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Direito Constitucional
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NOÇÕES DE NOÇÕES DE NOÇÕES DE NOÇÕES DE 
DIREITO DIREITO DIREITO DIREITO 
CONSTITUCIONALCONSTITUCIONALCONSTITUCIONALCONSTITUCIONAL
� Trabalho adaptado do texto original disponibilizado pela Professora Amanda Amozara, e que está disponível em:
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&ved=0CCsQFjAC&url=http%3A%2F%2Fwww.p
rofessoraamanda.com.br%2Ffederal%2FDireito%2520Constitucional.PPTX&ei=9fQuVNn_GubbsATil4G4Cg&usg=AFQjCN
EY4zd_qWW1tfJ3wVomAabCvyvYIA&sig2=l9PK00eDwP6E2ZsrmxyL6Q
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos
em Assembléia Nacional Constituinte para
instituir um Estado Democrático, destinado a
assegurar o exercício dos direitos sociais e
individuais, a liberdade, a segurança, o bem-
estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça
como valores supremos de uma sociedade
fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada
na harmonia social e comprometida, na ordem
interna e internacional, com a solução pacífica
das controvérsias, promulgamos, sob a proteção
de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
Direito Constitucional
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PRINCÍPIOSPRINCÍPIOSPRINCÍPIOSPRINCÍPIOS FUNDAMENTAISFUNDAMENTAISFUNDAMENTAISFUNDAMENTAIS DADADADA CONSTITUIÇÃOCONSTITUIÇÃOCONSTITUIÇÃOCONSTITUIÇÃO FEDERALFEDERALFEDERALFEDERAL DEDEDEDE
1988198819881988....
Art. 1º. A República Federativa do Brasil, formada pela união
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,
constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
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OOOO QUEQUEQUEQUE ÉÉÉÉ REPÚBLICA?REPÚBLICA?REPÚBLICA?REPÚBLICA?
A República (do latim res publica, "coisa pública“) é
uma forma de governo na qual o chefe do Estado
(Presidente da República) é eleito pelos cidadãos, para
um mandato de duração limitada, exercido em nome do
povo (pelo povo e para o povo).
Portanto: poder emana do povo, ao invés de outra origem,
como a hereditariedade ou direito divino.
A nossa república é presidencialista.
Art. 1º, parágrafo único da Constituição Federal. Todo o
poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta
Constituição.
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QUAISQUAISQUAISQUAIS SÃOSÃOSÃOSÃO ASASASAS CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS DADADADA REPÚBLICA?REPÚBLICA?REPÚBLICA?REPÚBLICA?
� Responsabilidade do Chefe de Estado
� Eletividade
� Temporariedade
Grave: RESET!
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OOOO QUEQUEQUEQUE ÉÉÉÉ OOOO ESTADOESTADOESTADOESTADO DEMOCRÁTICODEMOCRÁTICODEMOCRÁTICODEMOCRÁTICO DEDEDEDE DIREITO?DIREITO?DIREITO?DIREITO?
� Estado de Direito significa que nenhuma pessoa,
autoridade ou cidadão comum, está acima da lei. É o
ESTADO DAS LEIS. Todos devem respeitar as leis:
cidadãos e autoridades.
� Estado Democrático: as leis vigentes no Estado são
elaboradas pelos representantes do povo. As leis
devem expressar a vontade do povo, não os caprichos de
reis, ditadores, militares, líderes ou partidos políticos.
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FUNDAMENTOSFUNDAMENTOSFUNDAMENTOSFUNDAMENTOS DADADADA REPÚBLICAREPÚBLICAREPÚBLICAREPÚBLICA FEDERATIVAFEDERATIVAFEDERATIVAFEDERATIVA DODODODO BRASILBRASILBRASILBRASIL::::
SOCIDIVAPLU
1º) a soberania: é o poder supremo e independente que não
admite outro que lhe seja superior ou mesmo concorrente
dentro de um mesmo território. Em todos os casos a
soberania pressupõe um poder superior a todos (poder do
Estado)
2º) a cidadania: exercer os inúmeros direitos assegurados
pela CF (direitos civis e políticos). O que participa ativamente
da vida do Estado é chamado de cidadão (quem VOTA).
3º) a dignidade da pessoa humana: é a garantia de
condições mínimas para que o ser humano viva de maneira
digna.
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É a qualidade distintiva de cada ser humano, que o faz
merecedor de respeito e consideração por parte do Estado e
da comunidade, implicando, neste sentido, um complexo de
direitos e deveres fundamentais que asseguram à pessoa
condições existenciais mínimas para uma vida saudável
e digna, além de propiciar e promover sua participação ativa
nos destinos da própria existência e da vida em comunhão
com os demais seres humanos.
Proíbe todo e qualquer ato de cunho degradante e
desumano.
4º) os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa: A
Constituição procura equilibrar valores sociais com valores
capitalistas, pois ao mesmo tempo se preocupa com o
trabalhador, mas também admite a importância do
empresário, da livre iniciativa e da concorrência.
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5º) o pluralismo político: convivência harmônica dos
interesses contraditórios e das diversas ideologias. O caráter
pluralista da sociedade se traduz no pluralismo social, político
(art. 1º), partidário (art. 17), religioso (art. 19), econômico (art.
170, de ideias e de instituições de ensino (art. 206, III),
cultural (arts. 215 e 216) e de meios de informação (art. 220).
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OBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOSOBJETIVOS DADADADA REPÚBLICAREPÚBLICAREPÚBLICAREPÚBLICA FEDERATIVAFEDERATIVAFEDERATIVAFEDERATIVA DODODODO BRASILBRASILBRASILBRASIL
CONGA E REPRO
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República
Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as
desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas
de discriminação.
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1º) construir uma sociedade livre, justa e solidária:
Coincidem com os princípios da revolução francesa de 1789
(liberdade, igualdade e fraternidade). A CF/88 é orientada,
além dos direitos e garantias individuais, por valores sociais.
2º) garantir o desenvolvimento nacional:
O poder público é parceiro importante no processo produtivo.
3º) erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as
desigualdades sociais e regionais:
Atua diretamente na atividade econômica de modo
subsidiário (art.173, produzindo bens e serviços) e
indiretamente (art.174, como agente regulador e
normatizador definindo e executando políticas públicas
socioeconômicas, regionais e setoriais, além das nacionais).
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4º) promover o bem de todos, sem preconceitos de
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas
de discriminação:
Qualquer espécie de preconceito deve ser combatida. As
formas de discriminação podem até mesmo constituir crime
(art.150 do Código Penal, por exemplo). No entanto, admite-
se a discriminação positiva (também chamada de ação
afirmativa) que são medidas compensatórias temporárias.
