgânico
É fechado
É complexo 
É autossuficiente
Normas hierarquicamente inferiores buscam seu fundamento de validade em normas hierarquicamente superiores
O ordenamento jurídico resume-se a esse emaranhado de relações normativas
Qualquer abertura para fatores extrajurídicos comprometeria a sua rigidez e completude
Teoria do Direito – Juízos de Valor 
Valores de Direito
Valores de Justiça
Cujo parâmetro objetivo é a norma jurídica
Cujo parâmetro subjetivo repousa em dados variáveis, dedutíveis
Lícito - Ilícito
Justo - Injusto
O sentido da normas jurídicas alcança-se por meio da Interpretação – Mas não consiste em processo de cognição causado por leis morais ou naturais – Trata-se das possibilidades de sentido de um texto normativo, em sua literalidade
Ciência do Direito
A Teoria Pura - Procura identificar como importante para a pesquisa jurídica:
Validade
Existência de uma norma jurídica
Vigência
Eficácia
A produção de efeitos de uma norma jurídica
Condutas obedientes e observantes a uma norma jurídica
É a ciência do Dever-ser que procura descrever o funcionamento e o maquinismo das normas jurídicas
Justiça e Direito
Norma Jurídica
(Objeto de estudo do Direito)
Norma Moral
(Objeto de estudo da ética)
Discuti sobre Justiça é discuti sobre Normas Morais
Discuti sobre Justiça não é discuti sobre Direito, e vice-versa, porque toda ordem jurídica é definida pelas normas jurídicas que possui
É valido a ordem jurídica ainda que contrarie os alicerces morais
Validade e Justiça de uma norma jurídica são juízos de valor diversos
Uma norma pode ser:
Válida e Justa
Válida e Injusta
Inválida e Justa
Inválida e Injusta
A discussão sobre Justiça não se situa dentro das ambições da Teoria Pura do Direito
Kelsen – Quer expurgar a preocupação com que é justo e o que é injusto
Muitas são as formas com as quais se concebe o Justo e o Injusto, o que conduz os estudos ao terreno das investigações inconclusivas
Justiça e Injustiça
Nada tem haver com a validade de determinado direito positivo
O que é válido prepondera sobre o que é justo, pois a validade está de acordo com o ordenamento jurídico 
O que é justo está no plano das especulações, dos valores. Aceitar que o justo prepondere em relação ao válido é troca o Certo pelo Duvidoso - Há um justo e este justo é um justo relativo
Hannah Arendt – Poder e liberdade 
Autores: Eduardo Bittar e Guilherme Almeida
O Poder não violento
Poder - Weber
Poder - Arendt
Faculdade de alcançar um acordo quanto à ação comum, no contexto da comunicação livre de violência
Possibilidade de impor a própria vontade ao comportamento alheio
A ação não violenta é a única forma de ação que possibilita o encontro dos homens pela Palavra
O desvirtuamento do poder e a violência
A associação de Poder com Violência é já uma demonstração do desvirtuamento conceitual da ideia de poder
Ceder espaço ao advento da Força é negar o principio da ação e da busca de consensos por meio da ingerência de instrumentos de submissão e de abuso da condição humana
Decisões acompanhadas de violência são pautadas pela capacidade de abafarem expectativas de contrariedade
Do cano de uma arma emerge o comando mais efetivo, resultado da mais perfeita e instantânea obediência – O que nunca emergirá daí é o poder!
Gandhi e a Não violência
A finalidade da doutrina de Gandhi é a conquista da libertação tanto coletiva, como individual
Ao eleger a não violência como principio de ação, opta por uma ética de princípios, já que a conquista do resultado, por mais importante que seja, não justifica, em hipótese alguma, a violação da integridade psicofísica do ser humano
Ação política - Gandhi
Princípio de Ação
É a não violência
Forma de Luta
Apresenta diversos métodos – greves, jejum etc
Objetivo
Libertação coletiva e individual
Liberdade Arendtiana
Os homens e mulheres tornam-se livres, ao exercitarem a ação e decidirem, em conjunto, seu futuro comum 
Concepção de Poder Arendtiana
Poder tem como elemento essencial a não violência – Essa definição ajusta-se à ideia de liberdade enquanto campo de exercício de ação
Prática da Liberdade Arendtiana
Os seres humanos devem preservar o espaço público. Este para ser preservado, requer a manutenção de um direito mínimo – a cidadania – O exercício da cidadania é o “meio criador” do espaço público que torna possível a liberdade
Onde há Política
Há espaço Público
Onde há Espaço Público
Há Diálogo
Onde há Diálogo
HÁ DIREITOSJohn Rawls – Ética, Instituições, Direitos e Deveres
Autores: Eduardo Bittar e Guilherme Almeida
Justiça como Equidade
 Equidade
Dá-se quando no momento inicial em que se definem as premissas com as quais se construirão as estruturas institucionais da sociedade
Sua Teoria de Justiça é uma teoria de justiça com equidade
Contratualismo
Matriz bem determinada (Locke, Rousseau, Kant) – Busca inspiração para a grade dos conceitos que explora com desenvoltura e propriedade em meio ao Contratualismo Contemporâneo
Pensar Justiça
É pensar em refletir acerca do Justo e Injusto das Instituições
Qual seria a melhor forma de administrar a justiça de todos senão por meio das instituições sociais?
