Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
Uma breve introdução sobre a Ciência Cartográfica 
 
Quando o objeto de estudo é a Cartografia percebe-se, desde os primórdios da humanidade, que o 
Homem busca meios de se orientar no espaço terrestre. À medida que o mesmo foi ampliando sua 
capacidade técnica, a busca por se localizar e se movimentar amparado por referências foi se tornando 
uma necessidade ainda mais evidente. Isso porque, muitas vezes, conhecer caminhos era questão de 
sobrevivência, seja para buscar áreas férteis para a produção de alimentos, seja para se proteger de 
invasões de outros povos. 
Ainda nesse processo de evolução, outras ações exigiam conhecimentos cartográficos, como para 
estabelecer rotas de navegação e de atividades comerciais, definir estratégias de guerra, delimitar 
espacialmente a ocorrência de recursos etc. Enfim, a sociedade, historicamente e com seus recursos 
disponíveis, procurou fazer uso da cartografia. Esta pode ser entendida como a ciência da representação 
gráfica da superfície terrestre, tendo como produtos finais mapas, maquetes, cartas etc. Ou seja, é a 
ciência que trata da concepção, produção, difusão, utilização e estudo desses materiais, principalmente 
de mapas (amplamente utilizados). Para isso, as representações do espaço podem ser acompanhadas 
de um amplo conjunto de informações, como figuras geométricas, símbolos, uso de cores, linhas e 
diversos outros elementos. 
E, conforme já foi mencionado, nota-se uma evolução muito grande dessas técnicas ao longo da 
história. As práticas da cartografia remontam à Pré-História, quando rústicos desenhos eram usados para 
delimitar territórios de caça e de pesca; na Babilônia (Antiguidade), os mapas do mundo já eram 
impressos em madeira (mapas, obviamente, a partir das técnicas limitadas da época, muito diferentes 
das projeções atuais). A evolução ainda passa pelas ideias de Ptolomeu, na Idade Média e dos mapas 
relativamente complexos da época das Grandes Navegações. Foi aproximadamente nesse período que 
algumas projeções de superfícies curvas passaram a ser impressas em superfícies planas. A mais 
conhecida foi a de Mercator. 
Hoje, com os amplos avanços da ciência cartográfica, os instrumentos para a obtenção de informações 
e elaboração de materiais são mais modernos e precisos. O uso de fotografias aéreas, imagens de 
satélites, digitalização de imagens, cruzamento de informações, realização de mapas temáticos, sempre 
com maior precisão e menor distorção, garantem maior eficiência e confiabilidade aos produtos 
apresentados. 
 
Localização no espaço 
 
Existem diferentes maneiras de se localizar no espaço terrestre. Entre elas, uma das mais utilizadas é 
a rosa dos ventos. Antes, a rosa-dos-ventos não estava associada aos pontos cardeais, mas sim à direção 
dos ventos. Posteriormente, foi utilizada para delimitar a direção de pontos. São eles (o ponto e os graus 
dentro dos 360º: 
 
1) Geografia Geral – 
(a) Localizando-se no Espaço: - Orientação e localização: 
coordenadas geográficas, fusos horários; - Cartografia: a 
cartografia e as visões de mundo, as várias formas de 
representação da superfície terrestre, projeções cartográficas, 
escalas e convenções cartográficas. – 
1111017 E-book gerado especialmente para LEANDRO GUIMARAES DE SANTANA
 
 2 
 
► Cardeais: 
N - Norte (0º); 
S - Sul (180º); 
L - Leste – ou Este (90º); 
O - Oeste (270º). 
 
► Colaterais: 
NE - Nordeste (45º); 
SE - Sudeste (135º); 
NO - Noroeste (315º); 
SO - Sudoeste (225º). 
 
► Subcolaterais: 
NNE - Nor-nordeste (22,5º); 
ENE - Leste-nordeste (67,5º); 
ESE - Leste-sudeste (112,5º); 
SSE - Sul-sudeste (157,5º); 
SSO - Sul-sudoeste (202,5º); 
OSO - Oeste-sudoeste (247,5º); 
ONO - Oeste-noroeste (292,5º); 
NNO - Norte-noroeste (337,5º). 
 
Esses pontos são representados pela Rosa dos Ventos, que pode ter diferentes formas de 
representação. Eis um exemplo: 
 
 
Como forma de orientação/localização, também podem ser usadas as coordenadas geográficas (ou 
terrestres), que são linhas imaginárias que se cruzam e dão a localização geográfica de um determinado 
ponto na superfície. Através do “cruzamento” entre o paralelo e o meridiano de um lugar, ficamos sabendo 
sua localização exata na superfície terrestre. 
Os paralelos estão relacionados com as latitudes, ou seja, a variação em graus a partir da Linha do 
Equador, para o Norte e para o Sul (variam de 0º a 90º). Para alguns paralelos foram estabelecidos nomes 
especiais, como Trópicos de Câncer e Capricórnio e Círculos Polares Ártico e Antártico. Nota-se que a 
variação latitudinal possui várias funções, entre elas, a de delimitar as zonas térmicas do planeta. 
1111017 E-book gerado especialmente para LEANDRO GUIMARAES DE SANTANA
 
 3 
 
Já as longitudes estão relacionadas aos meridianos (variação em graus a partir do Meridiano de 
Greenwich, para Oeste e para Leste (de 0 a 180 para cada extremo). O meridiano de Greenwich e as 
longitudes são muito importantes na definição dos fusos horários das diversas partes do planeta. 
Quando se cruza um paralelo com um meridiano, tem-se a coordenada de um ponto, por exemplo: 
 
Ponto X: 30º lat N; 60º long O. 
 
Veja alguns exemplos na ilustração a seguir: 
 
Fonte: geomodelopiaui.blogspot.com 
 
O ponto D, por exemplo, estaria a 60º de Latitude Norte e 30º de Longitude Leste. Nenhum outro ponto 
do planeta possui essa localização. 
Ressalta-se que os sistemas de coordenadas e a própria rosa dos ventos são conhecimentos-chave 
para a utilização de tecnologias e equipamentos modernos utilizados atualmente, como os aparelhos 
receptores de GPS. 
 
Projeções Cartográficas 
 
Uma das tarefas mais árduas da Cartografia é projetar a superfície da Terra, que é arredondada, nos 
mapas, que são planos. Por conta disso, acabam sendo utilizadas diferentes técnicas de projeções, cada 
uma proporcionando distorções diferentes. Nota-se as projeções também possuem uma função 
ideológica, pois algumas áreas são valorizadas em detrimento de outras, conforme a técnica adotada. 
Nota-se que os sistemas de projeções constituem-se de uma fórmula matemática que transforma as 
coordenadas geográficas, a partir de uma superfície esférica (elipsoidal), em coordenadas planas, 
mantendo correspondência entre elas. O uso deste artifício geométrico das projeções consegue reduzir 
as deformações, mas nunca eliminá-las. Vejam as principais projeções a seguir: 
 
Projeção de Mercator 
 
Os meridianos e paralelos retas que se cortam em ângulos retos. É uma projeção cilíndrica conforme, 
que acaba exagerando as regiões polares e o hemisfério Norte em geral. 
1111017 E-book gerado especialmente para LEANDRO GUIMARAES DE SANTANA

Mais conteúdos dessa disciplina