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PRINCÍPIOSPRINCÍPIOSPRINCÍPIOSPRINCÍPIOS QUEQUEQUEQUE REGEMREGEMREGEMREGEM ASASASAS RELAÇÕESRELAÇÕESRELAÇÕESRELAÇÕES INTERNACIONAISINTERNACIONAISINTERNACIONAISINTERNACIONAIS
Previstos no artigo 4º da Constituição Federal.
A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações
internacionais pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da
humanidade;
X - concessão de asilo político.
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SEPARAÇÃOSEPARAÇÃOSEPARAÇÃOSEPARAÇÃO DOSDOSDOSDOS PODERESPODERESPODERESPODERES
Art.2º. São Poderes da União, independentes e harmônicos
entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Nossa CF adotou a teoria tripartite de poder de
MONTESQUIEU (1.748). Não inventou as funções, que já
havia sido identificado por LOCKE (1.690) e ARISTOTELES
340 a.C.
Cada uma das funções que decorrem do poder, devem
ser desempenhadas por órgãos distintos, criando a
divisão orgânica de função (legislativa, executiva e
judiciária).
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� ARISTÓTELES: em sua obra “política” – visualizava a
existência de três funções distintas exercidas pelo poder
soberano. Em razão do momento histórico as três funções
eram exercidas por um único órgão (refletida pela frase de
Luís XIV – O Estado sou eu).
� MONTESQUIEU: só usou essas funções preexistentes e
disse que para evitar absolutismo precisava distribuir
essas funções em órgãos distintos.
Tal movimento consagrou nas Revoluções Americana e
Francesa.
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NORMASNORMASNORMASNORMAS CONSTITUCIONAISCONSTITUCIONAISCONSTITUCIONAISCONSTITUCIONAIS
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DIREITOSDIREITOSDIREITOSDIREITOS EEEE GARANTIASGARANTIASGARANTIASGARANTIAS FUNDAMENTAISFUNDAMENTAISFUNDAMENTAISFUNDAMENTAIS
Os Direitos Fundamentais consistem em instrumentos de
proteção do indivíduo frente à atuação do Estado.
Pelo vocábulo “fundamental”: tudo aquilo “que serve de
fundamento; necessário; essencial.”
Tal conceito não se afasta do sentido real do termo na esfera
jurídica. Assim, como entende Vladimir Brega Filho, direito
fundamental “é o mínimo necessário para a existência da
vida humana.” (2002, p. 66)
Ressaltando-se que o mínimo essencial deve garantir a
existência de uma vida digna, conforme os preceitos do
princípio da dignidade da pessoa humana.
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PROTEÇÃOPROTEÇÃOPROTEÇÃOPROTEÇÃO ESPECIALESPECIALESPECIALESPECIAL
Chamadas cláusulas pétreas (embora exista divergência
quanto à expressão “individuais” do artigo 60, §4º, IV da CF)
§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda
tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
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DESTINATÁRIOSDESTINATÁRIOSDESTINATÁRIOSDESTINATÁRIOS
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito
à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes...”
� Todas as PESSOAS (físicas ou jurídicas, nacionais ou
estrangeiros).
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ABRANGÊNCIA DOS DIREITOSDIREITOSDIREITOSDIREITOS FUNDAMENTAISFUNDAMENTAISFUNDAMENTAISFUNDAMENTAIS:
DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS – art. 5º
DIREITOS E DEVERES COLETIVOS – art. 5º
DIREITOS SOCIAIS – art. 6º
NACIONALIDADE – arts. 12 e 13
DIREITOS POLÍTICOS – arts. 14 e 16
PARTIDOS POLÍTICOS - art. 17
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DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS ––––
ARTIGO 5º DA CFARTIGO 5º DA CFARTIGO 5º DA CFARTIGO 5º DA CF
� TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI, SEM DISTINÇÃO
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
VIDA, À LIBERDADE, À IGUALDADE, À SEGURANÇA E À
PROPRIEDADE, nos termos seguintes:
(VILISEPRO)
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���� NINGUÉM SERÁ:
� obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude de lei; (princípio da legalidade)
�privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de
convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para
eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se
a cumprir prestação; (escusa de consciência)
�preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo
nos casos de transgressão militar ou crime propriamente
militar, definidos em lei;
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���� É INVIOLÁVEL:
� a liberdade de consciência e de crença, sendo
assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida,
na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas
liturgias;
� a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das
pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano
material ou moral decorrente de sua violação;
� o sigilo da correspondência e das comunicações
telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas,
salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e
na forma que a lei estabelecer para fins de investigação
criminal ou instrução processual penal;
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���� É LIVRE:
� a manifestação do pensamento, sendo PROIBIDO o
anonimato
� o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão,
atendidas as qualificações profissionais que a lei
estabelecer;
� a locomoção no território nacional em tempo de paz,
podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar,
permanecer ou dele sair com seus bens;
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���� A LEI:
� não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou
ameaça a direito;
� não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito
e a coisa julgada;
� só poderá restringir a publicidade dos atos processuais
quando a defesa da intimidade ou o interesse social o
exigirem.
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�LIBERDADE DE REUNIÃO:
� Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em
locais abertos ao público, independentemente de
autorização, desde que não frustrem outra reunião
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas
exigido prévio aviso à autoridade competente;
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���� PENAS:
� nenhuma pena passará da pessoa do condenado,
podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do
perdimento de bens ser estendidas aos sucessores e contra
eles executadas, até o limite do valor do patrimônio
transferido; (princípio da personalidade da pena)
� não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
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���� CRIMES:
� a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de
graça ou anistia:
� a prática da tortura,
� o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins,
� o terrorismo ;
� e os definidos como crimes hediondos, por eles
respondendo os mandantes, os executores e os que,
podendo evitá-los, se omitirem.
� constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena
de reclusão, nos termos da lei:
� a prática do racismo
� a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a
ordem constitucional e o Estado Democrático;
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���� PRISÃO:
� não haverá prisão civil por dívida, salvo a do
responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável
de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;
� Súmula Vinculante nº 25. É ilícita a prisão civil de
depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do
depósito.