Uma sociedade organizada é definida exatamente em função da organização das suas instituições sociais
As instituições sociais podem ou não realizar anseios de justiça do povo ao qual se dirige
Justiça
Virtude primeira de todas as instituições sociais
Aquilo que e a verdade é para a ciência, deve a justiça ser para as instituições sociais 
As instituições socais, devem almejar, mas não só, devem realizar a justiça por meio de sua quadradura institucional
Uma sociedade bem organizada possui a máxima aderência de suas partes contratantes - Instituições
Direitos e Deveres
As instituições sociais tem como meta a questão de como os direitos e deveres são distribuídos na sociedade
Alguns possuem mais direitos e outros estão sobrecarregados de deveres?
Alguns se favorecem das estruturas sociais para garantirem seu bem-estar pessoal?
Todos tem acesso a benefícios socialmente reconhecidos e coletivamente garantidos?
 Distribuição e Participação – Justiça Social
Conceito de Justiça – Pacto Social
Acordo Inicial 
(Hipotético) 
Esse acordo vem marcado pela ideia de uma igualdade original para optar por direitos e deveres; é essa igualdade o pilar de toda teoria
 Eis aí a equidade de sua teoria 
O que há que escolher no momento do pacto inicial não é nada mais nada menos que a estrutura fundamental da sociedade, seus alicerces 
Os dois princípios
1º) Princípio da Igualdade
2º) Princípio da Diferença
Define as Liberdades básicas dos pactuantes
Regula a aplicação do 1º princípio, corrigindo as desigualdades
Princípio da Igualdade
As liberdades básicas devem ser iguais para todos:
Liberdade política
Liberdade de expressão
Liberdade de Reunião
Liberdade de consciência
Liberdade de pensamento
Liberdade de não ser preso arbitrariamente
Princípio da Diferença
Se o primeiro princípio reza que todos devem possuir determinado benefício social – O segundo cumprira para que o acesso a esse benefício social se dê de modo correto e real
Equidade
Igualdade
É dar as pessoas as mesmas oportunidades
É adaptar as oportunidades deixando-as justas
É dar o que cada um necessita para que todos tenham as mesmas oportunidades
Teoria da Justiça
Se realiza Institucionalmente
Objetivamente
Coletivamente
Fala-se da Justiça das Instituições
Fala-se de uma Justiça que é racionalmente compartilhada no convívio social
Fala-se da Justiça que gera o bem comunitário e não individual
A formação social do pacto é uma construção humana que beneficia a todos, e que é por meio dela que se podem realizar os indivíduos socialmente
Chaïm Perelman – Argumentação, Lógica e Direito
Autores: Eduardo Bittar e Guilherme Almeida
O raciocínio jurídico não obedece às regeladas mecânicas do raciocínio exato (matemático, mecanicista, rigoroso)
O Direito não se resume à lei – Se apoia em vertentes variadas do conhecimento para mostrar a impropriedade do pensamento positivista
Combate ao Positivismo Jurídico
Chäim Perelman
Há que se dizer que o Raciocínio Jurídico é um raciocínio engajado em seu contexto (econômico, politico, cultural, ideológico etc, o que faz com que o Mito da legalidade pura e estreita desaparece no horizonte do Folclore Jurídico 
Defende uma lógica jurídica específica, que não se vale somente do raciocínio dedutivo, mas que se vale também, entre outras coisas, do raciocínio dedutivo. 
