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Apostila - 1 000 Questoes de direito Focado no CESPE(1)-100-102

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ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou 
circunstâncias relevantes.” 
 
 
 
342. COMENTÁRIO: Errado. Resta-nos saber todo o capítulo referente a acareação do CPP: “Art. 229. A 
acareação será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado 
ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas 
declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. Parágrafo único. Os acareados serão reperguntados, 
para que expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a termo o ato de acareação. Art. 230. Se ausente 
alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja presente, a esta se darão a conhecer 
os pontos da divergência, consignando-se no auto o que explicar ou observar. Se subsistir a discordância, 
expedir-se-á precatória à autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente, transcrevendo-se as 
declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos em que divergirem, bem como o texto do 
referido auto, a fim de que se complete a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma 
estabelecida para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará quando não importe demora 
prejudicial ao processo e o juiz a entenda conveniente.” Sabemos ainda que o entendimento doutrinário de 
forma excepcional aceita poder ser determinada acareação entre peritos no caso concreto. 
 
 
 
343. COMENTÁRIO: Errada. Estabelece o art. 230 do CPP que a referida diligência “só se realizará quando 
não importe demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda conveniente”. 
 
 
 
344. COMENTÁRIO: Errado. Encontramos no inciso II do art. 156 do CPP: “Art. 156. A prova da alegação 
incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício: II – determinar, no curso da instrução, 
ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.”, 
combinado com o art. 197 do mesmo código: “Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios 
adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as 
demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.” 
 
 
 2.8 Documentos de prova 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE/Exame de Ordem Unificado 2010.1) 
345. Se o juiz tiver notícia da existência de documento relativo a ponto relevante da acusação ou da defesa, 
não poderá providenciar, independentemente de requerimento das partes, a juntada aos autos, uma vez 
que é mero espectador do processo, sem atuação de ofício na gestão da prova. 
 
(CESPE/Exame de Ordem Unificado 2010.1) 
346. Em regra, as partes deverão apresentar os documentos necessários à comprovação de suas alegações 
na primeira oportunidade que falarem nos autos, sob pena de preclusão. 
 
 
 
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(CESPE/Procurador-BACEN/2009) 
347. A prova do direito estrangeiro só pode ser aceita quando submetida à apreciação do Tribunal Penal 
Internacional. 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
345. COMENTÁRIO: Errado. Art. 234 do CPP: “Art. 234. Se o juiz tiver notícia da existência de documento 
relativo a ponto relevante da acusação ou da defesa, providenciará, independentemente de requerimento 
de qualquer das partes, para sua juntada aos autos, se possível.” Podendo ainda, art. 240, §1º, 'h': “Art. 240. 
A busca será domiciliar ou pessoal. §1o Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a 
autorizarem, para: h) colher qualquer elemento de convicção.” 
 
 
 
346. COMENTÁRIO: Errado. Art. 231, do CPP: “Art. 231. Salvo os casos expressos em lei, as partes poderão 
apresentar documentos em qualquer fase do processo.” 
 
 
347. COMENTÁRIO: Errado. Deve ser provado o direito estrangeiro de acordo com o art. 337 do CPC: “Art. 
337. A parte, que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário, provar-lhe-á o teor e a 
vigência, se assim o determinar o juiz.” E consoante prevê o § 4º, do art. 5º, da CF/88: “§ 4º O Brasil se 
submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.” 
 
 2.9 Indícios 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / SIMULADO / 2012) 
348. Indícios baseados em prova material não são aptos a fazer prova. 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
348. COMENTÁRIO: Errado. Se os indícios baseados em prova material estiverem unidos com prova 
testemunhal serão aptos a fazer prova. Jurisprudência: TEMPO DE SERVIÇO. PROVA. INDÍCIOS. 
TESTEMUNHAS. PREVIDENCIÁRIO. Indícios, baseados em prova material, de exercício de atividade laboral, 
associados à robusta prova testemunhal são aptos a provar o tempo de serviço. (25795 RS 94.04.25795-8, 
Relator: TEORI ALBINO ZAVASCKI, Data de Julgamento: 07/12/1995, QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJ 
28/02/1996 PÁGINA: 10530). 
 
 2.10 Busca e apreensão 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
349. A busca e apreensão poderá ser determinada de ofício, mas não a requerimento da parte. 
 
 
 
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(CESPE / SIMULADO / 2017) 
350. A busca em mulher será feita por outra mulher, mas somente se não importar em prejuízo da diligência 
ou retardamento, que será feita por homem para que isso não ocorra. 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
349. COMENTÁRIO: Errado. Art. 242, do CPP: “Art. 242. A busca poderá ser determinada de ofício ou a 
requerimento de qualquer das partes.” 
 
 
 
350. COMENTÁRIO: Correto. Art. 249, do CPP: “Art. 249. A busca em mulher será feita por outra mulher, se 
não importar retardamento ou prejuízo da diligência.” 
 
 
 
UNIDADE 3 
 
Restrição de liberdade 
 
 
 
 3.1 Prisão em flagrante 
 
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
351. Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito mesmo quando cessar a 
permanência. 
(CESPE / SIMULADO / 2017) 
352. A alegação de vício no auto de prisão em flagrante do agente pode ser superada por ter prolata uma 
sentença condenatória. 
 
 
GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 
 
351. COMENTÁRIO: Errado. Art. 303. do CPP: “Art. 303. Nas infrações permanentes, entende-se o agente 
em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.” 
 
352. COMENTÁRIO: Correto. Jurisprudência: 
PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ROUBO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. NULIDADE DO AUTO DE 
PRISÃO EM FLAGRANTE. PROLAÇÃO DE SENTENÇA CONDENATÓRIA. ALEGAÇÃO SUPERADA. ORDEM 
DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME. I-Prolatada sentença condenatória, resta superada a alegação de vício no 
auto de prisão em flagrante do paciente. II- Ordem denegada. Decisão unânime. (331019420118170001 PE 
0000776-35.2012.8.17.0000, Relator: Alderita Ramos de Oliveira, Data de Julgamento: 29/02/2012, 3ª 
Câmara Criminal, Data de Publicação: 44). 
 
 
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