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���� REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS:
� conceder-se-á HABEAS CORPUS sempre que alguém
sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou
coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade
ou abuso de poder;
� conceder-se-á MANDADO DE SEGURANÇA para
proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas
corpus ou habeas data, quando o responsável pela
ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou
agente de pessoa jurídicano exercício de atribuições do
Poder Público;
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� o MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO pode ser
impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso
Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação
legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos
um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou
associados;
� conceder-se-á MANDADO DE INJUNÇÃO sempre que a
falta de norma regulamentadora torne inviável o
exercício dos direitos e liberdades constitucionais e
das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e
à cidadania;
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� conceder-se-á HABEAS DATA:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas
à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos
de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-
lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
� qualquer cidadão é parte legítima para propor AÇÃO
POPULAR que vise a anular ato lesivo ao patrimônio
público ou de entidade de que o Estado participe, à
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao
patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da
sucumbência;
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DOSDOSDOSDOS DIREITOSDIREITOSDIREITOSDIREITOS SOCIAISSOCIAISSOCIAISSOCIAIS –––– ARTARTARTART.... 6666ºººº AOAOAOAO 11111111 DADADADA CFCFCFCF
� São DIREITOS SOCIAIS:
1º) A EDUCAÇÃO
2º) A SAÚDE
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3º) A ALIMENTAÇÃO
4º) O TRABALHO
5º) A MORADIA
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6º) O LAZER
7º) A SEGURANÇA
8º) A PREVIDÊNCIA SOCIAL
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9º) A PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA
10º) A ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS
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DADADADA NACIONALIDADENACIONALIDADENACIONALIDADENACIONALIDADE –––– ARTARTARTART.... 12121212 EEEE 13131313 DADADADA CFCFCFCF
� Não se deve confundir nacionalidade com naturalidade, pois esta é
o local físico onde se nasce e não necessariamente coincide com a
nacionalidade.
� Espécies de nacionalidade e peculiaridades:
1) Primária, de origem ou originária: vinculada ao fato natural do
nascimento. Adotam-se dois critérios:
a) Da territorialidade: ius solis: atribui a nacionalidade a quem nasce no
território do Estado de que se trata;
b) Da consangüinidade: ius sanguinis: são nacionais os descendentes
de nacionais – chamado de vínculo de sangue.
No caso da nacionalidade primária, teremos o brasileiro nato.
2) Secundária o adquirida: é a nacionalidade que se adquire pela
vontade do indivíduo ou do Estado por meio de naturalização (fato
artificial).
Nesse caso teremos o brasileiro naturalizado.
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� São BRASILEIROS:
I - NATOS:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais
estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde
que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira,
desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade
brasileira; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)
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II - NATURALIZADOS:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas
aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um
ano ininterrupto e idoneidade moral;
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República
Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem
condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
� Aos portugueses com residência permanente no País, se houver
reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos
inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição –
CHAMADA DE QUASE NACIONALIDADE
� A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e
naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.
� NATURALIZAÇÃO ORDINÁRIA: os que, na forma da
lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de
países de língua portuguesa apenas residência por um ano
ininterrupto e idoneidade moral:
� Para os estrangeiros ORIGINÁRIOS de países de língua portuguesa
a CF prevê APENAS dois requisitos: solicitação e residência mínima
de 01 ano ininterrupto + idoneidade moral (não pode ter
condenação no Brasil nem no país de origem).
� NATURALIZAÇÃO EXTRAORDINÁRIA: os
estrangeiros, de qualquer nacionalidade, residentes na República
Federativa do Brasil há mais de 15 anos ininterruptos e sem
condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade
brasileira; na CF.
• Presidente e Vice-Presidente da República;
• Presidente da Câmara dos Deputados;
• Presidente do Senado Federal;
• Ministro do STF;
• Membro da carreira diplomática;
• Oficial das forças armadas;
• Ministro de Estado da Defesa.
• Embora o brasileiro nato nunca possa ser
extraditado, ele pode perder a nacionalidade
(deixar de ser brasileiro nato).
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DIREITOSDIREITOSDIREITOSDIREITOS POLÍTICOSPOLÍTICOSPOLÍTICOSPOLÍTICOS –––– ARTARTARTART.... 14141414 AAAA 16161616 DADADADA CFCFCFCF
� A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto
direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei,
mediante:
I - PLEBISCITO;
II - REFERENDO;
III - INICIATIVA POPULAR.
� O ALISTAMENTO ELEITORAL e o VOTO são:
I - obrigatórios para os maiores de 18 anos;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de 70 anos;
c) os maiores de 16 e menores de 18 anos.
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� Não podem alistar-se como ELEITORES: os estrangeiros e,
durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos
(enquartelados);
� São condições de ELEGIBILIDADE, na forma da lei:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
V - a filiação partidária;
VI - a idade mínima de:
a) 35 anos para Presidente, Vice-Presidente e Senador;
b) 30 anos para Governador e Vice-Governador;
c) 21 anos para Deputado Federal e Estadual ou Distrital,
Prefeito, Vice-Prefeito e Juiz de Paz;
d) 18 anos para Vereador.
� É proibida a cassação de direitos políticos. Pode haver
a perda ou suspensão dos direitos políticos nas
seguintes hipóteses:
� Cancelamento de naturalização (sentença transitada
em julgado);
� Incapacidade civil absoluta (art. 3º, CC);
� Condenação criminal, transitada em julgado, enquanto
durarem seus efeitos;
� Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou
prestação alternativa (ex: não prestar serviço militar
obrigatório nem qualquer outra em substituição);
� Cometer crime de improbidade administrativa.
CF, art. 17
� É livre criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos.
� Não pode existir somente um (pluripartidarismo é fundamento – art. 1º);
� Partidos não podem receber recursos de governos estrangeiros;
� Após adquirirem personalidade jurídica, na forma do Código Civil (registro
dos atos constitutivos no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas),
devem registrar seus estatutos no TSE;
� Não podem utilizar organização paramilitar;
� Eles têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à
televisão.
� É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura
interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o
regimede suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre
as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal,
devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade
partidária.
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ORGANIZAÇÃO DO ESTADOORGANIZAÇÃO DO ESTADOORGANIZAÇÃO DO ESTADOORGANIZAÇÃO DO ESTADO
Introdução:
� Estado: elementos (povo, território, poder)
� Forma de Estado: unitário (estado simples) e federal (estado
composto - é nosso é federal)
� Forma de Governo: aqueles que governam ou que são governados.
Pode ser república ou monarquia (nosso é república)
� Sistema de governo: maneira pela qual as funções são exercidas.
Presidencialismo e parlamentarismo (nosso é presidencialismo)
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel
dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito e tem como fundamentos...
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do
Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
Direito Constitucional
Professora Amanda AlmozaraProfessora Amanda AlmozaraProfessora Amanda AlmozaraProfessora Amanda Almozara
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AAAA FEDERAÇÃOFEDERAÇÃOFEDERAÇÃOFEDERAÇÃO NONONONO BRASILBRASILBRASILBRASIL::::
� Surge com o Decreto n. 1 de 15.11.1889 – forma republicana de
governo e federativa de Estado. Consolidou-se em 1891.
� Federação por desagregação.
� Brasília é a Capital Federal (art. 18, §1º)
OSOSOSOS TERRITÓRIOSTERRITÓRIOSTERRITÓRIOSTERRITÓRIOS FEDERAISFEDERAISFEDERAISFEDERAIS::::
� OS TERRITÓRIOS FEDERAIS não são entidades integrantes da
federação.