A lógica judiciária não se resume à mera dedução de conclusões extraídas do texto da lei 
Combate a Lógica Formal
O pensamento do autor volta-se menos para as estruturas formais do pensamento jurídico e mais para a práxis do direito
Procura aproxima a teoria da prática, distanciando os olhos do jurista do purismo da lógica formal
Para uma lógica que não vive de certezas, não se pode almejar que o raciocínio jurídico esteja vertido para o alcance da verdade 
O Mito da Verdade – Não existe no pensamento de Perelman, uma vez que o termo Verdade é substituído por outros mais apropriados para expressar o que é próprio do Raciocínio Jurídico, como: 
A saber
O razoável
O equitativo
O aceitável
O admissível
O Juiz não é boca da lei
Passa a ter papel muito mais considerável na atuação prática do jurista – O rigor do formalismo lógico desaparece frente a esse modelo de raciocínio propriamente jurídico
A argumentação
A lógica
Não obedece a esquemas rígidos de formação, elocução, dedução construção – Trata-se de uma lógica material, prática, inteiramente condicionada a sua tarefa de produzir efeitos diante de um auditório
Lógica da Argumentação
Atividade do Juiz
Divide Espaço ou Colide
Impressões Psicológicas
História e vivencias comunitárias
Instituições pessoais
Provas não produzidas 
Outros modelos teóricos simplesmente desprezam estes motivos
Nova Retórica e Proposta Perelmaniana
Argumentação
É o modo de gerar convencimento e de produzir persuasão mais usual no meio jurídico
Discurso
Meio que se acessa a consciência do juiz, que se invadem suas perspectivas pessoais, para se fazer instalar uma possível decisão favorável ao um determinado interesse
Retórica
Estudo que proporciona conhecimento acerca dos meios argumentativos e dos auditórios disponíveis – Da adequação entre instrumento e auditório surge a verdadeira sabedoria retórica 
“Os dois únicos limites para o campo de desenvolvimento da retórica são a pura evidencia, que dispensa a argumentação, e a imposição arbitrária, que impede a argumentação”
Jürgen Habermas – Razão Comunicativa e Direito
Autores: Eduardo Bittar e Guilherme Almeida
A razão comunicativa habermasiana
Pensa os principais problemas sociais e humanos a partir da matriz da Comunicação
Afirma que toda Mediação e toda Relação estão entrelaçadas a fatos linguísticos e suportando uma relação discursiva
Teoria do Agir Comunicativo
Surge como uma teoria voltada para a compreensão da dimensão da verdade como fruto de uma experiência intersubjetiva e dialógica no espaço social
Consenso Dialógico
Parece ser o único meio, ou a única via, para não se cai num apriorismo desnecessário ou num moralismo reacionário e auto defensivo de seus valores
Consenso 
É uma ideia comunitária a ser desenvolvida pelo grupo que pensa seus problemas em comum, e, portanto, constrói comunicativamente, suas soluções Morais e Jurídicas
DIREITO
Como comando para a ação, age organizando os mecanismos de interação do convívio social
Modulando desta forma os encontros entre subjetividades e interesses de cunho social
A legalidade é, sem dúvida alguma, importante face do direito moderno, mas não a sua única e última fonte de legalidade
MORAL
Como forma de influênciação sobre os comportamentos sociais demanda a Consciência do agente para ter esta ou aquela escolha 
DIREITO
Cumpre a função de predizer quais escolhas são válidas e quais não são válidas, tolhendo de certa forma, a possibilidade de exercício de liberdade de escolha para além daquelas normadas como essenciais para o convívio social
“O DIREITO – Reclama menos consciência e mais obediência”
O mundo da Vida – Corresponde a “um complexo de tradições entrelaçadas de ordens legítimas e de identidades pessoais, e o agir comunicativo extrai a sua vivacidade dai
A originalidade, o imprevisto e o indeterminado – São marcas do processo de constituição desta grande trama constituída a partir do convívio de indivíduos socializados, que buscam apoio nas condições de reconhecimento reciproco
Istoé o que faz com que sejam reciprocamente pressupostas e condicionantes a Pessoa, a Cultura e a Sociedade
Partindo da Razão Comunicativa
O direito legítimo se funda sobre as experiências ordinárias colhidas no mundo da vida - De onde se extrai as condições para a participação na arena da esfera pública – Através da qual os circuitos da comunicação habilitam os atores sociais: 
A produção de decisões social e Juridicamente relevante
O Direito se anela a ideia de ser uma prática social de deliberação, compartilhamento e estabelecimento de referenciais do agir comum
O Direito
É certamente, linguagem, codificada ao nível normativo, comprometida com a salvaguarda da liberdade
Que se faz possível por meio do exercício de escolhas entre valores diversos, para que comportamentos se tornem socialmente vinculativos
Consentindo a sobrevivência da coesão social e o crescimento das perspectivas de alcance da justiça na vida compartilhada por uma comunidade linguística
POEMA DA CHEGADA
O que é o direito?
Arte, Ciência, Técnica, Poesia
Uma pergunta, inúmeras respostas
Imperioso decidir para seguir vivendo
Escolham uma opção sem esquecer das outras
Enquanto o Direito Positivo produz suas normas
A Filosofia zela pela sua precisa compreensão e possível mudança
Cabe à Filosofia do Direito perguntar
E ao Direito?
Postular seus pontos de partida

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