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GARRROTILHO
 A Adenite equina, também 
conhecida como garrotilho, é uma 
doença infectocontagiosa 
caracterizada por linfadenite e 
infecção do trato respiratório 
superior de equídeos, causada 
pela bactéria Streptococcus equi.
ETIOLOGIA
Bactérias da família 
Streptococcaceae, gram+
Anaeróbios facultativos, imóveis e 
negativos para catalase (diferencial 
de estrepto p/ estafilo).
S. equi subsp. equi: GARROTILHO
TRANSMISSÃO 
Oral ou nasal. Forma direta por ca-
valos que estão incubando a doen-
ça, que apresentam sinais clínicos, 
mas estão se recuperando e por 
portadores ou de forma indireta, por 
meio de fômites, tais como buçais e 
outros utensílios, e de pastagens, 
aguadas e estábulos contaminados 
com secreções.
A bactéria pode permanecer viável 
nas descargas purulentas por sema‐
nas ou meses, e os estábulos per‐
manecem contaminados, se não fo‐
rem cuidadosamente limpos e de‐
sinfetados.
Estresse, transporte, excesso de tra-
balho, viroses e parasitoses aumen-
tam a suscetibilidade dos animais e 
podem desencadear a enfermidade 
em animais com infecção latente.
CICLO EVOLUTIVO 
A bactéria fixa-se às células epiteli‐
ais da mucosa nasal e bucal e inva‐
de a mucosa nasofaríngea, causan‐
do faringite aguda e rinite. 
Caso o hospedeiro não consiga 
conter o processo, o agente invade 
a mucosa e o tecido linfático farín‐
geo. 
À medida que a doença progride, 
desenvolvem-se abscessos princi‐
palmente nos linfonodos retrofarín‐
geos e submandibulares, causando 
obstrução local por compressão.
Sete a 14 dias após, fistulam, dre‐
nando na faringe, na bolsa gutural 
ou no exterior, liberam o pus que 
contém a bactéria, a qual contami‐
na o ambiente por semanas.
SINAIS CLÍNICOS 
Processo infeccioso generalizado 
(depressão, inapetência, febre), as‐
sim como secreção nasal, inicial‐
mente serosa, que passa à muco‐
purulenta e à purulenta em alguns 
dias, tosse produtiva, dor à palpa‐
ção da região mandibular e aumen‐
to de volume de linfonodos, 
principalmente submandibulares, 
além da posição de pescoço esten‐
dido devido à dor na região da la‐
ringe e faringe
Animais velhos, podem formar abs‐
cessos pequenos ou não produzi-
los, como conseqüência de uma 
resposta imune gerada por uma in‐
fecção prévia por S. equi, subsp. 
equi, ou por cepas de baixa virulên‐
cia.
Embora a letalidade da doença seja 
muito baixa, pode levar à morte por 
complicações tais como Garrotilho 
bastardo, púrpura hemorrágica, em‐
piema da bolsa gutural e pneumonia 
aspirativa
TRATAMENTO 
Um fator de muita importância é 
o isolamento dos animais positivos, 
já que é uma doença contagiosa.
O equino portador deve ser isolado 
pelo período mínimo de 4 a 5 
semanas e todos os cuidados de 
desinfecção devem ser tomados 
também com as baias, cochos, 
escovas ou qualquer ferramenta 
que tenha entrado em contato com 
o animal doente.
Após esse isolamento, a terapia 
deve ser direcionada para a 
intensificação da maturação e 
drenagem dos abscessos. 
Este processo pode ser realizado 
por meio de aplicação local diária 
de compressas quentes e posterior 
drenagem, realizadas pelo Médico 
Veterinário. 
Após este processo, a limpeza local 
é realizada com iodo-povidona 3 a 
5%.
Alguns equinos com o curso 
avançado da doença demandam 
tratamento com antimicrobianos. 
O antibiótico pode ser utilizado 
nesses casos. Para diminuir a 
inflamação e a febre que podem 
surgir.

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