� Esses poderão ser criados por lei complementar e terão apenas
autonomia administrativa.
� São considerados autarquias territoriais.
� Não elegem senadores, já que não são entidades da federação,
escolhem apenas 4 deputados federais.
Art. 18, § 2º. Os Territórios federais integram a União, e sua criação,
transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão
reguladas em lei complementar.
• A República Federativa do Brasil é formada
pela União, Estados, Distrito Federal e
Municípios.
• CF, art. 1°°°°. A República Federativa do Brasil,
formada pela união indissolúvel dos Estados
e Municípios e do Distrito Federal, constitui-
se em Estado democrático de Direito...”
• CF, art. 18. A organização político-
administrativa da República Federativa do
Brasil compreende a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios, todos
autônomos, nos termos desta constituição.
Direito Constitucional
Professora Amanda AlmozaraProfessora Amanda AlmozaraProfessora Amanda AlmozaraProfessora Amanda Almozara
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DESMEBRAMENTO,DESMEBRAMENTO,DESMEBRAMENTO,DESMEBRAMENTO, FORMAÇÃOFORMAÇÃOFORMAÇÃOFORMAÇÃO OUOUOUOU ANEXAÇÃOANEXAÇÃOANEXAÇÃOANEXAÇÃO DEDEDEDE ESTADOSESTADOSESTADOSESTADOS EEEE
MUNICÍPIOSMUNICÍPIOSMUNICÍPIOSMUNICÍPIOS::::
§ 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou
desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados
ou Territórios Federais, mediante aprovação da população
diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso
Nacional, por lei complementar.
§ 4º - A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de
Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por
lei complementar federal, e dependerão de consulta prévia, mediante
plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação
dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na
forma da lei.
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� Cisão (ou subdivisão): um Estado existente subdivide-se par
formar dois ou mais Estados novos. O ESTADO DIVIDIDO NÃO
EXISTIRÁ MAIS.
� Fusão (ou incorporação): dois ou mais estados membros se
incorporam geograficamente, formando um novo, diferente dos
demais. O ESTADO FUSIONADO NÃO EXISTIRÁ MAIS.
� Desmembramento: cede parte de seu território para formar outro
estado membro ou para se anexarem a outro estado já existente.
O ESTADO DIVIDIDO PERMANECE EXISTINTO. DAQUI PODE
ACONTECER A CRIAÇÃO DE UM NOVO ESTADO.
� Exemplos: Mato Grosso em relação a Mato Grosso do Sul e
Goiás em relação a Tocantins – art. 13 do ADCT.
FUSÃO
� Os Estados “A” e “B”, que vão incorporar-se entre si,
desaparecerão.
� Surge o Novo Estado “C”, que não existia antes da
incorporação entre si dos outros Estados preexistentes.
CISÃO
� O Estado “A”, ao se subdividir desaparecerá
� Surgem dois ou mais Estados novos que antes da subdivisão
não existiam
• Estado primitivo “A” continua existindo, só que com território
menor e perda de população.
• A parte do Estado primitivo “A” desmembra-se anexando-se a
outro Estado “B” que também já existe, que amplia território
e população.
• Estado primitivo “C” continua existindo, só que com território
menor e perda de população.
• A parte desmembrada do Estado “C” forma um novo estado
que não existia.
� Aprovação por plebiscito da população diretamente
interessada: esta é condição essencial, de tal forma que se não
houver aprovação por plebiscito nem se passa à próxima fase.
� Aprovação do Congresso Nacional por meio de lei
complementar: Superada a aprovação por plebiscito, é
necessário que haja propositura de projeto de lei complementar
a qualquer uma das casas. A aprovação ocorrerá por maioria
absoluta.
� Cabe ao Congresso Nacional com a sanção do Presidente da
República dispor sobre a incorporação, subdivisão ou
desmembramento de áreas de territórios ou Estados, ouvidas as
respectivas assembléias legislativas (art. 48, VI da CF). O parecer
das Assembléias Legislativas não é vinculativo.
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63
UNIÃOUNIÃOUNIÃOUNIÃO
1. CONCEITO E NOÇÕES
� É pessoa jurídica de direito público
� Âmbito interno: capacidade de auto-organização, autogoverno e
autoadministração. Detém AUTONOMIA TRIBUTÁRIA, FINANCEIRA
e ORÇAMENTÁRIA: há tributos específicos da União; arrecada e
gasta; possui controle orçamentário.
� Âmbito externo: representar a República Federativa do Brasil.
CUIDADO: No âmbito interno, a União não é hierarquicamente superior
em relação aos demais entes políticos; há uma autonomia recíproca, sem
qualquer predominância; há repartição de competências.
2. BENS DA UNIÃO
Previstos no artigo 20 da CF:
� os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;
� as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-
históricos;
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� as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das
fortificações e construções militares, das vias federais de
comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;
� os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu
domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com
outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele
provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;
� as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países;
as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas,
destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas
afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as
referidas no art. 26, II;
� os recursos naturais da plataforma continental e da zona
econômica exclusiva;
� o mar territorial;
� os terrenos de marinha e seus acrescidos;
� os potenciais de energia hidráulica;
� os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
� as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
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3. PODER EXECUTIVO
� É composto pelo PRESIDENTE DA REPÚBLICA, Vice-presidente,
Ministros de Estado, Conselho da República e Conselho de
Defesa Nacional.
� Artigos 76 a 91 da CF.
4. PODER LEGISLATIVO
� É representado pelo CONGRESSO NACIONAL (BICAMERAL):
Câmara dos Deputados e Senado Federal
� Artigos 44 a 56 da CF.
5. PODER JUDICIÁRIO
� Compõe a chamada JUSTIÇA FEDERAL (art. 109 da CF): Juízes
Federais, Tribunais Regionais Federais e Justiças especiais
(trabalhista, eleitoral e militar)
� Artigos 106 a 110 da CF e 111 a 124.
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6. FAIXA DE FRONTEIRA
� § 2º - A faixa de até cento e cinquenta quilômetros de largura, ao
longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é
considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua
ocupação e utilização serão reguladas em lei.
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ESTADOSESTADOSESTADOSESTADOS FEDERADOSFEDERADOSFEDERADOSFEDERADOS OUOUOUOU ESTADOSESTADOSESTADOSESTADOS MEMBROSMEMBROSMEMBROSMEMBROS
1. CONCEITO E AUTONOMIA
� Os Estados membros são organizações jurídicas das coletividades
regionais para exercício autônomo das competências que a CF lhes
outorga.
� Âmbito interno: capacidade de auto-organização (CE), autogoverno
(PE, PL, PJ) e autoadministração (Administração Pública Estadual).
