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Universidade Nove de Julho Maria Lívia Introdução: • Acúmulo de pus no espaço pleural; • É um tipo de derrame pleural; • Não é possível resolver o problema tratando a base, sempre deve ser realizada cirurgia; • Epidemiologia - acomete pessoas de baixo nível sócio econômico, extremos de vida e doentes debilitados. 1. Etiologia: • Contiguidade (65%) -> pulmão; abscesso cervical; abscesso mediastinal; parede torácica e infecções subduafragmáticas; • Iatrogênica ou pós operatório -> cirurgia de esôfago remoção de corpo estranho no esôfago; • Pós traumática; • Outros. Diagnóstico: • História - pneumonia recente, infecções de cabeça e pescoço, trauma torácico; • Sinais e sintomas - dor torácica + dispneia + tosse + prostração + toxemia; Sinais sugestivos de infecção - febre alta e prostração. • Exame Físico - derrame pleural em fase evolutiva, volume de pus no espaço pleural. 1. Exames de Imagem: • Estimativa de volume; • Fases de Evolução: Fase Inicial - líquido livre (não da para diferenciar do derrame pleural inicial);; Fase Tardia - derrame encistado (“bolsa” em volta do líquido), espessamento pleural e septações. 2. Toracocentese: • Análise do líquido pleural; • Análise macroscópica - aspecto purulento ou turva; • Análise bioquímica - pH < 7,2, glicose < 40 mg%, DHL > 1000 U/L; • Análise citológica - aumento de leucócitos; • Cultura - bactérias (+). Fases de evolução: 1. Aguda ou Exsudativa: • Duração de 2-5 dias; • Líquido - claro, turvo e purulento livre na cavidade pleural; Líquido fétido, ausência de fibrina. • Sintomas intensos; • Análise bioquímica/citológica pouco alterada • Líquido livre na cavidade pleural. 2. Toracocentese: • Duração de 2-21 dias; Empiema Pleural Empiema Pleural Universidade Nove de Julho Maria Lívia • “Fase de Transição” - ocorre após a fase aguda não tratada; • Líquido - turvo e purulento; • Sintomas intensos; • Análise bioquímica/citológica alterados; • Presença de fibrina - reveste toda a cavidade pleural, formando pontes de fibrina; • Formação de septações; • Aderências entre pleura visceral e parietal. 3. Crônica: • Duração maior que 15 dias; • Líquido - pus espesso; • Sintomas atenuados; • Análise bioquímica/citológica muito alterada • Presença de colágeno - por migração de fibroblastos para cavidade pleural, intenção de isolar esse local; • Encarceramento pulmonar; • Fixação de diafragma e mediastino. Conduta: • SEMPRE deve ter tratamento cirúrgico; • Objetivos do Tratamento: Curar a infecção; Desencarceramento pulmonar (reexpandir) - Restaurar a função pulmonar; - Restabelecer mobilidade diafragmática; - Restabelecer mobilidade da parede torácica. 1. Opções Terapêuticas: • Antiobioticoterapia - quando usada como terapia única não é efetiva; • Drenagem pleural fechada - efetiva na fase aguda; • Drenagem aberta da cavidade pleural; Tubular aberta; Pleurostomia. • Desbridamento por videotoracotomia; • Decorticação por toracotomia. Fase Aguda - drenagem fechada ou videotoracotomia; Fase Fibrinopurulenta - drenagem fechada ou aberta, videotoracotomia, decorticação; Fase Crônica - pleurostomia, decorticação por TT.
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