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rizam como ferramentas de planeja- mento técnico e financeiro da política do Sistema Único de Assistência So- cial – SUAS, nas três esferas de go- verno, tendo como parâmetro o diag- nóstico social e os eixos de proteção social, básica e especial, sendo eles: plano de assistência social; orçamen- to; monitoramento, avaliação e gestão da informação e relatório anual de gestão. Integração Social. Consiste no processo de introdução de indivíduos ou grupos em contextos so- ciais maiores, com padrões e normais mais gerais. Quanto maior for a inte- gração dentro de uma sociedade, mai- or será o nível de concordância entre os seus membros e maior será a esta- bilidade social na comunidade. Interacionismo Simbólico. É uma das correntes do pensamento macrossociológico, também relacio- nado à antropologia e à psicologia so- cial, que se baseia na compreensão da sociedade através da comunicação. Interdependência. Dependência mútua entre pessoas, en- tidades, nações, etc. Interpretação dos Resultados Nível de análise que leva a informação classificada e analisada com base nas categorias que identificam o objeto de estudo e permite que a síntese respon- da à questão central da pesquisa. Interrelação. Correspondência mútua entre pessoas, coisas ou fenômenos. Interdisciplinaridade. A interdisciplinaridade é a qualidade daquilo que é interdisciplinar, ou seja, o que é comum e que se realiza com a cooperação de duas ou mais discipli- nas ou outros ramos do conhecimento; o processo de ligação entre essas dis- ciplinas. O termo foi assim designado pelo sociólogo Louis Wirtz e foi pu- blicado pela primeira vez em 1937. A interdisciplinaridade implica a exis- tência de um conjunto de disciplinas interligadas e com relações definidas, que evitam desenvolver as atividades de forma isolada, dispersa ou fracio- nada. Trata-se de um processo dinâ- mico que procura solucionar diversos problemas de investigação. Intersetorialidade. Princípio de gestão das políticas soci- ais que privilegia a integração das po- líticas em sua elaboração, execução, monitoramento e avaliação. Busca su- perar a fragmentação, respeitando as especificidades de cada área. Pode ser definida também como ação conjunta com as demais políticas: educação, sa- neamento, saúde, habitação, cultura, meio ambiente etc. Interface. Característica do sistema de assistên- cia social que expressa pontos de in- terseção entre os serviços nos quais se processam complementaridades, con- vergências, sinergia e influências mú- tuas. Intervenção Social. Processo que se orienta fundamental- mente na transformação de uma pro- blemática social que pode ser de or- dem individual, institucional ou cole- tiva. É inerente à ação do Assistente Social em relação aos sistemas ou pro- cessos humanos para produzir mudan- ças que desenvolvam a capacidade de A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z Integração Social Intervenção Social 82 reação e iniciativa do usuário para es- timulá-lo a recuperar sua capacidade de realizar suas próprias ações, de em- preender/realizar atividades que sir- vam para eliminar as causas de sua si- tuação de vulnerabilidade. A interven- ção social precisa de métodos e técni- cas de ação e tem uma intencionalida- de que é dada pela concepção ideoló- gica, política ou filosófica quem rea- liza essas ações. Investigação. Trata-se da busca de conhecimento ou soluções para determinados proble- mas. Cabe destacar que uma investi- gação, especialmente no campo cien- tífico, é um processo sistemático. Os dados são coletados a partir de um plano pré-estabelecido que, uma vez interpretados, modificarão ou agrega- rão conhecimentos aos dados já exis- tentes. Investigação-Ação Participativa. É o método de investigação e aprendi- zado coletivo da realidade, com ba- se em uma análise crítica com a parti- cipação ativa dos grupos envolvidos, com propósito de estimular práticas transformadoras e mudança social. O método de investigação-ação partici- pativa combina dois processos: o co- nhecer e o agir. Como outras abor- dagens participativas, o IAP fornece um método para analisar e compre- ender melhor a realidade da popula- ção, os seus problemas, necessidades, capacidades e recursos, permitindo- lhes planejar as ações e medidas pa- ra transforma-la e para melhora-la. É um processo que combina teoria e prática e que possibilita a aprendiza- gem, a tomada de consciência críti- ca (conscientização) da população so sobre sua realidade, empoderamento, fortalecimento e expansão de suas re- des sociais, sua mobilização coletiva e ação transformadora. Investigação Social. É o processo que, usando o método ci- entífico, permite obter novos conheci- mentos no campo da realidade social (investigação básica), ou estudar uma situação para diagnosticar necessida- des e problemas para aplicar os conhe- cimentos para fins práticos, possibili- tando a sua utilização potencial (in- vestigação aplicada ou prática). A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z Investigação Investigação Social 83 Jovem. Pessoa com idade entre 18 – 28 anos e 11 mês. Juizado da Infância e da Juventude – JIJ. É a instância máxima do poder judici- ário na proteção à criança e ao adoles- cente com seus direitos violados e de responsabilização cível ao adolescen- te autor de ato infracional. Juízo. É a conclusão de um raciocínio. Ava- liação crítica de uma pessoa ou situa- ção, em relação a um modelo, ideal, regra ou norma determinada. Conjunto de atuações durante as quais a autoridade judicial toma conheci- mento de uma situação jurídica sob a qual ditará uma sentença. Judicialização da Políticas Sociais. A judicialização da política é enten- dida como o processo de transferência de conflitos da esfera política ao âm- bito judicial. Podem ser distinguidos dois processos imbricados, mas com dimensões dis- tintas: 1. a judicialização é um fenômeno que potencializa a participação dos mem- bros do poder judiciário no policy-ma- king (dimensão procedimental)........... 2. O ativismo judicial caracteriza a in- tenção dos operadores da lei em parti- cipar no policy-making (dimensão su- bstantiva). Juventudes. Juventude é uma noção construída so- cialmente, numa perspectiva socioló- gica, ganhando evidência nas políticas sociais no Brasil a partir da década de 2000, especialmente com a formaliza- ção da política nacional de juventude em 2005. Jovem e juventude têm significados diferentes, apesar do uso indiferencia- do em diversos contextos. São expres- sões geralmente usadas para referenci- ar à parcela jovem da população, hoje considerada, na legislação brasileira, entre 15 e 29 anos. A palavra jovem e- nuncia a posição de sujeito, inscrito em um determinado grupo populacio- nal definido por idade. Juventude diz do tempo de sujeito e de suas condi- ções históricas. Justiça Social. Designa, de uma forma geral, a aspi- ração de acreditar em um regime de e- quidade social para todos os cidadãos, sem desigualdades e injustiças. Tam- bém é usado para referenciar um con- junto de propostas políticas e movi- mentos sociais que são destinados a fornecer o bem-estar, a segurança e a ordem a todos os membros de uma so- A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z Jovem Justiça Social 84 J LETRA J