Detém AUTONOMIA TRIBUTÁRIA, FINANCEIRA e ORÇAMENTÁRIA:
há tributos específicos do Estado; o Estado arrecada e gasta; o
Estado possuir controle orçamentário.
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis
que adotarem, observados os princípios desta Constituição. (PRINCÍPIO
DA SIMETRIA)
§ 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes
sejam vedadas por esta Constituição. (COMPETÊNCIA RESIDUAL)
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É autorizados aos estados membros criar regiões metropolitanas (art.
25, §3º). Os requisitos são:
� mediante lei complementar
� constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes
� integrar a organização, o planejamento e a execução de funções
públicas de interesse comum.
2. BENS (art. 26)
� as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em
depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de
obras da União;
� as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu
domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou
terceiros;
� as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;
� as terras devolutas não compreendidas entre as da União.
*tudo o que não é da união!
Não existem rios municipais
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3. PODER EXECUTIVO
� É composto pelo GOVERNADOR DE ESTADO, Vice-governador e
Secretários de Estado
� Artigo 28 da CF.
4. PODER LEGISLATIVO
� É representado pelo ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
� Artigo 27 da CF.
5. PODER JUDICIÁRIO
� Compõe a chamada JUSTIÇA ESTADUAL (art. 109 da CF): Juízes
Estaduais e Tribunais de Justiça
� Artigos 125 e 126 da CF.
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MUNICÍPIOSMUNICÍPIOSMUNICÍPIOSMUNICÍPIOS
1. CONCEITO E AUTONOMIA
� Ente da federação (maioria da doutrina e o próprio STF, por força
dos artigos 1º e 18 da CF). Para JOSÉ AFONSO DA SILVA não são
entidades federadas (minoritário)
� Municípios são unidades geográficas divisionárias dos Estados-
membros. É a menor divisão interna do pacto federativo.
� Âmbito interno: capacidade de auto-organização (LOrg),
autogoverno (PE e PL) e autoadministração (Administração Pública
Municipal). Detém AUTONOMIA TRIBUTÁRIA, FINANCEIRA e
ORÇAMENTÁRIA: há tributos específicos do Município; arrecada e
gasta; possui controle orçamentário.
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2. ORGANIZAÇÃO – requisitos da LO:
� Artigo 29, caput da CF:
� votada em dois turnos
� com o interstício mínimo de dez dias
� aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal
� promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta
Constituição, na Constituição do respectivo Estado (princípio da
Simetria)
3. PODER EXECUTIVO
� É composto pelo PREFEITO, Vice-prefeito e Secretários
Municipais
� Artigo 29, incisos I a III, V e XIII da CF.
4. PODER LEGISLATIVO
� É representado pelo CÂMARA DOS VEREADORES
� Artigo 29, incisos IV, V, VII a XIII da CF.
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5. PODER JUDICIÁRIO
� Compõe a chamada JUSTIÇA ESTADUAL (art. 109 da CF): Juízes
Estaduais e Tribunais de Justiça
� Artigos 125 e 126 da CF.
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DISTRITODISTRITODISTRITODISTRITO FEDERALFEDERALFEDERALFEDERAL
� O DF sucedeu o antigo MUNICÍPIO NEUTRO, que existia na fase do
Império. Antes da CF/88, o DF tinha a natureza jurídica de
AUTARQUIA FEDERAL. Com a CF/88, o DF passou a ser entidade
federada e não mais autarquia, conforme consta nos artigos 1º e 18
da CF.
� O DISTRITO FEDERAL não é igual ao Estado membro e ao
município. Não é cabível a sua divisão em municípios.
� Abriga a CAPITAL FEDERAL, mas não é só a sede do governo.
� Brasília: serve de sede ao governo federal. Cidade planejada, mas
não é sede de nenhum município, mas sim do governo federal e
distrital.
� É um ente da federação autônomo:
� Âmbito interno: capacidade de auto-organização (LOrg),
autogoverno (PE, PL) e autoadministração (Administração Pública
DISTRITAL). Detém AUTONOMIA TRIBUTÁRIA, FINANCEIRA e
ORÇAMENTÁRIA: arrecada todos os tributos de competência do
estados e municípios.
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Como se pode verificar pelo artigo 32, há uma mistura das ideias do
legislativo estadual e municipal.
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-
se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de
dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a
promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.
§ 1º - Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas
reservadas aos Estados e Municípios.
2º - A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas as
regras do art. 77, e dos Deputados Distritais coincidirá com a dos
Governadores e Deputados Estaduais, para mandato de igual duração.
§ 3º - Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o
disposto no art. 27.
§ 4º - Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito
Federal, das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar.
� No Brasil vigora o bicameralismo federativo, no
âmbito federal. Ou seja, o Poder Legislativo no
Brasil, em âmbito federal, é bicameral, isto é,
composto por duas Casas: a Câmara dos
deputados e o Senado Federal, a primeira
composto por representante do povo e a segunda
representando os Estados-membros e o Distrito
Federal, adjetivando, assim, o nosso
bicameralismo, que é do tipo federativo, como
visto.
� Unicameralismo: o legislativo estadual é composto
pela Assembléia legislativa, composta pelos
Deputados Estaduais, também representes do povo
do Estado.
� Número de Deputados Estaduais: O número de
Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao
triplo da representação do Estado na Câmara dos
Deputados e, atingido o número detrinta e seis, será
acrescido de tantos quantos forem os Deputados
Federais acima de doze (CF, art. 27).
� Mandato: O mandato dos deputados Estaduais será de
4 anos.
N°°°° DE DEPUTADOS 
FEDEDERAIS (X)
N°°°° DE DEPUTADOS 
ESTADUAIS (Y)
FÓRMULA
8 24 O triplo
9 27 O triplo
10 30 O triplo
11 33 O triplo
12 36 O triplo
13 37 Y= (x-12) + 36
14 38 Y= (x-12) + 36
• Unicameralismo: o legislativo municipal é composto pela
Câmara Municipal (Câmara de Vereadores), composta pelos
vereadores, representantes do povo do Município.
• Número de Vereadores: O número de Vereadores será
proporcional à população do Município, até os limites
estabelecidos no art. 29, IV, nos termos da redação conferida
pela EC n. 58, de 23 de setembro de 2009.
• Mandato: O mandato dos Vereadores será de 4 anos.
• Unicameralismo: o legislativo distrital é exercido
pela Câmara Legislativa (CF, art. 32, caput),
composta pelos Deputados Distritais, que
representam o povo do Distrito Federal.
• Aplicação das características dos Estados: Conforme
determina o art. 32, §3°, aos Deputados Distritais e
à Câmara Legislativa aplica-se o dispositivo no art.
27, ou seja, todas as regras estabelecidas para os
Estados valem para o Distrito Federal.
• Regra geral: O art. 33, §3°, reza que a lei
disporá sobre as eleições para a Câmara
Territorial e sua competência deliberativa.
• Contudo, como não existem Territórios
Federais, ainda não foi regularizado tal
dispositivo constitucional.
ATRIBUIÇÕES DO 
CONGRESSO 
NACIONAL
� Composição: a Câmara dos Deputados é
composta por representantes do povo, ou seja,
por Deputados Federais eleitos que manifestam a
vontade do povo.
� Eleições: Os Deputados Federais são eleitos pelo
povo segundo o princípio proporcional, ou seja,
conforme dispõe o art. 45, §1°.
� Número de Deputados Federais: Cada unidade
Federativa (Estados-membros e DF) terão de oito
a setenta Deputados Federais.
� Mandato: o mandato de cada Deputado será de
quatro anos.
� Eleição: Os Senadores são eleitos pelo povo
segundo o princípio majoritário.
� Número de Senadores: Cada Estado e o Distrito
Federal elegerão o número fixo de 3 Senadores,
sendo que cada Senador será eleito com dois
suplentes.
� Mandato: O mandato de cada Senador é de oito
anos, por tanto, duas legislatura.
� Renovação dos Senadores: A renovação dos
Senadores eleitos dar-se-á de quatro em quatro
anos, na proporção de 1/3 e 2/3.
REQUISITOS – CF, art. 14, § 3°
DIFERENÇAS ENTRE A CÂMARA DOS DEPUTADOS E O SENADO 
FEDERAL
CÂMARA DOS DEPUTADOS SENADO FEDERAL
É chamada de câmara baixa. É chamado de câmara alta.
Representa o povo. Representa os E/DF.
Número de membros varia em função da
população: no mínimo 8 e no máximo 70
deputados, por unidade da federação.
Número de membros é fixo, pois todas as
unidades da federação possuem 3
senadores.
Eleição pelo sistema proporcional
(quociente eleitoral).
Eleição pelo sistema majoritário (o mais
votado é o escolhido, não havendo 2º
turno).
Renovação total a cada quatro anos. Renovação parcial a cada quatro anos: 1/3
e 2/3, alternadamente.
Mandato é de quatro anos (uma
legislatura).
Mandato é de oito anos (duas
legislaturas).
Idade mínima de 21 anos. Idade mínima de 35 anos.
Caso criado, território possuirá 4
deputados federais.
Caso criado, território não possuirá
senadores.
� Sessão Ordinária – O caput do art. 57, estabelece que o
Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital
Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto
a 22 de dezembro. Nesse período, chamado de sessão
legislativa, os parlamentares se reúnem ordinariamente.
� Seção extraordinário – Fora do período acima citado, ou
seja, de 18 a 31 de julho e de 23 de dezembro a 1°°°°de
fevereiro. Temos o recesso parlamentar, e havendo
necessidade, os parlamentares serão convocados
extraordinariamente. (CF, art. 57, §6°).
� Sessão conjunta – Além de outros casos previstos nesta
Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal
reunir-se-ão em sessão conjunta para:
1. inaugurar a sessão legislativa;
2. elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas
Casas;
3. receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República;
4. conhecer do veto e sobre ele deliberar (CF, art. 57, §3°).
� Sessão preparatória – Apesar de termos visto que a sessão
ordinária só como em 2 de fevereiro, cada uma das Casas
reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de
fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de
seus membros e eleição das respectivas Mesas, para
mandato de 2 (dois) anos, vedada a recondução para o
mesmo cargo na eleição imediatamente subseqüente.
• Comissão temática ou em razão da matéria – As
comissões temáticas estabelecem-se em razão da matéria
(por exemplo, comissão de saúde, orçamento, transporte,
constituição e justiça, etc.) e são permanente (CF, art. 58,
§2°).
• Comissão especial ou temporária – Essas comissões
especiais são criadas para apreciar uma matéria
especifica, extinguindo-se com o término da legislatura
ou cumprida a finalidade para a qual foram criadas.
� Comissão mista – São formadas por Deputados e
Senadores para apreciar, dentre outros e em especial ,
os assuntos que devam ser examinados em sessão
conjunta pelo Congresso Nacional. Devemos lembrar
importante comissão mista permanente que é a
comissão mista de orçamento, cuja finalidade estão
expressas no art. 166, §6°, da CF/88.
� Comissão representativa – Durante o recesso,
haverá uma Comissão representativa do
Congresso Nacional, eleita por suas Casas na
última sessão ordinária do período legislativo,
com atribuições definidas no regimento comum,
cuja composição reproduzirá, quanto possível, a
proporcionalidade da representação partidária.
� Comissão Parlamentar de inquérito – As comissões parlamentares
de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das
autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das
respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo
Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante
requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de
fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o
caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a
responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO CPI’s
� O objetivo das CPI’s não é apurar crimes, mas, sim, aprimorar a atividade legislativa,
além de fiscalizar os poderes públicos. É importante ressaltar que CPI não julga; apenas
investiga.
� CRIAÇÃO – Podem ser criadas pela CD e pelo SF, conjunta ou separadamente.
� OBJETO – Buscam apurar FATO DETERMINADO.
� PRAZO – Certo, embora possa haver prorrogações.
� PODERES – As CPI’s têm poderes de investigação, próprios das autoridades judiciais.
� CONCLUSÕES – As CPI’s nunca podem impor penalidades ou condenações
• Imunidade parlamentares são prerrogativas inerentes à função
parlamentar, garantidoras do exercício do mandato
parlamentar, com plena liberdade.
• Referida prerrogativa, como vemos, dividem-se em dois tipos:
a) imunidade material, real ou substantiva (também
denominada inviolabilidade), implicando a exclusão da pratica
de crime, bem como a inviolabilidade civil, pelas opiniões,
palavras ou votos parlamentares (art. 53, caput),
b) imunidade processual, formal ou adjetiva, trazendo regras
sobre prisão e processo criminal dos parlamentares (CF, art.
53, §§2° e 5°).
• Parlamentares Estaduais – De acordo com o art. 27, § 1º, aos
Deputados Estaduais serão aplicadas as mesmas regras as
prevista na Constituição Federal sobre sistema eleitoral,
inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato,
licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.
• Parlamentares Municipais – De acordo com o art. 29, VIII, os
Municípios reger-se-ão por lei orgânica, que deverá obedecer,
dentre outras regras, à da inviolabilidade dos Vereadores por
suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na
circunscrição do Município, ouseja, o Vereador Municipal
somente terá imunidade material e na circunscrição municipal,
não lhe tendo sido atribuída a imunidade formal ou processual.
ART. 55 DA CF/88 ESTABELECE QUE PERDERÁ O MANDATO O DEPUTADO OU
SENADOR:
� Que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;
� Cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;
� Que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões
ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada;
� Que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;
� quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituição
� Que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.
� Fase inicial ou introdutória: que se refere à iniciativa
legislativa � Competência
� Fase constitutiva: que abrange a deliberação parlamentar, em
que é feita a discussão e votação dos projetos e a deliberação
executiva, que ocorre por meio da sanção ou do veto;
� Fase complementar: que abrange a promulgação e a
publicação.
O art. 59 da CF/88 estabelece que o processo
legislativo envolverá a elaboração das seguintes
espécies normativa:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Direito Constitucional
Professora Amanda Almozara
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PODER PODER PODER PODER EXECUTIVOEXECUTIVOEXECUTIVOEXECUTIVO
Responsável pela função administrativa do Estado, atuando como órgão
executivo ou administrativo e função executiva ou administrativa
O EXECUTIVO no Brasil é exercido por uma única autoridade -
Sistema (ou Regime de Governo) chamado de Presidencialista
(surge na Constituição Norte Americana – 1787)
ÂMBITO FEDERAL
� O Poder Executivo no Brasil, conforme estabelece
os art. 76, é exercido pelo Presidente da
República, auxiliado pelos Ministros de Estado.
� Como visto, percebe-se um cúmulo do exercício
das funções de Chefe de Estado e de Governo na
figura de uma única pessoa, no caso, o Presidente
da República.
� Executivo monocrático
Para se candidatar aos cargos de PR e Vice-PR deve-se
preencher os seguintes requisitos:
� ser brasileiro nato;
� estar no pleno exercício dos direitos políticos;
� alistamento eleitoral;
� filiação partidária (não é possível concorrer
sem Partido Político);
� idade mínima de 35 anos;
� não ser inalistável nem inelegível.
� Eleição do Governo e do Vice-Governo de Estado: realizar-se-
á no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no
último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do
ano anterior ao do término do mandato de seus antecessores,
e a posse ocorrerá em primeiro de janeiro do ano
subseqüente, observado, quanto ao mais, o disposto no art.
77 (CF, art. 28, caput).
� Mandato: o mandato é de 4 anos, permitindo-se a reeleição
para único período subseqüente.
� Perda do mandato: perderá o mandato o Governador que
assumir outro cargo ou função na administração pública
direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso
público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.
� Eleição: do Prefeito, do Vice-Prefeito, para mandato de 4
anos, mediante pleito direito e simultâneo realizado em todo
o País no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao
término do mandato dos que devam suceder, aplicadas as
regras do art. 77 no caso de Municípios com mais de 200 mil
eleitores, sendo permitida a reeleição para um único período
subseqüente.
� Posse: do prefeito e do Vice-Prefeito em 1° de janeiro do ano
subseqüente ao da eleição.
� Perda do mandato: perderá o mandato o Prefeito que
assumir outro cargo ou função na administração pública
direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso
público e observado o disposto no art. 38, I, IV e V.
Âmbito Distrital 
� O art. 32, § 2º, estabelece que a eleição do
Governador e do Vice-Governador do Distrito
Federal, observadas as regras do art. 77, coincidindo
com a dos Governadores Estaduais.
Âmbito dos Territórios Federais 
� A direção dos Territórios Federais dar-se-á por
Governador, nomeado pelo Presidente da
República, após aprovação pelo Senado Federal,
conforme estabelecem os arts. 33, § 3°; 52, III, “c”; e
84, XVI.
• O art. 84 atribui ao Presidente da República competência
privativa, tanto de natureza de Chefe de Estado
(representando a República Federativa do Brasil nas
relações internacionais e, internamente, sua unidade,
prevista nos incisos VII, VIII e XIX do art. 84), como de
Chefe de Governo (prática de atos de administração e de
natureza política – estes últimos quando participa do
processo legislativo – conforme se percebe pela leitura
das atribuições previstas nos incisos I a VI; X a XVIII e XX a
XXVII).
• É TAXATIVO?
• É DELEGÁVEL?
� O Presidente da República será sucedido pelo Vice-Presidente
no caso de vaga ou substituído, no caso de impedimento (art.
79). A vacância nos dá uma idéia de impossibilidade definitiva
para assunção do cargo (cassação, renúncia ou morte),
enquanto a substituição tem caráter temporário (Ex.: doença,
férias, etc.). Assim, tanto na vacância como no impedimento, o
Vice-Presidente assumirá o cargo, na Hipótese, até final do
mandato e, no caso de impedimento, enquanto este durar.
� Contudo, em caso de impedimento do Presidente e do Vice-
Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão
sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o
Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o
do Supremo Tribunal Federal (CF, art. 80).
Art. 79. Substituirá o Presidente, no caso de
impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o
Vice-Presidente.
TEMPORÁRIO
•Doenças
•Férias
DEFINITIVA
•Cassação
•Renúncia
•Morte
Direito Constitucional
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8
Da Responsabilidade do Presidente da República
Os crimes que o Presidente pode praticar são:
� COMUM
� RESPONSABILIDADE
São crimes de responsabilidade, os atos do Presidente que atentem
contra:
� a existência da União;
� o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério 
Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;
� o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
� a segurança interna do País;
Direito Constitucional
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9
� a probidade na administração;
� a lei orçamentária;
� o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços
da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante:
�Supremo Tribunal Federal, nas infrações
penais comuns
�Senado Federal, nos crimes de
responsabilidade.
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Suspensão do Presidente
O Presidente ficará suspenso de suas funções:
� nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime 
pelo Supremo Tribunal Federal;
� nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo 
Senado Federal.
Mas CUIDADO, se decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o
julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do
Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.
OBSERVAÇÕESOBSERVAÇÕESOBSERVAÇÕESOBSERVAÇÕES::::
� Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações
comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.
� O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode
ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas
funções.
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PODERPODERPODERPODER JUDICIÁRIOJUDICIÁRIOJUDICIÁRIOJUDICIÁRIO
Art. 2º da CF: Poder Judiciário é um dos três poderes da divisão
orgânica do poder (Montesquieu)
Tem função de INTERPRETAR AS LEIS ELABORADAS
PELO LEGISLATIVO E PROMULGADAS PELO EXECUTIVO.
Aplica as leis em diferentes situações e julga os casosem que não
houve cumprimento ou houve desrespeito as leis.
A função do Judiciário é:
� garantir e defender os direitos fundamentais
� promover a justiça (aplicação do direito ao caso concreto)
� resolver os conflitos que possam surgir na vida em sociedade.
O Poder Judiciário é dotado de três características básicas, em razão da
jurisdição: LIDE, INÉRCIA E DEFINITIVIDADE.
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ESTRUTURAESTRUTURAESTRUTURAESTRUTURA EEEE FUNÇÕESFUNÇÕESFUNÇÕESFUNÇÕES
São ÓRGÃOS do PODER JUDICIÁRIO:
I - STF - o Supremo Tribunal Federal;
I-A o Conselho Nacional de Justiça;
II - STJ - o Superior Tribunal de Justiça;
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI - os Tribunais e Juízes Militares;
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e
Territórios.
O STF - Supremo Tribunal Federal, o CNJ e os Tribunais Superiores
têm sede na Capital Federal e jurisdição em todo o território nacional.
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Regra do Quinto constitucional - aplicado nos TRF’s e Tribunais
Estaduais (Tribunais de Justiças) e DF - 1/5 dos lugares do tribunal
será composto de membros do Ministério Público com mais de 10
anos de carreira e Advogados de notório saber jurídico e ilibada
reputação com mais de 10 de efetiva atividade profissional
(alternadamente). (Ver art. 94)
Os candidatos serão indicados em lista sêxtupla pelos órgãos
representativos da respectiva classe, e o tribunal, recebida a lista,
elaborará outra tríplice, enviando-a ao Poder Executivo que, então, nos
20 dias subsequentes, escolherá um dos integrantes para a
nomeação.
Institucionais: protegem o judiciário como um todo, como
instituição. Dividem-se em:
a) garantias de autonomia orgânico-administrativa;
b) garantias de autonomia financeira;
Garantias funcionais ou de órgãos:
� vitaliciedade,
� inamovibilidade e
� irredutibilidade de subsídios.
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Organograma do Poder Judiciário
� Investidura – O Presidente da República escolhe e indica o
nome para compor o STF, devendo ser aprovado pelo Senado
Federal, pela maioria absoluta (sabatina no Senado Federal).
Aprovado, passa-se à nomeação, momento em que o Ministro é
vitaliciado.
� Requisitos para ocupar o cargo de Ministro do STF – a) ser
brasileiro nato (art. 12, §3°, IV); b) ter mais de 35 anos e menos
de 65 anos de idade (art. 101); c) ser cidadão (art. 101, estando
no pleno gozo dos direitos políticos); d) ter notável saber
jurídico e reputação ilibada (art. 101).
� Competência do STF – a) originária (CF, art. 102, I); b) recursal
ordinária (CF, art. 102, II) e c) recursal extraordinário (CF, art.
102, III). O STF reconheceu o princípio da reserva constitucional
de competências originarias e, assim, toda atribuição do STF
está explicitada, taxativamente, no art. 102, I da CF/88.
� Investidura – Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça
serão nomeados pelo Presidente da República, dentre
brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e
cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada,
depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do
Senado Federal.
� Requisitos para o cargo – a) ser brasileiro nato ou
naturalizado; b) ter mais de 35 anos e menos de 65 anos de
idade; c) ter notável saber jurídico e reputação ilibada (art.
104).
� Composição dos Ministros – 1/3 de juízes dos Tribunais
Regionais Federais; 1/3 de desembargadores dos Tribunais
de Justiça; 1/6 de advogados e 1/6 de membros do
Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e
territórios, alternadamente.
Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:
I - processar e julgar, originariamente:
a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça
Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de
responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União,
ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos
juízes federais da região;
c) os mandados de segurança e os "habeas-data" contra ato do
próprio Tribunal ou de juiz federal;
d) os "habeas-corpus", quando a autoridade coatora for juiz federal;e)
os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao
Tribunal;
II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes
federais e pelos juízes estaduais no exercício da competência
federal da área de sua jurisdição.
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CONSELHOCONSELHOCONSELHOCONSELHO NACIONALNACIONALNACIONALNACIONAL DEDEDEDE JUSTIÇAJUSTIÇAJUSTIÇAJUSTIÇA
Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze)
membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma)
recondução, sendo:
I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal;
II - um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo
tribunal;
III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo
respectivo tribunal;
IV - um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo
Tribunal Federal;
V - um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
VI - um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior
Tribunal de Justiça;
VII - um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça;
VIII - um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal
Superior do Trabalho;
IX - um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
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X - um membro do Ministério Público da União, indicado pelo
Procurador-Geral da República;
XI um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo
Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão
competente de cada instituição estadual;
XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil;
XIII - dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada,
indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.
§ 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal
Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-
Presidente do Supremo Tribunal Federal.
§ 2º Os demais membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente
da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do
Senado Federal.
§ 3º Não efetuadas, no prazo legal, as indicações previstas neste artigo,
caberá a escolha ao Supremo Tribunal Federal.
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§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e
financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais
dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem
conferidas pelo Estatuto da Magistratura:
I - zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do
Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no
âmbito de sua competência, ou recomendar providências;
II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante
provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por
membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-
los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao
exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de
Contas da União;
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III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do
Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e
órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por
delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da
competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar
processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a
disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos
proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções
administrativas, assegurada ampla defesa;
IV - representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a
administração pública ou de abuso de autoridade;
V - rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares
de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano;
VI - elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e
sentenças prolatadas, por unidade da Federação, nos diferentes órgãos
do Poder Judiciário;
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MINISTÉRIOMINISTÉRIOMINISTÉRIOMINISTÉRIO PÚBLICOPÚBLICOPÚBLICOPÚBLICO
� O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica,
do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis.
� O Ministério Público abrange:
� I - o Ministério Público da União, que compreende:
� a) o Ministério Público Federal;
� b) o Ministério Público do Trabalho;
� c) o Ministério Público Militar;
� d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
� II - os Ministérios Públicos dos Estados.
� Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da
República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes
da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu
nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para
mandato de dois anos, permitida a recondução.
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� As atribuições/funções institucionais do Ministério Público estão
previstas no artigo 129 da CF. Leia todos esses artigos: 127, 128 e
129 da CF.
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DADADADA ADVOCACIAADVOCACIAADVOCACIAADVOCACIA PÚBLICAPÚBLICAPÚBLICAPÚBLICA
A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através
de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente,
cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua
organização e funcionamento, as atividades de consultoria e
assessoramento jurídico do Poder Executivo.
Chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente
da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável
saber jurídico e reputação ilibada.
Ler artigo 131 da CF
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DADADADA ADVOCACIAADVOCACIAADVOCACIAADVOCACIA EEEE DADADADA DEFENSORIADEFENSORIADEFENSORIADEFENSORIA PÚBLICAPÚBLICAPÚBLICAPÚBLICA
� O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo
inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão,
nos limites da lei.
� A Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do
Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os
graus, dos necessitados, na forma do art. 5º, LXXIV.)
� Ler artigos 133 e 134
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§ 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do
Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua
organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe
inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus
integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da
advocacia fora das atribuições institucionais. (Renumerado pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
§ 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia
funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária
dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e
subordinação ao disposto no art. 99, § 2º. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
Art. 135. Os servidores integrantes das carreiras disciplinadas nas
Seções II e III deste Capítulo serão remunerados na forma do art. 39, §
4º. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

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